Poemas de Felicidade
Enquanto nós pensamos em porquês, talvez e serás o tempo passa. Passa rápido! Rápido demais!
Em busca da FELICIDADE, às vezes, nem sentimos que ela já bateu em nossa porta muitas vezes e os nossos problemas não deixaram que a atendêssemos. Portanto:
Acorde mais cedo, veja o nascer do sol. Contemple a natureza. Olhe-a de um jeito nunca visto, por você, antes. Escute as ondas do mar, quebrando na praia. Cate conchinhas. Observe o céu, todas as noites, às vezes, ele lhe presenteará com uma lua incrível.
Na próxima batida em sua porta, da felicidade, não deixe que nada lhe atrapalhe e vá atendê-la, afinal todos nós, mais do que ninguém, merecemos conviver intimamente com ela e, se alguém já a atendeu manda um beijo para ela!
Pedro Marcos
ESPERO
Só espero o melhor pra você:
A melhor amizade,
A melhor companhia,
A melhor e maior felicidade,
A melhor e maior alegria.
Só espero o melhor para você:
O melhor e mais sincero sorriso,
O melhor e mais aconchegante abraço,
O melhor e mais perfeito juízo,
O melhor e mais amplo espaço.
Só espero o melhor para você:
A melhor e maior benção,
A melhor e mais linda flor,
A melhor e mais bela canção,
O melhor e único amor...
Mesmo que não seja eu...
O bom é ser cheio, melhor ainda é transbordar e distribuir alegria por onde passar!
Sinalizar com sorriso da direção ao perdido, que se encanta e corre o risco de ser o próximo sorriso.
O bom humor descontrai e atrai a paz e mesmo que pense tanto faz, sorria, apenas sorria.
A complexidade da felicidade é o obstáculo que separa o ser feliz e está feliz.
A felicidade é simples, não dificulte !!!
Grandes mudanças
Mudar nem sempre é fácil pois passamos anos esperando por uma grande mudança repentina em nossas vidas e isso não acontece. Devemos aprender desde cedo que a vida é feita de pequenas mudanças e são essas pequenas mudanças que um dia se tornam maiores.
A vida a cada dia nos dá novas oportunidades, novas descobertas e novas superações. Devemos aprender abraçar cada nova chance que nos é dada, pois a partir daí a mudança ocorre. Milagres não são feitos do dia para noite eles são construídos com o tempo, aos poucos e com muita dedicação.
A vida nos proporciona todos os dias pequenas mudanças, mas não as enxergamos e muitas vezes não as aceitamos. Cabe a nós mesmos aceitar o que na vida nos é dado, cabe a nós mesmos construir nossa história e a vivenciar algo novo que aparece em nosso dia-a-dia.
A vida é como nossa gaveta do armário de casa onde guardamos algo novo e não jogamos fora as coisas velhas, pensando que um dia elas nos serviram para algo. Mas o tempo passa e as coisas velhas ficam tumultuadas sem servir para nada, a não ser para acumular espaço que serviria para coisas novas.
Por este motivo, é importante fazer uma limpeza na gaveta de nosso coração e de nossos pensamentos e deixar que na vida entre oportunidades novas, felicidades novas, vida nova, e sabermos lidar com as coisas antigas que estavam lá e se possível, jogar fora tudo aquilo que não nos interessa mais, que não nos faz bem. Abra os olhos para cada pequena mudança que ocorre na sua vida, veja os detalhes que o tempo do hoje preparou para você e abrace cada momento vivido. O tempo do hoje será no amanhã sua grande mudança e não o contrário, aproveite cada pequena mudança!
Sorria!
Sorria porque tens um novo dia para recomeçar;
Sorria porque o sol mais uma vez brilhou para ti;
Sorria porque ontem você desabou aos pedaços mas hoje você acordou;
Sorria porque ontem você chorou mas sua dor não te matou;
Sorria porque os teus problemas têm solução;
Sorria porque alguém ama ver você sorrindo;
Sorria porque uma piada inocente foi contada;
Sorria porque a vida ainda não te abandonou;
Sorria porque o amor bateu a tua porta mais uma vez;
Sorria não para os outros verem mais porque você merece sorrir;
Sorria porque o teu sorriso fica lindo em você;
Doce melodia
Eramos desconhecidos mas sentíamos as mesmas sensações como velhos amigos, nossos corpos se moviam como se tivessemos a voar, ao som daquela melodia vibravamos sobres a mesmo frequência, nada falávamos mas nossos corpos se entendiam como velhos amantes, nada foi dito mas naqueles breves momentos conheçemos a história um do outro, foram breves mas sobre aquele som uma eternidade passou.
