Poemas de Espera
leve,
fluindo sem espera,
o trem não vem mais,
o onibus já se foi
não quero mais voltar
perdi o endereço
fico por aqui
Espera
Enquanto a noite chegava, com suas sombrias vontades e medos, eu te esperei.
Enquanto a chuva caia, com suas geladas promessas, eu te esperei.
Enquanto a velha árvore ia perdendo suas belas e verdes folhas,ficando sem vida, eu te esperei.
Todas as vezes que morria o dia e a noite se erguia para velar as estrelas, eu te esperei.
Enquanto uma bela juventude ia envelhecendo, meu Deus como eu esperei.
Agora com minha face triste, de olhos secos, suspiros falhos e coração falecido de tanto te esperar.
Descobri enquanto dava meu último suspiro, que ainda te esperava.
Construo o amor nas suas palavras inventadas. Construo a espera na certeza de que amo. Construo um jardim...
...desejando as pétalas só pra mim.
~*Rebeca*~
-
Chamar o amor, construindo palavras na espera do sonho inovador é acreditar na força do nosso pedido e ter a certeza de ele que vem.. o amor sempre floresce quando o encontro acontece, entre aqueles que o deseja!
Jota Cê
-
DECLARA - AÇÕES
Já estou de saída
O mundo lá fora me espera.
E não tenho mais tempo a perder:
são homens, mulheres e outras massas
esperando o meu prazer.
Te quero, mas você não é a única.
E nem poderia ser.
Existe um universo de
possibilidades esperando
por mim e por você.
O amor só sobrevive
na incompreensão.
Quem compreende o amor
já deixou de amar faz um tempão.
E tem mais:
Eu preciso do novo.
Preciso de uma nova versão minha,
porque eu também me
canso tanto de mim.
Não quero economizar
nenhuma das minhas
personalidades.
Todas juntas são quase eu.
Todas separadas, quase nada.
Cicatrizes do Sol
O que se espera é uma avalanche
De desejos para aflorar;
Eu só não sei o porquê
Da nostalgia ensistir em ficar.
As meninas perdem a memória;
A lembrança é como a rua em que caminho;
Esburacada por diversas vidas;
As histórias continuam se repetindo.
Posso ver as cicatrizes do sol
E a imortalidade é uma criança;
À girar em torno de prismas
Que em céu nublado apenas se cansa.
Um após o outro passam-se os amores;
E sempre o coração sente saudade;
De um sofrer que é implorar;
Por contato, impacto, contínua vontade
De sentir, descobrir e se entregar.
Eu sei!Iremos pela vida à buscar
Por um jeito de não envelhecer
Todos os olhos choram em ver o tempo passar
E já não querem ter de esquecer, ceder,
muito menos se acomodar.
Minha boca espera pela sua
Minha boca espera por outras bocas
Insaciável desejo que nos guia
Até o final de nossos dias".
É incrível, as coisas acontecem quando agente menos espera, mas eu cansei de esperar...
Só queria poder te dizer o quanto a vida me ensina com você, pois seu sorriso me guia até mesmo no vale das sombras e seu olhar incendeia meu dia como o fogo que alegra a Selva Triste, Seu amor é minha eterna escravidão...
Porém, eu rezo todos os dias para que isso nunca se acabe, que o teu fogo me siga para sempre,
Das tristes profundezas surge a inspiração
Pois palavras bonitas não valem nada se não tocam o coração.
P&P
Amanheci feliz; tinha algo bom a acontecer. Não ocorreu o planejado. Uma espera de uma hora, um almoço a sós, um agarro, uma reclamação, uma consulta. Mais uma espera. Uma rosa vermelha mencionada e não recebida. Uma desesperança, várias lágrimas, um desengano, uma briga. Silêncio. O otorrinolaringologista disse que eu não estava bem e que ficaria melhor se deixasse de lado o meu emocional que tanto tem refletido em minhas tonsilas.
Passei na floricultura, escrevi um bilhete, comprei uma Gérbera Laranja. Cheguei em casa com a fina flor, fingi transbordar felicidade, - foi com certeza minha melhor performance - tranquei-me no quarto, olhei a flor e dei um sorriso para o espelho. Abri o envelope, peguei o cartão e li: "Feliz um ano ao meu lado". Depois contemplei a delicadeza e simplicidade daquele aglomerado de pétalas em minhas mãos; seu cabo estava cortado, não havia mais raiz e ela estava falecendo.
Tornei meus olhos para meu reflexo naquele grande vidro plano metalizado e percebi o quão patética fui, comprei um presente pra mim para quiçá dar um pouco de coloração naquele meu dia cinza.
Uma pétala caiu em frente aos meus pés. A flor chorava. Deitei na cama com o travesseiro entre as pernas, cobri-me com o edredom, fechei os olhos, dei um suspiro profundo e chorei junto com ela.
Um escombro de sensações
onde espera-se um beijo para,
tudo voltar à normalidade
onde o sentido de falta provoca
a solidão de um corpo morto
SABE AMOR
Sabe, amor
Sem ti, a vida espera
Num canto esquecida.
Os meus olhos só se alegram
Quando te vêem de perto
Colada aqui em mim.
Sabe amor
Pense em toda armadilha
Em todas me alcei
Querendo te encontrar
Como faz um bicho displicente
Levado pelo cheiro
Da inconfundível flor.
