Poemas de Fantasia
"Em nossa fantasia, num conceito alienado de que podemos viver sem nunca errar, criamos uma expectativa perfeccionista da vida, mas todos os dias nos deparamos com escolhas e, freqüentemente, com acontecimentos que estão além de nosso controle! Em vários pontos deste caminho vamos nos decepcionar conosco mesmos, e isto será menos doloroso se deixarmos de crer nesta possibilidade de perfeição e olharmos as situações de um ângulo diferente, de uma visão mais compreensiva, pois erros são frutos de experiências mal sucedidas que não foram vistas como aprendizagem!"
Quando alguma coisa está acontecendo, Quando você está envolvido mesmo, de verdade, você fantasia sobre a realidade que quer e necessita.
Sua vida diferente da minha agora é carnaval, é festa noite e dia...sorrisos, fantasia. Sua vida diferente de mim só tem samba, alegoria...sua vida diferente de mim é batuque, luxo, beleza. Cores, flores, alegria. Quanto a mim, quem sabe, no próximo.
Que nosso Carnaval deste ano não seja mera fantasia, mas participação e manifestação de alegria que dança em nosso interior.
Bom dia pra você.
Vista sua fantasia da alegria, mas não pule atrás do trio elétrico, porque nesta ala vai também quem já morreu
Quando o escritor cria uma nova estória, o livro transcende a fantasia e se transforma em um instrumento místico de tamanho poder que é capaz de transportar qualquer pessoa para um mundo novo e extraordinário; Um aglomerado de universos repleto de aventuras, magia e seres fantásticos.
Realidade e fantasia, crença e descrença habitam a mesma mente. Podem ser tão íntimas ou tão opostas a ponto de inverter as posições.
Lê-se como está escrito, entende-se como quiser. Na realidade a fantasia não tem vez, se tem não é realidade, mas um pseudo-esclarecimento que não passa de escuridão. O entender não é para todos, o que é para todos é o aceitar aquilo que se escolhe entender, seja isso real ou fantasioso.
Dezesseis anos de pura fantasia com uma queda abrupta na realidade. Buscando respostas para as questões da vida, Candy (que não é Candy, mas prefere assim) desvenda seus pequenos mistérios da adolescência, do amor e outras bagunças que a vida tem. Nascida e crescida no interior da Bahia, procura descobrir o mundo sem sair de casa e em meio a sua longa jornada Candy percebe que precisa se encontrar e é a partir daí que eu e Candy (que também sou eu) começamos uma nova história, não exatamente uma nova história mas uma nova prespectiva 'dessa' história, o momento em que você se dá ao prazer de abrir as asas da fantasia para mais um vôo em direção ao novo mundo. A estatura mediana, o corpo magro, o cabelo cheio, os grandes olhos castanhos, o medo, a timidez e a confusão. Eu, eu, eu, eu! É que de longe eu me reconheceria, de longe eu veria a alma catastrófica dessa boa moça, afinal, essa sou eu e em outra vida seria igual.
Eu sempre fico espantado por uma floresta. Ela me faz entender que a fantasia da natureza é muito maior do que a minha própria fantasia. Ainda tenho coisas para aprender.
A melhor e mais fascinante fantasia humana é sua esquizofrenia espiritual, a criação lírica do imanente. Se a inteligência transcende a carne inerme, o homem pode vislumbrar, não apenas um paraíso florido e um rio calmo e permanente. O espírito virá a conhecer o supremo dom do pensamento, poderá explorar, fora dos limites da alma atômica, toda a substância cósmica do universo.
O Amor é aquilo que nos atrai, gerando a necessidade de sentir sem possuir. A fantasia que ele cria quando nos damos conta de que estamos limitados por uma barreira intransponível, chamada matéria física. Mas que de alguma forma sempre nos fazendo lembrar que nunca deixaremos de esquecer da nossa essência, é por isso que independe de quantas eras de erros tenha vivido, só bastam 2 segundos de lembranças com base no amor, para que você volte à sua essência primordial.
A natureza humana que definha e cai, sempre que cresce na ciência e evoluí na tecnologia, empobrece os sentimentos e afasta a inocência necessária para que possamos senti-lo. Ele, o elemento mais importante de toda existência. O AMOR.
“Em uma festa a fantasia: _ Todos entramos fantasiados, nem que estejamos vestidos de nós mesmos! Assim é a vida! Qual a sua fantasia? Realmente quem é você? Lembre-se não há de te esconder por muito tempo! Lembra-se tu és amado(a) e para comprovar isso não há uma testemunha e sim várias ou aquela que tu pensa que não existe ou que nunca entrou na festa!”.
“OI”
Estive, já há algum tempo pensando, o que o neon tem a ver com fantasia? As luzes brincam nos nossos corpos desviam nossas atenções de mãos estendidas, de ambiguidades que de uma forma ou de outra ainda ainda chocam, porque não estão intrínsecas em tudo o que recebemos de berço. O neon brilha e tem seu fascínio, encanta a multidão e a subjetividade de cada um; e de cada solidão, engana; é o centro da cidade. A catedral imponente com suas torres, seu estilo gótico, as praças com seus artistas anônimos, as galerias com suas joias e suas lentes e cada um de nós como uma partícula única de um conjunto indecifrável de um jogo e cada gesto, cada olhar cada caminhar, cada vestir é uma linguagem, e nessa discussão do “oi, eu estou aqui” ninguém se fere ou será assassinado por absurdo que possa parecer cada presença. Até que mãos frageis de um olhar pálido de uma inanição eloquente grite por tua atenção, então a catedral badala seus sinos e o neon é como o clarão de uma bomba H arremessando seu cogumelo e estilhaçando vidraças de edifícios luxuosos, mas já nos acostumamos com esse tipo de explosões; nada que um suco e um salgado não resolva e voltamos ao fascínio do neon e ao flerte do “oi, eu estou aqui...” e mergulhamos de cabeça no consumismo que nos consome.
Por muitas vezes, escrever um texto é uma saída para um mundo de fantasia e emoção.
Mundo esse que queria realmente viver.