Poemas de Filosofia
IMPROVISAÇÃO
Nesse planeta onde não cessa o seu movimento
Girando entre si, já quantas voltas pelo Sol?
De improviso a improvisos nos adequamos a todas, e tantas, mudanças...
Porque, ou giramos com o mundo
Ou esse mundo nos deixará tontos.
ESTOICISMO - Corrente filosófica fundada por Zenão de Cítio (332-264 a.C.) no terceiro séc. antes da era cristã e que está associada a pensadores como Séneca (4 a.C.-65 d.C.), Epiteto (50-138 d. C.) e o imperador romano Marco Aurélio (121-180 d. C.). Para os estóicos, a filosofia tem como finalidade essencial formar o homem sábio. A Sabedoria consiste na prática da virtude, em viver de acordo com a natureza ou a ordem racional (logos) do universo. O logos é a divindade imanente ao mundo e tudo governa necessariamente. O Sábio, com serenidade e autodomínio, compreende o caráter necessário do que acontece. O estoicismo desenvolveu a primeira moral de tipo universal fundada na igualdade de princípio de todos os homens (considerados cidadãos do mundo — cosmopolitismo). Em lógica devemos a Crisipo (279-206 a.C.) a análise de enunciados compostos tais como condicionais e disjuntivos e a identificação das formas padrão de raciocínio que vieram a ser conhecidas pelo nome de modus ponens e modus tollens.
Parmênides via as mudanças físicas que ocorrem no mundo como uma mistura onde participam o ser e o não ser, resultando num vir a ser. A mistura é feita pelo desejo e quando o desejo é satisfeito o ser e o não ser novamente se separam. O filósofo conclui assim que a mudança é uma ilusão. Somente existem o ser e o não ser, o vir a ser é portanto uma ilusão dos nossos sentidos.
(de A filosofia de Parmênides)
Para Maimônides a alma é essencialmente única, mas tem em si cinco faculdades: A força vital; os sentidos; a imaginação; as paixões e vontades; e a razão que nos dá liberdade de compreensão. A razão é a faculdade que diferencia o homem e o faz ser o que é, as outras são compartilhadas também pelos animais.
Além da autossuficiência Antístenes radicaliza também o conceito de autodomínio proposto por Sócrates. O ser humano tem que dominar além dos prazeres as dores. Antístenes vê o prazer como um mal e dele temos que nos separar sempre e de qualquer forma. A busca pelo prazer e o prazer em si tira das pessoas o controle que elas tem delas mesmas. O homem deve portanto combater os impulsos que o levem a buscar prazer e se separar das riquezas que o acomodam a uma vida fácil.
(filosofia de Antístenes)
Eles dizem você não precisa ser forte o tempo todo, mas na verdade eu preciso sim. Outra verdade é que até os fortes choram, só que sozinhos.
Para Montesquieu a liberdade não é fazermos o que queremos, mas escolher fazer entre todas as coisas que a lei permite que façamos. Nesse sentido, não é a lei que limita a liberdade, ao contrário, é a lei que garante a liberdade de fazermos tudo o que elas nos permite.
(sobre a filosofia de Montesquieu)
A razão não é suficiente a si mesma, ela tem limites, e Pascal reconhece esses limites. Estabelece que a ética, a vida social e a religião é que definem o mundo humano real e esse mundo real em grande parte foge das possibilidades da razão.
Mas mesmo no mundo natural a razão é limitada, pois os segredos da natureza estão encobertos na experiência que constantemente aumenta em quantidade, intensidade e valor. Uma hipótese que busca explicar um acontecimento na natureza pode ser validada, negada ou permanecer duvidosa, e a experiência permanecendo duvidosa demonstra claramente que a razão tem seus limites.
A razão também demonstra ser limitada quando busca definir as noções fundamentais de uma área do conhecimento pois ela não consegue definir os princípios últimos da própria razão.
(sobre a filosofia de Blaise Pascal)
Fílon de Alexandria (10 a.C - 50 d.C)
Fílon estava convencido de que a fé judaica e a filosofia grega coincidiam em diversos pontos, em especial na busca da verdade. Para ele existe um Deus único, incorpóreo e que não tem princípio. Deus criou o Logos, que é a atividade intelectiva de Deus, e ao Logos devemos a criação do mundo. O Logos é o que está entre Deus e os homens, é o intermediário da relação entre os dois. O Logos é o ser mais antigo, o primeiro a ser criado por Deus e é também a sua imagem.
Deus transcende a tudo o que é conhecido pelo homem, ele vai além dos limites da experiência material. O homem tem por fim voltar a se unir a Deus que é perfeito e do qual nós não temos a capacidade de compreensão. Para se unir a Deus o homem tem que se libertar da sua ligação com o corpo.
O homem é constituído por corpo, intelecto e espírito originário de Deus. A inteligência humana pode ser corrompida, e quando é corrompida ela se torna terrena, mas se ela se ligar ao espírito divino ela vai descobrir a verdadeira vida. Segundo Fílon o homem pode levar sua vida de três formas, a primeira é ligada ao corpo como extensão física, essa é a forma mais básica e inferior. A segunda é a dimensão da razão, que é a nossa alma ligada ao intelecto, o homem nessa dimensão utiliza a razão para direcionar sua vida. E a última e superior forma é a ligada ao divino, nessa dimensão a alma e o intelecto tornam-se eternos à medida que estão ligados ao espírito divino.
O homem é livre tanto para conhecer o que quiser como para agir da forma que quiser, mas Deus através da sua providência conhece também o futuro das ações humanas. Essas duas ideias parecem contraditórias, mas para Maimônides elas são conciliáveis, como essa conciliação acontece é que nós não sabemos.
(Página 2).
