Poemas de Gênios

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A emoção mais bela que podemos experimentar é o sentimento do mistério. É a emoção fundamental que está no berço de toda a verdadeira arte e ciência. Aquele que desconhece essa emoção, aquele que não consegue mais se maravilhar, ficar arrebatado pela admiração, é como se estivesse morto; é uma vela que foi apagada. (...) Sentir que por trás de qualquer coisa que possa ser experimentada há algo que nossa mente não consegue captar, algo cuja beleza e solenidade nos atinge apenas indiretamente: essa é a religiosidade.

Albert Einstein
Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.

Nota: Trecho adaptado.

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Não consigo conceber um Deus pessoal que tenha influência direta nas ações dos indivíduos ou que julgue as criaturas da sua própria criação. Minha religiosidade consiste numa humilde admiração pelo espírito infinitamente superior que se revela no pouco que conseguimos compreender sobre o mundo passível de ser conhecido. Essa convicção profundamente emocional da presença de um poder superior racional, que se revela nesse universo incompreensível forma a minha idéia de Deus.

Ter a sensação de que por trás de tudo que pode ser vivido há alguma coisa que nossa mente não consegue captar, e cujas belezas e sublimidade só nos atingem indiretamente, na forma de um débil reflexo, isso é religiosidade. Nesse sentido, sou religioso.

"mc2 = E ... energia que vem da luz, composta de 99% qualidade e 1% quantidade."

"Nós não podemos nos desesperar dos homens, pois nós
somos homens. A solução, acredito,está com o povo."

Todos, no entanto, podem atingir a religião em um último grau, raramente acessível em sua pureza total. Dou a isto o nome de religiosidade cósmica e não posso falar dela com facilidade já que se trata de uma noção muito nova, à qual não corresponde conceito algum de um Deus antropomórfico.

Albert Einstein
Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

Tem um sentido a minha vida? A vida de um homem tem sentido? Posso responder a tais
perguntas se tenho espírito religioso. Mas, “fazer tais perguntas tem sentido?” Respondo: “Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver”.

"Conheço o limite da minha existência e ignoro porque estou neste mundo, mas... às vezes, eu o pressinto"

Quem conheceu a alegria da compreensão conquistou um amigo infalível para a vida. O pensar é para o homem, o que é voar para os pássaros. Não toma como exemplo a galinha quando podes ser uma cotovia”
Albert Einstein

Que cada um reflita em sua alma e sua consciência, que chegue a uma ideia baseada nas próprias leituras e não nas conversas dos outros.

Albert Einstein
Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

O mistério eterno do mundo é a sua compreensibilidade… O fato de que ele é compreensível é um milagre.

Albert Einstein
Physics and Reality. Journal of the Franklin Institute, 3 mar. 1936.

“Aparência"

A dicção bem colocada
na característica forma a patente do
personagem.

Beleza evolui com a inteligência,
carisma,criatividade, auto estima...
higiene é o básico e essencial.

Quem tem foco desenvolve rapidamente
sua aparência.

"Lembre-se que aparência não é somente visual.”

O casamento é a tentativa mal-sucedida de extrair algo duradouro de um acidente."

"A tradição é a personalidade dos imbecis."

"Para me punir por meu desprezo pela autoridade, o destino fez de mim mesmo uma autoridade.

Jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e (…)
Em compensação, foram ideais que suscitaram meus esforços e me permitiram viver. Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não me obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e na ciência, a vida perde todo o sentido para mim. Ora, a humanidade se apaixona por finalidades irrisórias que têm por nome a riqueza, a glória, o luxo. Desde moço já as desprezava.
(Como vejo o mundo)

Uma Vida Exterior Simples e Modesta Só Pode Fazer Bem

Uma vida exterior simples e modesta só pode fazer bem, tanto ao corpo como ao espírito. Não creio de modo algum na liberdade do ser humano, no sentido filosófico. Cada um age não só sob pressão exterior como também de acordo com a sua necessidade interior. O pensamento de Schopenhauer: «O homem pode, na verdade, fazer o que quiser, mas não pode querer o que quer», impressionou-me vivamente desde a juventude e tem sido para mim um consolo constante e uma fonte inesgotável de tolerância. Esse conhecimento suaviza beneficamente o sentimento de responsabilidade levemente inibitório e faz com que não tomemos demasiado a sério, para nós e para os outros, uma concepção de vida que justifica de modo especial a existência do humor.
Do ponto de vista objetivo, pareceu-me sempre desprovido de senso querer-se indagar sobre o sentido ou a finalidade da própria existência ou da existência da criação. E, no entanto, cada homem tem certos ideais, que o orientam nos seus esforços e juízos. Neste sentido o bem-estar e a felicidade nunca me pareceram um fim em si (chamo a esta base ética o ideal da vara de porcos). Os ideais que me iluminavam e me encheram incessantemente de alegre coragem de viver foram sempre a bondade, a beleza e a verdade. Sem o sentimento de harmonia com aqueles que têm as mesmas convicções, sem a indagação daquilo que é objetivo e eternamente inatingível no campo da arte e da investigação científica, a vida ter-me-ia parecido vazia. Os fins banais do esforço humano: propriedade, êxito exterior e luxo pareceram-me desprezíveis desde jovem.

Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'

Todas as riquezas do mundo, ainda mesmo nas mãos de um homem inteiramente devotado à ideia do progresso, jamais trarão o menor desenvolvimento moral para a humanidade. Somente seres humanos excepcionais e irrepreensíveis suscitam ideias generosas e ações elevadas. Mas o dinheiro polui tudo e degrada sem piedade a pessoa humana. Não posso comparar a generosidade de um Moisés, de um Jesus ou de um Gandhi com a generosidade de uma Fundação Carnegie Qualquer.

Albert Einstein, in Como vejo o mundo

Tente entender a todos,
Não despreze ninguém,
Não acredite em nada cegamente.

Albert Einstein
The Collected Papers of Albert Einstein, volume 16 (2021).

Nota: Trecho de carta escrita em 26 de setembro de 1928, endereçada à igreja Riverside, em Nova York.

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Como julgar um homem?

De acordo com uma única regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e
com que finalidade o homem se libertou de seu Eu?

Albert Einstein
Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
Inserida por MarcioAAC

Quando vejo que há mais de 2000 anos atrás existiam homens como Sócrates, me envergonho por ter todo o conhecimento que ele tinha e que ele não tinha em minha frente e não ser tão inteligente como eles. Me sinto na obrigação de evoluir

É tão ruim ser incompreendido? Pitágoras foi incompreendido, e Sócrates, e Jesus, e Lutero, e Copérnico, e Galileu, e Newton, e todo espírito puro e sábio que já tenha existido.