Poemas de Flores
pela claraboia da tua blusa,
a primavera entra e espalha flores,
em nenhum momento se recusa,
ira pra sempre aonde fores.
Nas suas cicatrizes, surgiram vívidas constelações, das suas feridas, brotaram lindas flores, composição divina, o seu próprio jardim sob as estrelas, tem sido uma fênix persistente, renascendo das suas cinzas, mostrando na fraqueza a sua força e às vezes, demonstrando a perseverança expressiva de um lobo solitário que precisou se afastar da alcateia, já sentiu um misto variável de muitas emoções entre constatações de muitos significados.
Como se estivesse fazendo parte da formação minimalista de um lindo quadro, realista e imperfeito, texturas, traços e camadas aos poucos ganhando sentindo, formas características, primorosas, momentos de ressignificações precisas, o poder da resiliência genuína em meio às imperfeições, graças a Deus e a sua sábia, distinta Providência, que está permitindo o desfrute de uma fase tão transformadora e ordeira.
O sabor do secar de lágrimas de lamentações, das compensações valiosas após as ocasiões árduas, da percepção das conquistas desde as pequenas, vivendo o agora de cada instante, os que importam de fato, evitando algumas contendas consigo e com os outros, entendendo que o viver é bem raro, o tempo não volta, por isso que é profusamente precioso, esquecer pode custar muito caro, portanto, lembrar sempre é oportuno, deve ser um lembre diário ou pelo menos, o máximo viável.
Consequentemente, não é sem motivos que o seu sorriso merece tanto apreço, sendo uma representação imensurável do seu equilíbrio, da sua notável determinação, o esplendor do seu espírito, o amor divino que fortalece o seu coração, o brilho de um renascimento contínuo que mediante a vontade do Senhor, tem insistido em brilhar, apesar de sua imperfeição, das suas instabilidades, sentindo uma grande satisfação particular, capaz de iluminar muitos olhares.
Mas a verdade é que as coisas não eram sempre flores, na verdade não eram nunca flores. Ambos estavam certamente apaixonados, mas Jessie não sabia ser gentil e Hanna não sabia não ser orgulhosa.
- As janelas da minha casa
Jardim sem flores
Entre pétalas e raios de sol,
A história da rosa e do girassol.
Sempre lá quando a rosa esperou,
O girassol, fiel, nunca a abandonou.
Mas um erro, uma sombra no jardim,
Fez a rosa se afastar assim.
Desconfiança paira no ar,
E o girassol se vê a hesitar.
Será o momento de partir,
Deixar a rosa seguir sem insistir?
Seu olhar já não brilha para ele,
Mas ainda guarda um carinho, aquele.
Decide não mais lutar essa luta,
A rosa, agora, sozinha escuta.
Entre flores desconhecidas, ela agora está,
E o girassol, no coração, um pouco de saudade deixará.
Que o vento leve a mensagem do seu cuidado,
Mesmo que agora estejam separados.
Afrodisíaco
Por milhares de anos flores, óleos, comidas, perfume, essências tem sido usados para atrair o nosso objeto de desejo por seus poderes afrodisíacos. No entanto, existe uma que nunca foi citada na literatura sobre o assunto, a poesia. Mesmo não tendo o seu poder afrodisíaco reconhecida cientificamente, eu arrisco dizer que nenhum dos artifícios citados como afrodisíaco consegue competir com a poesia. A poesia é capaz de despertar sensações e emoções tão intensas que mexem com todos os nossos sentidos.
“Ando devagar,
Tentando aspirar,
Em cada pétala ,
O perfume das flores
Que o vento do tempo
Espalhou ao longo
do meu caminho.”
Maria do Socorro Domingos
Não guardes de mim
apenas flores, querida
nem poemas sacanas
a cada instante.
o amargo também se faz presente.
Na solidão da despedida,
mesmo que tenhas ido embora,
Ainda te deixarei flores.
Nos rastros da memória,
mesmo que seja tarde,
Ainda te deixarei flores.
Nos anseios do perdão,
mesmo que tenha falhado,
Ainda te deixarei flores.
No caminho da redenção,
mesmo que tudo pareça vazio,
Ainda te deixarei flores.
Em cada verso que possa escrever,
Nos momentos bons e nos piores,
Mesmo que queira me
esquecer,
Ainda te deixarei flores...
Vivemos em uma geração,
Que só conhecem os frutos e as flores,
No supermercado e floriculturas,
Não sabem o que é cultivar,
Para saborear o néctar dos frutos,
Nem o perfume das flores,
É por isso que temos pessoas imediatistas,
Que esperam colher sem plantar,
Desejam conforto, amor, atenção, etc...
Sem cultivar nada,
Geração que se frusta por qualquer coisa,
Que nunca se dedicou para conseguir,
Que culpam os outros pela sua própria inércia
Se seu desejo é receber coisas boas,
Desenvolva, crie, plante, cultive...
Lembre-se a vida é um eco
Ela devolve tudo aquilo que você emitiu.
Pense nisso
Meus olhos se rendem...
a delicadeza das flores,
ao colorido diverso dos pássaros,
aos tons de verde da mata,
as tonalidades que o céu pinta ao entardecer,
as ondas brancas do mar,
aos formatos das pedras...
Como admiro essas diversidades da beleza...
E ao contemplar a linda e vasta natureza, sinto Deus tão próximo de mim que chego a me arrepiar.
Amor e Poesia
'São do amor essas flores que te dou!
