Poemas de Desilusão
Quando o amor acaba, acabam-se também os planos,
Acabam-se os sonhos, juntam-se somente os panos.
Quando o amor acaba, a vida perde os seus anos,
O mundo é um vazio irreparável, de traumas e danos.
O Amor acaba tão somente por querer amar...
Nenhuma chama, sem razão, teimaria em queimar,
Se não fosse por mais puro e sincero amor.
Se ele agora está cansado de expressar
Tudo o que sentia , e pôs-se a esfriar,
É porque achou em outro seu calor.
Já passou
Tudo aquilo se foi a tempos
Foi muito difícil te esquecer
Cheguei a pensar que jamais conseguiria
Trilhei caminhos tortuosos que me levaram a lugar algum
Disse coisas que jamais deveria ter dito
Fiz coisas que jamais deveria ter feito
No que pensava? O que queria?
Via beleza onde não havia
Via encantamento em armadilhas
Via doçura no amargo
Via luz na escuridão
Via sentimentos no vazio
Via sentido na loucura e no caos
E tudo aquilo por nada
Por uma causa indigna
Mas já passou
Carrego profundas marcas
Que não doem mais. Cicatrizaram
Restam-me o orgulho ferido e a
sensação de que levei tempo demais em tudo aquilo
Se foi difícil te esquecer o perdão a mim mesmo é ainda mais
É o que tento agora
A razão destas palavras
Cá estou, com o sorriso ilusório
Que me proporcionou seu adeus
Vivendo
Primavera sem flores
Assistindo à vida passar
Sem sair do lugar!
Levou metade de mim
Me vejo numa viela interditada!
Assistindo à vida passar!
Sem sair do lugar!
Buscando as feridas cicatrizar!
Rosely Meirelles
Eu desisto do amor!
Não posso mais me permitir acreditar em amor
Não posso mais acreditar em alguém
Não posso entregar mais meu coração
Isso não é um livro de romance, não existe um para sempre
Isso não é um filme de romance, não existe post Twist na vida real
Meus olhos não vão mais brilhar ao te olhar
Meu coração não vai bater mais forte ao pensar em você
Não vou pensar em você
Não posso pensar em você!
Isso está doendo muito mais do que pensei que doeria...
Eu só queria ser amada e amar
Por que tudo isso está acontecendo comigo?
Todas as vezes que eu amo, fico indefesa.
E já me machucaram o suficiente para mil séculos...
Eu não consigo mais...
Não consigo vê beleza no sentimento que chamam de paixão.
Não consigo sentir leveza no sentimento de amor.
Stefany Carvalho ( escritora de Superlativo)
Livro: Superlativo.
Menina dos olhos castanhos, cadê o brilho dos seus olhos?
Menina da voz bonita, cadê a sua voz?
Menina com lindas histórias, cadê seu entusiasmo para contá-las?
Menina feliz, cadê o seu sorriso sincero?
Menina bondosa, Porque é tão cruel consigo mesmo?
Oh menina
Cadê sua esperança?
Pequena menina, aonde você está?
Eu morri.
A felicidade passou por mim e se despediu. Disse que havia um lugar aonde ela precisava ir e nunca mais voltou.
Meu sorriso se foi, prometi nunca escondê-lo. Todavia, não há motivo para sorrir.
O meu brilho se foi, se perdeu em meio à dor.
A minha voz ninguém quis escutar, então apenas me calei.
As minhas histórias se tornaram repetitivas, ninguém mais suportava ouvi-las. Então parei de contá-las.
A esperança passou por mim, ela disse que não havia lugar para ela ali.
Oh, pessoa atenciosa.
A menina que conheceu morreu.
Não se sinta mal, ninguém conseguiu se despedir dela. Ela partiu sem dizer adeus.
Escritora: @stefany_book
Fechei os meus olhos, contei até cinco,
E ela havia sumido,
Eu não deveria ter fechado os meus olhos,
De que eu tinha medo?
Às vezes, a felicidade vem ao nosso encontro,
E nós, por puro medo de sermos felizes, a ignoramos. Não feche seus olhos.
Tudo passa... ou não.
Eu leio a Bíblia... e você me diz `Sinto muito, eu não leio... é muito complicada`. E eu digo: `Ao menos tente, experimente... quem sabe!!'
E você acena afirmativamente com a cabeça.
E eu espero, torcendo pra que aconteça.
E o tempo passa, você por mim mil vezes passa... mas pelo seu olhar, acho que nem passa pela sua cabeça sobre a Bíblia conversar.
