Poemas de Esperança
ABRA A JANELA
“Acorda a menina! Abra a janela, contemple o horizonte de oportunidades!
Deixe o sol da esperança entrar, transbordar seu ser... Vista de alegria e determine-se a vencer... Felicidade linda te espera lá fora. Vamos faça seu viver florescer!” Gil Camargos
MEUS SONHOS NÃO SE DEGRADAM
Quando desistimos dos nossos sonhos, na realidade, estamos nos degradando.
O dicionário diz que degradar é arruinar, danificar, degenerar, desgastar, destruir.
OK, mas arruinar, danificar, degenerar, desgastar, destruir o que?
A si próprio, UAI!
Quando deixamos de sonhar, "desligamos" um movimento interno e nosso corpo passa a ser somente uma máquina que funciona.
Cruz credo! Um morto vivo?
A ciência ainda não provou mas, Lô Borges afirma que "os sonhos não envelhecem".
Eles, os sonhos, são combustíveis abstratos ou invisíveis que eu chamo de SENTIMENTOS. [A vá! rsrsrs]
Esses sentimentos são sensações que nos movem. São por senti-las que erramos, arrependemos, corrigimos, aprendemos e evoluímos.
Calma, ainda tem o melhor! Essas sensações nunca estão sozinhas, elas nos movem para transformações pessoais E COLETIVAS. É sonhando que se sente. É sentindo que mudamos o mundo!
Sonhar é o princípio de tudo. Como realiza-los, é uma questão de disposição, inclusive, de união e respeito as diferenças.
Quando aprendermos a juntar nossos sonhos, a degradação humana estará extinta e seremos uma coisa só: Pessoas sonhadoras!
Choro sim, não porque sou fraco,
mas porque meu coração foi feito de carne e não de pedra!
Choro por saudade e
para lavar a alma!
Choro por um amor que já foi meu e
agora se foi!
Choro por saudade,
de um tempo gostoso que ficou no passado!
Choro por esperança
que no final da história irei sorrir!
Choro de felicidade, porque um anjo
me visitou e disse:
Você vai ter uma Vida Feliz!
Sergio Fornasari
Hoje só o que faz bem!
Aquilo que faz a alma brincar.
Só o que mantém o coraçao aquecido.
Apenas sorriso no rosto!
Sergio Fornasari
Sintomas
Ando meio chateada com tudo e com todos
Não acho meu lugar
Me sinto numa selva do lute pelo seu
Queria caminhar, queria sorrir, queria ser leve
Mas eu me sinto triste, perdida e sem rumo
Ouço músicas e sinto dor
Vejo pessoas e quero fugir
O cheiro de perfumes me faz ir pra longe
Eu busco o sabor das primaveras
As flores da manhã
O calor do café
A delícia do sorrir
E eu nada encontro
Fica um vazio em mim
Me sinto ausente de mim mesma
Não sei onde me achar
Não sei onde me procurar
Queria poder voar
Me permitir viajar no meu mundo
Queria tirar essa dor que me acomete
Essa angústia lasciva que me degenera
Essa prisão que me orbita
Eu crio meus demônios
Eles impedem minhas percepções
Eu projeto uma realidade inventada
Eu não sei mais o que é real
Eu estou sempre nos meus sonhos
E meu pião nunca para de rodar
Tudo que eu vejo é fantasia
Não há amor
Não há sabor
Não há euforia
Qual o sentido de existir?
Por que eu não consigo mais sorrir?
Vou continuar a ser um faquir?
Eu vejo o tempo na cara das pessoas
E como o tic-tac dos relógios
Ele persiste em fazer tudo agonizar
Ele sempre me cobra
E eu só consigo reparar
Me sinto agora, como uma neptunia plena ao anoitecer
Fico esperando cada manhã
Cada gota de orvalho secar
Cada sol nascer
Buscando incessantemente, algum calor que lubrifique
A hora em que achamos que tudo está mais difícil,
pode ser justamente o momento em que Deus vai dizer SIM.
Não pare de crer!
"Quando a minha alma florescer, de esperanças...
Eu estarei pronta para enfrentar e vencer
todos os vendavais que se atravessam
na minha caminhada!"
COISAS PERDIDAS PELO CAMINHO
Hoje ando sobre as cinzas,
Vejo os amigos perdidos,
Alguns já são cinzas e pó,
Outros são pessoas cinza,
Perdidas pela vida adulta,
Ou caídas no chão pelo vicio.
