Poemas de Desamor
"Me sinto impotente frente ao desejo de te amar...
Sou fraco! e não resisto!
Só me resta... desamar!"
.
Desamor
Porque so escrevo sofrer?
Porque so escrevo sofrer?
Porque não escrevo paixão?
Porque eu não falo de amor?
Porque sofre meu coração!
A minha vida é um erro sem fim,
É um poço de solidão,
Por isso não falo de amor.
Porque pra ele não há razão!
Não há razão pra sorrir,
Nem pra cantar o amor,
So vivo tão infeliz,
So posso escrever sobre a dor.
A dor que nunca deixei,
Nunca deixei de sentir!
Mas por um momento eu pensei,
Que realmente fosse feliz.
“De um jeito ou de outro você vai me pedir pra voltar e eu neste dia direi: - vou pensar no seu caso.”
—By Coelhinha
Caminho deserto perdido, incerto
barco à deriva esquecido no mar
sem direção, furtivo, oculto, pirata
vazio de prata, de ouro, de ilusões,
inglórias batalhas, feitas na escuridão da noite
solidão exausta do homem do mar,
lágrimas das sereias de amor, desamor
barco perdido nas rochas à deriva do mar.!!!
Na fantasia do outro
no olhar que legitime
no perfeito da imperfeição
nos encontramos...
E nos perdemos de tanto amor.
Para depois,
num soprar inexplicável,
com cruel banalidade.
escorregadio,
despidos de sentimentos,
tiramos a roupagem,
a fantasia,
e sofremos...
E nos perdemos de tanto desamor.
DESABAFO DE UM PASSARINHO
Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.
Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.
Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!
No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!
Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?
Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!
Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...
... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016
Então as horas, marcadas no pêndulo da vida, passam...
Mas você nada percebeu.
Não viu quando caí...
Não viu quando chorei...
Nem sequer notou quando parti.
Mas nem sofro por ti.
Um dia a carne morre.
Um dia você sangra.
E tudo que lhe deu prazer será sua dor.
Não demore a perceber que deve acordar.
Mas,
Quando abri seus olhos, estarei em um novo caminho, bem diferente do que sonhamos,
E mesmo podendo voltar eu não vou olhar para trás.
Seu tempo já passou!
Ouça o tic-tac antes de dormir:
Será que pensa nele ou será que pensa em mim?
Quando acordar será tarde.
As flores terão murchado e as palavras estarão perdidas entre o encanto e a mentira.
Não me peça para voltar, pois as minhas feridas ainda não pararam de sangrar...
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Sangria temporal II
HAICAI AORTA
Deixar ir é um ato de Amor,
Nem sempre a flor bruta brota,
No horto ou na Aorta Coração!
Mistério...
Tinha pra mim que era doença de querer
Desconfiei que poderia ser coisa de estrada
Adolescência perdida... mulher mal chegada
Era algo importante... ou talvez, quase nada
Porque amor, não sei se havia de ser
Tudo a comovia, brisa, orvalho, flor
Até loucura, abandono e dissabor
Precisava mesmo era ter uma fé melhor
Desejava dar a ela outras retinas
Que vissem o mundo com os olhos dos anciões
Desnudassem com sã alegria e jeito de criança
Os segredos das montanhas, rios de esperança
Tentei imaginar como seria seu dia
Vestindo as mesmas vestes que o bem vestia
Naquela rua que findava em sonho e magia
Só que despida dos temores a que tudo temia
Não entendi ao certo, certa batalha
A menina disparava falas desconexas ao acaso
Cega, insana, em pagã ousadia... nunca soube
Se ela lutava contra si ou contra a própria covardia
Se não fosse o cupido
Nunca teve que ser dolorido
Não há a quem culpar
Tarde demais pra fazer o preto e o branco ficar colorido
Tarde demais para amar
Não adianta gritar o que não da mais pra ser dito
Agente até poderia simplificar
Enterrar de vez esse amor bandido
E com o tempo deixar o vento levar
Tudo que até aqui foi construído
Não me leve a mal, mas tenho que falar
Nada disso teria acontecido se não fosse o cupido
Com essa mania de me fazer apaixonar
E ao mesmo tempo lembrar do que já deveria ter sido esquecido...
