Poemas sobre Guerra
Diáspora Alemã
Tudo era tão normal
Apenas pessoas comuns
Mas de repente tudo mudou
Quando um homem aqui chegou
Um símbolo em mim colocaram
Já não sou mais bem aceito
Todos somos desprezados
E tratados com falta de respeito
Nossa vida abandonamos
De nossas casas fomos tirados
Nosso povo que era rico
Agora é tratado como lixo
E então somos levados
A lugares bem apertados
Onde outros de nós estão
Dizem se chamar Campos de Concentração
Quando sairemos?
A morte ou a libertação?
Vivemos esperando...
Não temos outra opção
Um dia soldados chegaram
Muitos de nós arrastaram
Estou em meio a multidão
Que marcha sem saber a direção
Tudo escurece pra mim
O ar começa a faltar
Já não aguento mais resistir
E tudo termina aqui...
¿PERGUNTAS AO VENTO
De onde viemos? O que estamos fazendo aqui? Pra onde vamos? Pra que descobrir tanta coisa inútil? Porque não lutar pelos nossos ideais? Onde essa tecnologia vai nos levar? Como será o mundo daqui 50 anos? Estaremos no controle? Ou seremos controlados por eletrônicos? Quem são eles? Quem eles pensam que são? O que a ciência terá descoberto até lá? Teremos uma 3ª guerra mundial? Quem será o vencedor? Quem sairá derrotado? Há vencedores numa guerra? Será o fim dos tempos? Se Deus habita entre nós, de onde está voltando? Quando virá? Quem irá se salvar? O céu é mesmo o limite? Nos encontraremos em outras vidas? Existe vida em outros planetas? Porque ter tantos planetas e só existir vida em um? O homem foi mesmo na lua? Porque não voltou lá? Pra que tanta ganância? Porque tanta miséria? Porque toda essa desigualdade social? Vamos aprender compartilhar? Ou tonaremos cada vez mais egoístas? Como distinguir o bem do mal, se há males que vem para o bem? Porque escolhemos o pior? Porque optar pelo caminho mais curto? MAS... quem vai te dizer... Onde estão as provas? Onde estão os fatos? Onde estão os caras que diziam que a guerra ia acabar? Onde estamos nós? Onde estão os caras que espalharam o vírus, prometeram a cura e viraram as costas? Qual é a pessoa certa? Qual é a hora errada? Qual o caminho correto? Quem quer saber tudo isso? Será que alguém se importa? Eu não sei a resposta...são tantas perguntas... ao vento...
Ele é preto ou tá escuro?
O preto só é preto quando está escuro. Quando de repente, falta de luz em todo lugar. Quando está claro, o preto deixa de ser visto como preto, ou melhor; o preto torna-se cor, é só, a mais densa das cores. Torna-se visível porque há luz, porquê identificou-se que não se trata do que não via, e agora já se vê. É uma cor. O preto tornou-se escuro - nem sabe-se se é (preto) -, não se vê. Não se pode enxergar coisa alguma (parece outra coisa). Isso é o que não se pode dizer que viu. Ou está cego pela escuridão e não se pode dizer que cor é, ou, é só, a ausência total de luz. Tem cor, mas não se viu (não se sabe qual era).
Às vezes, estamos certos, mas outras vezes, estamos no lugar errado. Ou só, ainda, na posição errada. Não é ele que é preto, ele só está à sombra. Sob à luz, ele é quase amarelo.
Texto extraído de: As Crônicas da Guerra - O que tem no Amarelo. De: Douglas Melo.
Grande imensa terra ,terra imensa grande,que se vem a imensa terra,nas montanhas aos redores,tudo isso feito da terra.
Da terra trás o vento,do vento respira nos e nos pisamos na terra e a terra em cima de nos.
A terra trás a terra leva,terra da luz e também as trevas.
a terra da a vida e a vida leva a terra, terra tira a vida, vida que trouxe a terra, terra de volta a vida e a vida destrói tudo,tudo destrói a vida.
E a vida volta para terra,lugares de campos de guerra e a guerra virou a terra a guerra a transformar a terra a se decompor na terra.
