Poemas de Filosofia

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Transporto-me para o talvez e o meu olhar se fez labirinto..
Emudecendo o tom voz,faço um silencio aprisionando o grito..
Aquele riso que é moldura por desventura se fez mais lindo...
Sem ser pecado resplandecendo para o infinito..
As mãos se fizeram tremulas,em uma constante..
Lembrando do teu olhar,os versos certos se fez errante..
Algema de almas nuas,quem sabe cruas, transborda a alma...
Inerte cerrando os olhos, qual a saída aonde vou?...
Silêncio tempestuoso de pensamentos que desvendou!
E nesta prisão errante tão Incessante....amalgamou...

Então soube naquele instante, foi o amor que enfim me calou!

Sou seu mocinho ou seu bandido...
Eu sou o caos que te acalmou...
Sou o exílio dos teus sonhos perdidos..
Quem sabe a fuga da sua própria dor...
Posso ser o medo que te entrega o beijo...
E a coragem que te refaz no olhar...
Sou o teu ódio ,a sina perfeita...

Eu sou o delírio que te faz Amar!

A afirmação que se segue apenas pode ser verdadeiramente apreciada por quem tenha a sensibilidade de ver no grosseiro abstracto de uma frase o seu sublime valor:

Os animais são meus irmãos. Amo-os como tal.

A vida é simplesmente o Reflexo daquilo que se coloca perante ela.
Queremos alcançar a Paz, Liberdade e Harmonia. Mas não estamos dispostos a ceder essa mesma condição a seres sencientes de planos inferiores.
Ora não poderemos alcançar aquilo que ambicionamos se os nossos actos são contrários aquilo que pretendemos.

A todos aqueles que tentam refutar acerrimamente o Veganismo eu pergunto:
Será que estão realmente preocupados com as consequências que esta opção de vida pode trazer a quem por ela optou? Ou será que a preocupação é defender os seus Hábitos e Vícios por algo que o Veganismo coloca em causa?
É que o conhecimento do Veganismo obriga a reflexões profundas, desperta sentimentos ignorados e com isso uma voz interior emerge na nossa consciência que nos diz existir verdade e sentido na defesa dos valores da vida, principalmente da nossa.

Antes era no Areópago, onde os homens vendiam suas idéias, faziam seus discursos e julgamentos, ensinavam uns aos outros a ciência suprema do pensamento e aplicavam a justiça sem parcialidade.

Hoje vendem suas ideias, fazem seus discursos em uma grande feira, numa torre de babel, " a Internet" onde ninguém respeita nem compreende o que os outros falam. São vendedores de utopias, e o que intencionam ensinar não praticam.

Chicote que amordaça, feroz e fugas
Leva a minha vida a um novo recomeçar..
Vida que se despedaça no silêncio dos seres não abstratos.
Que lança fogo ao vento e pedras ao grande lago.
Perdendo a sua essência a vida se torna utilitária.
A seres de não vida, nossa alma despedaça.
Pois sua companhia nos da a prerrogativa
De uma vida que em sentido é infame e vazia.

A vida é um marca-passos, o relógio é um passatempo.
E esvairá com o tempo todo esse pensamento!!

Para quem duvida do eterno mistério da vida
e do sumo encantamento da morte,
os sentidos naturais nos convidam
à uma reflexão filosófica:
A música de Bach, o prodígio divino de Beethoven
as óperas Wagnerianas, o virtuosismo de Chopin
para mim seria suficiente, mesmo que
me faltassem todos os outros sentidos.
Se eu não pudessem ler os poemas de Camões
nem as odes de Horácio e de Cícero
ou ainda as "odisseias" de Homero,
e os poemas de Pessoa. Mesmo assim
estaria convencido da existência
de um espirito eterno e sábio
que sopra aos humanos tanta
beleza e espanto... e divindade.
Olhe que não citei Verdi

"As ondas seguem a dança das águas convidando o surfista a acompanhar o ritmo da música."

filosofiadosurf.com.br

Tudo que eu espero do amanhã,
este intruso que só mostra o rosto
quando vira o ontem,
é que ele faça de você o meu destino.
E se não for você o meu destino,
não será a minha vida que viverei.

⁠Tua Voz Lá Fora -

Estou sempre a ouvir tua
voz lá fora, como a
gritar meu
nome.

Por um instante, alguns segundos,
uma grande esperançame
toma e eu imagino você
subindo as escadas,
abrindo o portão,
entrando pela
porta
e eu sendo feliz
de novo.

