Poemas de Encontro
SOLIDÃO
Se não encontro, por que perturbas
se não me iludo, por que não encontro
não tenho ao lado, não tão ruim
mas se demais, passa do ponto
então que vá, já que não venha
não dá assim, então que tenha
um outro jeito, algo melhor
porque assim é bem pior
A carta
As vezes a gente senta e fica pensando,se esta sendo amado e que está amando.E que encontrou tudo,tudo o que a vida tinha que oferecer.Me diz o que fiz a razão para merecer;o que restou de mim agora você vai saber!Pois eu sou alguém com a vida na contra-mão,eu construi um mundo,grande e cheio de ilusão.Acreditei demais que você era a paz,mais você vacilou,um abraço até nunca mais.
Já que você quis assim tudo bem,cada um pro seu lado....a vida é assim mesmo;eu vou procurar e sei que vou encontrar aluém bem melhor que você.Que a mim de o verdadeiro valor.Acho que na verdade,você nao deixa a saudade,mas apezar de tudo vou torcer por você!!!!Valeu o que durou mais assim tem que ser,já não faz sentido essa união;pois você machucou demais meu coração!!!!!!!
Encontro
linda, es tu pequena
que em meu colo encontras um lar
mais juro nao me olhe assim, morena
pois prometo a ti nao negar.
Encontro-me com os olhos vermelhos,
Teu coração foi-se embora do meu posto.
Repito várias vezes sob domínio do álcool,
Que vivo a minha vida num eterno desgosto.
Choro toda hora do dia,
Não se salva nada que se preste.
Estou me vendo no fundo do poço,
Onde agora, só me salva a cipestre.
Eu vivia sob a ilusão de ter você,
Sem saber que desde lá eu estive só.
O sentimento maior que havia, foi,
E hoje em dia de mim sinto dó!
Não, claro, nunca duvidei de tua palavra,
Nunca disse que não era verdade.
Meu amor próprio tem se acabo,
Parei! Pois de mim tenho piedade.
Queria que soubesse que ainda sofro,
Lastimável é isso de amar.
Sei de que nada adianta dizer,
Mas pra mim só sobrou o pesar.
~
Por passos calmos, frios,
Ando em direção do banheiro.
Acabar de uma vez com isso tudo,
Ver-me longe desse mau cheiro.
Choro, magoado com essa vida,
Que de patife só me fez sangrar.
Sangro pela última vez nela,
E digo que agora irei me matar.
Adeus amigos queridos de viajem,
Que tenham pena desse meu pobre corpo.
Teu amigo tantas vezes ignorado,
No banheiro de casa se encontra morto.
Hausto.
Em meio a murmúrios de versos abafados pelas gargalhadas, encontro-me, minúscula, debilitada por uma hipnose descuidada. Olho a minha volta, melancólico júbilo, ecoei sublimemente, refleti afastada. Egos, ostentações dispersantes, rompidas.
Eu, outrora entusiasmada por mãos robustas, pujantes, vigorosas, já amei servilmente, estoicismo era minha dita muda. Hoje não, apenas desejo, ambiciono o acesso dos encantos vedados, um desses cujo desdouro possui a mesma fórmula intensa que o rosto de um idiota.
Vou pra casa descansar. Deleitar-me-ei, beberei, traçarei o rum aos grandes tragos.
Eu me perco na percepção do tempo quando eu te encontro em meus pensamentos: imagino que estivemos juntos desde sempre, e tenho certeza que permaneceremos juntos para sempre;
Pois é inaceitável o fato de não estarmos juntos desde o nosso nascimento... e inconcebível a idéia de passar sequer um dia sem voce!
volte duas casas e cheque o inicio da nossa Love Story...
soh que dessa vez, sob a minha ótica!
:))
Encontro Esperado...
Quando penso em te encontrar
Me sinto borboleta nascida
Batendo asas, querendo chegar
No teu casulo, emoção atrevida.
Esse momento esperado
Me faz voar, pássaro sonhador
Sentir o galope apaixonado
Do cavalo alado, viril e sedutor.
Pensamento leve, livre e arrebatador
Sentimento errante, quase assustador
Momento mágico, sonho abrasador.
A espera é cruel, tempo usurpador
Vôo buscando com total despudor
O amor desnudo, fiel e perturbador!
