Poemas de Dúvida
E o dia nasce com teu nome
não sei se és mulher,ou flor
na dúvida que me consome
chamar-te-ei de meu amor.
Ó DÚVIDA CRUEL:
O óbvio ululante, além de pleonástico, é sempre redundante?
(© J. M. Jardim - Lei 9610/98)
Se deixar...
Será o medo da incerteza ou a incerteza do duvidoso que nos cega de uma dúvida certa do medo?
Mas é claro que essa luz clareia
Na dúvida, resta sempre o óbvio
Mas ninguém presta atenção
A culpa que se esconde
Meia-lua, lua e meia dupla
Noite escura, lua-cheia
Escuridão na vida
Na certeza, uma ponta de dúvida
Uma corda, uma pedra, uma ponte
Atrás da porta fechada
Um tudo ou nada
Por detrás de uma janela aberta
A pesada cortina
Uma luz apagada
Uma dúvida certa
Uma vaga certeza
Mas é claro que essa luz se apaga
Como há de se apagar
A própria vida.
Edson Ricardo Paiva.
Mesmo sendo um indeciso como sou,em duvida se Deus existe ou não...
quando estou quase sempre aprofundado em meus pensamentos fitando o vago céu
eu sinto e posso ouvir Deus sussurrando em minha mente:No que esta pensando Sandro?
como se eu fosse uns dos seus poetas prediletos
como eu queria acreditar nisso
Que me perdoe quem duvida ou desacredita
Mas de que valeria a vida se não houvesse amor?
Há quem diga que a dor é sua grande sina
E que ele nada ensina, só nos traz amarguras
Se bem soubessem, amariam em demasia
E veriam no fim das contas que o amor só traz alegria
Mas só o conhece quem se entrega totalmente
Tal qual numa grande enchente que arrasta até afogar
E quem um dia se afoga, falo sem medo de errar
Prefere morrer de amores que pensar em se salvar
Em caso de dúvida
Se por acaso você estiver em dúvida
quanto ao rumo que deve seguir,
siga as borboletas, elas saberão
conduzir-lhe ao jardim de seus sonhos.
mel
Aquele misto de sentimentos
Ah como é confuso ter essa dúvida em meu peito.
Você mais uma vez me esquece e depois
Sei que irá me procurar.
A melhor maneira de te esquecer é me afastar,
Mas você não deixa, sempre bate na porta
É diz: estou aqui....
Ahhh confuso como o misto quente
Não optamos por nascer ou morrer,
Se eu soubesse onde eu estava antes de nascer eu sem dúvida me manteria por lá.
Não é fácil viver e conviver em um mundo belicoso, mas nem todos estão de acordo.
A morte nem deveria ser tratada com todo esse pavor que muitos temem,
Depois que ela vem, simplesmente deveríamos agradecê-la por ter nos tirados desse mundo doente e sem previsão de cura.
Isso tudo é para aqueles que aceitam as coisas como são.
Existem aqueles inquietos que sabem construir seu mundo (como no meu caso), se afastando de energias más e trazendo para si boas manifestações.
Tudo não passa de ciclos, nascemos, nos desenvolvemos, vivenciamos a alegria, a tristeza, a descoberta, o fascínio. . .
Por fim, nos tornamos mais sábios, os mais experientes, mas que nunca vivenciamos demais. Sempre tem algo novo, nova moda, novas drogas, "novos jeitos de se amar"...
Logo em seguida a “libitina” (um jeito mais bonitinho de tratar a morte).
Como já dizia Roberto e Erasmo Carlos, “quem espera que a vida seja feita de ilusão pode até ficar maluco ou morrer na solidão é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer, é preciso saber viver”.
Pois que saibamos saber viver sempre, fazendo valer a pena, alimentando seu âmago e saindo desse seu próprio recôndito.
CONSTÂNCIA?
Só de inteireza da dúvida,
De andança da mudança,
De certeza da incerteza!
Guria da Gaúcha Poesia
A todos cabe
o direito da dúvida.
