Poemas de Flor
Rasgou-se o véu
Num dia anil
rasgou-se o véu,
então o céu se abriu,
uma nuvem infanto pueril
ao formar seu rosto infantil
meu velho coração partiu
num sonho de velho amor.
Você sorriu lentamente
ao vapor dum calor
qual fez murchar
a flor do amor.
Foi a vez do sol
se opor no rol
de atrevido
astro
extra
vestido,
que a você
quis enamorar;
amor sem sentido.
Mas quem sou para
me opor ao calor agora
do rei dos astros aquecido.
É velha imaginação da criação
duma mente distorcida ao sonhar
com seu velho amor já esquecido.
Assim, meu amor um dia feneceu
com o desentender de uma vida
real, inventada no anil do céu.
Rasgou-se o véu, e não pude
entender, afinal o que estou
aqui fazendo, perdido
nesse aparvalhado
amor de viver
você.
Com tantos vocês
entre as nuvens
do firmamento
sideral, dentre
grãos de areia
universais sendo
o seu amor apenas
um meteorito a cair
sobre o meu coração,
quase lá do infinito.
Agito de conflito
a me deixar
aflito.
Afinal nada entendo de nada
numa vida desentendida,
com alegre grito,
grito: Acho tudo
muito engraçado,
apesar de nada
saber de nada,
repito.
Porém, alguém
aí do infinito
ouça este
velho
grito.
Como gostaria de entender de amor…
jbcampos
Perpétua...
Beleza que se acentua
e na natureza se perpetua.
O mesmo que sempre-viva,
eterna flor que cativa.
De simplicidade perene,
um “para sempre” solene.
Encanto contínuo que doura,
de elegância duradoura.
Quisera eu conter, na verdade,
o significado de sua eternidade.
As flores colhidas
para serem oferecidas a você
não morrem jamais.
Pelo contrário, ganham mais vida
depois de admiradas por seus olhos,
pois viverão para sempre na sua lembrança.
“A imaginação é a artista que transforma o sofrimento em beleza. E beleza torna a dor suportável. Por isso escrevo estórias: para realizar a alquimia de transformar dor em flor. Minhas estórias são as minhas porções mágicas... Não há contraindicações nem é preciso receitas”.
(Trecho em “Se eu pudesse viver minha vida novamente...”. [Organização Raissa Castro Oliveira]. 21ª ed., Campinas/SP: Editora Verus, 2010, p. 147.)
Dia das Mães
Quando eu era menino, o Dia das Mães se celebrava assim: as crianças que tinham mãe colocavam uma flor vermelha na blusa; as crianças que não tinham mãe, uma flor branca. Era tudo. Tudo estava dito.
Fonte inesgotável de amor
Exponho meu coração cheio de cor
Eu guardei o bem, a paz e a felicidade.
Eu colori e hoje ele só ri.
Pulsa! Vibra! Pira! Respira!
Inimigo da razão, Instrumento de quem sabe tocar.
Morada de gente importante
Cabe um monte de coisa interessante.
Poeta...
É com enorme dor que escreve essas palavras
Pois em seu coração somente um vazio
Insiste em sufocar sua alma
Tirando-lhe a avidez de um sorriso.
Seus olhos tristes refletem a agonia
Não restando-lhe aquela calidez que o envolvia
Seus dias não tem alegria, apenas são acinzentados
Como as noites que passa em claro. Noites longas.
Sua pele não tem calor
Apenas arrepia na ausência de um abraço
Suas mãos sempre frias, não sentem calor
Pois nem mesmo um toque, há muito não sentem.
Suas palavras não saem, não existem ao mundo
Não insista em perguntar, não terá respostas
Lembranças, são apenas marcas em seu coração
Não queira partilhar sua dor...
Seu coração ainda sofre com o que houve
Lembrar, ainda o maltrata, seus olhos quase choram
Sua pele transpira e seu coração acelera
Mas nunca o verá chorar, nunca o verá chorando.
Por mais que tenha magoas e seu coração seja frágil
Ao seu redor existe uma blindagem
Tão forte, inquebrável, intransponível, impenetrável...
Que apenas uma pétala de flor é capaz de quebrá-la.
Poesia Natalina..
Pai nosso que estás no céu
Encontro em ti meu refugio
Venha a nós a tua gloria
Na paz de Cristo Jesus
Envia teus anjos—Senhor
Atenda a esse clamor
Sara esta terra ferida!
Como uma colmeia gigante
De abelhas que pairam voantes
A procura de um novo jardim
Para seu mel extrair,
Assim somos nós,oh Senhor !
As abelhas que servem a ti;
O mel extraído das flores
São tuas doces palavras,
Que jorram da seiva da vida
Como a água da fonte escorrida
Ao caule que é nossa alma.
Tu és o Senhor na terra,
No céu, e em todo o universo,
Oremos a ti Senhor
Na Santíssima Trindade,
Em nome do Pai, do filho,
Do Espirito Santo também
Que neste Natal todos oram,
E todos digam; Amém.
