Poemas de Filosofia
Reinvente-se, faça novas atividades, embarque em
situações que você nunca pensou que iria viver, sinta mais a
natureza perto do seu corpo, ame quem merece ser amado,
odeie com a mesma força com que mostra amor, mas não
guarde mágoa de ninguém. Caminhe para o mesmo lugar;
mas, todo dia, faça um caminho diferente. Sorria quando
alguém lhe tratar mal. Não trate mal àquele que não sorri.
Não conte apenas com a sorte. Trabalhe muito para que
a sorte seja mais propensa a aparecer. Trabalhe com o que
você ama fazer. Se nunca teve tempo, agora é hora de mudar.
Mantenha a mente constantemente ativa. Leia livros. Dê sua
opinião, mesmo que não seja solicitada. Não deixe ninguém
dizer o que você não pode fazer. Não deixa que ninguém
tome decisões por você. Chore, com todas as suas forças,
deixe rolar. Grite alto e em bom som. Faça exercícios físicos.
Ultrapasse os seus limites. Faça musculação. Tome um
banho frio depois dos exercícios. Aprenda outra língua. Seja
humilde e aceite ajuda. Tenha um animal de estimação. Pule
em uma cachoeira gelada. Vá à praia apenas para escutar o
simples e profundo som das ondas. Tenha um jardim. Faça
uma piada sempre que estiver em uma situação difícil. Pratique
tudo aquilo que achar prazeroso. Delicie-se com uma
bela refeição. Sinta os sabores lentamente. Não desanime
com os efeitos, mas na mesma medida colateral, busque rir
de si mesmo. Demonstre em todas as ocasiões o simples e
inquestionável poder do amor.
Lembre-se sempre de fazer alguma coisa para lembrar
ao seu corpo e à sua alma que você está vivo.
Viva.
Por mais que enfrentemos situações difíceis, viva.
Faça-se feliz.
Compreender é decodificar conceitos,
relacionar ideias e processar informações,
é ter a capacidade de conhecer,
e expandir nossa visão de nação.
Mas a falta de compreensão,
não deve ser vista como fracasso,
é uma chance de evolução,
de buscar mais conhecimento, um compasso.
Entender e não entender,
são complementares em si,
às vezes, é preciso desconhecer,
para ter uma visão mais ampla em si.
A busca pelo entendimento,
é uma jornada constante e eterna,
que nos leva ao crescimento,
e nos torna mais humildes em cada aprendizagem interna.
E compreensão não é absoluta,
é uma construção pessoal e social,
devemos estar abertos para a conduta,
de novas perspectivas, mesmo as mais desafiadoras em geral.
A busca pelo entendimento é uma evolução,
que nos faz compreender a nós e ao mundo,
a compreensão e falta dela, duas facetas em união,
que nos leva a crescer intelectualmente profundo.
Sou como um rio em constante fluxo,
Incerto de onde começo e onde vou chegar.
Tenho parcialidade em minha compreensão,
E a certeza de minha incerteza é o que me faz avançar.
Fluo pelas margens da vida,
Sempre em busca de novas perspectivas.
Minha incerteza é meu norte,
E minha parcialidade, minha bússola.
Não tenho medo de mudar de curso,
De me desviar de minha trajetória inicial.
Pois compreendo que nada é certo,
E que a imparcialidade é apenas uma ilusão.
Assim, sigo adiante sem temor,
Com a certeza de que sou incerto,
E a parcialidade de quem busca compreender,
Que a verdade está além do que podemos perceber.
Começo a refletir sobre a minha existência.
Já nem sei quem sou. Não sei se fui quem deveria ser. Não sei se perdi minha essência, ou se esse sou verdadeiramente eu.
Durante toda a minha vida, fui moldado por diversas experiências e influências externas, que me levaram a tomar decisões e agir de certas maneiras. No entanto, me pergunto se essas escolhas foram realmente minhas, ou se foram determinadas pelo ambiente em que vivi e pelas pessoas ao meu redor.
Às vezes, sinto como se tivesse perdido minha essência, aquilo que me fazia único e verdadeiramente eu. Como se tivesse me tornado uma cópia de outras pessoas, sem uma identidade própria. Mas talvez essa seja a minha verdadeira essência, ser influenciado pelo mundo ao meu redor e me adaptar a ele.
Ou talvez essa sensação de perda seja apenas uma ilusão, uma construção da minha mente que busca encontrar um sentido para a minha existência. Talvez a verdadeira essência de cada um de nós seja justamente essa constante busca por uma identidade, que se transforma e evolui a cada experiência vivida.
