Poemas sobre Guerra
O preço da indiferença
É duro quando se sabe da guerra que se desdobra, sem saber que táticas o inimigo usará para lhe abater.
É duro quando se sabe que muitos sofrem e tantos lutam pra serem fortes, perdendo o sono e a paz, para dar-lhes proteção...
Mas nada...
Nada se compara, quando aqueles que queremos, ver a salvo de todo o mal, nos pagam com a indiferença!
No final da guerra.
Lembranças de tantas vidas.
Passagem oriunda do sofrimento.
Destino que reluz do seu sorriso...
Mesmo que o frutos do desconhecido seja o amanhã.
Desfere o espírito no sentido da solidão.
Arrebato o ador que em outros momentos seria força que alimentou o desejo de viver.
O cabo de guerra da mente
A linha separa o céu e o inferno, uma legião de demônios seduzindo e os anjos celestiais orientando, a mente fica cheia, ao nascer já se cria um duelo, pecado de um lado e a cruz do outro, um diz sobre o retorno da salvação ao novo jardim do Éden através de fidelidade, temor, adoração, obediência, sacrifícios.., mas do outro lado o gozo prazeroso da vaidade, do ego inflamado e o bel prazer, que confunde e engana e atrai ao caldeirão vulcânico, e os pensamentos aceleram tomados pelas loucuras emocionais, as paixões descontroladas, os fetiches que insinuam felicidade, do outro lado estão as promessas, entre tantas mil, o Espírito do Senhor, de verdade, sabedoria, paz e certeza, mas contudo os sentimentos, os frutos da mente se perturba na dúvida, no embalo da sedução, na crença pelo ver e tocar, enquanto a outra parte diz, tenha fé, creia no invisível, através de uma santa palavra.
Tudo, tudo se mistura, mas no fundo a mente se torna um cabo de guerra, onde resultará em uma tendência na escolha de um lado, na decisão de lutar por uma causa, a causa de vida ou morte.
Agora quero invocar a ti altíssimo, coloco força nessa palavra e clamo pela tua mão lutando e gladiando, junto comigo e com teu povo que carece do teu forte braço, para que pende se esta guerra para a paz, a vida, o Espírito do Senhor ganhe passagem em nossas vidas, para honrar teu nome altíssimo, pela intercessão do amado Jesus, busco e recebo tua presença.
Giovane Silva Santos
" Vivi uma guerra. Vi camaradas e amigos mortos por balas e minas.
Sei hoje de mortos sem tiros disparados nem bombas destruidoras.
Viver é aprender… "
Não te deixo um só momento
Eu venço minhas guerras se for com o Senhor
Meus desacertos não muda o teu amor
Me ama além dos erros e defeitos
VITÓRIA!
2021 chegou!
Todos juntos e avante, gente, que ainda não derrotamos o inimigo e a guerra continua!
Vencemos apenas a primeira batalha, com muitas baixas, infelizmente.
Vamos continuar lutando, sempre unidos, com Amor e Esperança.
Que a Esperança manda embora a tempestade
e o Amor traz o conforto para a alma.
Um abraço!
Remisson Aniceto
(SP, 01/01/2021)
As guerras que lutei
Parece blasfêmia e gozação, não, não é, tudo sabe, oh senhor, cada ponto minha emoção, o que sou, nada, um pouco do tudo, reflexo do espelho de um povo, população, o que isto Giovane, deveras ocasião, aqui digo, revelo em oração.
As guerras que travei quando mesmo ao nascer, sem berço é verdade, já na pura tempestade o senhor avisou, recolhido pela decepção, medo, timidez, embriaguez sórdida de um pálido coração, nunca, jamais percebi, que cada respirar, seria uma batalha a travar, decepções, frustrações, sonhos quebrados, desejos cancelados, tremendas perseguições, o inimigo diabólico perseguidor, dizendo não, não é possível, não vai chegar, não vai conseguir, ceifando as oportunidades, colocando dor e enfermidade, o milhão, não, lhe tiro até o chão.
Oh céus, hoje percebo, que o diabo me nega o saber do mundo, porém o senhor permite os céus, o que penso agora e quero, embora seja a vontade do senhor, então faça me discernir e adentrar ao teu querer, em nome de Jesus, toca em mim e que eu possa tocar onde jamais o inimigo alcançará, o coração dos céus.
Giovane Silva Santos
Só há um tipo de guerra admissível:
É a guerra contra a guerra.
E essa guerra deve ser travada com paz, empatia e benevolência para acabar com a ignorância e a ganância.
Palavras são projéteis,
na guerra pela vida,
recebi muitos disparos,
muitos tiros,
alguns me feriram,
mas, consegui a blindagem
do meu coração,
hoje faço cara de paisagem,
quando sou assediada pela paixão.
💗
***
Na vida temos numerosas guerras,
inúmeras batalhas e gigantescas lutas. Ontem e o amanhã não sei.
Mas hoje; hoje; hoje eu sobrevivi e me superei, pois, neste dia ninguém irá tirar minha sobrevivência, minha esperança,
meu renascer.
Porque eu sou meu dono…"
Às vezes o amor é uma guerra
Tentando controlar as rédias
É um sentimento urgente
Desenfreado e eloquente
Amar realmente é uma tragédia
A guerra interior pode ser vencida pelas atitudes exteriores.
