Poemas sobre Guerra
29/03
Quando a sua cabeça
dirigir a sua ideia para a guerra,
Eleja a paz que se encontra
guardada no seu coração
não importa que venha para ti
qualquer tipo de reprovação.
Enquanto a Terra Santa se encontra com as chagas abertas da guerra, da peste e da fome, vejo uns e outros tratando esta tragédia como se fosse uma partida esportiva ou se silenciando por medo ou cumplicidade, e outras Nações passando por tragedias semelhantes vejo a Humanidade repetindo a mesmas condutas desastrosas.
Não é uma Feliz Páscoa, a Humanidade não entendeu a Ressurreição de Cristo que venceu a morte ensinando que podemos vencer o quê há de pior em nós mesmos.
Particularmente, nessa Páscoa só tenho que agradecer a Bom Deus e a Cristo por nos aturar, e não tenho nem mesmo mais coragem de pedir nada, porque acabar com esta pandemia de desumanidade é algo que cabe a nós mesmos sem grau de importância de cada um e onde quer que nos encontremos.
Louro-branco
Dança o Louro-branco
saudando o tempo,
Compreendo que guerra
é guerra entre exércitos,
A paz que eu dou é a mesma
que de ti quero receber,
E se por acaso não receber
de volta vou insistir
enquanto continuar a viver.
14/04
A paz é mais simples
do que a guerra,
A guerra jamais será
o caminho para salvar
os rumos da Terra.
14/05
Tem gente que coloca
a guerra por onde passa,
Seja sempre aquele que
ousa em ser paz por onde passa,
Mesmo que ninguém
e nada esteja a seu favor:
Você deve estar a seu favor.
Dança dos Facões
A Dança dos Facões diferente
do que muitos pensam
não nasceu na guerra,
Quando os gaúchos dançam
é para ser feliz na terra,
Se você não sabe desta
ou de qualquer história,
calado tu vira um poeta.
04/08
Você não convive num país
em guerra para cultivar
um pensamento conflituoso,
Mude este hábito perigoso.
As almas que se vendem
para o Deus da Guerra
acabam enforcadas
pelas próprias cordas,
Em frente como noiva
do futuro com um
profundo zelo para não
deixar que tudo se perca,
Insisto na Primavera
entre meus dedos ternos
e com os pés na terra.
Minha reverência
ao Almirante Tamandaré,
ao Almirante Barroso
e ao Capitão-de-Mar-e-Guerra
José Secundino
que prepararam o destino
do Brasil que possuímos hoje,
Que cada um deles
e o mais anônimo marinheiro
seja lembrado
pela vitória no Arroio Riachuelo
que lembramos com orgulho
desta gloriosa Batalha
consagrada pela nossa Pátria.
A vida não é um jogo
ou um filme,
A fome é arma de guerra
nas mãos de homens
que não têm limite,
Não existe um ganhador
numa guerra,
A verdadeira liberdade
é aprender a conviver
em paz na terra,
Eu acredito num futuro
feliz sem guerra.
Não era uma idiota
para lidar com assuntos
de paz e guerra,
Era uma sereia
que no lugar de caneca
usa um caracol,
Senhora de si a sua
biblioteca era um atol
e a sua família escova
de cabelos era feita
toda de madrepérola
para a sua essência poética.
Devemos fazer frente
contra o aumento
da cultura de guerra,
Para que não haja
nenhum impedimento
ou detenção dos nossos
sagrados sonhos,
Devemos frear
com todos os meios
até acabar de vez
essa péssima onda.
Ele é apenas mais
um senhor da fome
e da guerra incorrigível,
Para cada sangue
derramado ou sonho partido,
Eu escolho um criativo
e inédito castigo sem nenhum
peso na minha consciência
porque não há clemência
para este indivíduo
porque ele é integralmente
um ditador que mente
sempre para roubar
a alma e o coração
de mais um inocente,
Eu apenas uma poeta
de coração e mente
com Versos Intimistas
nas mãos paulatinamente.
Graças a Deus
Um exílio poético
Eu fiz para mim,
Rompo com a guerra diariamente,
Rindo de tudo e de todos,
A rotina não vai roubar os sonhos.
A guerra fez escorrer
vermelho sangue
no meu olhar até para pintar,
Talvez Miró venha
ou não para me socorrer,
Preciso mudar o meu
olhar urgentemente,
Não sei o quê fazer
agora só sei escrever.
Anda tudo em pé de guerra,
entre invejas e quebrantos,
e desde a urbe até à serra
não há santos numa terra
onde todos são uns santos.
A única guerra que podemos perder,
É a que lamentavelmente desistimos de guerrear...
Nunca devemos, em nenhum momento esquecer,
Que viver, é aprender a cair, levantar e continuar a lutar...
Ouve tu Portugal! País de longes terras!
Que aos homens fizeste muitas guerras.
Lembra-te dos teus erros e das tuas faltas.
Sobre os povos, tens muitas culpas.
Tu que nos mares, foste senhora.
As gentes mataste, também.
Nem em tudo fizeste o bem!
Por força dos homens, foste detentora,
Escravos trazias de África muitos.
Aos judeus, mataste e roubaste,
E de ti foram todos expulsos.
Pelo fogo, muito povo queimaste.
Arrepende-te pois então nesta hora.
Sim faz isso sempre e agora!