Poemas de Dança

Cerca de 1922 poemas de Dança

⁠O periquito-australiano

Nas dunas do deserto australiano,
Um periquito dança, com muita vibração, no céu.
Suas asas são como um arco-íris em movimento.
Como se o ar pintasse o seu traço.

Embora seja reduzido em tamanho, é notável em cor.
Em tons de verde, azul e amarelo, ele se mostra.
Um ser livre, preso à gaiola de ar,
Sempre saltando entre galhos, sempre em festa.

O sol beija as suas penas com um beijo dourado.
Ele está cantando uma melodia de esperança.
Seus olhos parecem estrelas em um céu noturno.
Brilham com sonhos de vastos horizontes.

E assim, na imensidão australiana, aconteceu,
O periquito ensina a beleza da simplicidade.
É como um sopro leve, leve e encantador.
Encontrando a liberdade que cada cor revela.

Inserida por CledsonRodrigues

⁠Maldade

A maldade dança rua afora
rodopia cada vez mais malvada,
coberta com seu manto rubro,
transbordante de alegria;
escarra à minha porta,
beija a boca da vizinha,
faz-lhe filhos deformados
e rodopia, rodopia invencível,
entre cacos de agonia.
Apenas seus pés choram
o sangue ciclo da menina morta: Esperança.
Morta entre um riso e um grito de bom dia.

Inserida por TerezaDuzaiBr

⁠Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar

O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo

Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama

Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.

Inserida por wbrit

⁠Teus Detalhes

A lúnula dança em seus dedos,
uma lua mínima que esconde
o controle das próprias marés,
branca de silêncio e segredos,
como se as mãos fossem ninhos,
guardando sonhos que dormem
nas linhas de sua palma.

Em seu coração, quatro cavidades ressoam;
os átrios recolhem memórias,
enquanto os ventrículos sopram sonhos.
A aorta, em silêncio, germina,
levando o amor e o sangue às extremidades.
E, nesse compasso oculto,
cada batida floresce.

Nos seus olhos,
a luz se desenha sob as escleras,
em lemniscatas, um caminho sem princípio ou fim,
um infinito que repousa entre o tempo,
que envolve sem pesar,
um laço suave de ternura
que flui entre a glabela e a pele.

É tão leve, tão profunda,
como flor que se abre na espera,
desabrocha em silêncio e cresce no cuidado.
Sua beleza é quieta,
uma prece que o coração faz
sem saber que está rezando.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠11

Às onze horas, o tempo dança de forma certeira.
O relógio corresponde ao ponteiro.
Em cada TIC, há uma dimensão diferente.
Criatividade traz expansão.

A liderança surge da mente desperta,
Ao abrir caminhos, a realidade pode ser incerta.
Ilusão que se espalha, fluindo pelo ar.
A transformação da vida está prestes a se realizar.

O número 11 ecoa profundo e profundo.
No decorrer do tempo, entre o velho e o novo mundo.
Cada segundo representa um ciclo, um novo recomeço.
Nessa hora, a vida tem um preço.

Inserida por CledsonRodrigues

⁠hora certa
esperar
porta aberta
entrar na dança
com esperança
de um melhor viver
abraçando um novo amanhecer.

Inserida por warleiantunes

⁠Na sombra do invisível, a vida dança,
Cores que ninguém toca, um eco sem aliança.
Risos sussurrados, sonhos a vagar,
Caminhos ocultos, onde o sol não vai brilhar.

Segredos do tempo, em folhas a cair,
Fragmentos de histórias que o vento faz fluir.
Cada instante perdido, um universo a explorar,
Na essência do que é, o ultimate a se revelar.

Inserida por yasmyn_maria

Vida é fio tênue em dança infinita,
Rastro de luz que atravessa o escuro,
Sombra e brilho, caos e harmonia,
Vento que sopra o destino impuro.

Sonhos são barcos em mar revolto,
Navegam por águas de dor e prazer,
Entre calmarias e tempestades,
Na busca incessante por se entender.

O tempo, artesão de memórias e mágoas,
Desenha rugas e costura cicatrizes,
Nas marcas que ficam, somos eternos,
Peças de um quebra-cabeça sem final.

Mas entre nascer e morrer, somos mais,
Somos a chama que insiste em arder,
E nas cinzas do fim, renascemos
Na eterna promessa de recomeçar.

Inserida por oliveira_claudio

⁠aguardando o sono
envolver meu sentido
numa dança embalada.
o sonho é alegre
sem lamentações
buscando um renovo
para continuar...

Inserida por warleiantunes

⁠No compasso do meu interior.