Hoje lembrei do quanto gostava da vista daquela janela da sala, de là eu via a cidade e me sentia bem.
Eu sabia que ao abrir a porta do quarto você estaria ali, deitado e com sorriso de menino, isso me trazia paz.
Dai hoje não sei o porque eu lembrei de cada detalhe.
Até do espelho do banheiro eu lembrei, kkkkkk, isso me faz rir e eu amo alimentar isso.
Hoje só restam lembranças, sentimentos, e aquela velha pergunta, sera que ele encontrou alguem com a altura certa pra se ver naquele espelho? Afinal ele foi colocado exatamente para meu uso.
Tência Medeiros.
GRATIDÃO SEMPRE
Em tudo dai graça e tenha a certeza de que a vontade do Eterno e do universo se equalizará a tua vontade. Expressar gratidão é a melhor estratégia para ser ter uma vida plena e feliz. Quantas coisas já conquistamos e nem se quer lembramos de agradecer. Gratidão é lembrar de cada conquista, é lembrar do que já temos ao mesmo tempo em que nos neutralizamos dos pensamentos negativos, da inveja, da cólera e do descontentamento. Gratidão é focar no que nos traz paz, é ter consciência do agora, é reconhecer tudo que conseguimos para nos sentirmos merecedores de conseguir ainda mais. Agradeça sempre!
As pessoas vão criticar o amor até começar a senti-lo, aí se tornarão tão doentes quanto nós.
Cheios de sintomas de felicidade!
'SINTO FOME'
A fome tem gosto queimadura,
e queima a alma.
Grunhido latente apregoando penúria.
A missa ainda reza aos órfãos,
pobres nas calçadas!
Olhares martírios,
e tantas outras melancolias...
Urubus Garbosos,
- mirando pasmos entre si -
pulverizando o divino pernil jogado.
Sublinhadas orações passadas,
alertando o sino amordaçado:
é hora de avocar!
Mendigar acenos...
A luz penumbra,
lembra indumentários,
- e uma cama quentinha! -
Escuridão, escuridão!
Porquê embrulhas o tempo indelével?
Tempos de fome,
sonhado nas portas das igrejas...
Fome na espinha!
A triste viúva e seus rosários,
sem revindas no caminhar matinal.
O contemporâneo-bicho-papão,
e suas rezas não vindas.
Excêntrico que assusta,
fome de arrimos...
'ESCOLHAS - Fragmentos I'
Teus filhos dormem tranquilos,
sossegados.
A comida está à mesa,
tem sabor agrião e cansaço...
Espalha a felicidade por mais insano que sejas.
Não impedes o abraço,
e as fadigas que te vem,
no dia a dia embaraços...
Sabe-se,
és ferida pelas circunstancias das buscas.
Não tornar-te insignificante,
já és tão gigante...
Beijas as mães que geram vidas,
aos fortes,
aos fracos.
Torce a fatalidade nos braços...
E nas tuas diligências - ser diário -,
fazendo do coração: diamante!
Alucinante na mera intuição.
Tu decides!...
'NASCIMENTO'
Noite turva.
Frio na espinha.
À Pátria mãe clamava atalaias,
rondas.
Trabalho em círculo,
andar cansativo,
mas significante em épocas de chuvas...
Lembro-me o olhar de tubarão,
serras pontiagudas,
escorpião.
E as tantas palavras vãs.
Não eras soldado,
mas capitão,
metralhando hediondos adjetivos...
Ser eletrocutado no desprezível,
exímio de chorume,
fuligem nos olhos,
teve significâncias no tempo.
Acolhi o que dissestes para crescimento.
E cresci infindavelmente,
não sabes o bem que fizestes...
Sem asas,
mostrastes o infinito.
Sem forças,
nascera um gigante.
Houveram milhares de noites,
e inspirei-me apenas naquela...
Lembro quando verbalizavas 'desmerecimentos',
'fracassos'.
Não sabes o volume,
tampouco o tamanho da medida.
Mas me levantastes naquelas palavras bem arejadas,
tão bem colocadas...
Engraçado!