Mas nunca o de julgar
sem antes analisar
todas as respostas
03/10/2015
Portadora da Luz
Na companhia da dúvida, vivendo a esmo,
Esta existência apoiada em caminhos sinuosos
cruzando dias em busca de momentos luminosos,
Nos quais sei que nunca fui o mesmo
Esperando respostas de um jeito estranho,
Acreditei, dolorosas vezes, no destino
O refúgio do silencio se fazia ninho,
Surdez forçada que leva ao desatino
Então a luz cortou o horizonte,
Cobrando de mim a fala temida,
Me atingindo com a esperança esquecida
De reviver intensamente o que faltou na fonte
Me trazendo a paz do desejo e o amor da dor
Com a mágica real e a segurança de outrora
O coração, finalmente, latente de calor
Manda que caminhemos juntos, nessa hora
Palavras Deferidas
A irresolução como dúvida filosófica ou como empecilho para ação?
Haverá um tempo para realocar as palavras deferidas? Ou elas acumular-se-ão indeléveis em nossas gargantas medrosas, ressequidas.
Será que algumas dessas palavras, quando ditas, esmorecem o vínculo com o incômodo silêncio, e permitem que outras saiam? Dando um maior espaço ao alívio, que é poder respirar. Ou será que elas pesam e caem no peito?
Amassando os átrios e ventrículos, sendo inoculadas centenas, milhares de vezes, acompanhando cada pulsar vacilante.
Ou ainda, as palavras se erguem, encontram uma intrincada estrutura, vasta, imprevisível. Alojam-se nos meandros do pensamento, onde têm espaço pra proliferar, derivar a si mesmas em pequenas cópias.
E dar oportunidade para que lhes neguem novamente a voz.
E para que ela seja ouvida!
Um brinde ao descaso
Um dia sem a palavra da amada
A saliva fica amargada
A dúvida fica aguçada
A saudade fica apertada
E a beleza fica cegada
Nalgum lugar você está
Dentro de mim, é de certeza
À beira de uma mesa?
Rindo de chorar?
Bebendo uma cerveja
Admirando algum olhar?
Chorando com tristeza
Lembrando de me amar?
Ou debochando de minha entrega
Caçoando sem parar?
Trago de novo uma certeza
Dentro de mim, você está.
Talvez eu chore por chorar
Brigue por brigar
Brinde por brindar
Brinque por brincar
Mas de amar?!
Isso não sei
Não amo por amar
Amo porque sei
Vivo por sonhar.
A lágrima pode brotar.
Um amor terminar.
Alegria se esconder.
Em ilusões crer.
Dúvida surgir.
Medo de partir.
Tudo será breve.
Se sorriso cultivar.
Ele espanta a afronta.
E a paz volta a imperar.
A dúvida quando chega ao coração
Lateja veemente a pulsação
A pergunta fica vazia e sem resposta
É amor ou não?
E então eu vim aqui te desejar uma tarde abençoada e que quando a dúvida quiser bater em seu coração,
a porta você venha fechar e com toda confiança diga assim:
Desculpe mas aqui a fé já veio morar...
Débora Aggio
Naquele dia Especial.
Eu estava ao Longe.
Sempre a te observar Intensa.
Sem medo, sem Dúvida.
Não é impossível Amar.
Momentos
Naquele momento perguntei a deus,
Se não me tinha caído um anjo.
Fiquei em dúvida.
Se meus pés tocavam o chão,
Se ela estava ao meu alcance.
Naquele momento,
Perdi meu anjo, perdi,
Perdi meus pés, perdi,
Perdi meu chão, perdi.
Em certos momentos,
Ainda cai nas costas,
Fico pesado
E arrasto meus pés sem chão.
Depois daquele momento,
Fiquei pensando...
Quase chorei...
Sem um perdão...
Sem saber onde pisar.
E você com o olho inchado
Não perdoa, não,
Não percebe, não,
A minha preocupação...
Desculpa...
~Pedro
