Poemas de Guerra Junqueiro

Cerca de 8 poemas de Guerra Junqueiro

Quando a alma, ao termo de mil hesitações e desenganos, cravou as raízes para sempre num ideal de amor e de verdade, podem calcá-la e torturá-la, podem-na ferir e ensanguentar, que quanto mais a calcam, mais ela penetra no seio ardente que deseja.

Nas almas medíocres e superficiais atua sobretudo a realidade transitória das linhas e dos sons, das formas e das cores. As naturezas elevadas, ao contrário, são sempre objetivas e metafísicas.

Ó sonhador louco d'outrora
Teus sonhos lindos onde estão?!
(...)
Vi-te partir... e vejo agora
Um morto erguido dum caixão!

Inserida por dia_marti

Não construí um sistema de filosofia humana. Tratei de responder apenas às dúvidas e questões do meu espírito.

Inserida por dia_marti

...mas dantes ia às cegas e tacteando, e agora de olhos bem abertos e a passo firme e resulto.

Inserida por dia_marti

Muitas almas vivem mortas a sonhar!...
Vivem mortas, mudas, num dorido encanto...

Inserida por dia_marti

Deixa que ela durma na pureza antiga...
Que ela durma... sonhe... e não acorde mais!

Inserida por dia_marti

⁠“Se nos amesquinharem a fama e cercearem a glória, desviando de nós as multidões, que não pensam e vão para onde as levam, melhor. Os que nos querem, os que nos amam, os que nos entendem, ficarão connosco. Os outros, deixando-nos, prestam-nos favor.”