Poemas de Flor
Meu Beija-flor-de-orelha-violeta,
és minha arte mais rebelde,
Minha ligação entre o Céu e o Inferno,
meu bonito poema de amor secreto,
Quanto mais você me quiser
e será desta forma que também quero.
Um Beija-flor-de-topete
foi beber água no bebedor,
Por algum instante me vi
igualzinha grudada no teus
beijos bebendo da divina
poesia que é o nosso amor.
A FLOR AMARELA
Veio um passarinho
Feito abelha
E deixou cair uma semente
Nos interstícios das pedras negras
Da velhinha calçada...
Brotou aí uma pobre flor,
Sem calor,
Nem carinho,
Nem nada...
Tinha a cor amarela,
Tão singela
E pura
De quem nasce ao deus-dará,
Pobrezinho...
Nunca pediu água a ninguém...
Quando vinha a chuva tarde, porém,
Dava-lhe vigor,
Em rega de amor,
Numas gotas de magia
Que a enchiam de alegria.
Veio um sapato e calcou-a.
Por milagre ou sorte,
Ela venceu a morte
E no outro dia
Lá estava ela,
A florzinha amarela
Fresca e viçosa,
Como alface graciosa.
Em frente, nos jardins dos ricos,
As flores ricas morreram todas...
Por serem muito mimosas.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-07-2023)
Levemente cai a tardezinha,
O Beija-flor-de-topete-azul
vem me trazendo a poesia,
A Lua se ergueu no Hemisfério Sul
e ainda de ti quero alguma notícia.
Uma flor cor-de-rosa
Dá sentido no meu dia.
Quando a vejo fico diferente
Penso que a vida é mais do que vejo
Há uma beleza por trás de tudo
Algo que é eterno
Que perdura para sempre
Minha flor cor-de-rosa
Te guardo não numa caixa
Nem no baú
Te guardo no coração
Flor cor-de-rosa vira canção.
"Seu perfume e beleza tão encantador chega a ser como uma flor , por ande passa próspera faz crescer flores igual primavera
Tem um amor quente grandioso no seu coração como o sol quente de verão
Sem falar no seu sorriso fascinante contagiante ,quanto alegria ela nos traz assim como as folhas de outono que cai
E seu abraço quente e fraterno que aquece até mesmo no frio de inverno
Menina você é igual as quatro estações, por onde passa causa adimirações"
Menina mulher
Dona de um sorriso cativante
Olhar sincero
Tu sempre serás
Admirável flor
Linda como malmequer
Admirada por um bemtequero
O início?! talvez seja, ou seja, continuação.
O beijo dado. Carinho recebido,
Os sentimentos a flor da pele o suor das mãos,
Que o amor seja bem vindo.
É um carnaval de sentimentos invadindo-me,
Ritmo perfeito de emoção,
A alegoria escolhida representa o amor sublime...
As batidas, o compasso faz-se samba no coração.
“São as águas de março fechando o verão”, segundo o compositor.
O poeta diz: “A chuva que cai lá fora,
É nossa trilha sonora,
A chuva é sinônimo de amor a qualquer hora”.
Tu és a deusa Vênus, amor.
Nascestes das espumas do mar,
Abriu-se uma concha,
Dela surgiu a pérola que só sei amar.
O véu, o buquê... Os porquês,
O sereno da noite, do quinto...
A pureza no branco, os clichês.
Te querer tornou-se instinto.
Meio dia, meia hora, meio segundo...
Aceleram quando estou ao seu lado,
Qualquer distância é meio mundo,
Quando estamos separados.
Queria tanto ser o imperador de tudo,
Não para governar todas as nações,
E sim para parar cada segundo,
Quando estivessem lado a lado nossos corações.
O infinito, colheita, sucesso ou fracasso.
A dificuldade, cumplicidade, dados lançados.
Sorte?! Aleatoriedade?! Acaso? ...
Não! É amor na verdade.
Na primavera. Em todas as estações,
Entre flores e espinhos,
Nas idas, nas voltas que nossos mundos dão,
Os seus braços são meu único caminho.
DECLARAÇÃO DE AMOR - J.O.JORGE
Eu tenho medo de me olhar no espelho e ver uma flor despedaçada e amargurada.
Com as pétalas machucadas e ao acaso deixadas.
Alguém me amava e eu só ignorava.
Era uma flor ignorante e de amor próprio vivia.
Fui tão cego que isso não percebia.
Mais agora as coisas mudaram, uma tempestade veio e de mim afastou quem tanto insistia em me dá valor.
Por que ontem choveu, a chuva me molhou, pingos escorreram pelo meu rosto e se perderam em algum lugar.
Ontem eu era narciso, agora que o vento me frustrou, a visão voltou e o coração meu próprio orgulho danificou.
A ignorância acabou e o vazio ficou.
Na lentura que serenou o orvalho,
Nasce a flor de gredelém,
serenando de prata, Belém,
vivificando a nascente do Arrojado.
Do luzeiro, a invitação da sabedoria,
À juventude e suas singelezas,
De Uiraúna a sacerdotal poesia,
De ser encoberta por um denso véu de estrelas.
A Ordem DeMolay bordou,
Em cada canto um sentido de viver,
De Molay Uiraúna herdou,
A lealdade e a ousadia de ser.
Uma história de glória se escreveu,
Da Catedral, louvam o capítulo amado,
E dos sertões és o prodígio que nasceu,
O Capítulo Belém do Arrojado.
E na contagem da altivez,
o número é sete, meia, três.
