Poemas de Escuridão
Aproxima-se a noite.... abrem-se as cortinas escuras, deixam entrar fios de luz escurecidos pelas trevas....
Aproximo-me da noite... silenciosamente, recolho-me como um poente.
A solidão acorda do seu longo sono diurno
fustiga minha alma com um açoite
faz tudo virar mais noite...
E de noite em noite,
nas enlutadas mãos da solidão,
eu luto pra me livrar da escuridão
da noite... da solidão... da escuridão...
da noite...
Hoje minha vida é o branco e o preto
sem ser em preto e branco...
dias cinza... nuvens carregadas
céu desazulado,
coração desesperançado.
Um alvo manto
era o que eu procurava
uma luminosidade por toda parte
só escuridão eu encontrava.
Foi tudo o que você me trouxe...
uma vida branca e preta sem ser em preto e branco...
mas é como se fosse...
uma
oração aos demonios que
teimam
em nos fazer rugir...
hereges
encapuzados
anunciam a vitoria sobre a
carne
que se contorce...
só
mais um gole
e não temeremos a sede de
vingança....
veias
que se inflamam
procurando a
solução
um coração a explodir...
mentes
que somente param quando
a droga efeito
faz
nossas eternas lembranças
da qual
somos contaminados
quando
amanhecemos de olhos abertos
com espinhos na
alma
a sangrar pelos vãos...
e os sonhos?
viraram
pó
anunciaram que quando pensamos
demais
ficam acuados esperando
as palpebras se
cansarem...
mais um gole letargico
e eis a oração
valha meu
PAI
esta nossa frustração
perante ti me
prosto
tentando entender o
sim e o não
embora a ignorancia prevaleça
sabes
a largura da minha
fé
sabes
que do alto vem a
luz
dando fim a escuridão
eis-me
aqui perante
ti
da-me a sua
mão....
O brilho
dos seus olhos...
Há de me iluminar,
por todos os cantos
que eu passar.
Sei!
Eles jamais
me deixarão
na escuridão.
Nessa solidão
que por fim...
Teve fim!
Sombra
Nas sombras do relogio
e possivel ouvir o balançar da dor
que quando as vozes se calam
na ausência da luz
a escuridão consome
o meu ser,odiando minha própria existencia
e como as flores que murcham é morrem
essa minha unica amiga
que me dá sossego
e que me prende no imenso abismo
que existe em meu coração
como um tabuleiro em frente da minha mãos
o jogo da noite,abala o meu ser
como aquele peão que vai andando em frente
avançando cada vez mais nas sombras da dor
de um jogador que teme perde
o relogio faz tic,tac esperando
que o jogo acabe
tic,tac começa aparecer é enfrentar o preto e branco
As peças escuras começam a chorar
pois NUNCA tinham visto um amanhecer
naquela escuridão as peças choraram é gritam
porque nelas ainda há união
Strega
Nas entranhas da noite, ecoa o murmúrio,
Uma mulher de poder, bruxa, em seu retiro.
Amante de si mesma e da natureza,
Sua alma liberta, dança com a beleza.
Entre véus de mistérios, ela se desenha,
Palavras sussurradas, como folhas que se empenham.
No silêncio, seus passos reverberam,
Na dança da lua, seus encantos se aclaram.
Autêntica, feito pássaro que rompe a gaiola,
No coração da floresta, ela se encolhe e se desenrola.
Em sombras, inspiraria a prosa,
Dessa bruxa que se entrelaça com a neblina misteriosa.
Na solitude, ela é sua própria amante,
A teia de seu ser, um laço vibrante.
Sua magia, um eco nos recantos da existência,
Como em si, em palavras, sutilmente intensa.
Nas sombras danço, bruxa poderosa,
No manto da noite, misteriosa.
Feitiços tecidos com fios de lua,
Minha essência, uma chama nua.
Olhos que refletem o breu estelar,
Magia pulsante no ar a pairar.
A noite, em sombras, inspiraria,
A força que em mim se anuncia.
No silêncio, sussurros de encanto,
Mistérios entrelaçados, a quebrar o quebranto.
Entre feitiços e segredos a esvoaçar,
Sou a bruxa que a noite vem buscar.
Sigo trilhas obscuras com passos firmes,
Minha magia, como pássaro que voa sem rédeas.
Minha alma, nas entrelinhas, desvendaria,
A alma da bruxa que a escuridão guia.
Um pedid de libertação para vocês
A sua presença é infinita
Poderosíssima
Ande sempre na presença
Do infinito
Onipresente
Onipotente
Onisciente
Que tudo vê
Nada se esconde
Tudo sabe, entende e percebe
Para que o seu espírito
Abale, destrua, isole e afaste
Todo o mal que te persiga
E que ande ao seu redor:
Lhe chamando de amigo
E Irmão...