Uma atitude diferente pode mudar seu sentimento interior.
Não basta apenas pensar, você precisa agir agora.
Otimistas x pessimistas.
Já parou pra pensar que estamos numa guerra existencial em que intitulamos sempre o bem contra mal? Mas na realidade na maioria das vezes é ser otimista ou pessimista. Claro que na vida real enxergamos quando as coisas estão pendendo para um desastre, porém precisamos nestes momentos arregaçar as mangas do otimismo e buscar encontrar o algo bom dessa coisa ruim e também criar ou recriar oportunidades. Cuidado com a negatividade pq ela cega e podemos não perceber o que está por trás de cada ação.
Seja luz, seja mais grato e tente enxergar com os olhos do otimismo, pq sabemos que a luz pode até atrair insetos, mas eles não sobrevivem por muito tempo perto dela. E é exatamente isso que almejamos: ter luz própria, coisas boas e todos os males afastados.
Claudia Homem
Entre guerras e conflitos
E um povo que vive a chorar
Vem à mente um sentimento
Que poderá nos libertar
O amor liberta
Liberta da dor
Liberta do medo
E do opressor
O amor transforma
Transforma caos em serenidade
Transforma a vida
E a sociedade
Não há dinheiro no mundo
Que vá atender seu clamor
Somente a mais pura essência
O suprassumo do amor
Por isso, enquanto vivo estiver
Nunca ei de me acomodar
Prometo levar o amor
A quem dele precisar
Quem ama e dá amor
Nunca volta a ser como antes
Pois quem é puro, sabe
Que o amor nos faz gigantes.
Autor: Adolino Silveira Junior.
Café Beirute
Em seus ensaios diários de guerra, veste-se a morte com seu traje de gala mais rebuscado.
Enfeitado de fogo, fumaça e ira o espalhafatoso cogumelo branco, esfuziante e envolto de pavor e medo, devora tudo ao redor sem a menor cerimônia.
Enquanto queima e arde o nitrato de amônio, em fumaça alaranjada e densa, clamam por socorro os sobreviventes, exorcizando todos os seus demônios um a um.
A sorte exclama e engana quem corre e a onda de choque alcança ainda em fuga os calcanhares dos sujeitos apressados, feito explosão de bomba atômica implode-se a fé de todos, sem dó nem piedade.
Enquanto dos escombros são recolhidos os corpos mortos e ecoam pavorosos os gritos em meio ao caos instalado, assombra-se todo o mundo em total silêncio, completamente embasbacado com a ira emanada da avidez da morte em sua empreitada furiosa no Líbano.
nao venhas me julga por verdades ou mentiras ..
Apenas protejo meu coração de muitas guerras que já enfrentei
Ouve tu Portugal! País de longes terras!
Que aos homens fizeste muitas guerras.
Lembra-te dos teus erros e das tuas faltas.
Sobre os povos, tens muitas culpas.
Tu que nos mares, foste senhora.
As gentes mataste, também.
Nem em tudo fizeste o bem!
Por força dos homens, foste detentora,
Escravos trazias de África muitos.
Aos judeus, mataste e roubaste,
E de ti foram todos expulsos.
Pelo fogo, muito povo queimaste.
Arrepende-te pois então nesta hora.
Sim faz isso sempre e agora!
Combate
Depois da guerra veio o silêncio.
Que me atormenta o pensamento,
Sem sentir resignação,
Que me faz doer o coração,
Pelas sevícias daquele embate,
Todos os dias em combate.
Quer a dormir ou acordado,
Sem estar em guerra sou soldado,
E tanto tempo já passou,
Para mim a guerra ainda não acabou,
Sonho com ela todos os dias,
Nalgumas noites quentes ou frias.
Foram dois anos de tortura,
Sem fraquejar e com bravura,
Combatia o meu inimigo,
Não o via mas estava comigo,
O seu rosto nunca mostrava,
A minha arma nunca se calava.
Nos ouvidos as balas zumbiam,
Passavam por mim e fugiam
Nunca acertaram no meu corpo,
Que me queriam ver ferido ou morto,
Em combate nunca pensava na morte,
Quando acaba, pensava: tive sorte.
Tinha vinte anos apenas, o tempo passou,
Agora já sou ancião, mas a guerra não acabou,
Sonho com ela sem querer sonhar,
Fiquei com as sequelas no meu pensar,
Ninguém mais se lembrou de mim,
Ainda sofro por tudo o que com ela sofri.
Ainda vivo para ir recordando,
E com a guerra também sonhando,
Tenho os distúrbios na minha mente,
Que vou sentir para sempre,
Enquanto o tempo não me levar,
Quando acontecer a guerra vai acabar.
A vida é uma luta sem empatia!
Uma guerra de um homem só, avenida Brasil de uma única via;
Uma arma sem violência, autoridade sem decência... Esperança inalcançável, sem verdades e sem reticências;
A vida me apaga sob à luz de lamparina, as oportunidades pintam palavras de pura adrenalina;
Minha guerra é inventada, vivo promessas de mentira;
A coragem é um artifício que a virtude influência;