Mas o que realmente importa, no fim das contas, é que, independente de quem eu sou ou quem deveria ser, eu vivi. Vivi intensamente, amei, aprendi, ensinei e deixei minha marca no mundo. E é isso que me faz sentir em paz comigo mesmo e com o universo. Afinal, não importa se sou quem deveria ser ou se perdi minha essência, o que importa é que sou um ser humano em constante evolução, buscando sempre me tornar a melhor versão de mim mesmo.
Se sou quem sou, então minhas escolhas são
apenas uma expressão do meu ser autêntico.
Mas se sou quem escolho ser, então meu ser
autêntico é moldado por minhas escolhas.
Sou quem sou porque escolho ser, mas
também sou quem escolho ser porque sou.
Por outro lado, se eu sou quem sou apenas
porque escolho ser, então minha identidade é
frágil e subjetiva, dependendo das escolhas
que faço a cada momento.
Dito, se minhas escolhas não são
fundamentadas em algo mais profundo e
duradouro, então quem sou eu realmente?
Será que minha identidade é apenas uma
ilusão criada por minhas escolhas efêmeras?
Por que sou um destino? Esta é uma pergunta que me assombra há tempos. Será que sou realmente um destino ou apenas uma ilusão? Será que tenho controle sobre o meu próprio caminho ou sou apenas uma peça no jogo do universo?
Às vezes, sinto como se fosse um mero espectador da minha própria vida, incapaz de mudar o rumo das coisas. Como se tudo já estivesse predestinado, e eu fosse apenas um joguete nas mãos do destino.
Mas, ao mesmo tempo, sinto que sou eu quem cria o meu próprio destino. Que sou eu quem escolhe os caminhos que vou seguir, as pessoas que vou conhecer, as decisões que vou tomar. Como se o futuro estivesse em minhas mãos, e eu fosse o arquiteto da minha própria vida.
Esta dualidade é o que me leva a questionar se realmente sou um destino ou se sou apenas uma ilusão. Será que minha vida é realmente pré-determinada, ou sou eu quem molda o meu próprio destino através das minhas escolhas e ações?
Talvez nunca encontre uma resposta definitiva para esta questão. Talvez a verdade esteja em algum lugar no meio, em um equilíbrio entre o livre-arbítrio e o destino. Talvez eu seja um destino, mas também uma criatura capaz de moldar o meu próprio caminho.
De qualquer forma, uma coisa é certa: sou um paradoxo em si mesmo. Sou um destino que se debate entre a liberdade e a predestinação, entre a criação e a submissão. Sou um ser humano em busca de um propósito, em busca de um significado, em busca de um destino que faça sentido. E talvez, no final das contas, seja justamente isso que me torna humano.
Ao sentir a ausência do sentir, experimento o paradoxo de uma existência vazia, mas plena da angústia de não poder preencher este vazio.
Ao sentir a ausência do sentir, percebo que sinto mais do que aqueles que sentem o que deveriam sentir.
O vazio que preenche meu ser é a prova paradoxal de que a ausência é uma presença avassaladora em minha vida.
Às vezes, pode ser que sentir o nada é sentir tudo, enquanto sentir tudo pode nos levar a sentir o vazio da falta do sentido.
Às vezes, sentir o vazio é a única forma de sentir que se tem algo, mas ter algo pode ser sentir o vazio que falta quando não se tem nada.
Às vezes, sentir nada é sentir tudo, e sentir muito de não sentir nada é sentir a ausência de tudo.
A dor de não sentir nada é sentida intensamente, enquanto a ausência do que se deveria sentir é uma dor silenciosa e constante.
A ausência de emoções nos faz sentir mais humanos do que a presença delas, pois é na falta que percebemos a profundidade de nossa existência.
Pode ser que eu entenda disso.
Pode ser que eu não saiba sobre.
Entendo disso?
Conheço sobre?
Talvez possa ser, que o conhecimento não seja uma linha reta, mas sim uma teia complexa de saberes e ignorâncias entrelaçados, na qual o entendimento de uma coisa pode coexistir com a completa ignorância de outra.
Ou até mesmo, que o entendimento possa ser uma rede intricada de saberes e ignorâncias interconectados, na qual a compreensão profunda de uma coisa pode coexistir com a completa falta de entendimento em outra, desafiando a noção de que o entendimento é uma linha reta.
Sigo pensando...