Você consegue ser frio e intenso na mesma medida e intensidade.
Consegue me prender e ao mesmo tempo me mandar embora.
Consegue meu interesse e em contrapartida o meu desinteresse.
Você vem e volta sempre...
Não sabe se fica ou se vai.
Não sabe o 'que sou.
Pronto, estamos presos num ciclo.
Como disse outras vezes e repito... não quero um nome para isso... só queria ouvir que eu tenho você.
Rompendo velhos hábitos
"Fulguração poética
Como forma de romper com as trevas, o arbítrio
A luminosidade há de imperar na escuridão
Nos porões onde se homiziam as atrocidades
As cortinas das corrupções e canalhices desumanas
Muitos tombarão diante das injustiças
Das boçalidades, aberrações
Das maldades, engodos, vendedores de fumaça...
Da ingratidão, do desamor,
A força do caráter desmantela as idiotices
Da multidão lunática perdida no tempo...
Astronautas sentindo saudades da Terra"
Ela ainda tem medo de amar, pois, o coração dela ainda está calejado, sufocado… Em cacos.
Ela tem deixado de acreditar no amor, por medo de sofrer mais uma vez, por medo de mergulhar mais uma vez em pessoas rasas e vazias.
Ela sempre foi intensa, sempre foi uma poesia difícil de ser lida e muitas vezes mal interpretada.
Ela acredita que não exista mais quem a entenda.
Ela perdeu a esperança no amor, no amar
►Cicatrize
Estou acabado, olhando pela janela
Esperando quem nunca irá chegar
Esperando pela doce e fofa donzela
Não esperei que fôssemos ficar juntos
O destino lutou contra mim, por muito
O tempo me apunhalava a todo momento.
Eu juro que tentei ficar junto dela
Juro que fiz de tudo pela morena
Mas, ela mesmo não tinha esperança
Lutei, por meses a fio, sem conforto ou segurança
O adeus enfim se desprendeu de meus lábios
Choramos, nós dois, e continuo em lágrimas
É difícil, está sendo difícil suportar o passado
Pois, minhas dedicatórias para ela, estão nestas páginas
Meu amor por ela está em canções, seu cheiro ficou no meu quarto.
Queria dizer que a amo, que não irei desistir
Mas não sei se o meu coração irá resistir
Queria dizer que ficarei com ela
Mas não sei se consigo aguentar mais sequelas
As minhas cicatrizes ainda não fecharam
Sinto sua falta, sinto muito a sua falta
Talvez minha inspiração para escrever entre em férias
Sinto sua falta, sinto vontade de chorar
Apaguei nossas fotos, mas as letras e textos te tornarão eterna
Mas eu te amei de mais, com todas as minhas forças
E continuarei a sonhar, lembrar e chorar.
DESENCONTRO
Meu amor
É flor que desabrocha
É folha jogada ao vento
É a alta montanha rochosa
É teu nome no meu pensamento
Teu amor
É rosa que murcha
É fruta madura caída no chão
É caldeirão sem bruxa
É fogo sem paixão
Nosso amor
É um desencontro
É uma novela com dois finais
É uma reta passando em vários pontos
É um querendo pouco
E o outro querendo mais...
Devemos respeitar a liberdade de escolha de cada um...
O respeito pelo outro nos permite exigir o respeito a si mesmo...
Agindo assim, evitaria contrariedade, desamor e malquerença.
"Um ponto no escuro "
Amar é , amar é
Como uma doença terminal
Com o gosto do seu doce preferido
Que destrói devagar sem que você perceba
E lá se fora o brilho , as vontades
O querer , sobraram elos quebrados
Copos e corações partidos
Não se deve
Morrer por amor e viver pelo mesmo
Constantemente incapaz
Incapaz de viver por amor
Talvez bem talvez morrer pelo mesmo
Não se pode viver por amor
Mas morrer , morrer é mais propício
Aos quebrados e partidos
Esmiuçado destinados
Miséria insana de um desamor