Teu nome de guerra era 'Nascimento'.
Mal sabias,
do renascimento a cada palavra mal adjetivada.
Eras grande no momento para que eu galgasse o meu mundo.
Obrigado pelo nascimento,
caro amigo 'Nascimento'...
Hoje,
vi tua imagem,
com mãos ainda em formato de 'descansar'.
Ainda há tempo no moinho.
A vida dá voltas,
e o tempo nos ensina maravilhas....
'JANELA II' - [Fragmentos...]
Bebe-se uma tequila,
a fome é lembrar dela:
pobre vida!
Na madrugada ornamentando sequelas.
Recriando canções,
há de se sonhar com elas,
bravejando capelas,
sons oblíquos,
imensidão que não se vê.
A janela só tem sentido fechada...
'AMAR PORQUE...'
Quando se ama,
colhe-se as mais belas riquezas.
Doação sem trocas ou reparações...
Aprende-se [o eu] na mais bela essência.
Ser 'menos eu',
'mais doação'... .
Amar é,
não se importar p'ra vírgulas,
ou ponto final...
É despertar,
abstrato como o infinito.
Concreto na alma...
Amar é,
ter esperança,
bonança nas tempestades...
Sorriso,
quando tudo parece perdido.
Sinônimo de bem-querer...
Amar porque,
é dádiva.
É renascimento...
O amor e suas sementes,
plantadas em todas as estações.
Sem subjeções...
A finalidade do amor,
está nas pequenas ações.
Amar simplesmente por amar...
Porque é intrínseco aos humanos,
à moral.
Amar sem ser banal...
Amar mostra magnitude,
esperança e atitude.
Vamos amar até o final dos tempos...
'JANELA II'
A vida sempre leva,
o olhar p'ra vida aquarela,
janelas embaçadas.
Palco - pessoas cruas-,
não veem o clarão da lua.
Andam a despedaçar-se.
É o olhar circular,
"a vida pendurada na janela."
Corações crus,
fixados nas ruas desertas...
Bebe-se uma tequila,
a fome é lembrar dela:
pobre vida!
Na madrugada ornamentando sequelas.
Recriando canções,
há de sonhar com elas,
bravejando capelas,
sons oblíquos,
imensidão que não se vê...
Mudanças no tempo,
cancelando querelas.
Invisíveis nos olhos,
- a tal janela -.
E como se perdem!
Sem quê e sem porquês.
Ela tem atiradores,
sabor perspectiva p'ro mundo,
forma nas tempestades.
A janela só tem sentido fechada...
Ainda serei,
Esse 'poeta',
Tão chamuscado...
Cheiro de letras,
Peito apertado,
Criando ilusões...
Como os malabares,
Nas janelas,
Pendurados...
Abraçando letras,
Extraindo sequelas.
Vislumbrando sacadas...
Estradas criadas,
Amortecendo a ilusão.
Algodões em tigelas...
Faminto espalhando sonhos,
vida abstrata,
poeta...'
'MEU CORAÇÃO'
Meu coração, mar de indecisões. descompreensões e outras coisas que eu não entendo. Debilitado nas condições de amar. Relutante e inseguro como as pedras nas cachoeiras. Avistando abismos profundos. Preservando sequelas e outras enxurradas...
Meu coração, conflitante ao extremo. Sangrando palavras vãs. Mórbido nos limbos. Desencorajador de almas. Incógnita a relutar o futuro, vivendo à migalhas a cada manhã. Sou eco sem respostas. Existo? Não sei! Talvez! Só sei que, ser poço de indecisão, causa grande confusão. Ora sou eu! Ora não tenho horas para ser o que me pedem...
Meu coração, mórbido. Conflitante consigo. Tenta ser diferente, mas a verdade: é igual aos outros corações. Que deixam ser abatidos. Morrendo e parecendo ter vida. Corações sorriem e choram ao mesmo tempo. Sorrisos verdadeiros. Lágrimas escondidas. Coração é ter vida e se aproximar da morte a cada dia! É um pulsar, pulsando estranho. Tarântula escorregadia nos braços. Desprendendo veneno e revivendo o passado. Matando leucócitos enfraquecidos...
Meu coração tem flechas. Matando sonhos que acordaram para vida a cada lançar-se. Ter vida é ter coração. Voltados pra razão ou qualquer coisa que pareça papiros. As pessoas sempre falam nas coisas do coração, como se isso fosse tão banal. Que truculência esse meu amigão. Corroído sonhos, artista sem intenção. Decidi: não quero mais tê-lo...
