Poemas de Cores

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⁠EU VI O MUNDO -784
Márcio Souza
Vi o brilhar da luz quando nasci
A cor das cores a colorir
Eu vi de minha mãe os seus carinhos
Eu vi tudo, mas pouco entendi.

Recém-nascido apenas senti
Eu tinha certeza ou a sensação
Muito pouco eu compreendi
Mamãe sentia no coração.

Vi com amor e com alegria
Eu vi um mundo cheio de ilusão
Realidades e fantasias
Eu vi sonhos e desilusão.

Eu vi o sol nascer, o sol se pôr
Vida que vive, vida que jaz
Eu vi o ódio, a compaixão, vi o amor
Vi muita guerra e pouca paz.

Vi estrelas e a beleza do mundo
Eu vi emoção, injustiça e razão
Com fé na vida, acreditei em tudo
Amei, vi a mentira e a frustração.

Com passar do tempo percebi
Que a vida é vida e não romance
Que apenas nasci e pouco vivi
Tudo foi só um sonho, eu morri antes.
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados na forma da Lei)

Inserida por marsouza42

⁠Primavera

Primeiro floresço dentro de mim
Depois semeio no jardim
Primavero-me em cores
Chegou a estação das flores.

Inserida por VeraBraz

⁠O mundo enlouqueceu, e em casa eu fiquei preso, enjaulado em um labirinto colorido. “Há cores em tudo que vejo”, pois tenho em mim olhos de pintor e mente de poeta, ai de mim se não fosse a arte que há nos átrios do meu coração, fico encantado com as paredes multicoloridas de minha casa, feliz por viver em uma vida colorida, me encanta o azul do céu, e me sinto extremamente sortudo por ter oportunidade de vê-lo. .
Como sou apaixonado pelos fins de tarde, como é mágico ver suas cores, paro uns cinco minutos e agradeço, pelo privilégio de contemplá-lo e sempre me despeço dele, digo um até logo, porque espero voltar a vê-lo por muitos dias, mas se o amanhã chegar e eu não estiver aqui para assisti-lo, ficarei satisfeito com meu espetáculo de quinze minutos.
.
Sei que a vida pode ser como as cinzas de uma fogueira que há muito tempo se apagou, mas eu escolhi viver uma vida colorida, com uma infinidade de tons que eu nem sei os nomes. E digo com toda certeza do mundo que eu amo o branco das paredes da sala, o amarelo da cozinha, o vermelho do quarto, cada cômodo com uma cor diferente fazendo assim um incrível mosaico, como uma pintura de Picasso.
.
Há arte em tudo que vejo, estou rodeado por uma infinidade de cores e formas e permaneço a reparar em diversas outras novas, a vida pode ser cinza pra quem não consegue reparar nas belezas que lhe cercam. Talvez seja eu, que tenho a felicidade fácil, mas não mudo, porque assim é mais fácil ser feliz, pois até o que é simples me agrada.

Inserida por h4yllon

⁠Contudo, contudo,

Contudo, contudo,
Também houve gládios e flâmulas de cores
Na Primavera do que sonhei de mim.
Também a esperança
Orvalhou os campos da minha visão involuntária,
Também tive quem também me sorrisse.

Hoje estou como se esse tivesse sido outro.
Quem fui não me lembra senão como uma história apensa.
Quem serei não me interessa, como o futuro do mundo.

Caí pela escada abaixo subitamente,
E até o som de cair era a gargalhada da queda.
Cada degrau era a testemunha importuna e dura
Do ridículo que fiz de mim.

Pobre do que perdeu o lugar oferecido por não ter casaco limpo com que aparecesse,
Mas pobre também do que, sendo rico e nobre,
Perdeu o lugar do amor por não ter casaco bom dentro do desejo.
Sou imparcial como a neve.
Nunca preferi o pobre ao rico,
Como, em mim, nunca preferi nada a nada.

Vi sempre o mundo independentemente de mim.
Por trás disso estavam as minhas sensações vivíssimas,
Mas isso era outro mundo.
Contudo a minha mágoa nunca me fez ver negro o que era cor de laranja.
Acima de tudo o mundo externo!
Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim.

Fernando Pessoa
CAMPOS, Álvaro de. Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.
Inserida por lubaffa

o mundo é grande
nós dois pequenos
lá fora, outros sabores
cores, amores, quem sabe outras dores ...
nos espere tempo
sei que não és disso, mas peço que reconsidere o apelo
nem tanto por mim
mas por nós
nem tanto por nós
mas por mim.

Inserida por nandaalmas

Sinto falta daqueles olhos
Que me olhava com ternura
Olhos de três cores
Que coloria o meu mundo.

Sinto falta daquele rosto
Daquela pele macia
Daquele corpo bem feito
Que me trazia alegria.

Sinto falta daqueles lábios
Autor dos nossos beijos
Momentos mágicos, perfeito.

Ainda sinto falta
Daquela que me trouxe a felicidade
Mas se foi e deixou apenas saudades.

