Poemas de Homem Triste
Vós dirás!
Conheci um Homem que vinha com duas maçãs.
Uma do conhecimento,
A outra maçã da dúvida.
Ambas concatenavam-se, nenhuma sobreviveria a estupidez humana, se por um acaso não cedessem aos seus paradoxos...,,,!.
Houve um tempo em que o Homem tinha uma mais valia!
Era o tempo do eu com o tu, formávamos o nós.
havia fraternidade por entendermos que éramos necessários, um ao outro.
Concatenados sem pedir provas, tínhamos honra!
O Homem deve empenhar-se em sua lida.
Seja lá qual afazeres o motivam.
Tolice seria adiar a semeadura para aguardar as primeiras chuvas.
O Homem que reinventa as regras,
as quais diz perceber do Divino,
apoiando-se em sua moral, permeia, altera a Natureza. Sem atentar-se que ela tem suas próprias leis!
Atentemos aos seus prodígios, os quais
revelam-se em nanos momentos
onde mesmo em chamas, auto recupera-se reinventa e renova-se!
Um dos piores males do Homem é querer possuir as coisas.
E, elas as coisas deve sorrir desses tolos homens...
Porque só elas se pertencem.
Entende!?
O pássaro e o ninho...
A aranha e a teia...
O homem e a incapacidade...
A maioria de todos abandonam seus tetos em um dado momento de suas vidas.
Somos todos acometidos da incapacidade de cuidar interinamente ou comprometidamente em estado pleno.
A não ser quando estamos cansados pra nos deleitar e dormir.
Qual dos pensamentos e sentimentos devemos cultivar sobre o caráter do homem em afirmar se ele é um santo ou se ele é um filósofo?
Os que se dizem Santos muitas vezes foi um egoista,
Os que são mas nem se acham filósofos teem a reta ação e portanto são santos por serem e praticarem o humanismo!
Todo Homem é um gênio. E o seu poder é a i m a g i n a ç ã o!
É dessa imaginação cada feito do homem aqui na terra.
Então cautela em seu imaginar porque é a partir desse estado que tudo se concretiza ou se manifesta,
Certa vez vieram me contar de um Homem que gostava de contar poesias, fazia versos, rimas, contava histórias e textos motivacionais.
E este havia desencarnado com uma idade pouco incomum.
Meu mestre de Filosofia sempre me dissera, "viemos ao mundo, pra dizer uma palavra evolutiva, e partir."
Então entendi de fato não há idade cedo pra se despedir.
Basta apenas que digamos a nossa palavra.
Namastê!
Quão eloquente é, esta tal de METÁFORA!!!
O homem indignado com a pessoa ao seu lado por está em excesso de ocupação do assento diz, em frase não muito respeitosa.
"Fecha essas asas folgada" e a pessoa ofendida grita... "Galinha é sua mãe!".
Em discussão acirrada, com o moço de melanina gritante, ouve-se alguém nervosamente entoar..."vai comer bana fdp", e fez-se um silêncio.
Por isso cuidado.
Meu filho contou-me algo por esses dias que em conversas no seu trabalho, onde uma pessoa indagou ter sido danificado um equipamento, o cidadão disse que fora,
"um burro, que teria quebrado a tela do seu notebook" e um outro ser de exacerbada conduta, por se julgar empondeirado pelo dinheiro que dispunha, virou-se pro meu filho por ser negro, deu-lhe um tapinha em suas costas e disse!
"não teria sido este aqui o tal burro não né?"
Só porque o mesmo tem pele escurinha.
Uma tolice requerente muitas vezes de uma resposta pra mostrar qual seria o lugar de gente inescrupulosa, mostrando seu devido lugar que é a prática do RESPEITO.
Essa tal de METÁFORA, devastadora é no mínimo tosca e desafiadora.
O homem por essência é um maratonista, vive correndo atrás do vento!
... Imerso em devaneios, é um iludido incomensuravel.
Sempre teve tudo em si e ao seu redor, mas visiona o oasis lá bem longe.
Està perdido em seu inconsciente.
Jamais se debruce sobre os conchavos do eGo.
O ego não só nos marca tal qual o homem que esquenta em braseiro o ferrete e em seguida aplica na coro do boi, como ilude-nos, tornando em escravos aos que se submete aos seus caprichos e armadilhas.
E uma vez marcado, nos torna o mais asqueroso dos seres, até que entendamos que não há nem o "eu!" tão pouco o "eGo!".