E eu fico a esperar... e com Deus a conversar... e o tempo a passar.
Um dia uma decepção, noutro uma desilusão, noutro uma perda inestimável, noutro um doença quase incurável...
E eu a esperar... e o tempo a passar.
E eu com Deus a conversar... torcendo pra você O encontrar... ou Ele te (sei, tô misturando as pessoas verbais, beleza, o texto é meu e eu escrevo do jeito que quero) resgatar...
E o tempo a passar.
E você cada vez mais fugindo do meu olhar... e eu a esperar.
Esse dia nunca vai chegar?
...
E o tempo passa... e um dia você por mim passa e diz que passou a ler a Bíblia, mas continua tudo igual, tudo nebuloso, nada passou do negro pro branco... que eu havia insistido tanto... pra você tudo negro continuou... o mundo um lugar muito perigoso.... é o que passei a ver em seu olhar.
"Nós dois lemos a Bíblia dia e noite, / mas tu lês negro onde eu leio branco" (William Blake).
Será que é mesmo assim?
Picância
O paladar sentiu quando o vinho escorreu
Pelos botões gustativos deixando uma picância.
O sentimento se elevou atraindo as fortes emoções
Descartando aos poucos as desilusões e
Entregando apenas o dulçor da fruta dos deuses.
No silêncio oculto, me devoro,
Ardente paixão, segredo que morro.
Torno-me frágil, disperso-me no torpor,
Em ti, mistério, meu destino eu exploro.
Teus lábios, não de Iracema, mas do mel,
Sabor que embriaga minha mente ao léu.
Tua indiferença, cruel como fel,
Dilacera o coração, tempestade, réu.
Aguardando ansiosa, fervilhando em fogo,
A chama da paixão que não se desdobra.
Como a maresia, corroídos pelo jogo,
No desejo de um encontro que se acobra.
Oh, praia distante, refúgio desejado,
Onde os tormentos se percam no passado.
Cada segundo, sentimento desgastado,
Sem tua voz, tua presença, sou naufragado.
Tu, que não sabes, és meu oceano vasto,
Naufrágio lento, em águas profundas me arrasto.
Em cada instante, no sentimento contrasto,
És meu mar, és meu eterno enigma, meu lastro.
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
O amor vem de onde menos esperamos,
O amor é sempre inconstante,
Então o que é o amor, ele existe?
Sim... mas as desilusões não nos deixa enxergar.
Mas quando enxergares aquele brilho no olhar...
Então saberá que é amor!
A pior dor, é a da perca.
A dor pior que a perca, é a que devemos, temos, e nos vemos obrigados a ter que abrir mão, para não perdermos nós mesmos.
Até onde é possível haver escolhas, sem haver dor?
O bom amor, o melhor amor, é aquele que não obriga você a deixá-lo perder nas memórias e no caminho.
O pior amor é aquele despertado bem e bondoso no início, e como rosa, se transformado em puro espinho, que cada vez corta, e corta, e fere.
Já não sinto dor. Já não sinto mais nada, já não sinto.
Só pergunto onde nos deixamos sermos mal amados, desamados, meio amados.
O amor que ficar, será aquele único que não fira e realmente ame em todos os sentidos das palavras, não apenas em alguns.
Preciso que o amor que fique, não seja tortuoso. Seja amor.
Eu ainda lembro do seu olha quando percebi que havia acabado
Dizem as portas do coração está nos olhos e é verdade o mundo não está acostumado a sentir o olhar
Desejar o olhar
Experimentar o olhar
Expandir o olhar
Mas eu não sou qualquer uma nesse mundo
A profundeza dos olhos me cativam e me atraem como imas
Dois pólos magnéticos, chamados de pólo norte e pólo sul.
Quando te olhei nos olhos naquele dia, eu sabia que era o nosso fim.
Seu abraço me disse: fica e deixa eu ser sua morada
Seus lábios disse: saudades
Mais seu malditos olhos bonitos diziam: adeus, eu não posso ficar.
As pessoas nos olharam e festejaram dizendo que o amor e a química estava no ar
Mas em silencio o meu olhar dizia: esse é o fim.
Eu queria ter insistido para que você ficasse ou me desse alguma explicação.
Mas meu orgulho dizia que era humilhação demais
Então fui embora
Com a única resposta
O adeus do seu olhar
E a decepção do meu.
- O nosso ciclo se encerrou, mas os sentimentos ainda vivem em mim
Habilitação da vida - livro
Parabéns.