Inserida por matheusjosedasilva

UNIDOS NA FESTA JUNINA

Fogos, balões em explosões de cores
Cravos de papel, manjericos à janela
Saias de cetim que ondulam
Desfilando de arquinho na mão
Pela avenida, numa música sentida.

Santo Antonio e o menino, casamenteiro
A quem as solteiras pedem um amor
A S.João, que o corpo seja são
A S Pedro, guardião do céu e santo da chuva
O contrôle do clima, para proteção do sertão.

Atrações, bebidas, comidas típicas
Em Portugal caldo verde e sardinha com broa
Um copo de vinho ou cerveja na outra mão
No Brasil cuscuz, churros, milho e quentão…
Ambos festejando unidos a mesma tradição.

Ilude-se a vida por momentos!
Que seria do mês de Junho
Sem seus santos populares ?
Divino se mistura com profano
Em oração e alguma superstição.

Inserida por ruth_dos_santos

Hoje prefiro
a força das palavras
que dão cores feito flor
em meu coração…
Gosto de ser sol
invez de tempestade.

MaryjoCabrera.

Inserida por MaryJoCabrera

DIA DAS FLORES

A natureza sem as flores,
aeria como um arco-íris sem cores
ou como uma estrela sem brilho
um caminhar sem o trilho...

mel

Inserida por MelaniaLudwig

FLORES, BELEZA NATURAL
Veja as flores...
São belas,
Diferente e belas,
Veja as cores...
Vermelhas, cor-de-rosa, amarelas, azuis, multicoloridas...
São belas...
E sabe de uma coisa?
Todas estão em todos os lugares para você apreciá-las.

Inserida por rjbgbo

O sol

⁠Espero que o Sol ilumine o seu dia
Que as flores do jardim tragam cores e brilho para o seu olhar
Que a brisa do outono traga paz ao coração.

Inserida por SoniaFranczak

⁠A riqueza dos teus traços,
a intensidade das tuas cores
em tons de verdades,
de sentimentos,
fazem-me querer apreciar-te
na beleza de cada detalhe
com a sensação
de estarcontemplando
uma grande exposiçãode belas artes.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠PORTO DE GALINHAS

Os recifes de corais
têm fauna exuberante,
com peixe de todo tipo,
de cores muito vibrantes.
Grande riqueza marinha,
lá em Porto de Galinhas,
das jangadas navegantes.

Inserida por RomuloBourbon

Pretérito do passado

Paixão!
Cores quentes...
(Que sonoridade).
Não! Não...
Por que roubaste
O meu ser oculto?
Miserável!
Deixo-me no nada.
Arrancou-me, mutilou-me
Deixando-me no além.
Ingrata,
Seus rastros
Voltaram
Para tentar roubar
Este lugar vazio
Que você me deixou
-pretérito, quero distância
De ti. ⁠

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Me imaginei borboleta já que gosta tanto de flores já que gosto tanto de cores.
imaginei voando livre pousando em cada flor do Jardim depois de passar pelas profundas, dolorosas e necessárias metamorfoses da vida

Inserida por DianaAnita

⁠Espetáculo da natureza

Com um olhar captei as cores
O vento, as árvores embalava
Por alguns instantes, no silêncio, ouvi uma sinfonia.
Era eu a plateia, a natureza apresentava.

Inserida por goulart_esdras

CARROCÉU

Vela que amarela (o verbo)
Rejunta cores em meus ventos
Alecrim alfineta - Oyá qu'exala:
É na gira qu'eu acho o
Meu
centro

Inserida por FabricioHundou

O tempo passa
O Silêncio vai se prolongando
As cores vão desbotando
O sol se apagando
As estrelas perdendo seu brilho
O sorriso se torna sem sentido
Como queria ao meu lado o meu amor
Por que me abandonou?
Que vazio deixou !
Deve ter se esquecido
Que nada faz sentido
Se ele não estiver comigo
Novamente a saudade me assola
Me arrasta e me prende em sua gaiola
Onde está o meu amor?
Por que me abandonou?
E no meio dessa chuva de lembranças
Perco cada vez mais as esperanças
Onde está o meu amor?
Por que me abandonou?
Que vazio enorme me deixou....
E então respondo a mim mesma
Esqueça o seu amor ele a deixou.

Inserida por Athenassy

As cores que vemos
Nós as vemos assim
Devido aos fenômenos da refração
No fim do dia
As roupas no varal desbotam
Não existem argumentos
Que demovam pedras
Nem palavra a resumir o tempo
Morreu sem germinar
Caiu na areia
O momento passou
E o seguinte também
Atrás do ouvido bem ouvinte
Nunca existiu ninguém
Existe a vida
Que um dia vem buscar a vida
A saber se alguém pensou
Em lançar luz diferente
Sobre a cor que vimos
O limo sobre a rocha
Resistente à luz do Sol
Prospera quando permitimos
E aquela voz suplicante
Amiúda
Um diamante raro
Perece perdido eternamente
Acontece assim na vida
Acontece assim com a gente.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Fitinhas de promessas

Esperança em muitas cores.
Bem amarrada.
Não há vento que consiga desmanchar...