Poemas de Emoção
Levante-se o muro entre o passado e o amanhã;
Emoção e a razão;
Amor e o ódio;
Vingança e o perdão;
Saudade e o desapego;
Guerra e o sossego;
Medo e o certo...
Difícil é saber que a necessidade de isso acontecer é inevitável, imutável e irremediável
Os muros se levantam pra mostrar que ainda há algo a viver, mesmo se temer
o medo não pode reinar.
Faz sorrir teu coração
Desapega da tristeza
A vida tem mais emoção
Quando se entende a beleza
Se olhar pra escuridão
Em ti ela faz morada
Se olhas com gratidão
Não temas tua jornada
O caminho tem espinho
E tem pontes quebradas
Segue firme teu caminho
Marcando belas pegadas
Forjado no fogo o aço
Batido numa bigorna
Que seja firme teu passo
Fazendo sua história
Não temas estou contigo
Eu sou quem criou o todo
Sou tudo que tu precisas
Não sou o Deus do castigo
Eu sou o puro amor
- Não a emoção, e sim a razão
Você já leu as Sagradas Escrituras?
Não basta.
É preciso “estudar” as Sagradas Escrituras, e com muita atenção e força de vontade para compreender que há propósitos.
Deus se dispõe de sabedoria que deseja te dar, mas você tem que querer de verdade e aceitar para receber.
Os caminhos Dele são de luz, verdade, vida, paz e muito amor.
Se as coisas não estão indo bem na sua vida, você não acha que é a hora de usar da racionalidade e dar uma chance verdadeira a Deus?
Para o seu êxito e felicidade, Ele deixou tudo bem anotado e explicito; Ele diz: "faz assim", e você querido (a) leitor: “faz assado?”
O resultado é: “tragédia”; é impossível desobedecer a Deus e ser feliz.
Se você plantar batata e querer colher mandioca, receberá um “NÃO” bem grande das leis naturais que te deixará em estado de frustração; se você plantar batata...: VAI COLHER BATATA; BA-TA-TA!!!
café na mesa
amor no coração
firmeza, emoção
fé na vida
acolhida
muita poesia
e doce alegria...
Bom dia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
setembro de 2022
Entenda o medo humano, o seu e o dos outros.
O medo humano é uma emoção complexa sendo a mesma a emoção principal o "núcleo" de todas as outras. Não se trata apenas do medo que todos os seres vivos compartilham, mas de uma forma de medo intrinsecamente humana, que reflete a nossa evolução. Os humanos, como criaturas evoluídas, compreendem o medo, embora não o façam de maneira plena. Essa emoção é a principal em nossas vidas, presente em todas as ações e pensamentos, a cada milésimo de segundo. Entender e saber como lidar com o medo é uma das mais poderosas ferramentas que possuímos.
Avessos
Em cada verso dispo os avessos
Do espírito da emoção a uivar
Dos rastros dos seus processos
Num precioso momento impar
Que saem e onde expresso
E que não me deixam calar
Cada verso chorado, por vir
É a minha forma de rezar
Pois a convicção é para se sentir
E a alma quer se manifestar
Loucuras?
Fazem parte de o meu poetar
Ali me escondo, minhas venturas
Digo meus fados sem oprimir
Cato pareceria aos versos solitários
Assim as fantasias podem fluir
E eu ter o meu fértil relicário
Pois dele dependo, e ele de mim
Efeitos que decifram meu diário
Do meu complexo eu sem fim
Sim ou não, um novo itinerário
Que me faz ir além, e assim
Nos avessos o sentimento é o cenário
E o amor meu estopim.
Luciano Spagnol
Dualidade
Oh fado, oh cerrado!
Chorei nostalgias calado
Tortuosa em ti a emoção
Trouxeste comitiva e solidão
Terei lembrança toda vez
Ao ver secura, ver nudez
Dos campos e sua rudez
Ah! Como conter o desejo
E o displicente lampejo
Do ávido adeus, sem pejo
Apenas sonhado despejo!
Oh fado, oh cerrado!
Encantado e desencantado
Magia de mato encurvado
Em ti sou dualidade, atado
Quando eu me for, enfim
Num novo início ou no fim
Terei e não terei saudades, sim...
Oh fado, oh cerrado!
Luciano Spagnol
QUASE REVELAÇÃO
Deixa que o rimar da poesia enfim devasse
A tua emoção tão íntima e tão sem enredo
Que terias posto de lado, se, mais cedo,
Toda covardia que sentes se revelasse...
Chega de ilusão! Pronuncie-as sem medo
As tais prosas, já tão visíveis em tua face
Deixadas em teus passos por onde passe
Marcadas, e tão apontadas com o dedo.
Então: não posso mais! Chega de rodeio
Estou cheio, em devaneio, e tenho fome
No coração, aprisionado, e tão imerso...
Escuto o dito nome, o amor, leio e releio
E já fatigado, que no peito me consome.