Te dão tapinhas nas costas
Mas eles têm escondidos na unha, um punhal.
_ Gemem de dor, diariamente, porque não suportam a sua felicidade e conquistas.
Não dê o troco, jamais.
Para que a sua alma não vá para a escuridão e passe, que nem eles, a rastejar na lama...
São laços do passarinheiro porque querem somente a sua maldição.
Mas, você, andando na Luz, no amor e com fé e gratidão. Vencerás todo o mal, de dia e de noite, que se apresente na sua vida e na sua casa.
Seja luz, viva no amor, caminhe com retidão e tenha muita paz no coração, para que seus dias sejam abençoados e repletos de realizações.
Confio na sua fé licidades.
Paz no seu lindo coração
Amém!...
Antônio Peregrino Corrêa Portugal
Não são os anjos que se afastam de você
É você que desliga o próprio interruptor
E depois reclama que anda como cego, pela vida...
Sem caminho,A alma vive
Na solidão,Sem destino
Sofre,De fomeE de sede
Porque não aprendeu
A sonhar,Amar,Se amar
Remar,Nas ondas da vida.
A sua jornada está sempre
Dentro de você
Abra seus olhos e veja
O mundo lindo
Existente em sua Essência
CENTELHA
Dito como milagre, a existência do sobrenatural.
Dito como milagre, aquilo que mudar seria impossível.
De lá nasceu uma faísca, pequena, quase invisível… mas ela estava lá.
Em meio ao silêncio, essa centelha foi se alimentando, crescendo, e, num feixe de luz, irradiou.
A cada passo, a luz ganhava força, clareando o caminho. E ali, no centro desse despertar, estava eu:
Ressurgindo de uma faísca Divina, renascendo em essência.
Assim é o recomeço, uma jornada de reencontro com a própria luz. Um caminho que, mesmo diante da escuridão, traz à tona o poder de transformar, de criar o impossível, de iluminar.
Aqui onde se espera...
Sempre um lenço de despedida...
Em alma que flutua...
Na luz órfã do dia...
São certos os abismos...
Escondendo os perigos...
Da mentira que roda e enlaça...
Sufocando toda graça...
Do falso amor sentido...
Descobre-se impaciente os recados...
Sentado à mesa dum café passado...
Pega-se pensando e quando socorreste o miserável...
Percebesse estar só e só ter criado embaraços...
Talvez não suspeites...
Que na verdade nenhum lugar ocupastes...
Apenas distraites...
Com o que não te pertences...
Na escuridão que procura e adormece...
Rolando o leito que se aquece...
Nenhum conhecido que tivesse...
O amor que o pegue criado...
Terra assombrada que lhe é devida...
Cuja vida é água a correr...
Para a fronteira fechada...
Enganando-se a sofrer...
Aproveitar o tempo...
Tirar da alma os bocados...
Antes só...
Que mal acompanhado...
Sandro Paschoal Nogueira
...
Lindo mundo
Dentro de mim
Mundo sincero
Rodeado de hipocrisia
Mundo altruísta
Ladeado de egoísmo
Mundo intenso
Sitiado de preguiça
Mundo transparente
Cercado de escuridão
Sou o que sinto
Vivo o que penso
Implodo quando frustro
Explodo se reconsidero
Sou o que sou, extinto
Desequilibro, descompenso
Esclareço se ilustro
Resiliente quando espero
Belo acervo
Dentro de mim
Abundante verdade
Rodeada de mentira
Abundante benevolência
Ladeada de ganância
Abundante jovialidade
Sitiada de inveja
Abundante clarividência
Cercada de dúvida
Sou eu, rei de mim
Sem reinado, influência
Sou o que sou, grande jardim
Sem gramado e indulgência
#BALANCEIO
Sou só...
Um silêncio de olhos vendados...
Cego caminhante...
De uma, duas, mil vidas...
Em erros passados...
Escondo-me...
Não porque quero...
Mas porque temo...
Sonho...
Ah...
Como eu sonho...
E me perco...
Disfarço meus desejos...
Não são puros...
Torturam meu coração...
Seu olhar sobre meu corpo...
É chicote que me fustiga...
É sofreguidão...
Que me alucina...
Não mudo...
E por você...
Me deito no chão...
Me invade...
E feliz choro...
Me entregando...
À sua devassidão...
Giro e reviro...
Arranho o chão...
Mordo meus lábios...
Enquanto lhe dou meu coração...
Amando num balanceio...
Tenho na pele o cheiro do amor...
Em você procuro aquilo que não tenho...
Enquanto satisfaço o seu anseio...
