Poemas de Dor
Gosto de ter minha forma de viver autentica ou não.
Gosto do drama e da trama, do amor e da dor.
Gosto do choro calado e do amor exagerado, amor que é amor tem que ser explicito e com o choro aprendo a ter respeito com os meus sentimentos e a filtrar meus pensamentos.
Gosto de boas músicas e ruins também, gosto de ser chamada de louca e ser confundida como tal, dessa forma ignoro o linguajar infame e inútil das pessoas.
Gosto de gente depois dos 40 e de alguns antes disto. Admiro os de cabelos brancos e os de muita idade. Eles me são uteis e são sábios. Com eles evito os erros futuros.
Gosto de repassar o que sopram aos meus ouvidos.
Gosto de escrever mesmo não sabendo ser escritora, escrever me alivia a tensão da mente atrapalhada.
Aceito a critica quando construtiva, gosto dos puxões de orelhas, eles me faz pensar e ser grande.
GOSTO APENAS DE GOSTAR!
O amor não enxerga cor
Sequer enxerga a dor que lhe há de causar
O amor não enxerga a altura da queda
Horas é vôo alto
Horas é no asfalto que se deixa encontrar
O amor é vertiginoso
É insistir no vergonhoso
É um coração bondoso a se doar
O amor é Ícaro
Inebriado pela sensação de liberdade e poder
Deixou a cera das asas derreter
E caiu ao mar
São para ti meu querido.....
As lágrimas que correm e não consigo conter.....
Esta dor que me fere a alma.....
Nas palavras que ficaram por dizer...
Nós nunca estaremos distantes....
Apesar do beijo que não trocámos....
O meu coração sangra de dor
A saudade aumenta ao mesmo.....
Passo que a dor.....
Deste desejo que nos une....neste momento......
Onde os nossos sonhos foram...
Tornados em realidade...
Desejo um abraço....um beijo...
E que o silêncio...sussurre palavras.....
Envoltos.... em êxtase dos nossos corpos...
Perdidos na fusão...do brilho dos nossos olhos...
É que no silêncio da paixão...das minhas lágrimas...
Que consigo ouvir-te a murmurar....fazes-me feliz !
Tem Dias que não dá pra guardar a dor no bolso
cobrir as feridas engolir o choro colocar um sorriso no rosto e cantar
Tem Dias que o que precisamos é só de um abraço apertado e um colo.
Maria Francisca Virgilino
TRAGO
repleto de cicatrizes
aparento-me belo
trago um sorriso
minto, engulo a dor
tento omiti-la
trago uma droga
choro, me importuno
e dentro de mim
trago feridas
feridas em carne viva
jorram palavras:
causam um estrago.
VISTA
amor à vista
dor
a prazo
em vista disso
invista
em si
revista-se
sem perder
de vista
a vista
que habita
em ti.
A PAZ COMEÇA EM CASA.
Quantas vezes olhamos para o mundo e nos chocamos tanta dor, tanta violência.
E não só guerras internacionais, rebeliões onde decepam a cabeça dos inimigos sem dó nem piedade. Mas guerras internas, em famílias, entre colegas no trabalho, vizinhos. As vezes são ditas palavras tão duras que mutilam uma criança para o resto da vida, e fazem de seres que nasceram da mesma mãe, ou até pais e filhos inimigos.
Um dia as pessoas aprenderão que existem vários tipos de armas, que uma palavra pode aleijar mais do que uma bala ou uma faca. Tem violências que deixam cicatrizes mais profundas que um corte na carne.
Falta amor? Sim. Mas também falta sabedoria e inteligencia emocional para lidar com os conflitos.
O que eu desejo a todos os que me leem hoje é que parem, para SE olhar e olhar os que NOS cercam com mais tolerância e amor.
Sabe que o mundo vai de mau á pior, Vivemos nos últimos dias.
Senhor, minha mãe é minha dor.
E foi assim, tiraram um pedaço de mim, A luz da minha alegria apagou!
