Poemas de Filosofia
O cérebro governa, porque a alma abdica. Os homens da cultura vivem inconscientemente, os homens da civilização, conscientemente. A Megalópole - cética, prática, artificial - sozinha representa a Civilização hoje. O campesinato do solo diante de seus portões não conta.
Quanto mais solitário o ser e quanto mais determinado ele é em formar seu próprio mundo contra todas as outras conjunturas de mundos no ambiente, mais definido e forte é o molde de sua alma.
Atualmente, devido ao hábito do século XIX de superestimar o fator econômico, caracterizamos o conflito pelos termos superficiais socialismo e capitalismo. O que realmente está acontecendo por trás dessa fachada verbal é a última grande luta da alma faustiana.
Pois a vida livre do animal é luta, e nada mais que luta, e é a tática de sua vida, sua superioridade ou inferioridade em face do "outro" (seja esse "outro" natureza animada ou inanimada), que decide a história desta vida, que define se o seu destino é sofrer a história dos outros ou ser ela própria a sua história.
Hoje, no final desta Cultura, o intelecto sem raízes abarca todas as paisagens e todas as possibilidades de pensamento. Mas entre esses limites está o tempo em que um homem considerou um pedaço de solo algo pelo qual vale a pena morrer.
A política sacrifica homens por uma ideia; eles caem em uma ideia; mas a economia apenas os desperdiça. A guerra é a criadora, a fome a destruidora de todas as grandes coisas. Na guerra, a vida é elevada pela morte, muitas vezes a um ponto de força irresistível cuja mera existência garante a vitória, mas na vida econômica a fome desperta o tipo de medo feio, vulgar e totalmente não metafísico pela vida sob o qual a forma superior do mundo de uma cultura desmorona miseravelmente e começa a luta nua pela existência dos animais humanos.
Nunca estaremos unidos sobre o mesmo brasão, nunca lutaremos as mesmas guerras mesmo sendo elas iguais, nunca uniremos mentes e coração para sobreviver, pois águias voam e caçam sozinhas nossa individualidade e autossuficiência se tornaram fraquezas, o mundo é dos fracos.
“Muitos não pensam, nem mesmo vivem, apenas existem. Existem para ter prazer e 'o que tiver de ser será'.
A humanidade evoluiu e agora está regredindo para pensamentos fúteis. Não todos, mas muitos. Esses muitos arruínam os poucos e apenas pouquíssimos tentam dar esperança para os poucos e quem sabe acabar despertando um pouco dos muitos.”
De que adianta tanta informação digital se ainda sou menos produtivo do que os que apenas tinham as canetas esferográficas e poucas obras para suas pesquisas. Temos muitas opções mas como humanos não vamos a lugar nenhum. Há algo de errado!
A ideologia é uma caixinha que limita o pensamento. O ativista político é um robô escravo. Para este, a verdade é irrelevante. Importante é, tão somente, encaixotar a realidade à sua ideologia.
Despreza a complexidade da realidade e desconhece a metafísica, terceiriza as próprias responsabilidades, individualiza o monopólio da virtude.
O despertar da consciência é a ciência que leva o ser humano a ser consciênte de si mesmo, do que pensa, do que fala, do que faz.
Porque nesta espada entendem muitos expositores a Cruz Santíssima, cujo sinal é bastante para prostrar a todos os inimigos do Céu e dos homens.
Inspire-se frente a uma planta, uma flor, um animalzinho, uma saída do sol, nas cores do entardecer