Poemas de Decepção
Todos nós somos iludidos, nem que seja minimamente. Todos os dias depositamos esperanças em algo, e no fim acabamos descontentes devido as expectativas não alcançadas.
Mais um frustrado perde a ficha, eu fiz minha aposta e agora caiu a ficha, e nunca mais eu vou jogar
Somei as decepções e fui me tornando amargo. Sinto falta de sorrir com vontade, com verdade, com clareza. Infelizmente eu não estou conseguindo mais, faz tanto tempo...
A gente se decepciona porque espera apoio de quem mal consegue ficar em pé, se desaponta porque cobra profundidade de quem por natureza é raso. A gente fica confuso porque espera clareza de quem não consegue enxergar a si próprio. A gente se frustra porque espera ter conversas interessantes com quem é superficial e não consegue ir além de conversas bobas e fúteis. A gente se desencanta e se desencanta feio porque cobra chuva de qúem não consegue ser outra coisa além de alguns pingos isolados na vidraça do nosso olhar.
Rimas vazias, linhas cheias de sangue de uma outra vida. O que sou agora é um mero retrato do que já fora. Será a vida agindo com maus tratos para comigo? Ou serei eu tão mal acostumada a me destruir com retratos de outrém? Vale a reflexão no espelho da atualidade para sempre me lembrar que a vida é uma folha lisa sendo datilografada pelos dedos frenéticos do tempo e suas decepções.
Deixar de fazer o certo com o argumento de que "é coisa de Deus", me desculpe, mas é a pior enganação mental que existe. Você não fez o certo porque foi fraco, tem a chance de se corrigir/consertar, você quer? Então faça! E, não diga que tudo foi livramento de Deus, observe as suas falhas. Para tudo dá-se um jeito!
O que me marcou muito, foi quando precisei de você, e a sua mensagem foi "estou cansado, estar aí não vai adiantar de nada".
Então foi aí que percebi, o quão insignificante sou para você......
Na crise, quando nosso trajeto principal apresenta-se indisponível, nossa diversidade de talentos e habilidades nos possibilita seguirmos em frente por caminhos alternativos.
Não sei a quanto tempo morri,mais só sei que morri.
Meu corpo vaga em meio ao nada, Clamando por algo que perdi, minha alma clama pelo descanso, não vivo vegeto, em meio da decepção, da ganância, da arrogância e da falta de humanidade de uns para com os outros, de tudo que vi só sei que morri.
Absolutamente nada é seu se quando abrir as mãos e deixar livre for embora e não voltar. Não fique triste por isso. A vida que temos foi feita para seguir em frente, porque o que rebobina é fita cassete.
Não confie nas pessoas, no final elas são apenas um pedaço de carne com uma massa cinzenta egocêntrica que pensa somente nelas e nos benefícios que ira ganhar. No fundo somos todos assim, buscamos apenas pessoas que tem algo a nós oferecer, podendo ser conhecimento, carinho, atenção, dinheiro ou algo do tipo. No fim de tudo o pecado mais cometidos por nós Homo sapiens sapiens é a ganância!
Todos estão travando uma guerra dentro de si. A grande desvantagem é colocar na retaguarda os soldados mais valentes: a fé, a garra, a coragem, a esperança e a autoestima. Sem muita estratégia colocam na vanguarda o medo, a tristeza, a decepção, a preguiça e a baixa autoestima. Sem estratégia certa não há vitória.
Ele notou a minha dor, mas não se importou com ela. Pensei que cuidaria, assim como cuidei dele e dos seus temores. Notei que cada ser humano está preso no seu complexo mundo, lutando contra um dragão criado pelas expectativas e desilusões
Uma vez eu li em algum lugar queas coisas se aceitam,mudam ou deixarmos ir. Na dúvida vou escolher as três: Eu aceito que não posso mudar mais nada e deixo ir embora.
Chega um momento em que precisamos pegar pesado com a necessidade de afastar algumas pessoas e pegar mais leve com as expectativas que temos.
Engole as decepções e segue em frente, o tempo não vai parar e esperar por você, sua vida continuar!
Quando não aprendemos a encarar, aceitar e sofrer pelas decepções e demais problemas que passamos, bem como se não tivermos coragem de ressignificarmos tudo isso, nos tornamos prisioneiros, condenados a reviver a dor, perdendo assim a liberdade de seguirmos em frente.