Poemas de Escuridão
Fui deixado pra trás, deixado de lado.
Fui deixado em meio à escuridão, sozinho.
Fui traído, humilhado, desmerecido.
Rasgaram meus sonhos, esmagaram meu coração.
Amei a quem não me amava mais, supliquei por quem
não queria mais me ver.
Perdoei o que talvez seja imperdoável.
Recebi como troca do meu amor, o menosprezo.
Falei e não me ouviram, escrevi e riram de mim.
Acreditei até o fim, mas não acreditaram em mim.
Procurei ser verdadeiro, mas em troca me deram a mentira.
Depois de tudo, me segurei no único lugar possível; na única pessoa capaz de me salvar;Jesus Cristo.
Hoje quando deito,falo e penso no passado.
Mas vivo e caminho no presente.
O futuro já não me preocupa mais...
No dia que me for..
A intensidade que sentimos tomara conta.
Teus olhos me veram na escuridão da floresta.
No vazio do céu estrelado, e em cada verso que há de vir escrever.
E como forma de despedida, irei tocá-la na alma.
Para quê sinta novamente cada demonstração de carinho que trocamos, e com pelos arrepiados, entenderá o porque do nome "Estrela"..(o que eu nunca te contaria em vida)
Rico é aquele que vê em si a chave da própria felicidade. Não dejesaria que vivesse dependente de mim, como uma fonte dela. Porém que enxergasse a si mesma, com os olhos de quem realmente a amou.
No sopro do vento, as sombras dançam,
Lâminas de luz cortam a escuridão avançam.
Linhas que sufocam, em silêncio gritam,
Ecoam canções de reis, em triunfos que fitam.
Azul profundo, escada celeste,
Doce melodia na língua, um banquete.
Vultos se agitam, prelúdio de luta,
Farpas na alma, o destino refuta.
Silêncio dos mares, sereias a cantar,
Solidão e amor, no abismo a se afogar.
Coração acelerado, fraco, em desespero,
Cortes abertos, a dor, um mero desterro.
Anestesiados sentidos, força fingida,
Noite clama por fora, por dentro, dividida.
Ventos carregam desesperos, em fuga,
Ciclos do tempo, medos que se anulam.
Guia-nos algo, alguém, no vazio imenso,
Curvas vastas, fim incerto, intenso.
Planícies ocas, solidão impossível,
Ainda há vantagem, visão indelével.
Linhas e dimensões, memórias fixadas,
Quase palpáveis, no tempo ancoradas.
Adormeço os sentidos, pausa na jornada,
A fresta do salto, ainda não chegada.
"Além das Sombras"
Nas sombras da mente, a escuridão se esconde, A depressão, um buraco negro, profundo e além. Não é frescura, nem defeito, mas uma batalha real, Que muitos enfrentam em silêncio, sem alarde.
O preconceito, como um veneno sutil, Se infiltra nas mentes, como uma erva daninha. “É só tristeza”, dizem, sem compreender, Que a dor é mais profunda, uma ferida que não se espinha.
A alma encolhe, o coração pesa, Enquanto os olhos sorriem, mas a dor permanece. Julgamentos cruéis, como flechas afiadas, Atacam aqueles que já estão à beira do abismo.
“Supere!”, dizem, sem entender a luta interna, Como se a força de vontade pudesse dissipar a tormenta. Mas a depressão não é uma escolha, nem uma fraqueza, É uma tempestade que devasta, sem piedade ou prece.
Então, ergamos nossas vozes, contra o estigma e a ignorância, Defendamos aqueles que enfrentam essa batalha silenciosa. A depressão não é frescura, nem defeito, mas uma doença, E todos merecem compreensão, empatia e esperança.
Quebraremos as correntes do preconceito, Com palavras de compaixão e amor. Porque, além das sombras, há luz, E juntos, podemos ajudar uns aos outros a se levantar.
Quando for escuridão
relembre luz
procurando estrelas
Quando for chuva
relembre calor
para ser arco-íris
De reencontro a solidão
Começo ouvir o pulsar do meu coração
Que em meio a toda escuridão
Despedaçado pela paixão
Moído pelas emoções
Das péssimas decisões
Ainda pulsa, fraco e abatido.
