Poemas de Esquecimento
nao te esqueças de te esquecer do esquecimento, porque senao num mundo esquecido pelo esquecimneto viveras
Mais que uma dor de despedida, que uma dor de abandono, que uma dor de esquecimento, a dor que por mim a todo instante aflora é a dor de um silêncio.
Que jamais deixemos cair no esquecimento, no véu escuro do monturo dos medos, os sonhos coloridos da nossa essência mais perfumada.
Numa separação o esquecimento só precisa do tempo necessário pra que uma saudade se torne apenas uma lembrança.
Eu coleciono esquecimento. Meu abraço é em branco e preto.
Minha dor é cheia de estrelas no que há de mais humano em mim.
O caminho do esquecimento de nós mesmo, é o caminho mais fácil de se achegar a Ele. A mais preciosa atividade humana em direção a Ele é a morte de si mesmo
E eu passei a noite tentando reinventar o esquecimento em planos vulneráveis daqueles que a madrugada costuma fabricar e que de manhã já não valem mais nada.
" Não é preciso substituir alguém pra esquecer... só cai no esquecimento pessoas que não marcaram, pessoas que passaram em vão.. "
A cada dia que passa, tenho ainda mais a convicção de que a distância não causa o esquecimento, mas nos faz perceber que não conseguimos viver sem a pessoa amada.
Cada palavra linda que disse estará guardada no esquecimento, cada carinho será sentido na solidão, cada beijo molhado se fará presente no lábio ressecado, cada abraço estará no travesseiro da cama de casal para um, não gostaria de ter chorado menos, acredito que deveria ter me preocupado menos com o passado e me libertado antes para o futuro.
"Surpreender-se consiste na arte do esquecimento...pois nossas experiências, são os únicos venenos capazes de infectar nossas surpresas."
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero. Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Não há distância tão grande ou esquecimento tão amplo, que furtem de mim a fina magnitude dos seus olhos e o abundante arrebol que adorna a nudez dos seus lábios
Se soubesse como me dói encarar o teu processo de esquecimento, viria correndo e me pediria desculpas agora mesmo pela tamanha dor que estou a carregar.