Você realmente me conquistou!
Agora me diz: o que eu fui pra você?
Um desafio a ser ganho ou uma necessidade a ser suprida?
Não, não, melhor eu não saber.
Melhor eu te perguntar outra coisa:
Foi atração, paixão ou amor?
Porque pra mim foi tudo junto, uma erupção de sentimentos que me deixava inquieta pela manhã, animada pela tarde, agonia pela tarde e ansiosa pela madrugada.
Aaah, era muito sentimento.
Era a primeira vez que eu sentia tudo isso!
E você?
Se não sentia nada, por que deixou chegarmos tão longe assim?
És uma dúvida que nem você sabe responder.
O tempo correu e deixamos rolar sem grande expectativa.
Pelo menos eu descobri que não sei deixar a vida correr assim. Infelizmente, me agarro na expectativa e penso além do presente vivido.
Você foi mais uma das pessoas que se foram, mas de forma diferente. As outras pessoas não tiveram escolha, a morte as levaram.
- Mas você... Você escolheu partir. E resolver partir meu coração também.
Livro: Habilitação da vida
Autora: Stefany Carvalho
O mofo da minha alma
lapida meu coração
A ferida mau amada
Estanca qualquer emoção
O lodo de sua alma
Caminha em vão
Por toda minha camada
Em busca de inspiração
Quem disse que os opostos se atraem não conhece o que vivemos
Ou o que deveríamos ter vivido
Deveríamos?
- Faltam 09 dias para o seu aniversário
Querido adeus
Ver-te partir, fatal como o morrer,
Pensei que em pranto e dor eu me afogaria,
Num drama intenso que faria tremer,
Mas jamais em versos a ti dedicaria.
Não nego, a dor veio, sim, chegou,
Menor, porém, do que em sonhos previa.
Findou-se e o coração sequer notou,
Menos te amei do que eu mesma dizia.
Dei-me por completo, sem hesitar,
Mas não a ti, e sim à visão que criei,
Dotei-te de virtudes, sem notar,
Que tuas reais cores, a ver me neguei.
Querido, chamá-lo assim te irrita, sei bem,
Apenas refletir sobre o sentir é meu desejo.
Raiva? Saudade? Nada em mim retém,
Grande paz em tua partida eu vejo.
Ensina-me a partir, pois não desejo mais ficar.
Este lugar nunca foi meu, e bem sabes disso.
Por que me aprisionas, confundes o que não entendo?
Manipulas minhas ações, punes e castigas impiedosamente.
Retira a venda que cobre meus olhos, desfaz os nós em minhas mãos.
Quebra as correntes que aprisionam minha mente e meu coração.
Mostra-me, através de tua voz, a verdadeira melodia do teu coração.
Quero despertar dessa ilusão, não mais ser refém deste cativeiro.
Por que me encontraste?
Após uma longa jornada para curar minhas feridas, unir os pedaços quebrados e remendar o que estava descosturado,
Tu chegas sem compaixão e me desmontas, apenas por causa do teu ego?
Ou me punes pelos desamores que outros te causaram?
Sinto que descontas em mim todas as mágoas acumuladas.
Deixa-me ir, mostra-me o caminho para partir.
Assim se desenterra toda a sede...
Todo o amor...
Todas as noites...
Uma a uma...
Toda a luz de cada dia...
E o meu coração que a ti espera...
Se alegra enquanto definha...
Vejo coisas que nunca antes tinha visto...
Coisas que sempre soube mas que nunca quis olhar...
Tão certo que me aperto...
Que meu mal tanto me dura...
Vou mais fora de caminho...
Sem ti vou tão deserto...
Recantos escuros, em segredo...
Atrás das sombras que me procuram...
Desiludido ainda me iludo...
No que meus olhos mais indagam...
Pelas palavras que nunca disse...
Pelos gestos que me pediste...
E com este cuidado todo...
Perco de vista o meu ser verdadeiro...
E bem sabes...
Que até me ignorando...
Sou teu...
Por inteiro...
Sandro Paschoal Nogueira
Silêncio...
Hora morta...
Desfolhada...
Quando ouvi de seus lábios que eu não sou nada...
Hora inútil e sombria de abandono...
Um punhal em minhas costas...
A certeza cruel...
Do meu engano...
Sem rumo para os meus passos...
De que me serviram seus abraços?
Desiludido ainda me iludo...
Diante cruel mundo...
A quem devo dizer o contratempo...
Do solavanco desse destino...
Sandro Paschoal Nogueira