A busca pelo conhecimento é a busca por certezas, mas talvez a vida seja, por sua própria natureza, uma perpétua e inescapável busca por talvezes. O que pode ser considerado uma certeza hoje pode se revelar uma incógnita amanhã. Nenhum evento ou acontecimento está garantido, e é aí que reside a beleza e a angústia da vida.
A incerteza nos permite ser criativos, nos permite questionar o status quo e nos permite explorar o desconhecido. É o catalisador da inovação, o estímulo da imaginação, e o impulsionador da descoberta. A busca pelo conhecimento é uma jornada constante, uma jornada em que nunca se chega a uma conclusão definitiva. Sempre há mais a aprender, mais a descobrir, mais a entender.
E, no entanto, essa jornada é a essência da vida. A vida é uma interminável série de talvezes, uma sucessão constante de possibilidades e oportunidades. É a partir desses talvezes que forjamos nosso destino, nossas escolhas e nossas decisões. Sem a incerteza, não haveria escolhas a serem feitas, não haveria decisões a serem tomadas e não haveria a necessidade de explorar novos horizontes.
"Procuramos a distração por querer, e vagueando pelo sol intenso e pleno percebemos que o dia também fenece com o entardecer, então procuramos distrair da distração como um dever"
ABSURDIDADE MOTIVACIONAL
Há pessoas que são dependentes de artefatos motivacionais. A diversificação é imensa: Livretos, mensagens diárias, composições audiovisuais, músicas, filmes... Esses artefatos não são negativos em sua essência, exceto quando se tornam ferramentas de estereotipação comportamental.
A cultura do comércio físico e digital mudou muito nos últimos anos. A ética Socrática, que argumenta que o homem não é mal, mas é ignorante, foi deixada de lado e cedeu seu lugar a sugestões de ideais laboriosamente inalcançáveis. Neste caso o homem passa então a aplicar intencionalmente a maldade interior em seu conteúdo.
Temos uma espécie de síndrome imitativa nas redes sociais. Pessoas ostentando padrões de vida incomuns e vistos apenas em telas de smartphones são os novos deuses da era moderna.
Temos o prazer de idealizar nossas vidas a partir de modelos prontos, modelos "perfeitos". O ser humano, como um ser social, afirmado por Platão, tem a necessidade de se desenvolver a partir de seu meio. Mas será que este mesmo ser social está atento aos devaneios vendidos pelos algozes?
O prazer pode apoiar-se sobre a ilusão, mas a felicidade repousa sobre a realidade - Já dizia Sébastien-Roch Chamfort. Do latim illudere, brincar, zombar de, a ilusão é um embuste que parece divertir-se com nossos sentidos, com nosso espírito. É exatamente o que acontece ao darmos a essas falsas motivações o papel condutor em nossas vidas.
Maquiar a vida com perfeição nunca foi um exemplo de influência positiva. A felicidade não faria sentido sem a tristeza, a bonança não faria sentido sem a tempestade, assim como a noite não faria sentido sem o dia. O homem, antes de tudo, é um animal inserido em uma dualidade antagônica ou um espectro de cores da mesma. Subsistamos no mundo real.
O QUE É A VIDA?
“O que é a vida?” - Era com essa pergunta que, o saudosíssimo apresentador de TV, ator e diretor de teatro, Antônio Abujamra, encurralava a grande maioria de seus entrevistados no programa Provocações.
Mas afinal, o que é a vida?
Os filósofos antigos tinham diferentes visões sobre a vida, dependendo da sua escola de pensamento e da época em que viveram. No entanto, todos eles tinham uma visão em comum sobre ela: a busca.
Sempre houve uma busca insaciável, seja pelo conhecimento, pelo entendimento, pela razão, pela motivação, ou até mesmo pelos prazeres. A vida, para o ser humano, sempre se resumiu a ser ou ter. Caberia aqui aquele velho ditado clichê: Uma vida sem propósito não vale a pena ser vivida - seja esse propósito nobre ou não.
No entanto, até onde o propósito é importante? Caberia ele em todas as facetas que tratam de definir o que é a vida? Muitos procuram o sentido da vida no objetivo final, outros defendem que o sentido da vida é percebido e vivido no processo, não no fim da linha dele. A vida, para estes últimos, é experienciação.
Uma ideia que parece ser comum é que a vida é um mistério fundamental, cuja essência escapa ao nosso entendimento e controle. Talvez a vida seja mais um dos mistérios incognoscíveis do universo e do cosmos, cabendo a nós apenas a incumbência de senti-la, e não de explicá-la.