É chegada a hora de viver, sem vitalidade ou órgão algum. Sou perecível desde que nasci. Não preciso de sequelas, nem de costelas para abrasar a dor. Quero um coração de verdade. Desses que a gente joga no rio. E espera ele fazer o percurso. Provisório como não saber do calendário, ou do dia santo que passou. É chegado a hora de pulsar, respirar outras intenções, pintas outros quadros, fotografar imagens reais, cobertas de razões...
'VIR DA LAMA'
O velho destino abraçando o pesar. Um filme à céu aberto e o prato bestial do meio dia. Ainda tenho mãe à tiracolo, seu colo aquecendo o frio no ônibus matinal. Milhares de fúteis paisagens. Quatro da manhã o garoto fez-se homem de idade. Não decorou sobrenome, apenas ruas paralelas, banalidades...
A vida parece autêntica miragem, microfilmes. Turvos dias, apenas! O estômago a embrulhar ecos. O riso solto em projeções, sem foco principal, reflexos. Infância corroída nos aluviões, perdido como pedras nos rios mais profundos. Os dias não têm porquês. Longe de raciocínios, tudo vem, meio, sei lá pra quê...
Casa de palha. Entulhos e panos ao redor da vida baldia. Que chatice! Hoje tem escola. Mas a barriga ainda ronca. Vazia de pretérito. Uma, duas horas. Sou mais meus carrinhos de latas. fico a Imaginar outros meninos, fartos à vontade, fazendo trajetória, futuro promissor...
Histórias sem leitores. Quase nada mudou! Apenas retrocesso. Do processo circular estagnado, definhando pessoas. Sou da lama, quem se importa? Tenho sonhos. Faço lúdica minhas memórias. Sou leitor de um mundo melhor. Inventor correndo na chuva, íngreme em chamas. Utopizante em vitórias...
'QUERER'
Queremos tantas coisas essenciais,
outras fúteis.
Todas são relevantes.
Custa-nos descobrir a linha que realmente queremos seguir.
Descobertas assolam.
É conveniente guardarmos a sete chaves,
não adianta extravasarmos o que talvez,
irá nos pertencer um dia.
O contíguo sufoca,
e a distância nos alimenta...
Temos mundos diferentes,
porém,
a direção é a mesma.
E seguimos...
Sem saber o que realmente queremos.
Sabemos,
mas fingimos com habilidade.
Que nosso eu extravase.
Que sufoque!
É isso que nos deixa parcialmente vivos: o querer que inquieta e o extenso caminho a prosseguir...
Quisera termos a ingenuidade dos loucos.
Sim!
Desses que não se importam com a chuva e o sol.
Uma loucura aparente,
para um mundo aparentemente louco...
Se você não fizer,
vão te criticar por ser covarde.
Se fizer,
vão te criticar pela ousadia.
Se você amar,
vão dizer que é bobo.
Se não amar,
vão dizer que tem o coração de pedra.
Se der conselhos,
vão dizer que você não sabe ouvir.
Se apenas escutar,
vão dizer que não sabe opinar.
Se você trabalhar muito,
vão dizer que é ganancioso.
Se não trabalhar,
vão dizer que é vagabundo.
Se for baladeiro,
vão dizer que você não presta.
Se não sair de casa,
vão dizer que é anti-social.
Se morar com os pais aos 30,
vão dizer que é encostado.
Se sair de casa cedo,
vão dizer que tem problemas de convivência.
Se você falar dos seus problemas,
vão dizer que reclama demais.
Se ficar quieto,
vão dizer que quem não divide os problemas não é confiável.
Se fizer dieta,
você não vive.
Se come o que dá na telha,
é desleixado.
Se não bebe,
Não sabe como se divertir.
Se bebe,
Está tentando fugir dos problemas.
Entenda que, faça o que você fizer,
SEMPRE vai ter alguém insatisfeito,
SEMPRE vai ter alguém te apontando o dedo.
E é por essas e outras que eu digo e repito exaustivamente,
Faça o que o seu coração mandar.
Faça o que quiser seguindo dois importantes conselhos:
Não prejudique ninguém
Durma tranquilo à noite.
Esses, pra mim, são os grandes
Pilares da felicidade.