Poemas de Dor e Saudade
O pior estágio de uma dor é quando ela propia se torna a anestesia... E simplesmente deixamos de sentir.
Amor quem diria que tú partirias para longe de mim, que não voltarias, mas sentirias a dor da saudade.
"A gente acha que sentiu a maior dor do mundo até sentir uma pior. Ele tem sido a minha maior dor, o meu maior vazio, o meu maior buraco e a minha maior saudade."
Nenhuma tristeza é invencível, nenhuma dor é infinita. Ja pensei que levaria uma vida inteira para cicatrizar algo que me sangrava. Também demorei pra deixar de seguir nas redes sociais e mesmo depois de ter deixado, visitava pra investigar e "me matar por dentro". Também demorei pra jogar fora os presentes que ganhei, alguns ainda guardo, também levei muito tempo para não sentir meu coracão acelerar ao sentir pela rua aquele seu delicioso perfume de novo... Isso não é algo só meu. Todo mundo vive o que a gente vive. A dor não é um negócio que se encomenda do jeito que a gente quer, é um negócio que nasce na gente do jeito que tem que nascer. E por isso também, é um negócio que morre pra desocupar o espaço pro próximo amor ser ainda maior... Talvez sim, vai saber, talvez tenha chegado a hora de viver uma nova parte boa da vida...
Sim! Eu me feri de propósito para que ela pudesse ouvir meus gritos de dor e viesse com sua calmaria confortar meu coração, ela que nunca ouviu, ela que nunca veio, ela que nunca se foi de mim.
Algumas lembranças trazem saudades...
Outras trazem dor, outras trazem desejos, algumas outras trazem raiva... Mas quando a pessoa se prende as lembranças e delas não conseguem se livrar, de forma que elas trazem tudo isso ao mesmo tempo, já se está beirando a loucura.
Não aumenta o amor, apenas causa dor.. a indiferença cresce e o sentimento padece, se quem muito se ausenta deixa de fazer falta, quem muita falta faz, que não se ausente!
Esqueça sua dor, corte ela do seu coração, tenha um pouco de misericórdia de si mesmo. Deixe-a cair como a chuva, como lágrimas densas na poeira.
Se a felicidade deve ser compartilhada, a dor também. Não é uma questão de negatividade, é sobre manter-se são, longe da insanidade, perto do suportável.
Você nunca se arrepende por tentar algo. Você se arrepende por nunca tentar. A dor de se machucar passa, a dor de nunca mais voltar no tempo e mudar algo é eterna.
Não despeje dor em quem não se importa, por mais que isso pareça inexplicável. Todos carregam essas poças de medo onde pisam e acabam afundando na própria desgraça. Seus bons olhos podem compartilhar a felicidade, mas por que não devem compartilhar a tristeza? Cuidado ao se afogar sozinho, tudo que é guardado para si apodrece com o tempo. Explique-se com calma, sem chutes nem socos. É inegável que certas coisas doem pra caramba, mas sempre existe alguém disposto a desatar parte dos nós existenciais, jogando os cacos de agonia cortantes na lixeira.
A coragem da tristeza golpeia minhas escolhas e jorra um ciclo de dor dentro de mim. O orgulho torna-se inquestionável quando a raiva flui do coração. Há um mundo de luto que conserva o silêncio da vida e paralisa o vórtice da ignorância. Convicção inabalável que despenca sobre o rio do tempo e ecoa até a dádiva da culpa. Lacunas de solidão que ocultam rostos e nomes e forjam o inverno da alma. Manhã fria que me aquece em seus braços e empunha o segredo dos sonhos. Vergonha do passado que despedaça as paredes da confiança e condena o reflexo da vida. Vazio que preenche o sussurro do vento e envenena o sangue corrente nas veias. Inteligência que jaz ao gosto de mentiras e transfigura o inexorável poder âmago do tempo.
Toda a dor, melancolia e tristeza tem a sua história de ser. Todo o sentimento o direito por igual de existir. Ser contemplado na sua plenitude ao luar... celebrando.
É só fechar os olhos que escuto sua voz...
A dor então se suaviza com o som do teu riso, porque desconheço qualquer outra forma de recordar-te.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
Não há felicidade na dor, assim cremos - mas a dor que você me fazia sentir ainda assim conseguia me fazer feliz.