São de risos, de luz e de alegria!'
Pássaro, que em minha alma pousou
Fazendo um ninho de terna poesia.
Contigo em pensamento sempre estou,
Lua das noites e Sol do meu dia!
'São do amor essas flores que te dou!
São de risos, de luz e de alegria!'
No mágico mundo das rimas, vou
Admirando tua arte e poesia...
Por ti, o meu sorriso até voltou!
E pela força que de ti irradia,
'São do amor essas flores que te dou!'
Poesia em forma de 'Rondel'
por Elischa Dewes
ALVO PESQUEIRO
São flores a mira do horizonte
E o seu alvo o despertar do sol
N’algum lugar não se sabe onde
Ajeita na alma a ceva pro anzol
Cedo ou tarde já não mais se esconde
Fisgando amor antes virar pó!
o doce das flores seduzem as abelhas.
O amor dos pássaros atraem o perigo.
A paixão dos felinos persuadem suas presas e o gostar do eu-lírico alicia ainda mais seu amor por escrever.
O brilho da noite
as cores —
das luzes,
das flores,
do céu,
a cor da noite,
proporciona
a quem interessa
um vislumbre
da dança diária
do jogo da vida
que renova,
livre
de tudo ao redor,
livre de quaisquer
sentimentos alheios,
mostra força,
mostra beleza,
mostra a que veio —
vive.
Aqui chove...
Já aqui relampeja!
Chove fora
Chove dentro
Dentro de mim?
Troveja!
Já as flores
Que amanhã ilustrarão meu caixão
Serão jogadas no lixo
Agora
Murchas
Sem valor
Sobre meu túmulo
Solitário
Mas, acabo as engolindo
Desesperado
Como-as hoje para matar a fome
De ontem
De amanhã
Fome insensata essa, não?
No "país das maravilhas"
Todos passam fome
E infortúnios.
Cores
És
Flores
Quando
Fores
Os
Amores
Pois
Fostes
Minhas
Dores
Nas
Noites
Meus
Açoites
Utopia
Fugaz
Vigia
D'Alma.
Na marisia colhi flores
Rasgos, pedaços, talhas
Mar e sargaços sem cores
Onde teus cabelos espalha
Gritava e ria dava amores
Voo livre gaivota
Do mar à terra volta
Dar sentido ao caminho
Nada foi pedido em carinho
Queria escrever poemas
sobre flores e amor
Mas na minha intima
natureza
Só escrevo sobre dor.
Dor do coração,
da alma e da solidão
Desejo o seu perdão
para escrever uma
linda canção.
Um poeta, justo e sofrido, jaz ao lado; flores enfeitam o caixão.
Sem pressa, o ar seca à sua volta. As flores, quase mortas, exalam o cheiro da tarde fúnebre.
O choro se entrega ao vazio, misturado ao álcool consumido antes do velório — tédio, dor e ódio.
Para os que ficam sentados, olhando aquela cena, não haverá mais poemas, não haverá mais questões.
Chorosa, pensativa e discreta, a amante incerta recorda os momentos de amor.
Não haverá mais beijos, nem paixão, nem ereção.
Tenebroso, rancoroso e coeso, o cobrador ileso reflete sobre a dívida que não será paga.
Não haverá pagamento, nem provento.
Ao lado do caixão, calada, os olhos da mãe se desfazem em lágrimas.
Seu pranto não é ouvido, mas sua dor apavora a solidão.
A filha, aflita, não compreende; cede ao impulso de abraçar a carne morta.
Sem consolo ou alívio, esta dor também a sufoca.
Cala-se o poeta ao som da tampa que fecha a urna que será enterrada.
Dentro dela, nada mais restará.
Céu de Flores,Amor De Um Beija-Flor.
É mais um dia azul celeste,que crava seus motivos,na ansiedade dos beija-flores. E com aquele charme azul,encanta as flores,em outras lembranças.
Em lindos olhos de flores,navegam beija-flores.
Seus amores,beijam suas flores,e são seus sonhos antigos.
O que seria,das flores sem o amor dos beija-flores?.
Amadurece no horizonte,o amar da primavera,época mais linda,em flores vivas,em cada cor um dom das suas vidas.
Querida flor,como uma seranata ao beija-flor,em seu pequeno coração de pétalas.
Alguns beija-flores vêm do infinito,e na influência da luz,seus olhares na pureza do amor,deságuam o paraíso.
Ao voar,um beija-flor se resume em sonhos de céu,flores em seu íntimo,e um mundo azul,e só seu.
Em suas asas,mais dos seus dias,estão atravessando as fronteiras do mistério e do amar.
Pequenos,em um amor gigantesco,tão doces em suas flores,amando e amanhecendo em um néctar inspirador.
A luz do Sol,sempre consola os corações dos beija-flores,quando o inverno demora para ir embora.
Mais flores e frutos,para um beija-flor,em um brinde ao luar.
Mais um amor florido,em um pequeno sorriso,voando em um lugar azul,que só ele conhece.
Em todos os lugares desse planeta bonito,as flores querem o bem,e os beija-flores são seu bem maior.
Nas flores que ainda irão nascer,a essência de um beija-flor,irá transbordar com a ascenção do tempo.
É maravilhoso ver,uma flor crescer,e à um beija-flor,se dizer amor.
Muito amor ainda irá florescer,entre uma flor e um beija-flor,entre a primeira luz do dia,até a eternidade das primaveras.