Poemas de Flor
Venha Nobre Beija-Flor
Deixe que todas as flores do jardim te esperem
Mas sorva, mesmo que frugalmente, de uma só
O néctar adocicado do sentimento
Alimente tua sede
Pois a tua flor clama por tua visita...
Rígel
Linda, linda, bela flor
Veio de tão longe
Trazendo-me o seu calor.
Meiga, linda, doce flor
Mesmo de longe
Sinto seu fervor.
Oh doce e linda flor
Tenho em mim a certeza
De que sua beleza
Despertou em mim o amor.
É uma flor de mato. De mato mesmo, daqueles que são arrancados com uma enxada, ou são sufocados com um veneno. Mas, mesmo sendo de mato, tem sua beleza e, por ser flor, seu aroma.
Aos humanos é desinteressante; mas, cortejada por borboletas e abelhas. A primeira, exemplo de beleza e um permanente natal. O morrer para nascer. A segunda, exemplo de sociedade. União pela sobrevivência.
Enfim, graduações da vida ministradas por borboletas, abelhas e flores de matos.
A flor que eu adoro...
Tem uma flor no jardim que eu adoro
E se você olhar, certamente não vai nota-la
Porque entre outras mil belas flores faz morada
Todos os dias muda de cor, as vezes de humor
Mas mantem a classe e o perfume de flor
E por que aos meus olhos ela difere?
Porque seu encanto, não está só no que vejo
Está no desejo que me toma, no calor que aquece
Na saudade que inspira e na fragilidade que domina
Minha flor tem sabor....
Morena, morena flor,
Algum dia ainda hei de ter o seu amor.
Com sua pele macia, da cor do pecado
Com seu sorriso lindo, me deixas deslumbrado
Morena tu és o desejo de qualquer um.
Quando olhas para mim e dá um sorriso,
Parece até a visão do paraíso.
Quando estou contigo,
Perco até o juízo.
Morena, morena linda,
Me aquece com teu corpo,
Me ilumina com teu olhar,
E com sua voz macia me fazes delirar.
Dançando desse jeito,
Consegue me enlouquecer
Não faz assim comigo.
Meu desejo proibido,
Meu pecado cometido,
Razão do meu viver.
Ás vezes até penso ser um sonho,
Mas logo sei que é verdade ao beijar você.
Te vejo em meus sonhos, Te quero na realidade
Morena, eu te amo de verdade.
Lá Se Vai …mais um
Lá se vai mais uma!
Melodia de uma flor
Carregadas de dor
Destas doenças...
Amor perfeito, imperfeitos amores.
pernas,braços e mãos de cor azul do céu
Tanques de guerra ao meu redor
A Pura violência dirigidas em meu corpo exposto ao vento
Assim vejo meu povo
Bonito como favos de luz
Chagas nos rostos
Marcas da destruição e egoísmo
Das meninas se perderão em lágrimas
De Um final, infeliz
Lá se vai mais uns dois
Sempre com medo
Rimadas com Imagem o desespero
Humano
Não resta nenhuma dúvida
Mera utopia
De uma história ditas e sim em poesia
O CINEMA DA CIDADE
Bastava dá uma olhada
No outono a derrubar,
Uma flor pequenininha
Era o motivo do choro.
Que eu já não a amava mais
Que não falava de flor
Que reprimia os poemas
E deixava o sol se pôr.
Que a chuva me derretia
Que a noite me acovardava
Que tanto lhe prometia
E na hora lhe falhava.
Mas chamei a bela
Pra saí um dia
Tanta energia, esta demonstrou
Na hora marcada
No velho cinema que
A cidade aos trapos
Viva preservou
No lugar mais lindo
Foi romance findo
Ela terminou.
EM NOME DO AMOR
Fiz nascer-te pequenina
Como a flor mais linda
Tão primaveril
Dei-te olhar cores de diamante
Te pintei , te fiz
Num toque juvenil.
Te lavei em aguas brandas
Modelei em busca
da sua perfeição
te levei ao raio lindo
pra que este vindo
te deste a benção
e depois de tudo pronto
tens meu coração
o seu maior valor
casa que você precisa
fiz nascer-te a vida
em nome do amor.
FLOR DAS ÁGUAS
Rios de águas claras
Transparentes mostram
Em seu interior.
O que em teu profundo
Tem a ver com o mundo
Sombras de pavor.
Cerco, graves guerras
Travadas na noite
Da separação.
Dói em ti que vais
A encontrar os mares
A rasgar o chão.
Afogastes águas
Uma das mais belas
Flor que aqui viveu
Não por teu querer
Pelo mal que à um ser
Bem lhe pareceu.
Lava destas faces
Destas almas pobres
Nosso descontento
Queira nos livrar
Leve o para o mar
Do esquecimento.
