Poemas de Dança
Andanças
Nas minhas andanças
Foi que conheci a dança
Dançando peguei confiança
E me tornei liderança.
Samba Rock é herança
Em minha vida fez mudança
E não perco a esperança
O futuro, são as crianças.
Percepção
Foi vendo os mais velhos dançando
que me encantei com essa dança, que tanto amo... Samba Rock está no Sangue.
Encontrei a felicidade
Em um baile de Samba Rock
Foi tipo amor à primeira dança
Hoje estamos no Love.
Não existe
Certo ou errado
Quando se trata de dança
O importante é ser feliz,
Felicidade é o
Que conta.
-ME PEÇA
Me peça um beijo, me implore pra ficar.
Me conceda uma dança, e me chame pra sua cama.
Segure minha mão, nas profundezas do paraíso de seus olhos.
Me abrace como se não houvesse um amanhã. Me torne sua essa noite, te prometo de dedinho que irei ficar.
Há um pássaro nesta árvore do corpo, que dança no êxtase da vida.
Ninguém sabe onde está, e quem poderia saber o que sua música significa?
Ele aninha onde os galhos projetam sombras profundas;
Ele vem no crepúsculo e voa ao amanhecer, e nunca diz uma palavra do que pretende.
Ninguém pode me dizer nada sobre este pássaro que canta no meu sangue.
Não é colorido ou incolor;
Não tem forma nem contorno;
Fica sempre na sombra do amor.
Ele vive dentro do Inalcançável,
do Ilimitado, do Eterno,
e ninguém pode dizer quando vem ou quando vai.
Kabir diz: “Companheiro buscador,
O mistério deste pássaro é maravilhoso e profundo.
Seja sábio; lute para saber onde este pássaro vem descansar.”
Olha a rosa branca
Um botão a observar,
Como que numa dança
Querendo desabrochar.
É quando desabrocha
Meu Deus que lindeza!
Toda linda e perfeita
Cheia de sutilezas.
Com pétalas aveludada
Toque macio e sutil
Essa linda rosa branca
No jardim se abriu.
Hoje eu assistí
Uma luta sem igual
Os pescadores em uma dança para encontrar o seu ideal
Muita força nos braços
Uma alegria contagiante
Não era peixe, não era nada
Era a vida alí na rede
Era a roupa, era o calçado,
era o pão de cada dia
Eles cantavam
Assobiavam
Era lindo se se vê
O céu azul
O mar revolto
As garças a espreita tentando se alimentar
Vinha peixe
Vinha lixo
Vinha esperança
Indignação
A natureza precisa de respeito
É a fonte de renda
De uma nação
Nação de pescadores
A SUTIL DANÇA DA PERCEPÇÃO
Ser capaz de perceber o mundo a minha volta e desvendar o que os outros ocultam nas entrelinhas, já me fez trilhar caminhos de muita angústia. Pois capto os olhares, as palavras e os gestos mais sutis. Entretanto, essa dádiva também me resgatou de infortúnios incontáveis.
Hoje, desvendo as máscaras que escondem e sei quem é quem. Não revelo tudo o que percebo e sinto, e afasto-me do que é falso. Nessa jornada de percepção aguçada, encontrei a verdade nas entrelinhas, decifrando segredos e descobrindo o real significado por trás dos silêncios. No labirinto das emoções alheias, tornei-me um observador atento, encontrando tanto beleza quanto desilusão.
Mas se eu disser que tudo é perfeito, estaria mentindo, por vezes, sofro com as atitudes alheias, mas insisto e não desisto de seguir em frente sem permitir que tais adversidades roubem minha paz interior. Que tirem o melhor de mim.
E por aqueles que agem de forma leviana, apenas lamento, pois sei que o que é deles, o universo vai dar um jeito de devolver em algum momento da vida.
E nessa dança delicada entre lamento e discernimento, valorizo cada encontro genuíno, cada gesto autêntico, cada palavra verdadeira, cada abraço real, cada sorriso sincero e cada olhar terno.
A VIDA AGUA E SAL.
A interação entre água e sal é uma dança sutil e coordenada que acontece em cada célula do nosso corpo. A água dissolve os elementos e os transporta, enquanto o sal fornece a faísca necessária para as reações químicas que sustentam a nossa cognição e emoções. E assim, a vida flui, como um rio de memórias, impulsionada por essa simbiose inestimável.