Agora sem lanterna, busco pelos cacos perdidos.
Desse coração partido.
A noite está cinzenta, assim como minha vida,
Para onde olho, só consigo enxergar escuridão,
Uma escuridão que, a cada dia, torna-se minha fiel companheira.
Não vejo mais o brilho do sol como outrora,
Sinto apenas a dor e o sofrimento do seu calor.
Queria desligar meus sentimentos,
Separar o consciente das emoções.
Desejava não sentir a angústia, a frustração, o ódio,
A ansiedade que ruge incessantemente em meu peito.
Que mal causei ao mundo para ser tão amaldiçoado?
Minha alma está cansada.
Aparentemente, não fui tão forte quanto Paulo,
Pois não consigo vencer meu bom combate.
Estou em fragmentos,
Minha alma despedaçada está.
Não vejo a luz no fim do túnel,
Mas continuo caminhando, tentando alcançá-la.
Não combati o bom combate, minha fé foi pouca,
Meus medos dominaram minha alma.
Adianta ainda pedir socorro? Será que adianta lutar?
Estou cansada, tão cansada.
O sol não brilha mais para mim.
Quando poderei descansar?
Quando terei paz interior?
Tentei não dar trabalho, dei o meu melhor.
Mas meu melhor não foi suficiente.
Estou exausta, com medo,
Aterrorizada.
Não posso confiar em meus pensamentos, nem em meus sentimentos.
Navego em um mar atormentado,
Não consigo ver terra.
Vejo apenas a imensidão do mar.
Sei que estou naufragando,
Mas não sei como evitar.
Eu tentei, realmente tentei,
Mas não fui o suficiente.
Meu coração está dilacerado,
Sinto facas perfurando meu peito.
Penso em quando enfim será minha hora,
Minha verdadeira hora.
Será uma passagem limpa ou serei eu, o causador de minha própria morte?
As luzes das cidades caem sobre a escuridão.
E luz do luar resplandece sobre nossos corações...
Pairando sob o vento a imensidão de meus pensamentos...
Devaneios de uma noite livre das antigas sombras que corroem a humanidade...
O espírito paira por tantos lugares, que os momentos inesquecíveis são únicos...
E o beijo eterno é mais uma noite de amantes...
Aos labirinto escuros se esconde, o intenso desejo que deslumbra a sonsa inocência...
Nós lábios o ador do amor...
Desfrute do breve soar do violão...
Minha amada soneto na madrugada....
Senti sua voz no meu ouvido enquanto estava sonhando...
Me apoiei ao entardecer
Mas tropecei na solidão
Caí na escuridão
O que estou com medo
de perder?
Quase me perco
Em meus pensamentos
Me sinto infinita
E ao mesmo tempo perdida
Quando sopraram minha luz...imaginei a infinita escuridão de solidão, mas sem esperar a brasa se ascendeu...aquecendo o coração meu! Sorri e senti o amor incondicional do calor de quem és sol.
A vela acessa pra direcionar
O sol aquecendo pra revigorar
Em infinitas possibilidades de criar.
Pranto oculto
Por suas estrelas,
a noite é linda,
e a escuridão que
não se vê
é pranto oculto,
latejante,
vulto
que dói profundo.
Escala o mundo
… em vão.
É a estrela mais distante,
entalada na memória
e no semblante.
É como verso acabado
de amor sem amantes.
E a que brilha
é como a velha música
em notas da trilha,
algo grande que antes havia
e não há mais.
Por todas elas
a noite…
Às vezes escura,
às vezes bela.
É como a vida:
- Eterna espera.
Um dia Na escuridão;
É um dia contado,
E o relógio corre ao contrário.
Cada tempo que se passa;
É tempo regressivo,
Que se perde em vão.
Na escuridão,
Mesmo na penumbra,
Que até tua sombra se disfez.
Há uma luz que prevalece:
A lua,
Que mesmo na escuridão,
Até mesmo na escuridão,
Hoje,
Na escuridão.
O fogo, que ilumina a escuridão,
Que aquece o frio do inverno,
É uma força poderosa da natureza,
Mas que pode trazer desespero e inferno.
