Poemas de Cores
Deslizando o pincel na tela
com leveza de uma valsa
cores intensas
embaladas por uma canção
bela e delicada
e numa imersão de artes
deixa a sua marca.🖌👨🏻🎨
Memórias de Viagens!
É o que se leva dessa vida!
As viagens, as cores, os sabores, os sotaques, os amores...
O Brasil tem lugares tão singelos, Especiais e singelos!
Amo isso!
Gosto de caipirice!
Adoro!
Povo ribeirinho!
Caiçara!
As construções...
O simples.
As cores das casas ...
Dos barquinhos...
Os nomes dos barquinhos...
E ficava olhando , e me perguntava o que inspira esse povo?
O mar...
As montanhas...
O calor ...
...
Olho tudo aquilo e não consigo parar de olhar e guardar!
Guardo como foto!
Tem lugar que fui e não queria mais vir embora!
Queria ficar lá pra sempre...
Como algo que pertencesse aquela paisagem!
Algo assim...
Uma vontade de fazer parte daquilo tudo!
Justamente porque eu via a felicidade ali!
É incrível!
E não é lugar turístico.
Não.
A gente ia pra onde ninguém ia...
Isso é uma aventura!
Velejando pelas águas
de um paraísode cores fascinantes,
pude encontrar um ser lindo
e muito empolgante,
fiquei estarrecido,
não estava acreditando
até eu me aproximar
e ver que se tratava
de uma mulher incrível,
parecia que estava em outro mundo,
logo nos entendemos
e desfrutamosde um dia inesquecível,
tanto que, cansados, adormecemos,
quando acordei, ela havia partido,
e eu sem saber se tinha sonhado
ou se aquilo tudo tinha mesmo acontecido.
Amanhecer
É fascinante sentir o perfume da manhã, o encanto e as cores do céu amanhecendo,
a Deusa Aurora se mostrando altiva ao Raví Luz.
É sua hora, Sol, de penetrar através das nuvens, atraído, estendido, determinado, seduzido
pela esperança, perseverança, afastando fadiga, desatando nós, aderindo ao novo.
Visto pela fresta da janela avisto a vista de mais um dia, que avisa a nova luz.
É fascinante o amanhecer, a luz de um dia melhor, de confiança, realização e de saudação à Vida.
(Bia Pardini)
Amanhecer
Sentir o perfume da manhã, o encanto do amanhecer, as cores do céu, o sol tentando penetrar pelas nuvens...
da minha janela a vista de mais um dia, o refazer do que ficou de ontem e não deu certo, desatar nós...
É fascinante o amanhecer, a esperança de um hoje melhor e do coração cansado da insatisfação, da pressa, que seja como uma folha amassada e lançada para bem longe.
(Bia Pardini)
Autorretrato
a vida presenteou-lhe com mimos e harmonia de cores
o mundo que nasceu sobrevivia do silêncio da oração
o silêncio da emoção que bastava... e sem dores
cada pétala de cada flor pulsava-lhe o coração
no mundo que nasceu, ornado de ipês... um encanto!
encanto do poema que não sobreviveu ao escutar
a magia da poesia não revelada... nem sob o olhar
nem pelo sentimento mais nobre e sacrossanto
ela sentia um mundo onde o pulsar do coração
era muito mais que bater... era cadência,
mas ausência do ritmo da poesia sonhada
a fragrância dos ipês não bastava... silêncio
a vida presenteou-lhe com inspiração... calada
como solidão de poeta genuflexo em oração
a carência dos versos enfim brotou-lhe um dia
e com o regozijo da autonomia o parto da poesia.
(Bia Pardini)
"O amor
Navego em alto mar; com a brisa suave a me tocar, o encanto das cores, das flores e do céu em contraste com o lindo azul do mar, e eu e você juntos a brindar ao verdadeiro amor.".
"Meu mundo
Mundo de encantos, de cores, de brilho, de sonhos, de fantasia, de pura magia, com riqueza de quadros feitos especialmente para nós e com uma pitada sublime de amor.".
Psicodélico
Cores em movimento
Numa tela em branco
Faz de sua essência
Os olhos captarem
Sua beleza eternizar.
“Qual a intenção de Deus, colocar o homem com cores diferentes de peles, aliás diferentes identidades culturais, e principalmente, do olhar homem sobre isso.”
Giovane Silva Santos
As cores da minha bandeira
As vezes paro para olhar minha bandeira,
E cada cor dela me trás uma emoção,
Paixão por ela, por muitos, é verdadeira,
Alguns, nela, nem prestam atenção.
As suas cores são do tempo de um império,
Que se expandiu e formou essa grande nação,
Onde brancos e negros por algum mistério,
Enfim se uniram para derrotar a escravidão.
Não sou jovem como um dia já fui,
Eu sou do tempo da liberdade de expressão,
Que havia respeito pelo o que da alma flui,
Respeito por toda e qualquer opinião.