⁠Teu Aniversário -

Neste dia especial,
dedico-te o mundo e tudo
que nele há de
poesia.

Mas sei que não me queres
no teu mundo,
então,
dedico-o distante (sozinho),
em silêncio.

E porque vives no meu
mundo — coração — (ainda
que não me ouças nem
me vejas mais e assim
queiras),
espero (ansioso), que me sintas
nestas simples e sinceras
linhas,
com a profundidade, graça
e leveza
com que fizeram
tua alma.

⁠O homem nasceu para prover.
Aquele que nasceu para provar.
Não nasceu por completo.

Veja se a verdade não é só uma história mal contada
Veja as possibilidades que estão escancaradas
Quem não transpõe o véu de Maia não vê as dissimulações da Matrix
Existem horizontes para serem desvendados
Existem universos paralelos emaranhados
Quem não sai da caverna não vê o sol iluminando e secando as cicatrizes
Veja amor, as batalhas sangrentas travadas em nome dele.
Veja amor, procura, será que ele está realmente do seu lado?
Veja amor, sinta se sozinha e se conforme com o desamparo
Veja amor, por que dúvidas neste momento?
Veja amor, ele se foi, não deixou bilhete e nunca mais voltará pra ti
Veja amor, hipocrisias espalhadas no espaço/tempo
Veja amor, a maldade dogmatizada pregada pelos angelicais do templo
Veja amor, ilusões de séculos inventadas para ti

De Máscara -

Já repararam:
de máscara todo mundo é
bonito,
sexy,
atraente.

E é assim na vida:
enquanto não se conhece
a essência,
o íntimo,
a verdade,
todo mundo é
incrível,
feliz,
especial.

Acontece que:
"Todo Carnaval Tem Seu Fim".

Clímax -

O motivo
pelo qual um Poema começa
é lindo:

a essência,
o gesto,
o desabrochar.

Porém,
minha curiosidade,
meu encantamento,
meu interesse maior
- quase que obsceno -
é saber como,
no ato,
um Poema
termina.

No Fundo -

A gente ouve e vê tanta coisa:
conselhos,
frases de efeito,
reflexões...

Coisas,
de fato, úteis,
necessárias que,
de alguma forma,
ajudam,
nos mostram algum sentido,
alguma luz,
alguma direção.

Mas o que,
de fato, a gente ouve
e vê,
ainda é muito pouco,
raso,
impessoal,
impreciso, perto do que,
realmente, lá no fundo,
a gente sente.

E isso,
ninguém explica.

Terrível Mal-estar -

Este
foi um domingo
em que eu só cheguei
até o portão de casa,
e somente para abri-lo
pela manhã
e fechá-lo à noite - em momento
algum fui
lá fora.

Ironicamente,
tudo que eu botava para dentro
voltava em seguida,
em agoniantes e sucessivos vômitos.

A minha irmã
(um pouco mais do que de costume),
foi minhas pernas e braços
me fornecendo alimentos, remédios - cuidados.

Passei o dia inteiro
com um terrível mal-estar
depois de passar a madrugada
bebendo,
consideráveis copos
de lembranças,
sentimentos malresolvidos
e saudades incuráveis.

Ah!
Teve um pouco de cerveja também.

Gente Maldita -

Tem gente cuspindo na cara
de "Deus".
Em meio a preces
e orações,
tem gente cuspindo na cara
de "Deus".

Frequentando academias
e festas e igrejas e shoppings,
e cuspindo na cara de "Deus".

Cuspindo a sorte:
zombando da dádiva da vida,
da misericórdia,
do livramento,
do perdão.

Entre crianças e jovens e idosos,
tem gente muito, muito má,
cuspindo na cara
de "Deus".

Juntando as mãos em oração,
falsificando fé, crença, respeito,
dignidade, esperança, amizade,
amor.

Pedindo,
fervorosamente,
força e coragem e saúde e dinheiro
e, descaradamente,
rindo, rindo e cuspindo na cara
de "Deus".

Gente maldita,
hipócrita, sem caráter!

Poupem as crianças! Poupem as crianças!
Ao menos, as crianças!

"Deus", perdoe-nos:
sabemos o que fazemos.

Fragmentado -

Tudo que me possue
hoje,
me tem frag

men

tad

o.

São restos deixados por outros
que, simplesmente,
usaram o que lhes convinha e
se foram (satisfeitos ou
não).

Não que eu não me doe por inteiro.
Aliás,
quando sou cativado pelo sentimento,
sempre me dou por inteiro
(apesar de não mais
sê-lo).