Poemas de Filosofia
Validar um curso de filosofia que você fez a muitos anos, em certos momentos parece ser mais difícil que cursar o mesmo curso em outra instituição
Kant distingue três formas de Egoísmo: Egoísmo lógico, de quem não acha necessário submeter seu próprio juízo ao juízo alheio; Egoísmo estético, que se satisfaz com seu próprio gosto; Egoísmo moral, de quem restringe todos os fins a si mesmo e não vê utilidade no que não lhe traz proveito. Além dessas três espécies de Egoísmo, Kant distingue o Egoísmo metafísico, que responde negativamente à pergunta: "eu, como ser pensante, tenho razão de admitir, além da minha existência, também a de um todo de outros seres que estão em comunhão comigo?".
Na terceira parte, intitulada Caminho da Opinião (doxa), sobre a qual não podemos ter nenhuma certeza, ele faz uma descrição de como ele vê o mundo. Para ele essa sua descrição é falsa e enganosa pois é simplesmente o resultado de uma ordenação de palavras, mas essa ordenação é a melhor coisa que os homens podem fazer, sendo portanto a melhor descrição apresentada. Aqui ele expõe as crenças das pessoas simples. São conjuntos de teorias físicas como o dualismo entre o limitado e o ilimitado, que ele relaciona com a luz e as trevas, fazendo da realidade física uma mistura e uma luta entre esses dois elementos. É através dessa divisão que ele ordena as qualidades. Na comparação entre a luz e a escuridão, a escuridão é a negação da luz. Diferenciou as qualidades da natureza em positivas e negativas tomando por base outros opostos como vida e morte, fogo e terra, masculino e feminino, quente e frio, ativo e passivo, leve e pesado. Assim, para ele nosso mundo se divide em duas esferas, as de qualidade positiva (luz, vida, fogo, masculino, quente, ativo, leve) e as de qualidade negativa (escuridão, morte, terra, feminino, frio, passivo, pesado). As qualidades negativas são uma negação das qualidades positivas e Parmênides utiliza os termos "não ser" para o negativo e "ser" para o positivo.
(de A filosofia de Parmênides)
A concepção de ética em Demócrito não tem relação com as suas concepções físicas. Para ele o mais nobre bem que o homem pode alcançar é a felicidade. Essa felicidade não está no possuir as coisas, na riqueza. A felicidade mora somente na alma. A justiça e a razão é que nos tornam felizes. Somente através da razão vamos conseguir superar o medo da morte. Os excessos perturbam a alma do homem pois geram nele movimentos muito fortes. Os excessos geram movimentos de um extremo ao outro criando a inconstância e o descontentamento no homem. A alegria espiritual não está ligada ao prazer que não é em si mesmo um bem. O que é realmente necessário vai vir do belo. Devemos respeitar a nós mesmos antes de qualquer coisa.
(de A filosofia de Demócrito)
É creditada também a Antístenes uma grande valorização do trabalho o que em sua época vai contra o senso comum de que o trabalho é algo negativo e que inferioriza o homem. O homem digno encontra sua dignidade no trabalho que está diretamente ligado a busca da virtude. O modelo era Hércules que em seus trabalhos superou grandes fadigas e venceu monstros tornando-se símbolo da sabedoria cínica por superar os prazeres e vencer as dores demonstrando sua autossuficiência e a força do seu ânimo.
(Filosofia de Antístenes)
Segundo a filosofia de Aristipo o bem estar do homem é físico. O prazer é o que movimenta o homem, o prazer é sempre algo positivo, não importando de onde venha esse prazer. Ele era hedonista, o prazer é o que dá sentido à vida. (Aristipo (435 - 366 a.C.))
O prazer físico é o bem supremo, maior do que os prazeres da alma; da mesma forma a dor física é maior que a dor da alma. Mesmo assim, o homem deve saber dominar os prazeres e não ser dominado por eles. O prazer não é algo ruim, ruim é ser subjugado por ele. O homem deve satisfazer os seus desejos sem se deixar envolver por eles. O prazer é sempre algo bom, mas a falta de moderação no relacionamento com os prazeres pode fazer do homem escravo e dependente deles, e isso é algo condenável.
(da filosofia de Aristipo )
Josias Mendes nasceu em Recife, pernambuco, em 1971. Veio para João Pessoa, capital paraibana, em 1986. É formado em filosofia, poeta, professor e autor de inúmeros artigos que nos fazem refletir sobre o mundo e o real valor da vida. Seus textos, pela sensibilidade e exuberância, são capazes de hipnotizar quem os lê.
Sêneca era contra a escravidão e contra as diferenciações sociais entre as pessoas. O que pode dar valor e nobreza a uma pessoa é somente a virtude e essa todos podem ter. Na sociedade o que define se alguém vai ser escravo ou um nobre é somente a sorte do nascimento. Em sua origem todos os homens eram iguais. A nobreza é uma construção de cada homem no desenvolvimento do seu espírito.
(da filosofia de Sêneca)
O pecado está na estrutura e na fundamentação do homem. Para sermos homens precisamos pecar, se alguém nunca pecar, não é homem, mesmo o sábio é um pecador. Existe um constante contraste entre aquilo que o homem é e aquilo que o homem deveria ser. Essa hesitação entre ser uma coisa ou ser outra, em escolher entre o bem e o mal é algo exclusivo dos seres humanos.
(da filosofia de Sêneca)
Na filosofia de Sêneca a consciência é a capacidade de conhecimento que o homem tem de distinguir entre o bem e o mal. As pessoas não podem livrar-se dessa capacidade, não conseguem esconder-se dela porque as pessoas não podem esconder-se de si mesmas.
Lúcio Aneu Sêneca distingue o corpo da alma, o corpo é o que prende a alma e a alma é onde está o verdadeiro homem. Para que a alma se torne pura, ela tem que se libertar do corpo que é um peso que prende a alma nas coisas materiais.
"Se um dia a humanidade for Consciente de fato e estiver unida na busca do Conhecimento e do Esclarecimento, livre do apego doentio às coisas materiais e não mais se matar por dinheiro e poder, então ela evoluirá como coletividade a um novo nível de compreensão de si mesma e da Vida na Imensidão Cósmica Interestelar".
"Hoje em dia, ser pervertido é a coisa "mais normal do mundo", a grande velha mídia glamouriza e inventa neologismos para as orgias públicas e privadas, chamando-as de novos tipos de relacionamentos. Logo, ser normal é algo bizarro, absurdo, inaceitável. Esse, é o "novo normal" da sociedade fake".
"Diante do turbilhão do desespero, do absurdo, da idiotização por toda a parte, do tédio, da loucura e da desolação só nos restam a tragicomédia e a ironia".