E esqueço...
A escuridão de meu peito.
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
.
Perdas e ganhos
Por vezes sozinho me achei, revi meus valores, controlei meus anseios,
no silêncio do meu eu encontrei o inesperado uma paz interior, juntei o passado com a saudade e deles fiz um belo quadro,
olho para o vazio e no final da sua linha racional me deparo com a escuridão e sinto pena da sua fraqueza por não ter mais forças para me afetar.
Existe dor maior cravada no peito
Que sozinho sentado no leito
Se ver vazio e cansado
Pelos seus, abandonado?
Se a janela transpassasse escuridão
Se você se visse sem nada nas mãos
Conseguiria segurar o choro
Sem pensar: quando morro?
“A luta entre o BEM e o MAL representa uma falsa polêmica, pois na verdade essa luta sempre foi travada entre o CONHECIMENTO e a IGNORÂNCIA. Muitos homens, mulheres e crianças padeceram, padecem e padecerão em nome dela, rubricando-a com o seu próprio sangue e o sacrifício de suas próprias vidas, simplesmente por defenderem suas crenças, descobertas, idéias, religiões ou teorias científicas.
Diversas guerras de civilizações, guerras mundiais, conflitos regionais e locais foram travados ao longo dos séculos até os dias atuais, inúmeras vidas foram e ainda são ceifadas, doenças disseminadas, nações arruinadas e o avanço da promoção humana, bem como da própria humanidade foram retardados. E o que é pior, tudo em nome de falsos dogmas, ideais e valores, impostos pelo medo, sofrimento e violência.
O preconceito, a intolerância, a ganância, a luta pelo poder e a barbárie humana resultaram em um débito cármico e espiritual coletivos, que terá que ser quitado ao longo do espaço-tempo universal, pois as arbitrariedades cometidas pela humanidade contra ela própria, contra os animais, a natureza e ao planeta levarão éons para serem processadas, transmutadas e superadas. Eis o débito da humanidade para com o amor, o conhecimento, a verdade e a luz.”
Não sei! Se é o seu toque ou se é o seu olhar.
Há algo em você que, eu não consigo decifrar.
Me encanta, me deslumbra e me faz suspirar.
Penso em você! Até no meu deitar.
Seus lábios dizem que, não mas sua mente, sua boca e o seu olhar.
Desejam! O meu abraçar, o meu beijar, e o meu toque.
Me lembro dos momentos que, eu e você tivemos tão intensos que minha alma grita e pede por você.
Não tenha medo que, pra amar não há segredo!
Irei guardar o seu coração junto ao meu!
Vou te amar e te proteger! mesmo quando envelhecer.
Não é só conquistar, é amar e cuidar!
É querer ter mostrar que, viver vale a pena e que o mundo é nosso.
Vou te segurar na escuridão e verei o que tem lá, não te deixarei cair mas pularei por você.
Ah! minha menina olhos de piscina, querem me afogar ou querem me levar ?
By LcS apenas um cara com tédio
Existem amores silenciosos que nada fala, que vem como se tivesse andando na calada da noite, aproveitando a escuridão pra te seduzir sem deixar vestígios, sem cúmplices, envolvendo tudo que cruza o seu caminho.
Existem sentimentos que tocam no coração como uma flecha caída do amor, nascida pra amar - e atinge os sentidos, acorda os sonhos e faz os impossíveis desejos se realizar.
Porque existe você, que vasculha meus desertos e sonda os segredo nos mais profundos espectros contidos em mim.
Quem me dera se eu entendesse o amor; traria você pra mim. Mas não, decididamente eu não entendo nada sobre o amor. É o amor que entende tudo sobre quem eu sou.
E por ele me entender tão bem, sabe guardar você dentro da minha mente e do meu coração; e sempre quando quer, descortina os meus desejos e joga aos ventos na esperança de te contar, na ingênua esperança de te encantar...
Na mais linda vontade de fazer você, comigo, pra sempre ficar.
Apresentas uma austeridade elegante, deténs uma beleza declarada e ages com uma postura prudente, sendo algumas das tuas peculiaridades que provam que a tua existência é radiante e que a tua alma é imponente, assim, uma mulher interessante, uma benção evidente.
Tua importância torna-se cada vez mais clara, ainda que muitas vezes não a percebas, tendo em vista que és por Deus, uma pessoa amada, muito significativa, que, portanto, faz sentido amá-la, ou seja, és muito relevante, estar contigo é uma dádiva.
És um vermelho reluzente que se destaca numa triste escuridão de incertezas, reluzindo como um símbolo de um amor ardente ou, quiçá, uma intensa poesia, atraente que permite uma leitura prazerosa numa euforia muito diferente das outras.