Poemas de Desamor
Os pezinhos pisam as areias frescas, brincando numa distância mais segura, longe da podridão da maldade humana.
Sou exagerada, intensa, dramática, faço "tempestade-em-copo-d'água" e se você não aguenta alguém assim em sua vida, faça o imenso favor de nem cogitar a possibilidade de abrir a porta pensando em me deixar entrar pra ver no que vai dar. Dá que você sai ileso e eu vou me trancando cada vez mais pro mundo.
…Mas como tudo passa, essa semana chegou ao fim, Foram os 7 dias que fizeram minha vida valer à pena, mas acabaram e o que me resta são apenas lembranças e muita de saudade…
O mundo vai acabar! Dizem os profetas, os religiosos e os cientistas.
Mas, o mundo começou a acabar quando o desamor se tornou a principal característica dos todos habitantes deste mundo.
Era um amor que prometia ser o melhor de todos. Que suportaria tudo e passaria por todas as provas de fogo. Que viria a ser sempre um sentimento verdadeiro e continuo. Que era pra ser, mas foi apenas... Mais um amor feito de palavras, que o vento leva e o tempo apaga.
"Se fosse para ser sensato no amor, ninguém cometeria loucuras. O amor é para os loucos e não para os sensatos. Permita-se!"
A constante solidão maltrata nos, macula, entorpece aos poucos a pouca sanidade infringente, persistente e indiferente.
Este amor contemporâneo estéril e descompromissado que troca de gente como o pensamento fugaz que se liquefaz na mente, enfim, a mim, não me serve. Toda vez que encaro saio mais doido do que quando estava, sozinho. Difícil equação de ser par isoladamente na contra-mão da usual antropofágica ilusão de por um momento, ser por ter.
Querer e não poder é o mesmo que ter e não amar. Quando eu quero não me quer, quando eu não quero me quer, e assim vou seguindo.
É difícil admitir que algo dentro de mim quebrou.
A chave do descrença foi ativada com sucesso infelizmente. Depois de tantas caras quebradas e um mundo de expectativas, eu me percebo apenas como um corpo vagando no mundo dos relacionamentos, tentando reencontrar o pedaço que se perdeu.
Enganado no amor, o homem passa a ferir o outro e a se ferir. Inegavelmente, os hospitais estão cheios de enfermos; desses, poucos escapam de tal disgnóstico.
Entregam-lhe apenas seus corpos, entregam-lhe apenas seus anseios, entregam-lhe apenas seus desejos, por que demitiram coletivamente seu amor!
Durante um tempo acreditei ser respeito aquele único sentimento que, em mim, ainda restava por ele, mas descobri que era medo. Quando cresci, os meus medos acabaram. Não me restou mais nada...