Poemas de Filosofia
9Qs da Aprendizagem
1.º Qual o objeto de estudo?
2.º O que é?
3.º Qual a função?
4.º Qual a composição do objeto?
5.º Quais as regras?
6.º Qual o significado?
7.º Qual o propósito do estudo?
8.º Qual a forma de aprender?
9.º Qual a forma de praticar?
A pandemia matou a todos
Alguns, infelizmente, em vida
Outros, mais infelizmente ainda, em alma
-12/08/21
A maneira como enxergamos a vida determinará nossas atitudes.
Nossas atitudes influenciarão nossas decisões.
Nossas decisões refletirão em nossas consequências.
As consequências ditarão felicidade ou tristeza na vetustez.
"A efemeridade se justifica através do viver. Quando me estresso, o faço pelo que já ocorreu, quando anseio, por algo que talvez nem aconteça como espero, bem ou mal.
Ambas reações por fatos que não pertencem ao momento presente.
Creio que o paraíso seja um estado de presente continuo, o inferno o passado e a expectativa futura o purgatório da alma-mente-psique".
Uma pessoa jamais será boa o suficiente para conseguir governar bem um país de dezenas de milhões de pessoas. No máximo, seria a menos ruim num dado momento histórico.
As habilidades necessárias para tal tarefa excedem a capacidade humana.
Vós sabeis que, além do batismo da regeneração, no qual foram lavadas as manchas do pecado, nos foi divinamente concedido este remédio para a fraqueza humana: qualquer culpa contraída durante a permanência terrestre é apagada pelas esmolas.
Com efeito, as esmolas são obras de caridade e sabemos que “a caridade cobre uma multidão de pecados” (1Pd 4,8).
Difícil é ser bom
Mas quando acontece, as coisas tornam-se simples
Ser mau é muito fácil
Fácil acreditar na sua própria filosofia
Mas torna-se mau, isso sim é difícil
Porque a dor é um plangor difícil de ouvir.
Invejável é o ser que permanece bom, inabalável é o seu eu.
Porque permanecer bom é tão dificil quanto torna-se mau.
Por além do véu...
Olhai e percebei
Nas entrelinhas
do lídimo,surge latente
um histórico engodo.
Sentirás a dor de quem outrora manipulado foi,
Ora pela crença, ora pela propaganda.
Cansado esteve de orar, sem respostas alcançar.
Sagrada era a letra que agora considera morta, como:
Uma multidão às ruas, para um "mito" vangloriar!
Tua Vontade, clama por liberdade...
Já não espera na divindade tardia.
Cruzasse o limiar das grades mentais,
Elevaste a potência do intelecto,
Das artimanhas sociais tornou-te contraponto, e das leis matriciais um jogador.
A balança de sentimentos: um pingo de felicidade pesa mais do que um oceano de tristeza?
Deixar partir um amor que fazemos mal nos trará dor, mas a sensação de não ferir trará felicidade. Deixar partir para se sentir bem e sofrer, continuar para se sentir mal e feliz...
O pobre não é aquele que
tem pouco — mas aquele
sem interesse pelo saber.
E pode piorar: aquele que
acha que sabe muito, é tão
somente aquele em
pobreza extrema.
Idas e vindas: devaneios intrínsecos.
"Ainda que devotado se expresse,
que haja relutância em firmar,
domicilia-se, pois, nas entrelinhas melindrosa maleabilidade,
frouxidão ao históriar fidedignidade
e abunda por fadiga desventuradamente.
Sedicioso, forjado em luta com o sub-reptício pensante, vislumbra.
Visto que vivenciar ressoa sabiamente mais factual.
Ocasionar infortunio para que?
Não obstante, lograr-se, foi a quaisquer anuído.
Mas sabido torna-se-á que deveras mais-querido foi.
Contudo, alanceados ingênuos não terão no remate.
Outorga-se pelejar abatido, aturar escopos sociais, privar-se a deslustrar o cânone,
preservar o cerne na mira e superentender.
Toda ou qualquer fração de seja qual for a tese a cerca desta questão, haja peito para desconversar.
Sorrateiro, ardilosamente e sem que possa perceber, incumbido estará você, um pesado fardo a carregar.
A miúda parte supradita conta.
Súplica emancipação.
Não proclama razão.
Supositício sui generis, tão só".
Frequentemente nós julgamos o próximo,
e isso é normal — de certo modo, inevitável.
Seja um julgamento bom, ou seja um
julgamento baseado em nosso ego. A
questão, é; se julgássemos
a nós mesmos, o quanto julgamos a sociedade e o próximo — quão melhor seríamos?
A CAPIVARA E A VARA
A capivara é um ser pensante
Sabe onde procurar abrigo
Come mato para sobreviver
Sem dúvidas, tem a felicidade consigo
No profundos da floresta onde cantam os sábias
Ao lado de um tronco de uma árvore está a vara
Que, por sua vez, não pensa, não come, não sente
Não vive como a capivara
Seu propósito não é condizente
O homem é um ser com alma
Assim como a capivara ele precisa sobreviver
Pega então a vara e sua coragem
E procura algo para comer
Entretanto falha em todas as tentativas
E a vara fica em vão
Abandonada pelo único que acreditara em sua capacidade de viver
Mesmo sem um coração
As profundezas da floresta já não estão em seu alcance
O canto dos pássaros não acalma a sua mente de fantasia
Agora só lhe resta o chão da estrada
E sua perpétua melancolia
Nos profundo dos lagos cristalinos
A capivara bebe das águas que a natureza lhe dera
Agradece à Buda, Jesus ou Espíritos da floresta
Pela maravilhosa vida que lhe propurzera
Em meio de suas preces sem sentido
A capivara abre seu olhos castanhos
E ao olhar para direita sua visão se transforma em pergunta:
O que aquela vara faz sem um dono, sozinha e sentindo culpa?
A manhã recita um salmo,
passa o vento mais amigo,
e é nesse momento calmo
que Deus conversa comigo
chore todo o choro que necessitas chorar.
Só há um caminho para este dilúvio.
Derrame todo o pranto até secar, ou afoga-te na mágoa deste pranto ao qual se nega não sentir!
Quando tu fores a algum lugar. Certifique-se.
Ambientes frios, esfriam pessoas calorosas.
Até uma xícara de café quente, esfria quando deixada a mercê do tempo.
vigiemo-nos aos passos que cometemos.
Nosso caminhar pode levar-nos rumo ao cume; ou rumo o abismo!
Eis que aqui se cria um paradóxo.
Um homem,
genuínamente provará sua masculinidade,
quando não mais possuir necessidade
em provar-se másculo!