Que quase confesso neste patético verso!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
VERSOS DE AMAR (soneto)
O poetar que sofre, desgarrado
Da emoção, no exílio sem pejo
Da inspiração, ali tão separado
Calado, e sem nenhum desejo
Não basta apenas ser criado
Moldado na doçura dum beijo
Nem tão pouco ser delicado
Se o cobiçar, assim me vejo
O poetar que tolera, e passa
Sem se compor com pureza
Não há quem possa ele criar
E mais eleva e ao poeta graça
É trazer na poesia a grandeza
E a leveza dos versos de amar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Eu queria ser feliz e sentia que você me sentia. No entanto, não compreendo que emoção é essa que persiste no abrir e fechar dos ciclos, retirando de mim todas as coisas negativas, mas também as positivas, mesmo você não estando mais presente. Essa emoção me privou da capacidade de me apaixonar novamente, mas ao mesmo tempo me deu a determinação e convicção de amar somente a ti. Meu corpo parece ainda recordar o toque dos seus dedos, suas mãos suadas e a intimidade que compartilhávamos. Fico refletindo sobre o meu dilema, pois você partiu, e eu permaneço aqui, incapaz de aceitar completamente essa realidade.
Essa situação cria uma confusão em minha mente; meus pensamentos estão turvos. A verdade é que não consigo mais ler o seu sorriso e luto para entender qual o sentido de ler o que ficou. Enquanto ouço músicas que parecem falar de nós, sinto uma conexão, mas tremo ao pensar que esse elo um dia poderá desaparecer, e minha memória poderá me trair. A impossibilidade de ir até você me obriga a aprender com a tristeza, e meu coração, em lágrimas, questiona se vale a pena guardar no peito esse amor profundo que se perdeu para a vida, que se perdeu para a morte.
Confusa!
Mais uma vez,
Eu sinto saudade
Desta minha necessidade
De ser feliz
Desta louca emoção
Dentro do meu coração
Que queima, todo dia
E me traz alegria
Do amor,
Que eu ainda não tive
Da paixão,
Que, em mim, vive
De você
Pra me fazer
Parar de sofrer
E voltar a viver
Nosso coração é pequeno
Quando a emoção sentimos
De acalentar nos braços
Alguém tão pequenino
Nossa força se renova
Nosso amor aumenta
Trazendo uma energia
Que revigora a alma
Onde tudo acalma
Para nossa alegria
Um amor diferente
Que o coração sente
Na suavidade cortante da dúvida
Vasculho os porões da razão
A procura dos esconderijos da emoção.
Na emoção, descubro que sua racionalidade falhou mais uma vez;
E em minha razão, questiono sua emoção.
Talvez não passe de um modo inseguro de viver sua segurança,
Talvez seja a repetição do meu modo seguro de viver as inseguranças.
Em meio a divagações, a chuva cessa aos poucos,
E nos permite ver a verdade além das nuvens
E o oceano que separa suas razões das minhas emoções.
Velhas amizades sempre no coração
A emoção de deixar para trás
A pessoa que a gente sempre via na frete
Comigo nada muda
Mas você e sua vida continua
Tento te alcançar
Cada passo parece que faz distanciar
Você foi meu exemplo, meu ponto de partida
Eu queria mesmo que você estivesse aqui
Junto comigo fazendo parte da minha vida
Continuo aqui
Na esperança e na fé
Esperando você surgir
Quero mais é te deslumbrar !
Te deixar sem clareza racional...
Te quero todo emoção...
Estou sendo!
É pegar ou largar.
A EMOÇÃO PODE ESCRAVIZAR QUALQUER MENTE QUE NÃO SEJA SUFICIENTEMENTE FORTE PARA ENXERGAR A RAZÃO.
VIDAVIDA
Sublime Emoção
Por entre as curvas da estrada
Vislumbro em céu de carícias,
Teus braços, algemas macias.
Ao longe e tão esperada
Num mar de afáveis delícias,
Tua presença em meus dias.
Te busco em sonhos audazes,
Doces beijos de um passado
Oscilante e tão presente.
Abraço em instantes fugazes,
Teu corpo febril, tão amado,
Doce luz do sol poente.
Por que a distância ferina,
Enchendo de dor a poesia
Se o coração não te esquece?
Esse amor que me fascina,
Sublime emoção, fantasia,
É chama que jamais fenece...
Jasmim
Meu jasmim em botão!
Desabrochar de sonho
Pelo orvalho regado.
Não há maior emoção,
Ou instante mais risonho
Do que estar ao teu lado.
Em cada romper de aurora,
Quando a beleza se espalma
Com seus raios envaidecidos...
As avezinhas canoras
Buliçosas, entre as palmas,
Exaltam teu colorido.
Quem dera no meu jardim
Pudesse eu cultivar
Esse botão em flor...
Guardaria só para mim
O brilho do teu olhar,
No jasminzal do amor.
Encontro
Sob o prisma do desejo
Minha emoção mais pura
Levou-me ao teu acalanto.
Guardei meu primeiro beijo
Entre as asas da ventura,
Nascente de tal encanto.
Envolta em sorriso franco
Exortei o fel amargo,
Migalhas da negra dor...
Escolhi até o banco
Do jardim enfrente ao lago,
Para te falar de amor.
Enfim, ouvi à distância,
Teus passos pisando a grama
Nas mãos uma linda flor.
Venci a timidez e a ânsia
Te envolvi no ardor que emana
Do meu corpo abrasador.
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