Lembranças (Trecho - Livro Momentos /2007)
... Flor! Flor! Teu corpo, teu rosto ...
como devem estar hoje?
Decerto bem diferentes
de quando desfilava na fazenda
exibindo-te lasciva sobre o negro ginete.
Você era de morte Flor, você era danada,
danada com aquele jeito gostoso
de passar a língua sobre os lábios ...
Arco-íris
E assim se deu no nosso caso de amor
Como uma flor, que desabrochou
No meio do asfalto.
Minha vida, quadro cinza na parede
Retrato em branco e preto
Agora um arco-íris se pintou.
Ao seu lado tudo se transforma
Contornos viram formas
Desenhos de asa e flor.
Quando você me abraça tudo fica rosa
Não leio mais Rimbaud
Meu verso triste virou prosa.
Acordes dissonantes soam simples
Como as melodias do sertão.
E o amargo do café se adocica
Quando você fica, sem pressa e sem razão.
A vida com você é colorida e doce
Como um caramelo de paixão.
Para um beija-flor
Beijo a flor
Da cor de marfim
E o gosto doce do mel
Acabou de vez
Com o gosto amargo do fel
Que a vida derramou em mim.
Foi o beijo doce do beija-flor
Na flor da cor de marfim
Que deu gosto gostoso
À vida toda dentro de mim.
Melodia improvisada.
Troquei as cordas de minha viola...
Arrumei uma flor que exalava o choro da madrugada....
E tentando acalmar um verso...
Pois afoito ele estava...
Fiz uma canção que chorava...
Nesta bagagem...
Xícara e açúcar me acompanhava....
Café extra forte...
Pra tirar o sono da minha jornada....
Um manto quente...
E um passarinho que soltei da gaiola...
Enfeitei a poesia chorona...
Dando vida naquilo que eu cantava....
Viola de ouro....
Perguntei ao perfume da flor...
Oh senhora flor...
Andar é preciso...?
-Ela me respondeu assim...
-Amar muito mais....
Fui no contra versos...
Trouxe um verbo escondido no bolso...
Viagem programada...
Viagem planejada....
Um som de viola...
Enfeitando a noite enluarada....
Oh coisa bonita....
É cantar nas madrugadas....
Afoito é esse texto aspirado....
Se fazer canção é isso tudo...
Que seja então pra minha amada...
No repique em uma só corda...
Notas e notas se faz como prova...
Oh melodia sofrida....
Perfuma o lençol que me cobre....
Mas não me tire o Sol....
Ahoooooôôô paixão.....
Sou poeta sinsinhô....
Xô daqui....
Tudo o que me causa pavor....
A paixão falou pro amor....
És amor porque ama...
Sou paixão porque xono....
Leve embora as amarguras...
Devolva-me....
O que era meu....
Ainda quero conquistar me trono...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ébrio na escrita
Submisso á uma inebriante flor...
E sentindo de longe o seu cheiro...
Como beija-flor....
Suguei o néctar e me saciei....
O pólen....
Era puro e pelos túneis eu mergulhei...
Precisei eu...
Fazer um ninho para descansar...
Domindo...
Fui ensinando os pássaros a cantar e voar...
Tornei-me um ébrio na escrita...
E na relva á me embebedar...
Uma junção...
Uma ocasião...
Um toque na gaita....
E me senti no vasto sertão...
Naquele povoado...
Me viram de longe...
O Poeta que veio chegando de mansinho...
E sua fome á matar....
No upa-upa...
Á cavalo fui chegando....
Troteando e bailando...
O alazão batia as patas fazendo sua parte...
Percebi então....
E perguntei-me....
É uma arte...?
É uma paixão...?
Ou é o poeta que escreve cometendo rasuras e vai descrevendo o que passa em sua imaginação...
Ué....
Saí determinado....
Escrever não é pecado...
Que culpa tenho eu...
Se comigo mora á inspiração...
Ela está aqui...
Na alma...
Na mente...
E no coração...
Ela está constantemente...
Não uso varinha...
Não uso parágrafo...
Sou tropeiro e sou de outro estado....
E nesse momento...
Agora estou ocupado...
Se me chamarem pra falar de amor...
Façam-me então uma pequeno favor...
Não usem acentos...
Não usem correções...
Usem comigo o Sol que nos encobre...
Essa área que vos falo...
É totalmente nobre...
E por isso
Me recuso em escrever...
Qualquer imitação...
Minha ilusão....
Faz parte dessa inspiração...
Alucionado eu sou....
E falando bem a verdade...
Fora disso que citei...
Não é comigo...
Se quiserem ser meus amigos...
Vistam-se também...
De um pouco de ilusão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Seja como a flor que desabrocha sobre o nascer do sol, e mostra tua beleza rara para natureza.
Lailison Douglas.
"Linda Flor"
Você é a fragilidade forte
A segurança para o inseguro
O colo que acalenta
O remédio para a dor
A certeza para a nossa incerteza
O juízo do sem juízo
O trilho para o nosso brilho
A força para a nossa alma
A companheira presente
O amor que fortalece nossos corações
"Linda", guerreira
Bela, formosa
Maravilhosa, corajosa
"Vovó, Dodó, Lalinda, Bilinda, Dona Linda, Minha Mãe, Mainha"...
Você é a nossa rainha "Lindinha".
Beijos,
Lucélia, Brasil, Carol e Lucas
Maio/2001
Como é lindo ver uma flor de dia
E se espantar com tanta formosura
Não há como não se encantar ou não admirar essa linda criatura.