Poemas de Dança
É mais um dia criança
Você estando bem ou não
A dança sagrada se realiza
Você conhecendo ou não
Os olhos sagrados te vem
Você sendo ou não sendo
A sagrada história se concretiza
Nada esta fora para que não seja conhecido
Tudo esta como deveria estar
A eternidade sorri para todos
Estando acima ou abaixo
A eternidade sorri para todos
RETRATO
Quero envolver-me em teus braços!
Ao pecado e ao mormaço,
Nesta dança de criança,
Na bonança da paixão...
Desejo a cada momento,
Todo esse contentamento,
Singrado ao teu delírio,
E gemidos de prazer...
És um tempo de retrato
Gravado no coração,
Como ilusão que acalenta
A fenda do sentimento,
Sedento por teu amor,
Que me leva a renascer!
não sei ao que o certo se arremete, pois vivo com o errado um eterno flerte. Uma dança que de perto se repete, arrepia os pelos em desejo aos mesmos erros, mas a longo prazo essa valsa vaidosa grita a plenos pulmões liberdade é o que crio com essa imagem.
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
Nesse jogo de tanto faz
Foi que a gente se desfez e agora a gente dança
Nessa guerra pela paz
Nessa insana lucidez
A vida nunca cansa
Por que será?
A dança
Essa onde o corpo
A alma nos encanta
Traz-me lembranças
De outras vidas
Milênios vividos
Em outros mundos
Naqueles em que a mulher
Foi apenas um objeto
Seus contornos
A silhueta
Encantavam aos olhos
Aos olhares dos guerreiros
Dançavam com o ventre
Com a beleza dos lenços
Quase nuas
Os seus corpos
Serpenteando as almas
Desejosas por sedução
Por voracidade
Num espetáculo grotesco
Onde tudo enfeitiçava
Seduzia com beleza
Almas e corpos
Hipnotizados com suas silhuetas
Sensações a flor da pele
Com surpreendente leveza
(07/05/2019)
Vem de Xote!
Apareceu do nada e mexeu comigo,
Depois daquela dança colados, me deixou cheio de vontades,
Tua companhia, iluminou o meu Céu, cativou o meu coração, a noite ficou dourada,
Um beijo ardente me pegou descuidado, senti uma emoção tão forte que poderia ficar para sempre dentro daquele beijo,
Um xote gostoso, a poeira levantando, teu rosto macio e perfumado falava muito sem usar palavras, a paixão gritava através dos nossos olhos,
Toca sanfoneiro! Porque o clima esta de arrepiar, o, o, o, arrasta pé bom danado!
Amanhece! O adeus aqui não leva sorte, eu sem um pingo de vergonha na cara, despeço-me da minha futura amada deixando a seguinte mensagem no zap dela:
- Aqui é só o começo da nossa história.
- O que é isto Senhor?! -
Há um misto de silêncio e de saudade
que dança no peito de todos nós,
tão profundo, sem tempo nem idade,
que muitas vezes nos põe connosco a sós!
Tão quente como o Sol de cada amanhecer
tão frio como a água que cai do Céu
tão escuro como o negro de cada anoitecer
tão forte como Aquele que um dia padeceu!
O que é isto Senhor que sentimos a horas mortas
que nos corroi e esventra o coração?! ...
Tanta gente que passa p'las nossas portas
e nós, tão sós, à mesa com a solidão!
O que é isto Senhor que não nos deixa descansar
e nos arremata a Alma como num leilão?!
Será , talvez, condição ao incarnar
ter que aprender a pacificar o coração ...
meu espirito dança no seu sentimento,
sempre sem limites vou te amar...
sob a pele segredos eternos
os lábios queimam em confidências,
seu amor atravessa as orbitas dos céus,
a vida ganha o desejo da vontade
de estar com você para sempre...
meu olha se limita no horizonte,
até madrugada cair sinto teu amor...
sobre cada gota de chuva o lamento,
que se estende sobre leito do amar
sempre se ama com até a paixão terminar,
pois dia tem outras fases até anoitecer...
A DANÇA
Agora já tarda
O ponteiro não para
Sem intervalos nem pausa
entro na dança
Erro passos
Cometo delitos
E muito sem querer
Encontro o teu retrato
Não culpo a moldura
Então mudo o cenário
me acostumo com o ritmo
Se burlei o esquecer
Ele apenas retorna
No infringir do entardecer
debilidade
inflexível é o tempo, dança
que passa, Maria fumaça
deixando na lembrança
marcando a carcaça...