Conversas entre escoteiros, sobre inconsistências do homem adulto.
... bom dia amigo escoteiro!
Entendo que a automotivação se faz necessária pro bem-estar psíquico, e o sistema de compensações pessoais.
Porém, precisamos lembrar da falta de atitudes pro ativas com o coletivo.
Ainda precisamos reeducar este ser adulto, e egoísta que insiste em realimentar a criança latente e inconsequente.
Lembrá-los que cresceram, e que a criança travessa em seu âmago comete constantemente incoerências limitantes
tornando-os em adulto fútil e tolo.
Precisamos ser lembrados assiduamente.
Diz-se, que, disse Schopenhauer,
"O homem é livre pra fazer o que quer, mas não para querer o que quer."
Ao passo que eu, replico e concluo.
Liberdade e livre-arbítrio são uma farsa!
O que seria do homem sem a esperança.
O que seria do coração sem as boas obras.
O que seria da paciência sem a fé.
Eterna Chama
“Tomar a Morte como Conselheira”,
Fez-me um homem mais presente!
Fez-me humanamente consciente!
Fez-me da atitude ,uma boa maneira!!
Aceitar a minha mortalidade,
Fez-me da vida uma guerreira!
Fez-me da esperança uma herdeira!!
Fez-me da lembrança, uma saudade!!
Esse fogo que me queima o coração
É mais que a ardente chama da paixão,
que me bate dentro do peito, todo dia...
Esse fogo que me aquece toda a mente
É mais que a fanal chama permanente,
Que me ascende, com a sabedoria!
"A credulidade do homem superficial é apenas um disfarce do seu ódio à excelência. Em breves palavras, crer que as coisas não vão mal, quando na verdade são evidentemente péssimas, é uma maneira astuta de fugir à luta, de preferir as sombras à luz.
Desde sempre, o covarde usa o escudo do otimismo para eximir-se de suas responsabilidades.
Um otimismo falso".
"A identidade de um homem revela-se com peculiar ênfase nas suas lembranças, quando ele olha para trás e se vê nas próprias pegadas, as quais lhe dão a perspectiva do caminho percorrido. Este, por mais acidentado e permeado de mudanças que tenha sido, é uno, ou, noutras palavras, possui a unidade das coisas irrepetíveis, jazentes na memória.
Envelhecer bem é tornar-se capaz de contemplar a própria identidade. Infelizmente, isto não é para muitos, visto que, em todos os tempos, a maioria dos homens se afoga na superfície duma vida medíocre. Acresça-se o seguinte, ainda neste contexto: envelhecer bem é estar em paz com o passado, aceitando-lhe os sofrimentos e as alegrias, os erros e os acertos, as boas e as más escolhas, algo impossível para quem se recusa a vê-lo e, nele, ver-se.
Em contrapartida, envelhecer mal é estar em litígio com os vestígios do passado, sinal de que o medo ou a covardia de olhar para a própria história venceu. Trata-se duma vitória funestamente enganosa, com certeza, porque ninguém aborta um remorso, nem mesmo os covardes. Não adianta, pois, a pessoa mentir com a imaginação para apaziguar-se com lembranças falsas: a dor virá, e será tanto maior quanto mais adiada tiver sido.
Só dá testemunho da própria identidade quem amadurece, e só amadurece quem tem a coragem de amar. É a maturidade esse estado psíquico acidentalmente cronológico que dá sentido a uma vida humana.
Quem não se liberta na plenitude duma vocação realizada, conhece-se muito pouco, quase nada. Não consegue enxergar as suas impressões digitais anímicas, e, portanto, mal tem o vislumbre da própria identidade. Vive de saudades sabotadas, pois precisa inventar o passado para suportar o presente e, então, amoldar tudo a um futuro amesquinhado.
O passado renegado é uma herança maldita. Por isso, é livre quem aceita estes ossos lascados que pulsam de dor".
"Sempre que, pela falta de virtudes, um homem vê diminuída a sua liberdade interior, essencialmente contemplativa, entroniza n'alma a liberdade política, meramente prática. Ele vive então a quimera de libertar-se por completo das penúrias e turbulências do mundo.
Como isto é impossível, ele transforma a sua liberdade em serva de vontadezinhas medíocres e fugazes, transfigura-a em vertigem de quereres sem freio, jamais satisfeitos plenamente.
Vira escravo duma fome de liberdade infinita, a qual espera ver realizada no plano político".