Destruídos estão todos pela guerra,terra de todos,todos estirados na terra,somos dono da terra,somos nos que faz a guerra a guerra a terra espera a hora e a paz na terra pedi esmola.
Enquanto olho pela janela;
O sol que não chega;
Eu canto a capela;
Uma marcha triste;
Marcha de guerra;
Sem vencedor, nem perdedor;
Ah sol, inatingível sol;
Quando me darás seu brilho;
Quando trarás seu calor;
Quando aquecerás minha terra;
E o mais importante, amado sol;
Quando vais olhar-me com, amor
Nas adversidades, encontramos caminhos inesperados,
Às vezes somos vistos como loucos, mesmo quando sábios.
Nos fortalecemos na luta, mesmo quando a batalha é árdua,
Encontramos calma em meio à fúria que nos cerca.
Que o abismo dos pensamentos não nos consuma,
Que os ventos não levem embora nossas virtudes.
Mesmo que desafiados, permaneçamos firmes,
E mesmo combatidos, que não sejamos derrotados.
No calor das chamas, forjamos nossa espada,
No frio da solidão, fortalecemos a esperança.
No amargo destino, desenhamos um futuro de paz,
Pois todas as experiências nos moldam naquilo que somos hoje.
EU sou Palestino...a Palestina são aqueles que me antecederam, os meus antepassados.
Eu sou eles, e eles são como eu e todos nós somos Palestinos.
Somos a Resistência.
E os covardes são os invasores
Estadunidenses e Sionistas que desde 1947 atormentam quem só tem as estrelas para contemplar, pois os muros bloqueiam o belo horizonte de Gaza.
Nazi-Sionistas, que querem a terra, que impedem crianças de terem sua infância, então se tornam infantaria de resistência.
Resistimos até nosso sangue escorrer, até vocês nos matarem, mas outros nascerão, por tanto pegue seu plano Nazi-Sionista e vão embora.
Vocês que nunca se fixaram em lugar algum do mundo Árabe, saiam daqui.
Vocês que criaram um livro de mitologia pra dizer que um personagem disse que a terra é de vocês, saiam daqui.
Vocês que foram para a Europa e não se integraram com nenhum outro povo, saiam daqui.
Vocês que quando foram perseguidos na Europa por intolerância e nós os defendemos e salvamos muitos de vocês, saiam daqui.
Saiam daqui e vivam onde quiseres, de menos na nossa terra.
Guerreiro.
Guerreiro, forte e valente
Com sua espada afiada na mão
Ele luta, destemido e fervente
Pela honra, pela paz e pela nação
Seu olhar é firme e determinado
Não se abate perante a dor
E mesmo ferido, não é abalado
Pois a coragem habita em seu interior
Ele enfrenta o inimigo sem temor
E com bravura, defende o que ama
Sua armadura reluz no fulgor
Da batalha que ele enfrenta com alma
Guerreiro, ícone da bravura
Exemplo de força e lealdade
Que sua história perdure
E inspire a humanidade
Pois um guerreiro nunca se rende
E luta até o último suspiro
Sua memória, eterna e esplendente
Honra a todos que seguem seu caminho.
Para ti Putin, aqui deixo em verso; só mais este apelar…
Eras respeitado em toda esta Terra;
até resolveres roubar a outrem;
o que sabias ser dele, tão bem…
mas mesmo assim optaste, pela guerra!
E agora que viste o mal que fizeste;
porque não te decides a parar;
com este em todos nós tão vil matar!
será que ainda não te arrependeste?!
Acaba putin, com tão grande asneira;
que te levou a decidires roubar;
o que sabias não te pertencia…
Daí caíste nessa vil ratoeira;
em que por burro decidiste entrar!
da qual só fugirás, na de em PAZ, via.
Liberta-te, pois, dessa vil matreira;
liberta-te desse pobre encontrar;
liberta-te do que em ti há, mas não havia.
Por ainda com esperança em ti, imploro-te:
Acaba com esta guerra Putin,
Pois, deste viver nada levarás;
Mas tudo cá deixarás, isso sim!
Daí; olha pra a frente, e não pra trás.