E se eu chorei
Não cabe a ninguém
Não choro por alguém
E se a vida passa vagarzinho
Eu fico no meu ninho
A proteger meu amor
Rio cor de rosa
Meu ritmo espera.
De uma vez chega tua alma em repetições, se vendo passados, repassando passos. Se vendo castigo.
Entre tuas sombras a cor da tua vida se altera e me acelera em teu interior.
Corro sobre teu rastro de manchas. Riacho de rosas.
Um choro desaguando um turbulento rio.
Teu ritmo é luta entre os teus equilíbrios.
Faz de você, ao meio, pura batalha.
Teu ritmo é mudança.
Te reconheces aos poucos sempre que acordas. Mudas.
Descanso é acordar o avesso. Despertar o outro lado de onde te encaras pesadelos.
Sendo descanso mais um desejo de, a si mesmo, não ver.
Vive outro sonho a tua realidade.
Reconhecido por tuas entidades, te ergues lado a lado montando paredes.
Tua prisão. Tuas faces. Tuas vezes.
São loucuras e se mostram você condenado por elas.
Medo, recalque, repressão.
Nem a morte é uma ameaça. O que sou é minha própria ameaça quando decido se amo mais a mim ou o meu apego.
Me enganam todas as falas do ego. Assim vejo nascer o dia.
Caminho revelado entre espinhos.
Vigilância incansável do espelho. Doer um riso que não convence primeiro a mim.
Levar as culpas para o sonho. Ofender a paz nas mãos de alguma ilusão.
E me descubro adormecido perto de um louco com o mesmo nome que o meu.
Eu era sonho. Desconstrução urgente do meu mundo.
Por mim mesmo, só respirava. Todo o resto era você.
Perdido no teu olho existo mudo esperando ouvir resposta.
Tendo a única fonte. Teu rio.
Saudade de cristal
Do teu afago
sem culpa me despeço
sem imaginar o que espera
me desfaço na saudade
e lembro das palavras
que deixei para trás
de berço de palha,
me vejo em terra de cristal
tão cristalina como o meu eu
e me vejo através de uma terra
que foi feita pra pra me despedaçar e me amar.
o mar vai conseguir levar a saudade?
Em busca de um sentido
nessa terra da magia..
Se você quer de verdade ser Feliz não há outro caminho a não ser o da espera.
Esperar a pessoa certa, o momento certo e a forma certa de começar um namoro.Isso é essencial.
O namoro que começa nos atalhos, longe do caminho, dificilmente dará certo. Se você quer alguém especial em sua vida, comece a não mais se contentar com as facilidades que o mundo te oferece para saciar as suas carências.
LÁGRIMAS
SABE AMOR
Sabe, amor
Sem ti, a vida espera
Num canto esquecida.
Os meus olhos só se alegram
Quando te vêem de perto
Colada aqui em mim.
Sabe amor
Pense em toda armadilha
Em todas me alcei
Querendo te encontrar
Como faz um bicho displicente
Levado pelo cheiro
Da inconfundível flor.
E se eu chorei
Não cabe a ninguém
Não choro por alguém
E se a vida passa vagarzinho
Eu fico no meu ninho
A proteger meu amor
Relato neste poema, o nascimento da fera
A morte do corpo físico, em uma vontade de espera
Minha poetisa amada, já estava cansada daqui
Esperando só o momento, de Jesus mandá-la ir
Sua vida foi sofrida, vinda do sertão ameno
Chegou aqui nessa terra com seus seis filhos pequenos
Lutou, batalhou e cresceu
Sorriu, sofreu e morreu
Porque estava merecendo
Há quem diga que a morte é o fim de tudo que nasce
Há quem diga que a morte, é um buraco sem face
Mais a morte é o inicio do fim dessa historia
A morte é precipício, que leva para eterna gloria
Agora minha vó querida, está ao lado de deus
Sobre o manto de Maria, diante dos olhos teus
Agora está feliz, correndo na relva sagrada
Enquanto estamos aqui, sofrendo com a partida
De uma poetisa amada.
Para onde quer que a bússula aponte,
A espera sempre haverá um horizonte,
Que nos encentiva a voar,
A navegar.
E não importa o que façamos,
Nunca o encontramos.
È lá no horizonte,
O esconderijo do sol,
E onde também a lua se esconde.
Onde acaba o mar,
Onde tudo há de acabar,
O dono da paisagem crepuscular.
Mas o horizonte corre,
Corre e nunca será alcançado,
Sempre em movimento, nunca parado.
Você continua,
Mas a vontade já ficou no passado, bem distante...
Desculpe não poder mais explicar,
Estou com pressa,
E o Horizonte há de me esperar.
Eu estou perdida e entregue a tua espera,
Com desejo de guardar no meu corpo,
Os arrepios aos teus toques viris,
E inebriar-me na saliva dos teus beijos.
Preciso desvendar todos os teus mistérios,
Ampliar-me dentro dos reflexos dos teus olhos,
Banhar-me nas muitas águas que brotam de ti,
E afogar-me nos rios caudalosos das tuas carícias.
Vem tatuar a minha pele com teu corpo!
Deixar nela entranhado o teu perfume,
Dentro de cada palmo, poro ou suor meu!
Acolhe-me com mares de palavras deliciosas,
E ouve atento, sem que eu te diga uma palavra,
As músicas – sons mágicos que emanam de mim.
Aperitivo
Negro grão, negro eu
O gole, a boca, o pensar
Me acompanha a espera
Sem palavras, apetece apreciar