Sob a luz prateada da lua
O mar dança em sussurros de maré
Vibrações energéticas fluem cruas
No compasso de um cantigo que é fé

No meu mundo interior, a música ecoa
Cada acorde ressoa como ondas no mar
É a essência que em mim sempre voa
Num balé de sentimentos a navegar

A lua, guardiã das marés e dos sonhos
Reflete em mim um cântico sem igual
As vibrações do mar, suaves ou risonhos
São melodias que me fazem ser real

Em cada nota, encontro o meu ser
Na harmonia do universo a pulsar
Meu canto interior, eterno florescer
É a minha sinfonia de viver e amar.

Inserida por LeilaPacheco12

⁠Verse 1)
Na dança suave da noite, eu vejo,
A chuva cai, como um sonho em meio ao desejo,
Estrelas brilham, são segredos a contar,
No céu infinito, meu amor a flutuar.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Verse 2)
As nuvens dançam, em sintonia com o mar,
Teus olhos refletem o que eu quero amar,
Na melodia suave que o vento traz,
Caminhamos juntos, onde a vida faz.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Bridge)
E quando a tempestade tentar nos separar,
Nossos corações, sempre a pulsar,
Na luz do amanhecer, vou te abraçar,
Cruzando os limites, vamos voar.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Outro)
No eterno brilho, ao nosso redor,
Chuva de amor, um hino, um clamor,
Entre estrelas e nuvens, sempre vou amar,
Neste céu infinito, prontos pra sonhar
Com uma caneta na mão e um coração cheio de paixão, Marcos consegue pintar um quadro vívido de relações humanas, capturando as sutilezas do amor e a importância do respeito. O seu trabalho é um reflexo de sua compreensão profunda desses temas e de sua habilidade para explorá-los de maneira significativa.
A literatura de Marcos não é apenas uma leitura agradável, mas também uma jornada que leva os leitores através de uma variedade de emoções e experiências, deixando-os com uma nova compreensão e apreciação pelo amor e respeito. Ele é, sem dúvida, um exemplo brilhante da literatura que aborda esses temas importantes.

⁠És a chama que ilumina a escuridão,
Teu sorriso, um mistério de fascinação,
Nos passos, a dança da vida resplandece,
E no olhar, o universo inteiro enobrece.

Linda, és a flor que desabrocha ao amanhecer,
Poderosa, és a força que faz o mundo estremecer,
Sedutora, teu charme é uma melodia sutil,
Que encanta e envolve, como um vento gentil.

Teu espírito é livre, teu coração, um mar,
Cada gesto, um poema, cada palavra, um amar,
És mulher, divina em tua essência e luz,
Uma estrela brilhante que jamais se reduz.

Inserida por bebelia2000

⁠Alfétena II - Ómma

"Os olhos, como janelas de um mistério profundo, desvelam a dança das estrelas perdidas, onde cada piscar é um sussurro do universo em sua forma mais íntima."

Eis a profunda tristeza que o tempo, sob sua forma melancólica, impõe a estes olhos envelhecidos e opacos: uma névoa opressiva e inexorável que encobre o caos primordial como uma cortina obscura. A cada instante, o vislumbre de outrora se desvanece, como um grito silenciado, perdido nas sombras abissais.
Diante de tal agonia, o silêncio é um testemunho desta calamidade que permeia os limites da existência, onde, por fim, também jaz, deixando muito pouco. Não restam vestígios, apenas a mera lembrança de um esplendor há muito extinto.
Assim, o tempo esvai-se, e o silêncio amarga seus segredos, como um abismo inerte.

Inserida por SauloNascimentto

⁠O Amor e sua forma inicial

O amor inicia sua dança com suavidade,
tão lento quanto um sussurro a hesitar,
mas, quando menos se espera, a intensidade
invade o coração, pronto a se entregar.

Vibra como um peixe nas águas tranquilas,
de um lago sereno, onde a paz é real,
a cada conversa, a química se destila,
doce como a glicose, um sabor especial.

Revela o desejo ardente de estar próximo,
aquecido pela imaginação dos dias a vir,
na expectativa do reencontro, um sonho,
onde cada instante é um convite a sorrir.

Naquele instante, nossos olhares se entrelaçam,
as emoções despertam como flores ao amanhecer,
teu nome ressoa suavemente, as notas abraçam,
uma melodia eterna, que não se deixa esquecer.

E, de repente, percebo que o sonho se dissolve,
e o dia já se faz presente, trazendo a realidade.
Que encantamento foi este que nos envolve?
Um momento efêmero, mas cheio de intensidade.

