Poemas de Filosofia
Sou afável, desagradável, perceptiva, desapercebida, lisa, rugosa, pequena, grande, inquieta por dentro, sonolenta por fora, minto para mim mesma.
Só por hoje, vou fazer o mesmo de ontem e de tantos dias antes de ontem.
Só por hoje, só por agora, só por essa dor que não se deixa tocar e não passa...
Só me dê a mão agora, me ajude a entender por que no mundo há tanta coisa breve que devia durar, e outras tantas coisas que deviam ser fugazes e parecem para sempre...
Eu não aceito não entender.
Por isso o mundo me desagrada, e desagrado às pessoas por estar triste.
Não pense que não acredito no retorno da alegria.
Mas quantas vezes ela me acena de longe triste, cansada e indecisa...
Então, tente: se você tocar meu peito com a mão morna, só um pouquinho, a tristeza vagarosamente vai embora?
Talvez eu sempre tenha desejado mais do que me estava prescrito.
Ou talvez então - quem sabe! - eu esteja seguindo meu alegre e improvável destino!
A cada dia uma derrota. A cada derrota uma tentativa. A cada tentativa uma nova derrota. A vida tem seus altos e baixos, altos são os meus chifres e baixo é a minha autoestima. Parece até ironia querer viver um amor no século da putaria.
Se a mentalidade empreendedora sobreviver, teremos sucesso em tudo e não somente no ato de empreender!
Às vezes, carregamos um luto silencioso por quem ainda vive, mas já não está presente em nossa vida. Um adeus mudo que ressoa nos vazios deixados por suas vozes e sorrisos.