E mais uma vez, tenho que tentar me adaptar
a essa dor que insiste em ir e voltar.
Em alguns segundos te tenho,
e esses segundos serão roubados de mim.
Sou tão errado por te amar assim?!
Volta, vem correndo e me abraça.
Não deixa que o nosso amor se desfaça
Me dá um beijo, me enlaça
Faça qualquer coisa, invente uma trapaça
Mas não deixe, por favor, que minha vida fique sem graça.
É tudo tão vazio sem você..
Seu sucesso começará a correr atrás de você,
quando a dor e as necessidades dos outros,
passarem a ter importância para você.
Dor de cabeça,
Assombra
Questionamentos
Isso, aquilo
Sem resposta
Tudo fora do lugar
Trabalho árduo
Peça por peça,
Aprender
Recomeçar
Entender
Não obstante
Tudo é possível
a dor
clara
escura
extensa,
propulsora
da infinita agonia,
saudades meramente perdida,
relato deixado na minha escuridão,
desejo abandonado pelas flores dessa...
frieza deixada no coração,
sendo partida definitiva,
pela solitude morena...
transpassada nas minhas lembranças,
vejo tempo passar em um veludo...
de sentimentos tão perdidos,
na minha alma...
inóspitas na solidão.
tal como uma sentença de abandono...
cruel sentinela deixada no vazio,
embora o poço sem fundo,
amargura sentimental...
solitude tal virtude...
seria desolada,
seria morta,
seria clara,
seria abandonada,
destinada na exorbitante virtude,
silenciosa.
Invocação
(a uma filha morta)
Ontem a minha dor foi tão grande
como um terramoto
que vertiginosamente correu
para dentro da loucura.
Foi da espessura da morte!
As árvores podem correr
para mim de braços abertos
as rosas do campo sorrir,
que os lírios choram por dentro de mim
às portas da sepultura
onde te foram a enterrar.
À tua chegada
transformaram-se os céus noturnos
em nítidos céus
e chama
e calor
e luz,
quando tu os abriste
com ígnea chave em tua mão
tão franzina.
Interrompeu-se o olhar
sobre a terra
que te cobriu.
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Terra de medo
e de dor
e de sonho também…
Lá fora o vento que zumbe
e uiva
e fustiga ameaçador e célere passa…
o vento a quem tudo pergunto
e nada me diz
O vento que volve e revolve
e varre
as folhas secas das mangueiras
plantadas no terreiro
que serve ao quartel de parada
O vento que zumbe e uiva
tresloucado
no negrume da noite que dói e mata
O vento que fustiga e passa
as frágeis paredes da vida
dentro do arame farpado
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
De que adianta escrever belos
versos, que falam de amor, dor
felicidade coisa e tal.
Se para o leitor é apenas um texto,
uma sequêncial de palavras tão
banal quanto o gesto de para o lado
olhar.
Palavras são apenas palavras se não
sabemos delas uma lição tirar,
aproveitar o que há de mais belo, o
que um simples verso tem a te
ensinar
DOR...
Enquanto muitos fogem, eu ando de mãos dadas com ela, porque não tem como alcançar a glória sem passar pela dor.
Nos tempos antigos
Era uma vez uma vez um amor
Eu não sei direito como
Mais causava muita dor
Era vivido em silencio
Com um aperto no coração
Era o amor dele dela
Quão grande essa paixão
Diga-me: Como pode ser tão encantador?
Era uma vez um amor
Era uma vez uma dor
Diga-me: Como esse amor proibido
Esse amor não vivido
Pode mexer tanto comigo
O que é o amor se não a dor
Dor de amar quem está longe
Causando em nós eterna saudade
E isso é algo que nos queima
Nos consome desde a tenra idade
Mas quando se está com ela
Há só o calor
E o sentimento de paz
Onde me esqueço da dor
Ai eu penso
O que é o amor
Se não a ausência da dor