Do tempo em que todos se lembravam,
Daqueles que diziam ter razão,
E como a liberdade eles amavam,
Lutaram contra campos de concentração.
É muito triste ver o jovem achar normal,
Censurando a ignorância humana,
Pior ainda, com o apoio do jornal,
Se acha que luta, pela paz, se engana.
É bem difícil algo me fazer chorar,
Como no dia em que uma triste cena vi na rua,
Com o filho nos braços, uma mãe gritar,
E ele em silêncio sangrando a luz da lua.
Por que ele foi baleado em um assalto,
Por uma criança que roubava para droga comprar,
A vida dele acabou por conta de um valor tão alto,
Valeu exatamente o preço de um celular.
O choro dela ao ver o seu filho partir,
De meus pensamentos tento esquecer,
Como podemos isso ver e não agir,
Tem algo errado, fechamos os olhos pra não ver?
As cores da bandeira me trazem as recordações ,
De tudo que aprendi e já vivi nessa grande nação,
Espero que para outro homem no futuro as emoções,
Sejam felizes, não esse drama, essa lamentação.
Cenário da poesia
Convidado para fazer uma peça.
Fui ao teatro,
Fiz tudo ao vivo e a cores.
Foram páginas lidas e esquecidas.
Outras foram rasgadas e jogadas.
Outras estão aqui camufladas.
Feliz pelo convite,
Foi a primeira vez que fiz isso.
Aquele momento,
está bem guardado em minha memória.
Foi como o primeiro beijo.
Foi como nos tempos de outrora.
Abordei em minha apresentação,
Todas as escritas na oportuna hora.
Contei um trecho da história da minha vida.
Mais não entreguei a ninguém, os meus segredos.
Apenas narrei,
Narrei tudo que vi,ouvi , vivi e pela vida escrevi...
Virando páginas ,marquei todos os versos doloridos.
Lendo,
Esperei eu não chorar,mais chorei..
Pensei,
Não importa o tempo que passarei nesse cenário,
Só sairei daqui,
Quando por completo,
me esvaziar....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Gosto de cores!
Cor das plantas, do céu, do mar.
Nem precisa combinar, mas tem que ter cor! E se não tem, faça vc o colorir!
Me perdi no tom.
Tom de cores
Tom de vozes
Tom de amores
Tom de luz que
minha mente encaixa
no tom de sua voz.
A vida pulsa no
tom do coração.
O tom do azul celeste.
O tom de rosa.
Que nasce e floresce
no tom do amor.
Tom dos poetas.
Tom da poesia.
Tons que me levam
a tom …turas.
As borboletas
No meu jardim tem várias borboletas de muitas cores e letras.
Azul igual a Raul.
Amarela igual a Daniela.
Lilás igual a Tomas.
Violeta igual a Julieta.
Branca igual a Bianca.
Verde igual a Mercedes.
Marrom igual a Ramón.
Laranja igual a Anja.
Há, borboletas de diversas cores e letras, será que um dia terá minha letra.
O sol,
a lua,
O negro.
A branca e o pardo.
Nesse mundo de cores não me encontro.
Identifico-me preto, sou pardo, identifico-me pardo, logo sou branco.
Hoje me dizem quem eu sou, amanha iram dizer quem eu era.
Perguntaram o por que e direi já era.
Já era hora de acordar e me enxergar nu, sozinho, mas nunca vazio, pois em mim nasce de uma fonte a enxurrada de esperanças.
Aonde o daltonismo seja tão forte que enxergamos as almas antes de nos diferir apenas pela cor e o preço que querem dar por ela.
Criamos crianças sem valores e atitudes
Vivemos em mundo violento e sem cores
A água está contaminada e a terra poluída
Mas quem se preocupa?
Consumimos sem pensar, gastamos sem poder
Matamos por dinheiro, julgamos os verdadeiros
Nesta imoralidade tal,
Reinam os chulos e aguentam os pobres
Protegemos os maus e ignoramos o povo
Mas quem se preocupa?
Crianças sem juízo, idosos esquecidos
Nem a fé compreende, esta doença do ser humano
Destrói o que é belo, admira o que é desprezível
Mas quem se preocupa?
COMO MANDAR A TRISTEZA EMBORA
Dei um susto na tristeza! Pintei os pingos da chuva com as cores do arco íris. Ela fechou a cara, deu uma gargalhada sem graça e saiu correndo, resmungando...
Élcio José Martins
Alucinações:
A incerteza do tempo e das cores
Causam-me alucinações...
E eu duvido das estações,
Do por do sol
E da rosa dos ventos.
Cochilo na velocidade da luz
Tomo um café.
Disfarço dúvidas, estações...
Revivo timbres
Relembro acordes; diminutos momentos.
Perco as rédeas da previsão.
Sensato, atento e mortal...
Alço voos pensados
Na incerteza do tempo e das flores...
Ora vem Jesus....