Nossas lembranças são um mapa do nosso passado, uma narrativa da nossa jornada única. São os momentos que moldaram nossa identidade e nos lembram de quem somos. Água e sal, elementos humildes e constantes, tecem a tapeçaria das nossas memórias, formando um elo imutável entre o que fomos, o que somos e o que seremos.
Um bom dia!!
Na dança da vida, a morte é traiçoeira,
Surge sem aviso, sombria companheira.
Em dois velórios, dois diferentes cenários,
A dor, um elo entre tempos adversários.
Uma senhora de idade, 85 anos serenos,
Viveu sua jornada, partiu desse terreno.
Mas a dor entre os familiares é lógico que ainda persiste,
O vazio, a despedida, ninguém resiste.
No segundo cenário, a mãe da jovem, com 25 primaveras,
Grita alto, e, sua voz enche as esferas.
"Minha companheira", ecoa a aflição,
Um lamento que corta o coração.
Ao consolar, damos força e calor,
Abraços que acalmam a dor, o temor.
Mas no ir e vir, entre o consolar e o vencer,
Vejo o ciclo da vida se perder.
Pessoas focadas em metas diárias,
Enquanto a empatia se perde em rotinas diárias.
No caminho para consolar, a solidariedade se esquiva,
Entre a dor real e a busca incessante de uma vida ativa.
Escrevo, pois a alma chora em versos,
A dor,
o luto,
entre risos dispersos.
Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)
No mundo da dança, um homem de encanto,
Beleza e graça, seu sorriso é o meu canto.
Dança com a alma, como quem quer voar,
Mas por trás desse brilho, cicatrizes a carregar.
Ele sofreu por amores antigos, é verdade,
As lembranças do passado ainda lhe causam saudade.
Mas vejo nele força e determinação,
Tentando juntar seus pedaços, uma nova direção.
Em seu coração, encontrou a cura,
Superou as mágoas, a dor, a amargura.
No palco da vida, um recomeço a brilhar,
Dançando no presente, o passadoasuperar.
Na dança do destino, onde intenções se entrelaçam,
As estrelas, às vezes, nosso encontro desfazem.
A dor desse afastamento, profunda e desolada,
Mas contigo, no caos, encontro minha jornada.
VIDA - ACERTOS E ERROS:
A vida é uma jornada repleta de acertos e erros, uma dança constante entre luz e sombra. Cada passo que damos, cada escolha que fazemos, molda o nosso caminho e nos ensina lições valiosas.
Os erros, muitas vezes, são vistos como falhas, mas na verdade, são oportunidades de crescimento.
Quando tropeçamos, aprendemos a nos levantar com mais força e determinação.
Realidades na Vida de Todos!
Reflexão de Izzo Rocha
No palco da vida, o tempo é o mestre,
Escravizando-nos em sua dança sem fim.
Entre memórias doces e feridas abertas,
Navegamos as águas turbulentas do destino.
Promessas não cumpridas, cicatrizes eternas,
O tempo é tanto cura quanto ferida.
Fortaleza e fraqueza entrelaçadas,
Em seu abraço implacável, somos envolvidos.
Sob o céu azul da esperança,
Dançamos sob os raios dourados do sol.
Mas também nos perdemos na escuridão,
Onde nuvens cinzentas obscurecem o caminho.
O tempo, o enigma que nos desafia,
Nas voltas e reviravoltas da existência.
Tentamos decifrá-lo, mas acabamos presos,
Em seu eterno jogo de esconde-esconde.
O Teatro da Vida
No palco da vida, a dança da existência,
Onde se entrelaçam lutas e resistência.
Conformar-se, mero ato de render-se,
É curvar-se ao destino, é esquecer-se.
Na teia da vitória, uma rude ironia,
Pois vencer é conformar-se, é agonia.
Os triunfantes perdem, sem perceber,
As virtudes que os fizeram renascer.
Cada glória, uma aspereza disfarçada,
A vitória, uma cortesia malgrada.
Os vencedores, em seu gozo efêmero,
Perdem o desalento que era seu elo.
Satisfeitos, mas apenas na aparência,
Aqueles que se conformam com a existência.
O verdadeiro vencedor, paradoxal,
É aquele que, incessante, busca o ideal.
No embate constante, a vitória é efêmera,
Pois só vence quem, em desafios, não se acanha.
Aquele que nunca alcança o último degrau,
É o eterno vencedor, o verdadeiro herói.
ESPETÁCULO
Cair da tarde
Sol se despede
Tom alaranjado
Dança no mar
Brisa
Vento
Calmaria
Espetáculo de harmonia.
Irá Rodrigues.