Poemas de Dor e Saudade
Recolho os pedaços de mim...
Que larguei ao vento....
Na tempestade da minha dor...
Sobressaltadas pelos sentimentos....
Rasgou tudo e todos neste meu caminho....
De pedras soltas em pedaços...
As noites gritam comigo frenéticas e cruéis....
Nas ruas desertas da minha memória...
Dormem os meus pensamentos como sinos....
Que tocam palavras perfumadas descritas modificadas...
Recolho os pedaços largados ao vento...
Pedaços de papel...escrito em poemas!!
Senti algo estranho em mim
Vazio, dor imensa do lado esquerdo
Chorei...
Lágrimas caiam de mansinho
Não deu pra segurar !
Doeu de montão sentir que não estava mas em você
Que não fazia mais parte dos teus sonhos
Que fui deletada das tuas lembranças
Doeu, magoou, machucou...
Saudade !
Saudade do que um dia fui
Chorei...
Não havia mais nada a fazer
Te perdi !
Mais um dia chegando ao fim e novamente te encontro em meus pensamentos.
Sinceramente essa dor de sua ausência, hoje, já não é mais acompanhada pelas lágrimas e sim por uma grande vazio: o da saudade.
Ando na contramão da certeza do fim, e, ainda espero seu amor como recompensa pela espera.
Esta dor que me queima...
que me faz andar no inferno...
como se andasse por cima das labaredas...
do carvão aceso donde queima o meu corpo..
tornando em cinzas espalhados pelo vento...
maldita dor, maldito sofrimento, maldita vida..
inferno da minha alma, presa com correntes...
que atiram-me para o poço mais profundo do inferno...
dos sentimentos que devoram todo de melhor que eu tenho Deus.!!
Dói, dói tudo
e tudo faz em mim dor.
Já não preciso gritar ou chorar.
ninguém me escuta, ninguém me consola
Remédio? bem que tentei
mas ele ta longe de mim.
Ele não manda mais mensagens de bom dia
ele não fala mais sobre querer ver o pôr do Sol comigo
nem sobre passar o dia inteiro ao meu lado.
Ele ta longe, longe de mim, e quer estar longe do meu coração.
Mas aí ele não manda. Eu não quero tirá-lo daqui de dentro.
Confesso que tentei, mas não dá.
Uma vez aqui, sempre aqui.
Por mais que ele peça pra eu esquecer o que vivemos,
pra eu seguir em frente.
Eu não vou esquecer. Posso até seguir em frente, mas a saudade dele vai junto comigo.
Irremediável
Quero algo para anestesiar a minha dor
Algo que não existe
Algo que não tem nome
Essa dor que parece ser incurável
É copiosamente interminável
Sem fim
Invade o corpo
E atravessa os recônditos da alma
Dolorosamente incessante
Repreensivelmente dominante
Intragavelmente delirante
O sofrer não permite enxergar as possíveis soluções para a temível dor
Só encontra como artifício a autodestruição
E, assim, vira um círculo vicioso
Destrói pouco a pouco
É um destino ruminante
Ao qual está destinado o pobre miserável sofre(dor)
Fica cego para os seus próprios problemas
E não quer lembrar do seu passado condenável o qual originou o seu atual estado
Por isso, não consegue nunca enxergar a luz do fim do túnel
Permanecer na zona de conforto
É o que lhe mantém salvo
E, ao mesmo tempo, preso
Em uma escuridão infindável
Há se tua alma inocente de criança soubesse o quanto irias sofrer!
Nem terias sonhado
Seus sonhos teriam ficado
Todos na gaveta e empoeirado
Não terias carregado
Até a aurora da sua adolescência
Acreditando
que o mundo mesmo corrompido e irremediável
Poderia trazer um destino de sucesso tão brilhante
Quanto o brilho que você possuía em seus olhos
Antes não teria se iludido
Mas, não terias vivido
As memórias que com tanto carinho guarda, com tamanha nostalgia relembrando a sua história.
É um destino perdido, ligado por um passado sofrido
Aguardando por uma vida triste, não existe escapatória.
O tempo não passa – Prosa
Que dor é essa que nunca parece chegar ao fim?
O peito aperta e a saudade só aumenta ainda mais essa dor.
Não me canso de olhar para o relógio, mas parece que o tempo parou.
Busco em suas redes desesperadamente por algum sinal de você, mas parece que faz tanto tempo que não a vejo On.
Minha dor só aumenta ainda mais.
Espero desesperadamente por um sinal vindo de você.
Não importa a rede.
Tudo o que eu preciso é vê-la On, para que eu possa lhe mostrar, o quanto espero o tempo passar para poder junto de você ficar.
Mas o tempo não passa.
Assim, fico aqui na esperança de você entrar em uma de suas redes, para poder me chamar, e eu, sem hesitar, irei correndo encontrá-la.
Mas o tempo não passa e você não chama.
Eu prometo.
Eu prometo.
Não vou te esquecer.
Prometo que a dor que sinto não me impedirá.
Eu prometo.
Eu prometo.
Eu não vou deixar você ir, mas por favor, não me deixe ir.
Prometo que continuarei me lembrando de você quando olhar para o céu.
Prometo que meu brilho não desaparecerá.
Eu prometo.
Vou deixá-lo ir, mas por favor, não se esqueça de mim. Mesmo que doa, eu sei que você precisa ir, mas por favor, fique aqui porque eu ainda preciso de você.
Eu prometo.
Eu prometo...
