Poemas de Fantasia
Diz ser ousada, mas não tem ousadia.
Não ousarias ser minha felicidade, minha alegria.
Não ousaria agora, como também não ousara aquele dia.
Não ousarias.
Não ousou um abraço mais forte, um beijo com ardor, aquecer minha alma fria.
Não ousou, não ousas, e sei; não ousarias.
Quem te usa, tu amas; quem te ama, tu usas, e é nesse ciclo que a dor se inicia.
A mente já não sabe o que é memória e o que é fantasia.
Parece-me, tenho as respostas na ponta da língua.
Memória, é seu abandono; fantasia, é contigo uma vida.
Tento roubar o coração de uma mulher com alma de menina.
Sua indiferença é mar; sua gratidão, cacimba.
Tentou ser feliz, mas não com sua felicidade, hoje compreendo sua covardia.
O fizestes porque diz ser ousada, mas em seu âmago sabes, não tem ousadia…
Sabe aquele chega!?
Estão... Momentos que despertam após as fantasias que não duram depois da chuva!
Segue a tua vida, tua loucura, segue...
Isso basta! Segue...
Presumo francamente que na tua essencialidade fértil, existe um jardim de belas pétalas, onde as flores florescem ricamente com amor, exaltando fervor e delicadeza através de sentimentos autênticos em tons admiráveis que remetem à vividade da renascença.
Essência que reluz do teu olhar carinhoso que possui provavelmente uma visão poética voltada para uma distinta simplicidade que mescla a emoção da fantasia com a vívida realidade, que fomenta a tua própria fonte de euforia, uma genuína preciosidade.
Ainda que esteja certo e não sei se estou, seguramente, é apenas um fragmento da tua existência, o prefácio de um livro, um pequeno indício de uma grande descoberta, um detalhe imprescindível assim como todos outros para que tu floresças
Todos nós guardamos cuidadosamente um mundo estranho, à espera do nosso desespero ou desistência, um lugar que está sempre pronto a nos acolher ou esconder.
Quando acessamos esse mundo?
Sei lá, talvez nos sonhos que inventamos para não desesperar ou desistir, talvez nas mentiras a que nos agarramos para suportar o fardo da existência ou, quem sabe, esse mundo esteja escondido na cápsula dos remédios que tomamos para escapar do mundo.
Rosa Eterna
És poesia em mim em línguas sem fim,
Minha rosa com espinhos, dás-me o juízo perdido,
Perco-me no labirinto das curvas do teu corpo esculpido.
O efémero da vida em ti se revela,
Mas quão infinita é a felicidade nos teus braços,
Nos teus cabelos, brisas de madrugada se enredam,
No teu toque, encontro a paz, sem embaraços.
És a melodia silenciosa dos meus dias,
O verso oculto que ilumina a escuridão,
Na tua presença, o tempo se dissipa,
A eternidade vive em nossa junção.
Teu olhar guarda segredos das estrelas,
Teu sorriso, sol que desabrocha em sonhos meus,
Entre espinhos e flores da nossa imaginação,
És o poema que escrevo com o coração.
Entre a realidade dura e a fantasia,
És o universo onde me perco e me encontro,
És a essência que em versos confio,
No labirinto da vida, teu nome entoo com encanto.
De repente...♡✎
Me deu uma vontade de te ver
De fazer acontecer
Uma saudade daquilo que não vivemos
E pouco menos temos
Uma vontade de repetição
Ouvindo a música do melão no pão
Uma vontade de espuma
Champanhe ou sabão
Num sábado com café da manhã na manon
Está
Amanhecendo
Vontade só crescendo
E você por aí pegando estrada
Subindo... descendo...♪ღ✯
♪☞☠ღ✯
Águas claras caindo no chão pés descalços sob a elevação.
Dedos sem pontos unidos meus braços abertos além disso.
Estéril fuga um aceno estirado na fileira esquecida estirpe.
Noite toda barbárie gota a gota mortalmente o resoluto feri.
Rescente reacender luminar frequente sob luar estimando-se.
Cego afundará reluz espero sonhar completo refletindo espiral.
Bel-prazer adianto o inevitável o querer sem definição real.
Interceptações e negligênciais degradam a rua dentre mortais.
Brusco atirar flecha e fogo foi morto sem espectador absorto.
Ingrediente constituído sem ler o manual o listrado pijama.
Conto primeiro se despede-te fronte ao pátio protesto vigorou.
Obnubilação mestre rei e guardiã clara luz que vem logrando.
Aflora sementeira irrigando-se a passo curto prazo puro.
Ajeita sexta respectiva pinça valente balanceando o centrista.
Romancista emigrando de tempo a porta a verdadeira vida.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
A Costura do Tempo
No concerto do tempo, onde a memória ressoa,
a roda da costura torna-se volante,
em mãos infantis, nervosas de esperança.
Ali, sob a mesa antiga de madeira,
um mundo se desenha em trilhas e trilhos,
na imaginação fértil que a tudo acolhe.
De ferro e linhas, nascem sonhos motorizados,
o silêncio da máquina transforma-se em estrada,
levando a alma a paragens nunca dantes vistas.
A cada giro, a promessa de um novo destino,
na simplicidade do brincar, a vastidão do universo.
Ah, os primeiros carros, feitos de nada
e de tudo que o coração de uma criança possui.
Éramos inventores, pilotos, aventureiros,
com um fragmento de mundo nas mãos,
tecendo histórias que o tempo jamais apagará.
A criança antevê a felicidade,
não espera que ela chegue para ser feliz.
Hoje, ao lembrar desse recinto sagrado,
onde o riso desafiava o impossível,
sinto a saudade suave como brisa estival,
acariciando o peito, evocando a magia
de quando podia costurar o tempo no chão da sala, meu infinito caminho.
A grande necessidade do "pertencer" faz a gente aceitar a pequinez do outro...
faz a gente que é GRANDE tomar uma forma menor ou nos colocarmos em situações que nos sentimos obrigados a nos esticar para compor.
Os não's que não damos. A expectativa que cultivamos. A fantasia que criamos... a vida "não vida" que nos propomos a viver.
A mulher tem a imaginação mais complexa e animada
do que a de um homem,
mas tornar os seus sonhos reais exige despir-lhe a alma
antes de descobrir
o seu corpo.
Certamente alguma fantasia lhe dá estímulo. Entretanto, apegar-se aos alicerces frágeis da ilusão, buscando ali construir um futuro, é querer se firmar em areia movediça.
Use a racionalidade para refletir sobre as coisas que julga dar sentido para sua vida.
O reino do céus não é uma fantasia distante,
Mas, uma realidade diária, uma prática que testemunhamos por tida nossa vida terrena...
Era uma fantasia, uma embriaguez causada por altas doses de whisky misturado com ilusões de um possível retorno seu.
Era um conto de fadas. Definitivamente, uma fantasia. Alguma realidade alternativa bizarra, porque coisas assim não aconteciam na vida de Bethany Willis. Nunca aconteceram. Nunca aconteceriam. Mas era bom viver um bom sonho por um tempo. Enquanto durasse.
A vida me ensinou a não depositar fantasias nas pessoas, ela me mostrou que fantasia é um sentimento único demais para que eu depositar em alguém. Minhas fantasias são únicas e só eu posso realizá-las.
Nas ilusões criadas por sua mente, a fantasia que se desfaz para a realidade quando os olhos são abertos para a própria vida
Mostrem-me um romance de fantasia sobre Chernobil - não existe um! Porque a realidade é mais fantástica.
Que o Carnaval não seja uma simples fantasia, mas sim uma genuína manifestação de grande alegria dentro do coração de cada folião.