Poemas de Friedrich Nietzsche

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Sempre se perde no relacionamento íntimo demais com mulheres e amigos; às vezes se perde a pérola de sua própria vida.

Devemos temer quem odeia a si próprio, pois seremos vítimas de sua cólera e de sua vingança. Cuidemos, então, de seduzi-lo para o amor a si mesmo!

Primeiro princípio: é preciso ter necessidade de ser forte, caso contrário, nunca se chega a sê-lo.

Garotas inexperientes se lisonjeiam com a ideia de que está em seu poder tornar um homem feliz; mais tarde elas aprendem que significa menosprezar um homem supor que basta uma garota para fazê-lo feliz. – A vaidade da mulher exige que um homem seja mais que um marido feliz.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

As mulheres percebem facilmente quando a alma de um homem já foi tomada; elas desejam ser amadas sem rivais, e censuram nele os objetos de sua ambição, suas atividades políticas, suas ciências e artes, se ele tiver paixão por tais coisas. A menos que ele brilhe por essas coisas – então elas esperam que uma união amorosa com ele realce também seu próprio brilho; neste caso elas incentivam aquele que amam.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

As grandes épocas de nossa vida são aquelas em que ganhamos a coragem de rebatizaro nosso mal como o nosso melhor.

Um pensador vê suas próprias ações como experiências e perguntas - como tentativas de descobrir alguma coisa. Sucesso e fracasso são para ele respostas, acima de tudo.

Todo pensador profundo tem mais receio de ser compreendido que de ser mal compreendido.

Quando você passa a lutar contra "monstros",
tome cuidado para não se transformar em um.

Assim como os filósofos, nossos erros foram causados pela ignorância das próprias motivações.
Alegamos como eles, que de modo a descobrir a verdade, deve-se primeiro conhecer totalmente a si mesmos

Deixemos pois de pensar mais em punir, em censurar e em querer melhorar! Não seremos capazes de modificar um único homem; e se alguma vez o conseguíssemos seria talvez, para nosso espanto, para nos darmos também conta de outra coisa: é que teríamos sido nós próprios modificados por ele! Procuremos antes, por isso, que a nossa influência se contraponha e ultrapasse a sua em tudo o que está para vir! Não lutemos em combate direto... qualquer punição, qualquer censura, qualquer tentativa de melhoria representa combate direto. Elevemo-nos, pelo contrário, a nós próprios muito mais alto. Façamos sempre brilhar de forma grandiosa o nosso exemplo. Obscureçamos o nosso vizinho com o fulgor da nossa luz. Recusemo-nos a nos tornar, a nós próprios, mais sombrios por amor dele, como todos os castigadores e todos os descontentes! Escutemo-nos, antes, a nós. Olhemos para outro lado.

Friedrich Nietzsche

Nota: In A Gaia Ciência

Ninguém pode construir no teu lugar a ponte que te seria preciso tu mesmo transpor no fluxo da vida — ninguém, exceto tu.

⁠Uma coisa é necessário ter: um espírito leve por natureza ou um espírito aliviado pela arte e pelo saber.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Eu encontrei em todas as coisas esta certeza feliz: elas preferem dançar sobre os pés do acaso.

O essencial, em toda invenção, é feito pelo acaso, mas a maioria dos homens não encontra esse acaso.

Que importa um pensador, se ocasionalmente não sabe escapar de suas próprias virtudes?

Quantas ações genuinamente individuais são omitidas porque, antes de fazê-las, percebemos ou suspeitamos que serão mal compreendidas!

A chama não é tão luminosa para si como para as outras que ela ilumina: da mesma forma o sábio.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

A música, em si, não é tão significativa para o nosso mundo interior, tão profundamente tocante, que possa valer como linguagem imediata do sentimento; mas sua ligação ancestral com a poesia pôs tanto simbolismo no movimento rítmico, na intensidade ou fraqueza do tom, que hoje imaginamos que ela fale diretamente ao nosso íntimo e que dele parta.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Esquecemos nossa culpa quando a confessamos a outro alguém; mas geralmente o outro não a esquece.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.