Descompasso
Explodia a paixão desenfreada
Em seu derradeiro encontro
Forte, sôfrega e arrebatadora
Como último suspiro antes da morte
O amor eterno começava a arrefecer
O desejo latente era estancado pela razão
Ela inquieta, pressentia a vacuidade
E buscava se fazer pronta
Para deixar ir seu grande amor.
Ele aflito, não mais conseguia disfarçar
Mas não poderia ferir sua bem-amada.
Findo o objeto do desejo
O adeus se consolidou
E seus corações se soltaram livres
Naquela primeira manhã do futuro!
Traços e contornos
Na perfeição do teu rosto
Me perco e me encontro
Como uma sinfonia de notas perfeitas
Seu rosto se compoe dos mais sublimes traços e contornos
Na escultura de deus
Chamada teu corpo
Minha alma mergulha
Pra que nos torne-mos uma só alma
Me pego tentando escrever alguma coisa que não seja você.Mas te encontro onde eu nem te procuro.Abro a bolsa e lá está você com suas surpresas, com sua dedicação em querer me agradar constantemente.Entro no meu quarto e vejo você, nas marcas da parede, nos sapinhos que eu amo espalhados, nas fotografias, na cama, por toda a parte.Toda parte tem você.
Tem você no cheiro da minha pele, no gosto da minha boca, tem você pela casa inteira, pelo corpo todo, em cada espaço onde eu vou, onde eu vejo, onde eu toco, onde eu estou.
E cada detalhe não passa desapercebido, como se nós regássemos o amor como uma flor preciosa.
Nada nesse amor me falta, tem riso de sobra, tem amor de sobra, tem carinho de sobra, cumplicidade de sobra, respeito de sobra...Tem tudo e um pouco mais, e até onde eu não procuro, ainda assim, eu te acho, como se estivessemos ligados por um elo que não se corrompe e que só fortalece.Tendo não escrever você, mas você faz parte de tudo em mim, que fica até difícil não te ler , nas entrelinhas, nos meus sorrisos, no meu olhar, no texto e em tudo, enfim...
Tento não escrever você, mas o amor transborda pelos poros... Tento não escrever você, mas não tem jeito de ser assim... Afinal você vive bem dentro de mim.
Encontro com a lua
A noite chegou primeiro
Eu atrasei-me na chegada mas não no momento
A lua apanhou-me na rua quando vinha deixar os restos de mais um dia
Ofereceu-me a sua face rosada para um beijo fugidio e tímido
O cão do vizinho passeava o dono pela trela
A lua tentou acariciá-lo mas este, ladino, escusou tal afecto
Subimos em direcção ao céu até à sua morada, eu e a lua
Esta convidou-me para um chá
Ela conhece-me bem: eu gosto de chá
Partilhámos este enquanto o mundo se nos discorria numa tela celestial
Muitas vezes os sonhos de infância regressam no zénite da vida
Porque não deixar tudo e segui-los incondicionalmente?
A última estrela apagou-se e a casa ficou na penumbra
A lua acariciou-me subtilmente por entre as nuvens que nos aqueciam
O seu rosto aproximou-se exitante
Lábios nos lábios, aconteceu, a lua brilhou
Afagou-me a escuridão com a sua doce luz
Senti-me iluminar por dentro
Vislumbrei o reflexo do meu brilho no seu rosto
No seu inspirar profundo consegui ver para lá dos seus olhos fechados
Fechei os meus também e, por momentos, perdi-me no vácuo colorido da noite
Assim ficámos até que o sono nos invadiu
Separámo-nos no sono restaurador e velado
Eu, embalado pelo ósculo carinhoso, adormeci
A aurora despontou silenciosa
Através da vidraça de ar puro saudei-a comovido
A lua reapareceu pela porta entreaberta
Sentou-se a meu lado, discreta
Ficámos a olhar a aurora, calados entre sorrisos
Por fim, serviu-me uma leve refeição e despediu-me
O último beijo, breve, apressou a minha descida à terra
Um novo dia nascia
E se caso eu me perder eu me encontro em você
E se caso eu sofrer junto de você eu irei esquecer
E se caso eu sorrir junto de você não daria para parar
E se caso eu sonhar no meu sonho você vai estar
E se caso você não acreditar, eu irei me declarar.
Na família encontro meu refugio minha morada, e na minha terra retomo minhas forças, me banho nas praias de Santarém e fico energizada...