**Sem Carinho e Sem Amor**
Estou sozinho, perdido na dor,
Sem teu carinho, sem teu calor,
As noites são longas, sem teu olhar,
Meu coração vaga, sem um lugar.
Os dias se arrastam, frios e vazios,
Sem teu abraço, sem os nossos sorrisos,
Cada lembrança é uma ferida aberta,
Sem teu amor, a vida é deserta.
O vento murmura teu nome ao passar,
Mas é só silêncio que vem me abraçar,
Sem teu afago, meu mundo desfez,
Tudo é saudade, desde que te perdi de vez.
Estou sozinho, sem rumo e sem cor,
Minha alma chora, implora por amor,
Mas em teus braços não posso mais estar,
Sou só um náufrago neste vasto mar.
DÓI-ME TANTO
Dói-me o cansaço que trago em mim
Dói-me a obrigação de reviver a dor
Dói-me o suicídio nostálgico imposto
Dói-me cada passo que dou sem fé
Dói-me o pesar que me tolhe a voz
Dói-me não amar como desejo amar
Dói-me a ilícita dor que me consome
Dói-me este ópio agarrado à minha pele
Dói-me os sonhos levados pelo vento
Dói-me os castigos que a vida me tem dado
Dói-me este combate desigual todas as noites
Dói-me o luto contra o pior dos inimigos
Dói-me este meu remar contra a maré
Dói-me para me libertar deste eterno mal
Dói-me a insónia até de madrugada
Dói-me o sangue derramado no corpo vazio
Dói-me a secura da boca do vinho azedo
Dói-me ouvir as queixas a quem roubaram a vida
Dói-me as palavras gritadas em versos
Dói-me as lágrimas derramadas em silêncio
Dói-me no fundo a secura das despedidas
Dói-me a palidez dos rostos em saudade
Dói-me ver os amantes da noite em desamor.
Se a Distância é cruel e me maltrata
Por enquanto, sinto a dor dos braços dela
Se juntou com a Saudade, irmã mais velha
E todo dia me machucam sem eu fazer nada
Mas a Esperança, que pra mim é camarada
Observando tão grande o meu lamento
Me mandou esperar mais um momento
E depois trouxe uma coisa de valor
Me entregou uma dose de Amor
Pra poder amenizar meu sofrimento.
Cada um sabe por onde trilhou...
A dor quesofreu;
o amor que rejeitou;
o sorriso que abriu;
a vergonha que marcou;
a saudade que deixou;
a tristeza que escondeu;
o afeto quenegou;
Cada um sabe tudo de si;
Jamais do outro.
14 10 2017
A dor da tristeza consumiu meu peito
Quando você decidiu ir sem me avisar
O que mais me dói é de lembrar
de te ver caido ao chão sem acordar
Sua mãe que gritava sem parar
Ao ver que você já tinha partido
Na minha vida você foi um grande amigo
E hoje vive como estrela a brilhar
A dor e o tempo
Buscando a cura para uma dor
Para a qual não há remédio
O tempo é a cura, uns vão dizer.
Lamentavelmente está correto.
Um dia saberei de quanto desse tempo precisei
Pra alcançar a superação.
Por ora, fica a angústia de não ter ideia
De quando a tal dor vai desaparecer
Só sei que não será de uma só vez
É preciso ser forte, olhar pro futuro
Sei o que fazer: é a parte mais fácil
Duro é a prática, quando a realidade vem com tudo
E nos mostra que primeiro vem o aceitar.
E entre este e o superar, muitas doses do tal tempo,
Longo tratamento, sem previsão de terminar.
O ser humano é capaz de superar várias coisas...
Mas com tudo que já passei, sei bem que a dor mais tortuosa é a de perder amizades que realmente foram conquistadas...
A dor da saudade, é a única que lhe perseguirá por toda sua vida, é saciável, mas nunca será curada.
dor
escrevo com lágrima
este verso sofredor
de rima sem estima
de pancada e temor
e essa enzima
de um eterno amador
é um gemido, avena
num poema sem cor
onde chora minha pena!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
A dor da ausência aperta o coração,
A falta de alguém que já se foi,
Deixa um vazio na alma e a solidão,
E a saudade invade, sem piedade, o que restou.
O fogo arde e consome a paisagem,
A fumaça sufoca e embrenha o ar,
E o cansaço é grande, sem paragem,
De tanto lutar para tentar controlar.
Mas ainda assim, a força segue presente,
E a vontade de seguir em frente,
É maior do que o desespero latente,
E o amor que ficou no coração, apesar da dor da ausência.
A falta pode ser amenizada,
Com as lembranças que ainda existem,
E a saudade pode ser transformada,
Em um amor que nunca desiste.
O fogo pode ser contido,
E a fumaça se dissipar no ar,
E mesmo com todo cansaço sentido,
Ainda há força para recomeçar.
E assim, aos poucos, a vida segue,
Entre a dor da ausência e a saudade,
E o fogo e a fumaça que se vê,
Não apagam a esperança, nem a vontade.
Pra ser exato...
(Múcio Bruck )
Queria não falar de tristeza
Tampouco de distâncias e dor
Queria ver-te e abraçar-te
Sentir sua pele, seu calor
Meus desejos são tais quais magias
Viajo nas asas de uma borboleta
Conto os peixes que o rio passa
Admiro o céu, morada de voos
Moro por trás da serra
Serra que esconde o mar
Mar que leva naus e sonhos
Sonhos que sabem voar
Viver no laço de seu abraço
Respirar o ar de sua alegria
Viajar cada estação do ano
Sem temor de ser-te me engano