A maioria dos problemas que temos, na verdade: Não são nossos,não foram criados por nós ou sequer existem de verdade.
Então, essa batalha interna que travamos por toda a vida, é apenas resultado das lutas dos outros contra nós.
Absoluto e Relativo
Diz-se que é absoluto o que depende apenas de si próprio, não se submete a quaisquer condições e não tem restrições. Pelo contrário, o que tem uma natureza dependente e não existe por si mesmo é relativo. Por exemplo, dizer que há normas morais absolutas é dizer que essas normas não dependem da época, da sociedade, da opinião das pessoas, etc. Por sua vez, ao dizer que as normas morais são relativas, estamos a afirmar que tais normas dependem de algo que, neste caso, devemos especificar, sendo por isso variáveis. O termo "absoluto" é também utilizado por alguns filósofos como substantivo, para referir uma espécie de ser supremo, espiritual, único e autoconsciente. Um exemplo disso encontra-se na filosofia idealista de HEGEL.
ABELARDO
Teólogo e filósofo defendeu o exame crítico das Escrituras à luz da razão por acreditar na capacidade da mente humana de alcançar o verdadeiro conhecimento natural. Estudou em Paris e foi professor da catedral de Paris (Notre Dame), a clareza do seu espírito atraiu uma multidão de discípulos. É conhecido, popularmente por sua ligação amorosa com Heloísa, sobrinha do cônego Fulbert, tornando-se famosa a correspondência que trocaram, pois refletem o temperamento a um só tempo espiritual de Abelardo. Seu livro mais famoso, Sic et non (Sim e não) foi escrito em 1121-1122. Nele apresenta argumentos contra e a favor de quase todas as grandes teses filosóficas da época, método que santo Tomás de Aquino retomaria na Suma teológica. Abelardo chama esse jogo lógico de "dialética" e o acha importante para aguçar o espírito. Sua filosofia é em grande parte uma análise da linguagem, que se torna notável ao estudar o problema dos "universais".
"No que você está pensando?"
Maiêutica indagação,
De cunho cartesiano,
Para o pensar popular
Coletivo contemporâneo.
absoluto/relativo
Diz-se que é absoluto o que depende apenas de si próprio, não se submete a quaisquer condições e não tem restrições. Pelo contrário, o que tem uma natureza dependente e não existe por si mesmo é relativo. Por exemplo, dizer que há normas morais absolutas é dizer que essas normas não dependem da época, da sociedade, da opinião das pessoas, etc. Por sua vez, ao dizer que as normas morais são relativas, estamos a afirmar que tais normas dependem de algo que, neste caso, devemos especificar, sendo por isso variáveis. O termo "absoluto" é também utilizado por alguns filósofos como substantivo, para referir uma espécie de ser supremo, espiritual, único e autoconsciente. Um exemplo disso encontra-se na filosofia idealista de HEGEL. AA
abstracto/concreto
Muitas pessoas utilizam o termo "abstracto" para referir algo impreciso, vago, sem conexão com a realidade e sem objectividade. Mas isso é incorrecto. Um termo refere algo abstracto se aquilo que é referido por esse termo não tem existência espácio-temporal, isto é, se não existe num lugar qualquer nem num determinado momento. Por exemplo, a justiça é uma entidade abstracta, pois não tem localização espácio-temporal,
não se podendo confundir com os casos concretos de situações justas, que têm localização espácio-temporal.
As propriedades são, pois, exemplos típicos de "coisas" abstractas; a propriedade de ser árvore, por exemplo, não se confunde com as próprias árvores.
Cada árvore em particular é concreta, dado que existe no espaço e no tempo; mas a própria propriedade de ser árvore é abstracta dado que não existe no espaço nem no tempo. Supostamente, os números e as proposições (ver PROPOSIÇÃO) também não têm existência espácio-temporal, pelo que são exemplos comuns de entidades abstractas.
Por sua vez, diz-se que uma entidade é concreta se tem uma existência espácio-temporal, ou seja, se existe ou existiu numa dada ocasião, num certo sítio. Assim, a árvore que está neste momento à entrada do portão principal da minha escola é uma entidade concreta. Exemplos de entidades concretas são também a dor de dentes que tive hoje à tarde, o suspiro de Pedro ao ver Inês, a ponte Vasco da Gama, a Marisa Cruz, etc.
Esta distinção nem sempre é pacífica: os nominalistas, por exemplo, rejeitam a existência de entidades abstractas.
Perfil de Tales:
Se alguém perguntasse a Tales se antes vinha a noite ou o dia ele respondia que antes de tudo vinha a noite, depois de um dia.
Dizia que a coisa mais simples é dar conselhos a outras pessoas;
que a coisa mais agradável é ter sucesso e que a mais desagradável é um tirano poder envelhecer;
que o divino é o que não tem nem início nem fim;
que Deus vê os injustos mesmo quando eles ainda estão pensando em fazer a injustiça;
que o falso juramento não é pior que o adultério;
que se suporta mais facilmente a má sorte se percebermos que o inimigo está pior que nós;
que se vive virtuosamente não fazendo ao outro o que não queremos para nós;
que é feliz quem é saudável do corpo, rico de alma e bem educado.
(o que sabemos do filósofo, são informações de outros filósofos, principalmente Aristóteles que o considerava o pai da Filosofia)
Perfil de Tales - 2
Dizia ainda que
precisamos recordar dos amigos presentes e ausentes;
cuidar do nosso comportamento mais que da nossa aparência;
não enriquecer de modo injusto e não cair em descrédito com aqueles com quem fizermos um trato.
Tales sustentava que a morte não é diferente da vida. E se alguém lhe perguntava porque então ele não morria ele dizia que era porque não tinha diferença entre vida e morte.
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