Poemas de Flor
Sei bem tudo que já errei,
mas errei querendo acertar,
a vida ensina e agora sei,
com ela não posso brincar !
Agosto
"Floriu a mangueira atemporal!
Logo em agosto...
E o vento fez surgir um tapete de flores pelo chão."
A maioria só quer divertimento,
nada de muito profundo,
de amor se diz a todo momento,
no entanto ele é moribundo...
Tantas flores e tão belas!
São brancas e amarelas
São azuis, rosa e salmão.
Uma cresce no coração
De quem a vê especial
Flor tão bela e divinal…
Rara flor de Maio esta!
Seu nome amiga faz festa
Canta em nossos corações
Todos os dias…
Em todas as estações!
Me diz o que fazer com todo esse amor
Se ele é todo seu e eu não posso te dar
Me diz qual é a graça de um jardim sem flor
De um pássaro que não pode voar
A Rosa tão rosa
Que se desdobra em prosa
Da minha vontade incessante
Que busca em ti a todo instante
Como o baile das pétalas ao vento
Um prazer e ternura que são meu intento...
Esta é a minha procura
entre os espinhos de sua clausura
Com toda minha vontade de te invadir
nesse orvalhado respingo de amor pedir
O desabrochar aveludado de tão bela flor
Como é minha rosa que perfuma e dá calor.
Fiz da sua felicidade a minha,
me empenhei pela sua
Não que tenha eu esquecido de mim
Mas, por você ser feliz,
Eu era feliz também!
A flor é linda e encanta os nossos olhos
Mas enquanto a admiramos, com o tempo ela murcha e morre
Porque enquanto a admiramos
esquecemos o mais importante pra ela: o cuidado!
Assim foi
Enquanto me admirava e se encantava com o amor que eu lhe dava
Você de mim se descuidava...
Você se enchia e eu me esvaziava
Porque o amor é assim: dar e receber.
Uma via de mão dupla.
O tempo passa,
E a flor que era tão linda, primeiro murcha
Perde a beleza, o brilho, o encanto, o perfume...
Depois morre!
A flor, embora não fale, pede socorro!
Não são os ouvidos a ouvirem nem os olhos a enxergarem, mas a sensibilidade a socorrer
Muda e cega sua sensibilidade, eu pedi, você não ouviu!
Não morri
Mas morreu a flor
Símbolo do nosso amor!
Diz se as escritas desde a antiguidade
Pelos os caminhos da história
Do jardim
Nascida entre as coisas puras e belas
De todas
As flores não é flor
Experiência de todo ser só por ser
Tomada uma parte de um todo
Companheira
Primogénita maternidade
Assim se propõe
Carregando consigo a luz do criador
Persistência
Beleza e sensualidade da flor
Abrangente
Coragem e a força do amor
Mãe
As temidas Flores do Feno.
Plantas de caule brilhante
e negras como cipo,
muitas, dezenas de flores.
De um rosa sujo e amarelo manchado
que teve fim em garagens esquecidas.
Flor, flor amarela, flor pintada em jardim.
Flor durona e feia de espinhos
ventando pra tão longe.
Tenho que levantar e pegá-la de novo,
mas sou arvore sem folego, e ela
flor do mundo. Seca, gasta, quebradiça.
São muitas, dezenas,
onde nesse mundo obvio
carrego suas pinturas na grama
como um louco moderno.
Robôs
Espero que não seja tarde
O dia em que a humanidade descobrir
Que máquinas não fazem flor
E robôs jamais escreverão poemas
POR AÍ
Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez
Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei
Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.
Hoje sou rosa branca,
Tenho espinhos, mas são dança,
Sou mulher, ou sou criança,
Canto vida e choro dor.
Amo e sinto pavor,
Com perfume de lembrança,
Na estrada da esperança,
Meu caminho é o amor.
Eu me apaixonei...,
Eu me apaixonei quando a vi, estava branca com tons meio rosados, estava em volta de roupas leves e soltas, seus contornos eram todos de delicadeza e pureza, o ambiente turvo e bagunçado se rendia ao seu redor.
Aproximei-me..., e a vi se encurvar dentro de si, como uma flor dormideira, aonde seus folíolos se fecham ao toque, não pude tocar-te, mas a proximidade de ti me envolvia e me contagiavam, meus pecíolos se erguiam na sua presença, seu resplendor era suave, doce e marcante.
Não havia você, toda suavidade que lhe existia, não havia em mim, a beleza era fria sem sua presença, e eu sumia dentro de mim.