Ah, que dia esplendoroso, repleto de encanto,
onde o amor floresce em sua forma inicial,
um sentimento puro, como um doce manto,
que envolve a alma e faz o coração vibrar.

Inserida por PedroVienga

⁠No Tecer da Liberdade

Em cada passo, a escolha é minha,
Na dança da vida, a voz se ergue,
Autenticidade é luz que se oferece,
Rompe as correntes, não mais se esconde.
Sonhos pulsantes, na alma vibrante,
Aceitar o outro, a essência plena,
Na liberdade, a vida é constante,
E florescemos juntos, na mesma cena.
Enfrentar o desafio da incerteza,
É o preço do ser, do verdadeiro eu,
Em cada jornada, há beleza,
Ser quem se é, é o sonho muito mais que meu.

Inserida por marcellodesouza

⁠Ela, um sonho distante, um raio de sol,
Que dança em meus olhos, mas nunca me aquece.
Um jardim florido, onde eu não posso colher,
Um paraíso perdido, onde o meu amor não cresce.

Inserida por eraldocosta13

⁠⁠O amor é uma chama ardente,
Que queima, mas também seduz,
É como uma dança envolvente,
Que nos leva a lugares nunca vistos.

Seduzimos com olhares profundos,
Com palavras doces e sutis,
E nos envolvemos nesse mundo
De paixão, desejo e matiz.

O corpo se entrega ao prazer,
Sem medo e sem hesitação,
Pois no amor, o ato de amar
É uma doce e linda canção.

O coração bate forte,
E a alma se liberta,
No amor e na sedução,
A vida se torna mais certa.

Deixamos o tempo fluir,
Sem pensar no que virá depois,
Pois quando há amor e sedução,
O presente é o que importa depois.

Então, deixe o amor te seduzir,
E te levar além do que imagina,
E sinta o prazer de existir,
Unindo-se em uma só sina.

Inserida por paulodamasiodemoura

⁠Na dança das engrenagens, o futuro se molda,
O brilho do progresso, no céu, se desenrola.
A tecnologia avança, incansável, inabalável,
No olho da tempestade, o homem é vulnerável.

Os empregos se desvanecem, como neblina ao amanhecer,
Na sombra do progresso, o trabalhador a sofrer.
As máquinas, incansáveis, usurpam a mão do homem,
No teatro do mercado, a humanidade é apenas um nome.

A pobreza, silenciosa, se espalha, feroz,
O avanço tecnológico, uma maldição atroz.
No templo da inovação, o ouro se acumula,
Enquanto o homem, esquecido, na miséria se oculta.

Porém, na face sombria da moeda do progresso,
Surge a necessidade de um novo acesso.
Uma transformação que abrace a todos, sem distinção,
Onde a tecnologia é aliada, não a destruição.

Nas linhas de código, no pulsar das máquinas,
Há espaço para todos, em novas páginas.
Porque o avanço não deve ser a sentença do homem,
Mas o trampolim para um futuro onde todos têm nome.

Inserida por brunocassuriagarc

⁠Num voo de cores, dança a borboleta,
Entre flores e sonhos, a vida completa.
Ela é o sopro do vento, a luz do poente,
Um sussurro da vida, tão efêmera, tão presente.

No entanto, vem a morte, silenciosa e certa,
Finaliza a dança, a cortina deserta.
Mas na despedida, uma nova beleza desponta,
Na metamorfose final, a vida se reencontra.

Inserida por brunocassuriagarc

⁠⁠Na vastidão do espaço-tempo, onde a luz se mistura,
A matéria escura dança, misteriosa e obscura.
Elétrons e partículas, num jogo quântico sem fim,
Revelam segredos cósmicos, que fascinam até o confim.

No emaranhado dos átomos, o bosson de Higgs se revela,
Uma partícula de massa, essencial e singela.
E nas notas de Beethoven, a música se expande,
Encontrando a harmonia que o universo demande.

No horizonte de um buraco negro, uma força intensa,
Ondas gravitacionais tecem histórias de imensa vivência.
E na sequência de Fibonacci, uma ordem perfeita se revela,
A matemática divina que a natureza revela.

E entre versos e estrofes, nas palavras que se entrelaçam,
A voz de Chiziane ecoa, trazendo a sabedoria que abraça.
Na poesia, no amor, na luta pela igualdade,
A voz feminina se ergue, desafiando a realidade.

Entrelaçando ciência e arte, o conhecimento se expande,
Revelando mistérios, desafiando a mente.
E assim, nos versos desse poema, a magia se entrelaça,
Unindo as palavras, em uma dança que não se embaraça.

In, O tempo senhor dos eventos

Inserida por Susatel