"Nada se compara, a alegria que é está na minha terra, pérola do Tapajós que encanta a todos nós ..." (Jana Figarella)
Viajo no céu no enorme infinito
Tentando buscar a própria felicidade
Mais não encontro pois sozinha estou
Até que um dia você eu encontreie logo vi que o seu interior brilhava fortemente
Foi ai que eu me toquei!
Nos teus braços então eu fiquei segura
Pedindo para que não me deixe sozinha nesta jornada
Agora sozinha eu não estou mais
Em você encontrei a paz
Confio em você com todo a verdade
Acabei de encontrar a feliceidade!
Seus versos
é através de seus versos
que lhe encontro
quando se faz ausente.
e nesse encontro sinto
todo o seu presente
seu amor
seu passado
sua dor
nunca deixe seu caderno
sem seus versos
escreve, escreve
e será eterno
Como é eterno
o amor
Que ali descreve.
Noite triste...
Marcamos um encontro...
Uma noite de amor!
A dúvida, depois a certeza,
Eu tinha que ir...
Tu eras céu claro acima de mim;
Eras profundo, eras assim como se fosses abismo de luz,
Eu não podia resistir...
Ao contemplar-te estremeci de loucos desejos.
Erguer-me à tua altitude;
Eis para a mim a profundidade.
Encobrir-me em tua masculinidade;
Eis a minha inocência.
Não falaste, teus olhos anunciaram a tua dor...
Másculo, vieste a mim, mais velado pelo teu porte do que pelo desejo.
Silêncio... Mãos frias, lábios trêmulos, revelavam um fracasso...
Adivinhei todos os sentimentos secretos de tua alma.
Vieste a mim, mas, tu ainda não tinhas chegado.
Tristeza, medo, terror; tudo naquele instante me foi comum.
As lágrimas, nessas horas, também nos são comuns.
Tentei encontrar-te...
Na fúria indomável de me sentir possuída;
Na vontade incontida de entregar-me inteiramente aos seus carinhos,
Não pude avaliar a enorme distância que nos separava.
Um pequeno ruído me fez voltar a realidade...
Um leito, dois seres...
Uma mulher magoada,
Um homem arrasado...
Algumas palavras deram vida ao cenário.
Estávamos abraçados, mas ambos possuíam as mãos vazias.
Nem sequer tentamos justificar o ocorrido.
Cansado, tu dormiste,
E os segundos foram todos meus,
No silêncio daquela Noite Triste...
Mariluci Carvalho de Souza
{Cada dia }
Cada dia que passa vê você,
Nos meus sonhos e nele encontro pétalas como,
Sua suave pele.
Que brilha o meu dia.
Cada momento da utopia,
Encontro-me na praia.
Onde só vemos nós dois,
Louco pedidamente de amor.
Jamais viveria sem teu amor.
Sem sentir tua pele,
Sobre minha.
Pois os teus lábios são como mel cada vez,
Que sinto os nossos lábios,
Se tocarem é como o mundo,
Só existissem pra nós meu amor.
Infinito deserto povoado
Neste infinito deserto povoado, me encontro perdido, me sinto como um grão de areia no deserto. O quem sabe como um peixe fora d’água, a saudade me atormenta porem como uma vela que nunca se apaga, queima e arde dentro de mim. Tento fugir procurando amigos.
Enturmando com pessoas que às vezes não tem nada a ver comigo. E é por isso que me encontro onde estou agora, em um infinito deserto povoado. A única sorte agora é te encontrado você, que unicamente consegue me fazer sobre voar o infinito, porém não mais deserto, por causa da sua companhia.
O seu olhar me faz lembrar, lindas noites, momentos maravilhosos, coisas aproveitadas pelo presente sem ser lembrar-se do passado.
Ou conseqüência do futuro, apesar de tudo passando, já passou! Vivo o presente porque não sei se o futuro vira deste infinito povoado.
Que serei o povo do seu deserto.
Hélio Pereira Banhos
Olho em tudo
E sempre encontro a Ti,
Estás no céu, na terra, onde for,
Em tudo que me acontece
Encontro o Teu poder,
Já não se pode mais
Deixar de crer no Teu amor.
É impossível não crer em Ti,
É impossível não Te encontrar,
É impossível não fazer de Ti meu ideal.