Ao vento que passa apressado pelas
Frestas da parede e as portas
Entreabertas carregando consigo
O perfume suave daquela flor do
Jardim da frente carrega consigo
Também os pássaros a bailar num
Céu azul é o mesmo vento que vai
Rodear o mundo todo e trazer novamente
O cheirinho do jardim e o levará até
Onde ele quiser. Deixe-o se divertir
Quem sabe é assim de flor em flor,
De jardim em jardim que faz sua trajetória.
Carvalho Do Dia
"08-12-2015"
Hoje eu acordei
com o gosto de você
na boca,
seu cheiro em mim
uma coisa sua que
ficou aqui...
No meu travesseiro
encontrei um fíu
do seu cabelo, laranja,
como um lembrete
de um daqueles
momentos loucos
que vivemos por alguns
instantes, amantes, talvez.
Mais intenso do que
qualquer uma das outras vezes
nos provocamos, aprazerdes,
uma suavidez em te tocar com
calma, e devagar te sentir
teu gosto bom, com morangos
sim, nos sentir e consentir
delícia, prazer, êxtase que
os anos não vão extinguir.
Mesmo sem saber
se ainda vou te ver
e ate quando vou poder
te ver, eu curto você, abraço você
arrepio você, devoro você, mordo você
beijo você, aperto você
e sempre solto você,
vejo você ir e vir,
sempre é bom te rever
hoje eu acordei com
o gosto de você.
Flores mortas
Buquê de flores
Simbolizam a morte
Daqueles amores
Que se perdem na sorte
Buque de flor
Pra que amor?
Que foram colhidas
Sem nenhum pudor
Deixando a raiz
Matanto a planta
Que acaba morrendo
Como quem canta
Flor, em buquê
Não entendo o porque
São flores mortas
De presente pra você
Com más vibrações
Que trazem as rosas
Num lindo arranjo
Mas sempre mortas
Lhe desejo tudo de melhor
Dando esta flor retirada pela manhã
Mas que contigo nao venha pior
Como esta planta morrer amanha
Espero que entenda
Que não a retirei a toa
Isso é a renda
Do amor de uma pessoa tola
Flores são legais
Mais simbolizam várias coisas
Ate coisas banais
Como premiação em um comíssio
Flores são dadas em todos enterros
Isto é uma contradição
Flores são dadas em tempos
Que não tem salvação
A graça da vida perdida
Por isso a vida é tirada
Da planta que antes viva
E agora esta mal tratada
Perderam a graça do amor
Ao o explicar matando a natureza
Será que isso é rancor?
Pelo amor não ter tamanha beleza???? .
Quero viver num paraíso
Onde o mundo é um só sorriso
Onde a paz é sem fronteiras
Onde o amor é sem barreiras
... cavalgar eu e você
navegar... nas ondas do Amor
Há! se o mundo compreendesse
Que o amor cultiva a paz
Esse mundo não seria esse
... e as guerras não existiriam mais
Minha flor de lis, bastante é ser feliz !!!
Flores do mundo...
mentalize todas as flores do mundo,
das menores às maiores,
de todas as cores,
com os mais diversos perfumes,
orvalhadas a cada novo amanhecer,
iluminadas pela lua cheia,
porto seguro de abelhas e pássaros,
tem uma vida breve,
mas não morrem jamais,
afinal,
ninguém as esquece após um único olhar,
receba-as,
contém o maior amor do mundo...
LUZ
Que luz é essa
Que clareia a mente
Tão somente luz
Faz brilhar semente
Que brota poesia
Cresce solitária e vazia
Floreia e reluz.
Símbolo de beleza...
Sua beleza traz alegria.
Suas variedades fazem qualquer espaço transformar-se em um lindo jardim.
Seu cheiro perfuma o ambiente e da sua essência extrai-se os mais deliciosos perfumes.
Seu formato e suas cores encanta qualquer ser vivo e ainda serve de inspiração para diversos criadores das mais belas artes existentes.
Está presente em todos os lugares e no dia a dia de muitos, discreta ou indiscretamente.
Ela é o próprio presente que, para quem o recebe, proporciona felicidade, e quem o dar, vivencia este momento tão mágico.
Porém sua beleza também é capaz de eternizar um momento triste e de dor, deixando um ambiente já carregado menos sombrio e minimizando a carga dessa dor...
Como não se encantar com a flor?!
Sorrio e revelou amor,
seu sorriso doce mostrou
e os cabelos solto segurou,
tão linda que parecia uma flor
uma rosa que a muitos encantou,
a pureza da alma sua pele clara evidenciou,
Branca,inspirava amor dela saltava uma poesia
que só encontramos em flor.
Castanhos claros em alguma direção olhou,
foi nos céus que seus olhos fitou
sem tirar o pés do chão voou.
Não vou desistir de mim
e tampouco mudar minha essência
Eu sei o valor que me custou
chegar até aqui!
Passei por caminhos escuros,
até encontrar a luz.
Me mostraram tantas mentiras,
mas eu continuei verdadeira.
Sofri a covardia de quem se achava valente,
mas eu continuei valente.
Me abandonaram e eu, sozinha,
consegui me encontrar.
Fui fruto da maldade,
mas continuei na bondade.
E me apresentaram a dor
e eu aprendi a ser flor.
Me apresentaram o desamor
e eu aprendi a amar.