As estradas são entediantes,
Não vejo as montanhas ao longe,
Apenas a paisagem seca e morta,
Urubus sobre a carniça aqui e ali,
Cães ou lobos a brigar ao longe?
São tantas coisas perdidas no andar,
Amores que não falamos “eu te amo”,
Amigos que nunca abraçamos,
Caminhar na chuva por medo,
Medo tolo de se molhar e adoecer.
Não atravessamos o túnel da razão,
Perdemos no caminho momentos.
Somos responsáveis por este crime,
Somos testemunhas silenciosas,
Omissos da morte da inocência
E cruzamos os braços e crescemos.
Perdidos pelo caminho deserto...
Nossos Erês choram por nossos sonhos,
Os anjos cantam ao lado dos mortos,
E na face de cada morto está nossa face,
É um sorriso que perdemos...
Sorriso que jamais voltará...
André Zanarella 20-03-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4759338
VOLTAR A CRER - DEÃO
As montanhas me cercam sempre,
Vivo em vales sem mestres e deãos,
Crio os meus ritos ao sabor do vento,
Rezo ao Jesus que foi morto na cruz,
Faço oferendas aos orixás da África,
Saudações para o grande Deus Tupã,
Acredito em todos os deuses e deusas,
Creio no poder da fé do ser humano.
Somos condores com poder na palavra,
Somos o antigo e o moderno unidos.
Nossa fé é o deão sábio que tudo conduz,
Que rasgou a batina e esqueceu a cruz,
Que acredita apenas na capacidade,
Que tudo pode ser vencido e conseguido.
Hoje no vale entre montanhas estou aqui,
A procura de um deão que me guie,
Leve-me a acreditar na imagem do espelho.
Quem sabe que minha intuição esteja errada...
André Zanarella 27-03-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4996076
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário. Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem....
As flores na janela
Estão viçosas
Deveras
São regadas por lágrimas
Pelo choro da saudade
Debruçada sobre elas
É onde permaneço
Açoitada pelo vento
Perdida dentro do tempo
Absorta
À espera
Quiçá que tu voltes
Como uma brisa mansa
Despertando-me a aurora
No entanto
O tempo é implacável
Passa os dias
De mãos dadas
Com as noites
Embalando os meus sonhos
Fugidios e furtivos
Que levam-me a esperança
Enquanto o jardim
Segue florindo.
Vento faça me um favor:
Leve para bem longe tudo que não serve mais e me deixe em paz.
Leve toda a maldade,deixe somente o que for de verdade.
Leve todo o egoísmo, todo cinismo, que fique apenas o romantismo.
Leve todos os rancores e deixa apenas amores.
Leve toda solidão e deixe aqui a paixão.
Leve todo o sofrimento e também o lamento.
Leve toda a amargura e deixe aqui somente a doçura.
Leve toda aspereza e só deixe franqueza.
Leve todas inverdades e fique apenas saudade.
Leve toda a dureza e só deixe a certeza.
Leve toda tristeza e só deixe beleza.
Leve toda ingratidão e que fique o perdão.
Leve para o infinito tudo que não é bonito, acabe com a dor e só deixe o amor.
Traga de volta o sorriso, pois mais nada preciso!
Sergio Fornasari
Mais uma noite chega e fico aqui pensando, quando você irá chegar. Como será esse nosso encontro.Meu coração já esta preparado para te receber, esta vazio, pronto para te acomodar. Esperando para despertar novamente a paixão e a felicidade de um novo amor.
Fico aqui imaginando seu rosto, sua voz e as loucuras de amor que faremos, beijos a serem trocados, passeios no cinema, conversa ao luar, tantas coisas a fazer e pensar.
Então chega a hora de dormir e mais uma vez eu estou aqui sozinho, mas contente, porque tenho certeza que amanhã será diferente!
Sergio Fornasari
Senhor.
Obrigado pelo dia que passou e pela noite que começa.
Perdoa as lágrimas de dor, que já foram de amor.
Perdoa o sentimento que escoou-se na areia...
E foi levada pelo mar.