Quando fora de controle, um incêndio arde,
E devora a beleza que encontrou no caminho,
E tudo o que era verde, fresco e vivo,
Se transforma em cinzas, pó e sozinho.
O fogo é uma metáfora da vida,
Que pode nos trazer alegria ou dor,
Que pode ser uma bênção ou uma maldição,
E que nos lembra da incerteza do nosso valor.
Mas como o fogo, podemos escolher,
Se vamos nos transformar em destruição ou luz,
Se vamos arder em uma chama de amor,
Ou em uma escuridão de medo e confusão.
E mesmo quando a vida parece arder em chamas,
Podemos escolher nos reinventar,
E das cinzas, renascer como uma fênix,
E a beleza da vida novamente contemplar.
Que possamos aprender com o fogo,
E encontrar a sabedoria em sua chama,
Que possamos ser força, luz e amor,
E honrar a natureza em seu nome.
Em minha alma, há um abismo profundo,
Um vazio que nunca se preenche,
Uma escuridão que me consome
E me faz sentir tão estranho.
Eu busco a luz, mas só encontro sombras,
Eu busco o amor, mas só encontro dor,
Eu busco a paz, mas só encontro guerra,
Eu busco a verdade, mas só encontro mentira.
Minha vida é um labirinto sem fim,
Uma jornada sem rumo, sem fim,
Uma busca incessante pelo que não existe,
Um sonho que se desfaz ao amanhecer.
Eu sou como um barco à deriva,
Sem rumo, sem direção, sem destino,
Um grão de areia na imensidão do universo,
Um ser insignificante em um mundo sem sentido.
Mas ainda assim eu sigo em frente,
Com a esperança de encontrar o que busco,
Com a fé de que um dia encontrarei,
O que procuro desde o início dos tempos.
O mais feroz lobo faminto...
De alma abalada de lado a lado...
Na escuridão da noite de um infinito...
Sorvendo em taças douradas meu absinto...
Tudo é vaidade nesse mundo vão...
Tudo é pó...
Tudo é nada...
E a lua que desponta na madrugada...
Testemunha a flor nascida que é logo desfolhada...
Beijos de amor pra quê?
Só neles acredita quem é louco...
Sim, louco sou...
No cio que se faz presente...
A alma se cala...
E o espírito fica ausente...
Quando me lembro desse sabor que tinha...
Os seus carinhos...
A suas mãos nas minhas...
Quando os meus olhos cerram de desejo...
Só na loucura posso ser feliz...
Compreendo...
Achas-me indiferente…
E até crês que há em mim desdém...
Sem você já não me encontro...
Vago no aqui e no além...
Não vês que meu viver é falso...
Num cortejo de lobos...
Rumo ao cadafalso...
Não vês que os loucos também amam?
E sentem aflições na alma?
Quem ama inventa as penas em que vive...
Sandro Paschoal Nogueira
Na tinta ardente dos meus versos, ecoa o querer,
De uma paixão que incendeia a escuridão,
Eloquente e amado poeta, és meu eterno prazer.
Entre suspiros e gemidos, na dança da paixão,
Mil sonhos, enquanto o tempo nos conduz,
Separados na eterna canção do coração.
Livro "Entre Pétalas, Desejos e Paixões"
Todos os registros CBL
Para a literatura, sou um forasteiro marginalizado nas margens da escuridão profunda
para as damas místicas, sou um escorpiano, das trevas de outubro surgiu minha existência, entretanto, na verdade mais nua
Sou uma mistura de realismo sujo literário, com um toque de caos, regado a uísque.
Você é a luz que ilumina minha escuridão. Tão escuro é meu ser, mais brilhante é sua energia.
Se pudesse te descrever como necessidade do meu eu, te descreveria como fonte vital.
Grito na minha escuridão procurando seus vestígios. Surge uma claridade com o brilho de seus olhos refletindo em meu coração um novo amor.
Escuto um silêncio em mim e me perco em teus olhos que se faz infinito nos segredos do amor.
Tenho a paz que seu coração precisa pronto para direcioná-la ao caminho da felicidade.
Não sou uma verdade inventada e sim a sinceridade real, não sou forjado na impureza da frustração e sim renascido na pureza do amor.