- tudo fica mais frágil
o ágil perde a esperança
as engrenagens pagam pedágio
e o pouco no mínimo, danos
neste naufrágio, um só adágio:
capengamos! que siga os anos!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24/10/2019, quinta feira
Cerrado goiano
TERRA DO CERRADO (soneto)
O diverso agita o cerrado em dança
Em ventos místicos em um gorjeio
A primavera lhe dá variegado seio
Na secura és de bravio possança
Do teu chão feraz nenhum receio
Velho planalto generosa usança
Vastidão, em arbustos em trança
O encantamento daqui me veio
Qual a tulha de preciosa faiança
Terra mestiça de vário devaneio
Ó sertão, do édem semelhança
E entre ovação, aplausos carreio
Tua luz, céu, horizonte, bonança
Na fascinação és de amor cheio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
#Me #diga #uma #palavra...
Para que eu possa fazer os sinos dobrarem...
A dança das horas pararem...
O tempo não escoar...
Me diga uma palavra...
Para que o céu seja sempre azul...
Para que eu possa criar asas...
Brincar com o vento...
E nas auroras douradas moldar as nuvens...
Me diga uma palavra...
Para que as flores sejam sempre viçosas...
Os caminhos sejam sempre floridos...
Pássaros e cotovias cantem em uníssono...
Me diga uma palavra...
Para acalmar os rios...
Refrescar a terra...
Trazer a bonança...
Acabar com as guerras...
Me diga uma palavra...
Que contenha o universo...
Que o mistério da vida seja revelado...
Para que o verdadeiro amor seja um fato...
Para que eu possa dançar em meus sonhos...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Valença (Rio de Janeiro).
O povo que festeja não se sabe
de alegria ou de dor,
... mas dança a música que entoam.
A melodia vem com a canção e o povo festeja.... viva a mazela, escondam a desgraça, a peste o pudor...
entrou-se em devaneio onde esquecemos a caça o caçador,
as derrotas, e desesperanças.
Tudo adormece, entramos em devaneio é carnaval
O dançar da vida:
Nunca fui de seguir a dança à risca.
Eu danço meus próprios passos, o ritmo sou eu quem faço, quem gostar bem, quem não, bem também.
Porque desde de sempre, faço de tudo para não chamar atenção, sou amante do silêncio.
Não estou aqui para ostentar vida, nem nada. Mas sim, para aproveitar o que tem para hoje.
E o incerto do amanhã, talvez eu viva, mas meus olhos estão estendidos para horizonte, do agora.
Amanhã eu não conheço, ando ocupada de mais, com a vida que se passa aqui dentro.
Não sou de empurrar nada com a barriga, não forço amizades, nem sorrisos, muito menos amor. Eu finjo demência e sigo o baile, só isso.
E a esses que comigo andam? Por favor, não andem na minha frente, nem nas minhas costas, andem do meu lado, vamos juntos mudando os passos.
Dois para frente, um para o lado, e vez ou outra, um só para trás, para espiar algumas saudades.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/10/2019 às 10:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
O tic tac da vida
Tuntum bate tambor, na dança, na lambança, na semente da dor, é a peste viva e enraizada, no caráter dessa pátria mau amada, destila se um veneno fervoroso e poderoso contra uma classe majoritária, aquela mais precária, porém a manifestação é sedentária, triste situação, por uma reles ocasião, essa turbulência, o juiz não chama para audiência e tudo parece normal, mas o clima global tem sofrido rompimentos de direção, seria a haarp ou devastação, a natureza em destruição, o avanço da tecnologia, junto com ela a demagogia, porque, uma classe de poder, insiste em dizer que tudo vai bem, meu amigo, atente o que diz nosso senhor, o maligno tem a terra por penhor e somos moradores nesses currais, onde a alma de muitos é de satanás, não estou isento e nem fazendo julgamento, mas a máquina mundial está de parafuso solto e a loucura está crescendo a cada dia, a matéria transparente que o povo ignora e muitas palavras não são lidas, mas o rebento da dor está no tic tac da vida.
Giovane Silva Santos
O cotidiano
Vida monótona, ascende e dança, vida colorida me fascina, dessa vacina quero me previnir da raiva. Tá aí pra dominar!
Jogo o jogo do dominó
Já chorei por muitos motivos, hoje levanto e vou a luta, ensina, aprende e vive, quero ir pra lugar que ainda não fui, viajar e esquecer das muitas facas
Por que? do pouco que sei, não posso conquistar o palco, o triunfo e o meu troféu está em ser humilde, porque não dou muito valor ao dinheiro mas sim a gente
Hoje o mundo é assim tirando todas as coisas lá de cima, o mundo é como uma roda viva, gira, um dia tudo acaba
Não tem felicidade, não tem tristeza, não tem romances, não tem vida.
Tudo se vai não importa o poder que elas tem, hoje o mundo vai engolir e você tem que ter força pra se erguer, porque já cai muito na vida e não sabia o que fazer
Mas o mundo é engraçado te tira uma coisa e te dá outra, as vezes melhor outras pior, muitas das vezes não se sabe se chora ou corre atrás