Poemas de Filosofia

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⁠Passou o inverno, os brotos espiaram verdes e ainda pequenos a luz do sol nova e dourada. Abraçaram-lhe aqueles braços de raios e os brotos se tornaram grandes flores e coloridas de multicores, soube-se então naquele coração que o inverno havia passado e demoraria a voltar. Um rouxinol pousou na ponta de uma crisálida aórtica e cantou, enchendo aquele porão de vida e assustando os fantasmas que fugiram atordoados para um lugar com ódio. Ali não havia mais rancor, nem culpas imperdoáveis, nem tristeza jorrando em riachos silenciosos. Então, o coração soube outra vez e de vez anunciou em retumbos galantes: "O inverno passou, vejam todos, chegou aqui o amor, o amor aqui chegou...".

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Essa dorzinh⁠a fina da saudade que se aproxima de acontecer, essa é uma fina crueldade da vida...

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⁠E a saudade também é uma forma de se despedir aos poucos do que se ama, o grito vai diminuindo até que um dia resta apenas o buraco com ecos quase silenciosos.

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⁠Estou me sentindo ir-me embora contigo, e essa é nossa dor una e indestrutível.

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Um dia por um instante meu coração pensou. E então nunca mais quis pensar: tudo aquilo em que acreditava pareceu errado.

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⁠Então a tristeza era isto, rios caudalosos sem começo nem fim que viajam devagar...

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⁠Se algumas das palavras minhas entendessem o que dizem, fugiriam depressa para lugar nenhum...

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⁠Mas de repente tive uma ideia toda sem sentido:
Tudo sempre fez sentido, e este é mesmo o meu caminho.

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⁠Abraça-me forte até arrancar a parte de mim que é tua, e aceitarei ficar em migalhas sem dor.

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⁠Estou indo embora de algum lugar que ainda não sei onde fica.
Mas e se um sentimento for um lugar?

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⁠Mais que de fantasmas, tenho medo do vazio do absoluto nada que habita em mim.

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⁠De tantas coisas que se inventam, alguém um dia inventará o amar sem se perder?

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⁠À medida em que falo da minha tristeza ela vai indo embora. Mas sei que está só se escondendo atrás da porta...

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⁠Meu peito pesa, as costas encurvam, os ossos tremem, ninguém me disse antes que a solidão era de chumbo e nem me servia de escudo...

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⁠Tudo o que não tenho procurado tem me seguido pelas sombras do meu passado...

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⁠"Olá, estranho, há quanto tempo?" - disse eu para mim mesma, fugindo depressa do espelho...

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⁠O que eu verdadeiramente falo apenas se pode sentir, não ouvir.
É necessário estar dentro de alguém para ouvi-lo bem.

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A dor escorreu, mole e malemolente, pela rachadura que eu pensava ser invisível. Não era.
Na verdade era uma falésia de frente para o mar, e eu me via afogar...

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⁠Cansei.
Que energia se vai no simular alegria e contentamento, e todo mundo acreditar, que deselegância...

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⁠Se eu te carregar, me carregarás também com todo o peso de nós dois dentro de mim?

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