Poemas de Desamor
Indagações do desamor
Será que fez tão bem?
Será que sabes o que me causou?
E quanto tempo esse amor me detém
Ou será que ele nunca me fez refém?
Desadormecer
Um atual despertar dá-se início, onde o desamor impera com um coração passível de angustia.
O oxigênio se torna pesado e os olhos trêmulos piscam com pânico de um novo dia a se enfrentar.
Um choque aparenta não conhecer limites. É preciso se revestir com armadura ou que será de um ser maníaco sem sua proteção?
É frequentemente considerado forte, mas ao se levantar, percebe que aquele dia comum e tão menos importante se torna um grande tormento.
A paz reside no coração de quem nunca desejou semear o desamor!
De quem soube se despedir sem odiar...
De quem soube deixar o outro trilhar o seu caminho sem especular...
De quem soube ver a felicidade do outro sem invejar...
De quem soube ver a dor do outro e não vibrar mas sim boas coisas desejar...
De quem soube que ser um inimigo não fará nossa vida melhorar...
A paz reside no coração de quem busca harmonizar e a vida só tem a retribuir!
Portanto, feliz é quem tem paz no coração!!!
O coração ácido faz perceber o erro, o mal, o desajuste, a ignorância e o desamor em tudo...
Menos, em si mesmo...
Diga adeus, ou quem sabe até breve.
Diga adeus a insegurança, ao descaso, ao desamor.
Diga adeus a vida sem graça, a recíproca vazia.
Diga adeus ao incerto, ao que causa sofrimento
Dizer adeus ao negativo, a quem não sabe
reconhecer seu valor.
Diga adeus para tudo que não deu certo
Um erro cometido é perdoável,
mas.permanecer nele é burrice
Diga adeus e não olhe para trás
Diga adeus por mais que doa, vai passar
Não há dor eterna, ou alegria que não se finda
Dizer adeus é começar o ciclo do zero
Abraçar às oportunidades
Viver o presente
E sorrir para o novo
Dizer adeus é abraçar o hoje ,
não olhar para o passado e acreditar
em dias melhores.
Poesia de Islene Souza
O desamor
Onde estou eu?
Onde estou eu no seu amor
Que não encontro o teu calor.
Era fogo de momento,
Ou só pra mim
Em sentimento?
Eu me procuro no teu mundo
Onde eu não seja tão sozinho,
Buscando no teu folego
O todo amor que eu respiro.
O tempo passa...
Esvai-se a vida
Levada pelo vento da saudade
Transbordando em solidão.
Só não passa o frio dessa dor
Que me trouxe o desamor
Por me negar o teu calor.
Edney Valentim Araújo
1994...
Que a gente nunca desaprenda amar,
mesmo quando o desamor e a ingratidão do mundo
machucar o nosso coração.
A vida "costura" encontros e desencontros;
amor e desamor,
desespero e esperança!
Como num exótico *patchwork
percebem-se ali, mais tarde,
os motivos e as razões de cada emenda,
de cada alinhavo.
#CikaParolin
* Patchwork :
trabalho que consiste na reunião de peças de tecido de várias cores, padrões e formas, costuradas entre si, formando desenhos preferencialmente que façam sentido ou contem uma história.
Cika Parolin
Muita gente se acha especial por, mesmo em meio a tanto desamor, ainda acreditar na humanidade. Mas, mais bonito do que não perder a fé nas pessoas, é ser uma pessoa que inspire as outras a, ainda, acreditar.
Não procure razões para crer no amor. Seja uma!
" Revoltada,
ela vem buscar
tudo que o homem tentou tirar, sem permissão e desamor
entre ventos e tempestades
vossa majestade cria controversos
para renascer...
ÓDIO NÃO!
AMOR! AMOR! AMOR!
Ilha de inveja e de ingratidão,
no oceano do desamor ignorado,
o ódio isola e cerca o coração
de dor e mágoa por todos os lados.
Seria o desamor uma vida vazia
E o amor uma utopia ?
Ou seria o amor algo divino que
somente os santos desfrutariam ?
Sugiro então, que o amor seja uma imensidão, de possibilidades para
liberdade ou apenas uma prisão sem grades.
Quem pois teria, sabedoria para explicar o que é o amor?
É no jardim do desamor que floresce a dor...
Lembra-se daquele tempo em que me fazias sorrir?
Nunca se atrasava e, por vezes, trazia-me algo
Uma manuscrito em rima, um bombom, uma flor
Mas, o principal, você se trazia inteiro, completo
Lembro-me de seu olhar e perfume a cada chegada
E durante o tempo passado juntos, de cada seu toque
Fazias de mim, merecedora do paraíso havido em nós
Sentia ser normal, viver a paz e a vida de bem querer
Desapegos materiais me vieram naturalmente
Cedi aqui, ali, abri mão de egos, nada que um dia
Falta fizesse ao meu eu e me senti mais gente
Mais bem vinda em mim mesma, mais mulher
Por isso, já não me reconheço no espelho
Essas marcas que deixaste em meu corpo
Não são minhas, são resultado de incompreensões
De esquecimento de quem somos e nos tornamos
Meu sangue não deveria sair de minhas veias
Me ser retirado pela insana e violenta ação sua
Meus braços, acolhem o resultado de sua ira
Que desejo insano é esse de admirar minhas lágrimas¿
O que ficou por ser dito?
O que já não te alegra em nosso amor sonhado
Se é que o amor sobreviveu à sua mão espalmada
Sou frágil, sou aquela que te espera, que se entrega
Vago assustada, só e ferida e não sei explicar
Em qual momento de minha... nossa jornada
Seu amar, carinho puro e fiel, se tornou gelo
E a alquimia de minha alegria, virou pesadelo
O chamado ‘desamor’,
não é o amor que se foi.
Na verdade, é desencanto.
É o encantamento que se foi,
antes mesmo de tornar-se amor.
Soneto do eterno pranto...
Teu desamor fez-se em mim eterno pranto
E a dor na alma fez morada em minha vida
De minha boca emudeceu de vez o canto
E a tristeza fez-se dor em minha lida
A dor que sinto, dói de mais forte em meu peito
Machuca a alma me abre fundo uma ferida
O mal presságio agora é o meu preceito
O teu sorriso foi um dia minha guarida
O teu carinho era a coisa mais perfeita
Mas se desfez e deixou triste o meu viver
Logo você que fora minha flor eleita
Fez a minh'alma e o meu peito em mim doer
Não sei porque tu me fizeste tal desfeita
Negou-me o amor fez minha vida padecer.
Olhando a lua
Numa madrugada fria
Você diz nada sentir
Oh! Quanto desamor
Deixei de lado a razão
Deixo cair no esquecimento
Lavo meu corpo com águas límpidas
Fica nítido as cicatrizes
Dor já não existe
Tempo amigo, não me deixe
O sol já vai raiar