A vida é um fenômeno complexo e multifacetado que envolve não apenas a existência biológica, mas também aspectos psicológicos, sociais, culturais e espirituais. Acredito que não exista um sentido de vida, mas vários deles, e cada um de nós está sujeito a viver e experienciar seu campo de existência nesses aspectos. De acordo com esse pensamento, chego à humilde conclusão de que a vida é viver.
Os sonhos são como as asas da imaginação,
Que nos levam a voar por terras distantes,
Onde tudo é possível e nada é limitação.
São como rios de águas cristalinas,
Que correm por nossas mentes adormecidas,
E nos levam a lugares onde as estrelas brilham.
São como um baú de tesouros escondidos,
Que guardam segredos que ainda não foram revelados,
E nos fazem sentir vivos em mundos desconhecidos.
São como a luz do sol que atravessa as nuvens,
E ilumina nossa alma com uma energia divina,
Que nos inspira e nos guia em nossos caminhos incertos.
Os sonhos são a porta para a nossa essência,
E nos mostram que podemos ser tudo o que quisermos,
Se tivermos a coragem de acreditar em nossa existência.
"Arthur Schopenhauer, disse: 'Se a marca da primeira metade da vida é o anseio insatisfeito pela felicidade, o da segunda é o receio da desgraça, pois, a essa altura, reconhece-se mais ou menos nitidamente que toda felicidade é quimérica, enquanto o sofrimento, ao contrário, é real.'.
Toda realidade, ao ser sentida, já não é -para o homem, na relação com o homem- ela mesma, e sim, uma sensação, uma interpretação sensorial. O homem subjetiva a realidade, 'dosa', dá à ela, 'medidas de intensidade', de maneira que, Shophenhuer, não está plenamente com a razão. A vida é um 'caldeirão fervilhando, resultando em encantamentos, magias..., enquanto bruxas criam suas receitas'. Não se tem garantias sobre 'o que os elementos jogados no caldeirão irão resultar'; coisas boas e coisas ruins podem resultar. Na realidade, o que chamamos de 'coisas boas' e o que chamamos de 'coisas ruins' referem-se, simplesmente, à predominância, do bem ou do mal, pois não há separação, sendo, sempre, uma e mesma coisa, como 'extremidades alcançadas por um pêndulo movendo-se'. Não há como furtar-se a isto: a vida pode ser mais ou pode ser menos saborosa à medida em que, a pessoa, experimenta coisas amargas, e vice-versa.
O novo -independentemente de positivo ou negativo- só pode vir mediante o choque de realidades que, em alguma medida, sejam opostas."
"A essência do mal não está, exatamente, em um ato ruim, mas na ausência de um bom ato, quando praticá-lo está em nosso poder. Somos maus não apenas quando praticamos o mal, mas também e, principalmente, quando deixamos de praticar o bem que podíamos.
Devemos aprender que o mal não possui lugar próprio. O mal simplesmente ocupa o lugar do bem que se ausenta.
VIDA VIVA
A vida e' uma forma agonizante de temer...
A vida seria toda uma agonia,
não fosse o recepcionar de mais um ser.
Va'! Sirva-se do tempo com ou sem poesia.
Ao nascer algo magico acontece
No fulgor de ser desabrocha uma luz
O tempo e' como um mosaico que padece
Um bolo de canduras esmaece e reluz
A vida seria toda uma agonia,
não pudesse o vento, o sol, a lua,
por mais uma vez sentir... eu iria
Pra Deus clamar: _Que vida flua!
"A vida é uma jornada passageira, mas se a vivemos bem, cada dia se torna uma memória inesquecível. Um dia bem vivido é um passado que sempre será lembrado com alegria e gratidão."
#Direitinho
A maior lição que podemos aprender na vida,
É que nem sempre podemos controlar o que nos acontece,
Mas podemos sempre controlar a nossa reação a esses eventos,
E é essa escolha que define quem somos e o nosso futuro,
Pois o poder de transformar as adversidades em oportunidades está em nossas mãos.
A vida é como um livro em branco,
Cada dia é uma nova página que podemos preencher com nossas escolhas,
E quando chegar o fim, o que realmente importa não será a quantidade de páginas,
Mas sim a qualidade da história que construímos e o legado que deixamos para trás.
A jornada para a auto-descoberta é longa e desafiadora,
Requer coragem para enfrentar nossos medos e vulnerabilidades,
Mas no final, é a chave para encontrar a paz interior e a felicidade duradoura,
E nos permite viver a vida plenamente, com autenticidade e propósito.
A verdadeira sabedoria consiste em reconhecer,
Que nem sempre temos todas as respostas,
E que a busca pelo conhecimento é um processo infinito.