Poemas de Encontro
Eu encontro em ti Amor
Eu encontro em ti Paixão
Liberdade de expressar
O que sinto com ou sem razão.
Eu encontro em ti O amor
Eu encontro em ti A paixão
Você é quem me completa
E preenche com total satisfação.
Havia um tempo...
Chovia.
A chuva convidava: só para vê-la a gente saía.
Quanto mais chovia, mais a gente se queria.
Houve um tempo em que chover era nossa mais pura poesia...
SONETO DA ROTA INTRAFEGÁVEL
(Para dar um jeito numa lorota insuportável)
"O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer.
O tolo porque tem que dizer alguma coisa".
(Jean-Jaccques Rosseu)
"Aja antes de falar e, portanto,
fale de acordo com seus atos".
(Confúcio)
"Pessoas normais falam sobre coisas,
pessoas inteligentes falam sobre ideias,
pessoas mesquinhas falam sobre pessoas".
(Platão)
"Quem muito fala pouco diz".
(Sabedoria Popular)
Dois velhos conhecidos se encontraram
na saída de uma agência bancária.
Bem comedidos, eles se cumprimentaram
com a devida deferência necessária.
Um estava muito disposto a tagarelar
e, tagarelando, ficou rouco mas não calava.
O outro mostrava desgosto ao escutar
e foi ficando "louco" com o que escutava.
Porém, a conversa, ou seja, o monólogo
irritante tomou uma rota intrafegável,
sem a pressa benfazeja de acabar logo.
O falante contou uma lorota insuportável,
com o intriguento acinte da tolice vigarista,
Sem fingimento, o ouvinte disse:"Até a vista".
Paulo Marcelo Braga
Belém, 30.07.2015
(02 horas e 52 minutos)
Por quê fingir ?
Se o que mais vale é a verdade.
Por quê fugir ?
Se o que mais vale é o encontro.
Por quê ir ?
Se o desejo é ficar.
Estamos sempre à um passo para a descoberta do verdadeiro Eu.
E para essa descoberta não precisamos nem mover as pernas, pois o verdadeiro Eu vem sempre ao nosso encontro.
Basta querer.
(R)Encontro
Um dia caminhando na rua
Senti alguém sugar minha alma
Um ser educado que pediras pra toca-la
Um dia caminhando pela areia da praia senti algo tocar-me, mas era grosseiro e confuso, tinha resplandecentes raios de luz pelo corpo
E quando eu disse "Oi" ele fugiu.
Um dia quando voava pelas nuvens, um pássaro contou-me um segredo, dizia ele que: "todas as poesias estão prontas, é só ir devagar o suficiente para lê-las..."
VERDADE
Voltar a ver uma luz,
que me aprisionava por encanto,
e tentar entender as razões,
da forma mais simples e sútil,
na maneira mais prazerosa e envaidecido ego,
com canções cantaroladas em momentos alheios,
e num toque do destino, tudo volta...
e renasce com uma fênix imaginária,
na esperança de sentir uma sensação pura...única,
de um encontro entre o coração e o sonho,
entre a verdade dita e a verdade sentida !
Sem fim...
Aos 15 anos ela o encontrou,
Um garoto afetuoso que lhe encantou,
Desse encontro um amor nasceu,
Que no peito dela adormeceu,
Vários afagos foram trocados,
Mas pela idade foram abandonados,
Vidas diferentes eles tomariam,
Sem saber que um dia se cruzariam,
Ele livre e desbravador,
Ela comprometida com seu fardo indolor,
O garoto que várias encantou,
E a garota que precocemente casou,
Como se no passado eles tivessem combinado,
Depois de 15 anos se reencontraram,
Como mágica o amor nela renasceu,
Enquanto preconceito nele apareceu,
Todo o encanto que ela sentia,
Parava na responsabilidade que ele temia,
Mesmo casada ela o queria,
E com as investidas dela ele sedia,
Por mais de um ano eles brincaram,
Sem perceber que outros eles afetavam,
Junto do amor que chegou,
Um problema grande o casal gerou,
Sair de casa ela decidiu,
E nessa hora ele a assumiu,
Com os meninos ela chegou,
Que responsabilidade nele criou,
Momentos alegres a família viveu,
Mas sempre ameaçada por quem a perdeu,
O amor que ela sempre afirmou,
O encantou e cego o deixou,
As ameaças que ela dizia receber,
Foram assumidas por ele a lhe proteger,
Os momentos de felicidade que a vida apresentava,
Sempre se esbarravam no passado dela que os torturava,
No final loucuras de amor ele fazia,
Enquanto algumas verdades ela escondia,
A paixão que dele roubou o bom senso,
Foi destruída pelas mentiras que ela criou sem consenso,
Contudo sua marca desonesta ela deixou,
E ele arrasado infelizmente ficou.
Vem...
É bom escutar no silêncio da noite
Palavras azuis, aves silenciosas
Saindo da tua boca.
Quero adivinhar-te na osmose da água do mar.
Não receies...
Dá-me apenas a ponte para te encontrar.
É poss+ivel...
Sei que é possível adivinhar o sabor da tua pele
Procurando-te no silêncio da noite
Flutuando num oceano de ternura.