Encontrei-lhe de novo..., ah estava dançante, como estaria à luz do raiar, nem me lembrei de ti, como outrora a vi.
E me apaixonei de novo, como na primeira vez, dessa vez não escaparia como naquela a fez..., desnuda em si e toda branca, com aqueles lindos tons rosados, ah como era suave e seu cheiro doce, como eu sempre quis que você fosse...
Eu a tive, eu a tenho, e nem vou contar aqui aquele tempo.
Desejo encontrar..., Ah você..., aquela flor branca de tons rosados, suave e doce, como eu sempre quis que a fosse...
ELA
O forte verão
O sábio outono
E até o mais rigoroso dos invernos
Conhecem a força dela
E sabem que a primavera não se pode deter.
Pineal
ouro;
teso-
uro
real
pode
ser uma
singela pa-
lavra, porém,
indo além é algo
simplesmente imor-
tal a fazer da vida uma
bela ou desajeitada aqua-
rela real a deixar o indivíduo
pinéu ou iluminado especial.
Pituitária para pessoa otária,
hi-
pófise
para enfe-
itar a nossa estrofe. Para simplifi-
car o seu entendimento, se é que
já não sabe que se trata da terce-
ira visão, a qual dá vida a ilusão
do bom coração. É inteligência
da própria ausência qual a-
vença qualquer tradição e
traz saúde e desajuste
amiúde pela atitude,
pseudo virtude
do velhaco
irmão
trans-
gressor,
sem amor.
Pineal, pon-
to ideal para
a iluminação
real. É o va-
lor do pen-
sar na vi-
da do
mor-
tal
imortal.
O seu lindo e amorável olhar está
no fechar de suas pálpebras.
Não se engane não, é na
treva que se encontra
a luz da iluminação.
Acenda essa luz de sua visão
e ascenda à visão da terceira visão.
Abrase o seu bom coração e abrande
aquela exagerada emoção, pois, tudo
não passa de mais uma ilusão à re-
petência da cósmica informação.
Se tiver dúvida atual, atualize-se
sobre a glândula pineal. Pra
que serve o Google
afinal?
Eis a bem-
aventurança da
Kundalini, abertura
do chakra central.
jbcampos
Vi rosas hoje , e elas eram lindas
Lindas demais para serem frágeis.
Eu as colhi e estou com dedos feridos
Mas não me importo
Ignoro as dores e me concentro em sua beleza.
Elas são belas demais para serem vulneráveis
Lindas demais para serem indefesas
Por isso cheguei a conclusão que os espinhos a fazem diferentes das outras
Pois caso não houvesse espinhos , não seria uma tão bela flor.
Não se surpreenda se um pássaro alimentar o filhote na sua janela.
Não se surpreenda se uma criança na rua sorrir a você.
Não se surpreenda se o vento desenhar uma flor na areia da praia.
Não se surpreenda...
A vida nos reserva algo belo mesmo nos momentos mais sombrios.
A BEGÔNIA (Poema)
A Begônia é bonita,
mas ela aflita pensa:
- Não sou tão bela quanto a Rosa,
só ela é maravilhosa.
Um dia uma criança disse:
- A Begônia é formosa!
A Begônia, com clareza,
nesse dia compreendeu:
- Cada ser tem seu valor,
e cada flor, sua beleza.
Entre Flores
Poderia o próprio mar
Nele se banhar?
Poderia a própria chama
Aquecer a si mesma?
Poderia um pássaro
Ecoar lindos cantos
Para alegrar a si próprio
E a outros pássaros?
Poderia o amor,
Que o mais profundo e
prodigioso sentimento,
Amar o próprio amor?
Poderia o Sol
Iluminar o próprio Sol?
Poderia a Lua
Se enamorar de si mesma?
Poderia a Relva
Beneficiar a si mesma,
Espalhando o bem
Como quem espalha vida?
Poderia a nota de uma canção
Trabalhar em favor de outras notas
E a cada novo esforço
Gerar o som, o ritmo, a melodia e a canção?
Caso a resposta seja sim,
Para qualquer uma das indagações,
Então é plenamente possível
Uma Flor olfatear outra.
Edson Luiz ELO
19-07-2018
06:50
Vejo meu coraçāo como um jardim
Onde nasce as mais belas flores.
Minha mente é o adubo.
Meus olhos o raio solar.
A minha boca um beija flor
para o nécta das flores saborear
As māos se torna o vento
para polén espalhar
com cada batida do coraçāo
fazendo a beleza do amor e
flores multiplicar.