Poemas de Gênios

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Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.

Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.

Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra, deve agir como um tigre!

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

William Shakespeare
Júlio César (1599).

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.

Se fiz alguma coisa boa em toda a minha vida, dela me arrependo do fundo do coração.

O que não dá prazer não dá proveito. Em resumo, senhor, estude apenas o que lhe agradar.

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos.

Quem cedo e bem aprende, tarde ou nunca esquece. Quem negligencia as manifestações de amizade, acaba por perder esse sentimento.

A minha consciência tem milhares de vozes, / E cada voz traz-me milhares de histórias, / E de cada história sou o vilão condenado.

O sábio não se senta para lamentar-se, mas se põe alegremente em sua tarefa de consertar o dano feito.

Todas as graças da mente e do coração se escapam quando o propósito não é firme.

As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão.

O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.

William Shakespeare

Nota: Em Romeu e Julieta.

A vida é uma simples sombra que passa (...); é uma história contada por um idiota, cheia de ruído e de furor e que nada significa.

Combater e morrer é pela morte derrotar a morte, mas temer e morrer é fazer-lhe homenagem com um sopro servil.

Ó doçura da vida: Agonizar a toda a hora sob a pena da morte, em vez de morrer de um só golpe.

William Shakespeare
Rei Lear (Acto V, Cena III)

As falhas dos homens eternizam-se no bronze,
As suas virtudes escrevemos na água.

Considero o mundo por aquilo que ele é, Graciano: / Um palco em que cada um deve recitar um papel, / e o meu é um papel triste.

Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.

William Shakespeare
Muito barulho por nada (1623).