"OUTONO DE LETRAS"
Línguas de outono, arvores despidas folhas no chão
Escrevo palavras em forma de letras
Com o desejo do vento, que quer as folhas no chão
Gravo as palavras nas rotas dum livro, que quero navegar
Dito as cartas de uma cartografia doce da minha alma
Letras engarrafadas de teu amado corpo
Mar de gestos subtis nas ondas de ti em mim
Desejo-te como as raízes secas a pedir chuva no verão
Outono eterno, corpo desmaiado na memória das águas do passado
Eternos namorados nos vendavais das palavras que se cruzam
Nos teus dias e nos meus, onde não existe cegueira
Apenas sussurros, gemidos de desejos
Palavras sobre a língua do vinho fermentado
Suspiros recolhidos com o teu sorriso..
Rosmaninho doce do teu beijo, licores feitos com o nosso amor
Que bebo e de ti resguardo ainda as promessas por abrir..
Outono de línguas em forma de letras escritas no nosso pensamento
Letras engarrafadas que o vento deseja todas as folhas das árvores no chão!
"ANALISE"
O poeta não sente dor mas finge que sente
Ao escrever rouba a dor e o amor que não sente
Não analise o que escrevo, por favor
Escrevo, simplesmente por escrever, este prazer de escrever
Um prazer tão elevado, não para editar ou para o exibir
Apenas só pelo simples prazer de escrever
Afinal escrever um poema é gerar um filho parido com amor e dor.
Escrever pelo prazer da escrita, o poeta não sente dor
Mas finge que sente ao escrever a dor e o amor que não sente.!
Viajando
Vou andando sem saber o que vivi
Não quero no presente
Nem no futuro
Chorar pelo que perdi
Quero apenas sentir meu corpo
Vivo na esperança e sonhar
Sem mistério a desvendar
Sou brasileira e mulher
Vou pela estrada a fora
Não me chame de senhora
Não se preocupe com meu nome
Me chame Maria, Severina,
Marina, Clementina
Ou outro qualquer
Sou todas Marias,
Sou todos José...
"ABAFADAS"
As palavras ficam abafadas
Pelo silêncio que invade a nossa vida
Neste mar revolto que acalma-me por dentro
Ondas salgadas de um beijo com tanto amor sem tormento
Que chora e desagua no meu peito com um doce olhar
Mar bárbaro e tantas vezes cruel...
Escrevo na areia uma palavra
Que o meu corpo é uma represa cheia de amor para dar
As palavras ficam presas...
Mesmo que tente apagar o que foi escrito
A vida prega-nos partidas e o silêncio fala mais alto
Momentos em que temos a lua, só para nós, que invade o nosso amor!
"FLORES"
Senhor, escuta as palavras de uma pobre mãe.
Que te agradece por tudo o que tens feito por ela.
Obrigado por me teres dado estes filhos lindos.
Que eu tanto amo, todos perfeitos e saudáveis.
Obrigado pelas flores que puseste no meu jardim.
Obrigado pelo jardim mais belo da minha vida.
Pelas sementes que no meu ventre germinaram com amor.
Oito flores que eu tanto amo, fortes e cheias de vida.
Flores que se espalharam e voaram pela vida fora
" obrigado"!
"GRITA AO VENTO"
Amor, meu amor, se precisares de mim.
Grita o meu nome ao vento, ele virá com o teu recado.
Ouvindo a tua voz com o gemido do tempo.
Fecho os meus olhos com uma música suave.
Acariciando-me com a dança dos teus, dos meus lábios.
Se precisares de mim meu amor grita
Grita o meu nome na tempestade do vento.
Ele virá com o teu recado, docemente sobre o meu rosto
Tu sabes que a minha alma chora de dor
Mas se não falo sobre isso, é porque o vento não deixa
A lua com medo da dor, esconde-se nas palavras cheias de amor.
As letras deitam-se de bruços na relva fresca.
Penduradas com o coração numa árvore estão os poemas.
Rosas fatigadas dos beijos abandonados.
Vento de duas cores, das sombras dos girassóis!
Meu amor, se precisares de mim, grita o meu nome ao vento
Ele virá com o teu recado, com o gemido do tempo.!
- Relacionados
- Fernando Pessoa Esperança
- Poemas sobre Esperança de Vida
- 53 poemas sobre a vida que trazem sabedoria
- Poemas de Saudade
- Frases de Natal para renovar a esperança em cada coração
- Frases de esperança para iluminar os seus dias escuros
- Frases sobre esperança que falam sobre a importância desse sentimento