Poemas de Filosofia
Um dia encontrei um menino. Ele era puro, corria sempre mais rápido quando via que podia deixar quem ele amava, um pouco mais feliz... Uma vez eu também o vi, triste, na verdade só escutei, seu sussurro fraco talvez fosse uma das coisas mais insurdecedoras que já escutei. A madrugada parecia se estender por uma eternidade quando ele começava a chorar. Um olhar, um toque, talvez poucas coisas consigam transcrever e transcender sem usar as palavras. Para o menino, muitas palavras não importam, às vezes só o bater da porta já lhe devolve a esperança, ficar só parece desolador para alguns, mas para esse menino é libertador. Nilista, cético, triste. Nada definiu tão bem o poeta que lhe descreve. Porque no final, talvez ele também seja o menino. Na verdade, todos nós temos esse menino, seja por amor, pela dor, por amizade ou por tudo isso junto... Um dia ele vem ou normalmente nas noites ele vem... Não deixe que seu menino morra, ele um dia vai voltar a correr, brincar, pular... Talvez seja amanhã, talvez não seja.
Talvez tivéssemos menos críticos no mundo caso só pudesse fazer crítica quem realmente pretendesse com ela ajudar.
Diariamente Deus opera milagres ao mundo através das mãos dos médicos que atuam movidos pela essência de Hipócrates.
Quem busca a verdade e acredita ter encontrado algum entendimento que não tem mais lugar ao questionamento, engana a si mesmo.
Como vemos as coisas e pessoas, não necessariamente existe ou é desta maneira, mas é como nossa capacidade intelectual e condição psíquica nos permite enxergar.
Mesmo que estejamos calejados de frustrações por diversas tentativas fracassadas, não deixemos de visualizar oportunidades de crescimento em todo e qualquer momento.
Às vezes, o único problema em insistir em dar tua opinião, é o de deixar evidente aos demais tua limitada capacidade de raciocínio.
Assim como nós só podemos enxergar até onde nossos olhos nos permitem, nós compreendemos o mundo e a nós mesmos conforme permite nossa capacidade intelectual e psicológica.
O mais miserável é aquele que se cega diante da miséria alheia e dela é promovedor, proporcional à sua mesquinharia.
Ter sucesso sem ajudar ao próximo é como mastigar um chiclete, que é muito saboroso no começo, mas com o tempo vai ficando amargo e se perde o prazer.
Negar nossos erros e sofrimentos pretéritos é o mesmo que negar as raízes mais fortes da árvore que nos tornamos.
A sensação de que mais temos a agradecer do que a reclamar fica evidente quando criamos o hábito de reconhecer as graças recebidas.
Saibamos aproveitar toda e qualquer relação, mas mantenhamos foco maior naquelas que mais nos promovem enquanto seres humanos.
É preciso contextualizar tudo e através de uma investigação racional, construirmos uma opinião mais conceitual e justa.
É natural o desespero e a angústia diante de qualquer teste que passemos, mas o prazer da vitória só terão aqueles que não desistirem de tentar e derem o seu máximo.
É patético a sociedade se considerar civilizada se nela ainda é reinante atrocidades de diversas ordens.