Deixa apenas que minhas mãos adivinhem as tuas.
Juntos, podemos então amanhecer.
Olha-me agora, neste instante...
Pequeno momento de nada.
Brisa que se espalhe e te ergue em mim
Como mistério de céu sem lua
Ou praia aberta sem mar...
Queria tanto, tanto navegar em ti
Ancorar os lábios na base de teus seios
Envolver-te no rio azul da minha boca.
Hoje sonho-te em luar
Escondida num manto de estrelas
Onde me perco
Para te encontrar.
Encontros e desencontros
A vida é uma constante de encontros e desencontros. Assistindo mais uma vez o filme FORREST GUMP, aos 34 anos de idade, estou analisando quantas pessoas passaram por minha vida, pessoas que eu conheci por um instante e outras que conheci a fundo. Todas tiveram seus momentos importantes, algumas tenho saudades e me pergunto: "como estão, o que andam fazendo?"... outras eu até esqueci. Hoje eu gostaria de refazer alguns encontros... também gostaria de desfazer outros. Estranho pensar em tudo isso sem pensar em saudades, afinal quem nunca sentiu saudades, nem que seja do cãozinho que já teve na infância... ou do primeiro beijo na adolescência. A vida segue até o fim e com certeza virão outros encontros e outras saudades.
#vida_que_segue
Encontro de almas
Do chão que de repente se abre
bem embaixo de ti.
Na frequência do silêncio estridente
que invade tua alma.
Da guerra travada consigo mesmo
todos os dias
desde a manhã
até o anoitecer.
Guerra donde és cativo desde sempre:
- Alistado – uniformizado – com fuzil em punho
e a espera do inimigo
abrigado no front de teu peito.
Rindo o teu riso
bebendo o teu vinho
e brindando
a tua alma.
Da chama que cresce dentro de ti
e alimenta-se da sua tristeza
feito um cão faminto e mendicante
as três horas da manhã.
Círculo vicioso
de vida
de morte
de sorte - (todo tipo).
No vazio encontro de almas distantes
perdidas no encanto dos trinta
colhendo o vento plantado na vida-
-em outras vidas.
Nascido tardiamente
Útero –
fórceps –
dor.
Obrigado a viver só
no vazio instante que lhe restou.
Feito uma ilha
plantada em alto mar.
Bem debaixo do céu azul
e de nuvens cinza
escondidas por detrás dos olhos
e bem debaixo do nariz.
No vazio que lhe restou
a cura para a dor que sentes desde sempre.
Desde a saída do útero
até o brilho do último raio de sol de hoje.
Na fantasia do outro
no olhar que legitime
no perfeito da imperfeição
nos encontramos...
E nos perdemos de tanto amor.
Para depois,
num soprar inexplicável,
com cruel banalidade.
escorregadio,
despidos de sentimentos,
tiramos a roupagem,
a fantasia,
e sofremos...
E nos perdemos de tanto desamor.
Espero-te, mesmo sabendo que não vais chegar... Eu sei que não me escutas, mas preciso dizer-te.
Teus olhos me dominam, teu sorriso me fascina, tua voz me enlouquece, tua inteligência me encanta, teu corpo me excita. Não sei mais olhar para frente sem querer te encontrar. Não faz mais sentido procurar em outros, tudo que encontrei em ti. Afinal, eles nunca conseguiram ser.
Tua forma de falar, teu jeito de escrever, tua maneira de agir e pensar faz-me desejar estar contigo em todos os momentos, para que dessa convivência tu possas me ensinar o melhor que posso ser, e eu, te oferecer o melhor de mim.
Nossa diferença etária não significada nada, nossos status de relacionamento distintos não me importam, eu só preciso de ti. Apenas isso.
Quando idealizei alguém, não sabia que poderia existir alguém ainda melhor, assim como tu. Parafraseando o que Bukowski disse: Esperamos e esperamos. Todos nós. Não saberia o analista que a espera é uma das coisas que faziam as pessoas ficarem loucas? Esperavam para viver, esperavam para morrer. Esperavam para amar, esperavam o melhor e o pior. E eu, espero por ti.
Conserve o apelido carinho,
Conserve os elogios,
Conserve o seu lado romântico,
Conserve aquela forte vontade de está perto,
Conserve as despedidas longas,
Conserve a saudade,
Conserve o momento do encontro,
Conserve tudo do inicio até o fim, se estiver fim.
Houve um dia em que falamos dialetos tão nossos
Houve o som, o tom e o sonho
Uma estrada perdida e senhas desapercebidas de então
SOBRE NÓS
Um livro do mestre Leminski e um outro poema do jovem Hafiz
Tudo que tínhamos: um jardim e amor pleno mergulhado em dias de chuva e de sol...
Estou em momentos desorientais, tão íntimo, tão tímido quanto Monet, Debusy e seus quartos de tom.
(Letra de música/trecho)
Foi um encontro casual...
Seguido de uma dança banal...
O seu olhar era tão emotivo...
O seu sorriso convidativo...
O meu coração balançou...
E a minha vida, com você, até hoje ficou!
Pedro Marcos