Li uma vez sobre usarem ‘corpos das outras mulheres como nossos campos de batalha’ e me ocorreu que muito além do corpo
usam também a nossa essência para guerrear em batalhas pessoais.
Por que não percebemos o quanto isso é cruel?
Permitir que nos usem como se não existissem milagres acontecendo dentro de nós a todo momento.
O GUERREIRO
Minha sina é guerrear
Defender minha nação
Nunca tive opção
Já nasci para lutar
Vivo só para matar
Cavaleiro de cruzada
Carrego a minha espada
Sangue na ponta da lança
Do inimigo na matança
Alma já dilacerada
Toda história tem
pelo menos dois lados
no mínimo duas versões
Toda história possui
pelo menos uma mentira
no máximo uma verdade
Toda história é construída
na coragem dos amantes
na covardia da guerra
Toda história é calcada
no medo dos guerreiros
na virtude da paz
A verdade não tem lado
a guerra é prisioneira da paixão
a mentira nem tem fronte
a paz é liberta pela razão
O mar carrega tantas histórias e memórias
ele é atemporal é como voltar no passado.
Nessas ondas que tocam meus pés, trás consigo
Sonhos, guerras , vitórias, eu ainda posso ouvir os antigos espíritos susurrando nos meus ouvidos através do som do quebrar das ondas
ANJO CAÍDO
"Ele treina, guerreia, cai e se levanta.
Pobre anjo caído, erga-se.
Eles dizem: "treine mais, faça mais, seja mais" e ele se afoga em sua perfeita imperfeição.
Eles dizem: "Não se cobre tanto criança, anjos caem."
Pobre anjo caído, treine mais, faça mais, seja mais.
Está sentindo o sangue, escorrendo dos seus ossos? consegue ver a miséria e se contentar com isso?
É como se meu espírito fosse implodir, arremessando todo o caos aqui de dentro.
Pobre anjo caído, erga-se.
Você ainda tem guerras aqui fora, ainda amam você, precisam de você. Um dia tudo isso terá fim, mas ainda não."
Se a paz estivesse disponível em mercados, e muito dinheiro eu tivesse, creia-me que dela faria estoque.
(FBN, 12.07.2024)
"Já perdi muitas batalhas...
Mas ter vocês ainda ao meu lado me motiva...
A continuar a lutar...
Coragem para enfrentar ainda muitos combates...
E esperança de que ainda posso vencer essa guerra..."
O perfume do terror invasor
está espalhado no ar,
Debaixo da ponte destruída
para salvar a minha vida
proteção tive de buscar;
Porque o teu amor
ainda quero encontrar
custe o quê me custar.
O jogo sujo não terminou
e quando li a ameaça sobre
Mariupol uma lágrima rolou,
É fato que o pesadelo
não cessou: e te amo
na escuridão sem medo.
Ei, Linda Crimeia! Ouvi
teus acordes na entrada
do metrô em pleno cessar
fogo deste jogo imundo:
Que muita gente não se tocou
que a Ucrânia desafiou
a se tornar a muralha do mundo.
Ucrânia, muralha do mundo,
trago as tuas dores para mim
e teus sonhos por um minuto:
Nada justifica a falta de mão
estendida de quem por poderia
dar as cartas para mudar o rumo.
Os primeiros acordes
de Ei, Linda Crimeia!
tocaram no piano
na entrada do Metrô,
Quem ao povo mentiu
sobre o cessar fogo,
Deveria se tornar crime
acreditar nele de novo.
Ucrânia, muralha do mundo,
não tenho te deixado
sequer por um segundo;
A História te pertence,
minh'alma te ama,
a coroa de louros e a glória.
É exato o ditado que fala:
"Da onde nada se espera,
nada se pode esperar...";
Com a falta de palavra
de quem vocês sabem
já era tempo de nunca
mais a gente acreditar.
Sou bandeira na mão
erguida na entrada
de Chongar contra
a tropa inimiga que
continua ilegalmente
na Crimeia a ocupar.
Ontem eu ainda quis
no cessar fogo acreditar,
Não dá para acreditar
neste infeliz que não
para de ódio destilar,
O único caminho
é o espaço aéreo fechar.