RESTO
Vivo aqui com minha apatia
Este tigre solto à me rodear
Falando de flor, sem saber do amor
Escrevendo versos, jogando no mar.
Nada aqui existe, nesta longa estrada
Em que eu vivi, e o tempo sem pena
Fez me ver a alfena que eu tanto queria
E agora perdi.
Entretanto resta sem ter nesta vida
Muito à declarar, este mudo e frio
Coração vazio,
Que agora distante
por medo de amar.
A flor da vida
O permear de cada célula
Cada pétala da flor
Cada piscar de um olho
A lágrima que brota ansiosa por um sorriso !
Felicidade maximizada por telepatia
Mais que isso é sentido
Sentimento, amor
Venham nomes,
Sejam abundantes
Meditações acerca de uma direção única
Partitura da vida
Canção, direção única
AMOR?
Melodia, melodiosa, melosa, melado
Açúcar que de não corroi
não doi,
não machuca
Embevece o ser, eterniza,
Apenas sinta e se deixe levar!
Amanheceu, sonhei e acordei te esperando,
Com a flor roubada de um mar banhado de rosas,
Sei que o mar me perdoará por cuidar tão bem daquela flor,
como se não bastasse, era vermelha.
E você me faz por minutos esquecer o vermelho...
Talvez minhas tais felicitações para ti fique só em meus desejos mesmo.
Agora quero pra mim o que te desejei,
Discernimento
Me parece que a teimosia é algo mais forte em ti
Preferir estar em segundo plano...
Não é tão compreensível.
Eres bela como a flor do amanhecer
O por do sol se poe so para você
Paralisado fico quando perto de você
Pois estou com medo das reações que possa ter
Amei na vida
E não fui amado
Mais agora
Quero estar do seu lado
Nem toda flor é conseqüência de uma semente;
Afinal, Judas tinha um uma missão á cumprir, assim como Jesus, se não fosse Judas, seria outro alguém... É o fato que interessa.
Sem o sol ou e a chuva, a semente jamais germinaria.
Uma flor nasceu na rua
Correram para matá-la...
Pois, uma flor é fruto do amor...
E o amor... A nós imbecis repudiamos...
Uma flor nasceu na rua...
Mas, muitos nem a perceberam...
Pois, O que é uma flor perante ao caos...
Uma flor nasceu na rua...
Veio um passante... De celular na orelha e...
A esmagou...
Uma flor nasceu na rua...
Mas, logo morreu, na desesperança de olhos desatentos e perdidos...
Uma flor nasceu na rua...
Mais uma tentativa de Deus a nos mostrar...
Que o amor existe e persiste...
Mesmo nós... Cegos, egocêntricos e medíocres perante a flor...
Do ceú um anjo cai sobre o chão da cidade
Sem asas, olhos furados é muita crueldade
Agora a flor o beija-flor não beija mais
e isso tudo por motivos tão superficiais
Atraído pelo aroma adocicado
e pelo doce sabor de fruta
os nossos pequenos anjos passarinhos
comem os restos de chicletes jogando pela rua
a desgraça e o inevitavel acontece
sem ar e sufocado o passarinho adormece
casa de barro,agora ninguem mais faiz
A flor o beija flor não beija mais
O ceu que era tão vivo,
Agora anda tao solitario
E tudo isso por um simples motivo
que facilmente seria evitado
FLOR DA ENXURRADA
Em crescente descida
Esvaem-se aos poucos, as pétalas da vida...
Colisões sucessivas
Formando cascatas
Invernos, enxurrada
Estação sem final.
Nesse leito tosco
Seguem-se nas águas,
Falhas, feixes, folhas
Passos em navalhas...
Rio vasto, vida
Apagando rastros
De tudo o que se havia
Fragmentos e lamentos
Alma chorada em longa estação
Pensamentos vãos
Infinda estação
É longa a descida
Nesse leito tosco,
Águas idas, perdidas
Feridas... a vida!
(...)
Passada a enxurrada
Leito limpo, claro
Vasto, infindo vazio
Notas de frio rio
Marcas do cerimonial
De entorno ao plano
Existencial.
(...)
No alto de uma copa
Uma flor discreta!
Sobra da enxurrada
Flor da resistência
Vislumbre de alvorecer
Renasce a vida.
Tranque a casa flor, e pare de se sentir culpada por estar infeliz algumas vezes sem ter acontecido nada, as vezes a gente não tem culpa desses minutos desvairados de entrega e fraquejo, pense pelo lado positivo, muitas vezes são esses momentos que mais servem de inspiração.
Texto Minutos Desvairados
Bem me quer, mal me quer,
Dizia antes de ir embora
Ficou cheiro de flor quando ri
ou cheiro de flor quando chora?