Poemas de Cores
Às vezes penso que nos teus lábios existe um arco-íris!?
Só que ao invés de cores, existem sabores...
Nos teus lábios tem algo além da minha compreensão, quanto mais eu provo dos sabores dos teus beijos...
Mais eu me perco num labirinto de desejos, sem vontade nenhuma de encontrar a saída.
No jardim da alma, o amor se faz flor,
Desabrochando em cores de um divino esplendor,
Canta o coração com doce fervor,
No compasso sagrado do eterno amor.
Nas matizes do céu, dançam os anjos,
Tece o destino em seus místicos banjos,
O amor é luz que nos guia enfim,
No firmamento, um brilho sem fim.
Oh, sublime amor, que vem e que vai,
Em cada estrela, em cada raio que cai
És o mistério que nos guia e nos faz sonhar,
Na jornada da vida, és o que nos faz amar.
Rios de paixão correm nas veias do ser,
Onde o coração, leve, começa a florescer,
Como a chama que não se apaga,
O amor é o caminho, o guia, a saga.
No silêncio profundo, na paz do entardecer,
O amor é o eco que nos faz compreender,
Que cada abraço, cada toque, cada olhar,
É a essência divina que nos ensina a amar.
E assim, no altar da nossa vida,
O amor é a luz, é a nossa lida,
Unidos em um cântico de pura verdade,
Vivemos o amor, a eterna divindade.
Você ilumina meu mundo, no momento em que me encontro com você.
Um milhão de cores em seus olhos, uma bela vista.
Cada vez que você ri, meu coração começa a girar.
Você traz amor e alegria, parece tão certo.
Cada dia com você é como um dia de verão De mãos dadas, perseguimos nossos sonhos juntos
Você é a melodia da minha música favorita que toca.
Em seus braços encontro um amor que dura para sempre.
Você é meu raio de sol, meu raio de luz Com você, cada dia parece tão certo Você é as estrelas que iluminam meu céu Para sempre com você, vamos alcançar novas alturas
Fica aqui o registro do dia 04 de agosto 2024 13:59
"A vida em cores que não se vê
Mistura-se em sentimentos
Vento em cores canta para você
Um verde vivo me envolvia
Esperança em movimento
Via cinza, céu e chuva
Era triste de se ver
Eis que surge uma harmonia
Uma voz a me aquecer
Vento em cores me envolvia
Era algo que não via
Verde fonte em alegria
Trouxe dentro do meu Peito
Uma cor que não existia."
Apreciação
O sol indo embora lentamente pincelando as cores do céu,
a maré se elevando com seu doce ruído,
a lua cheia tomou posse do cenário com todo o seu manto brilhante e majestoso,
dois copos e o vinho sobre a mesa aquecendo as mãos e os olhares duplamente perdidos nas imagens esperando ansiosos os próximos movimentos.
Sou o retrato de uma paisagem serena,
Com cores que encantam e formas a brilhar,
Mas a verdadeira beleza que emana
Está no coração, na alma a pulsar.
O cenário é feito de montes e mares,
De céus que se tingem ao amanhecer,
Mas é no interior que se escondem pares,
De sentimentos que não se podem ver.
Cada flor no campo, cada raio de sol,
São apenas reflexos do que sou por dentro,
A verdadeira beleza, o real farol,
Vem da paz interior e do amor sincero que sustento.
O mundo externo pode ser deslumbrante,
Mas é na quietude da alma que resplandeço,
Onde os sonhos dançam, tão vibrantes,
E onde meu coração encontra o seu começo.
Por isso, sou mais do que uma imagem,
Sou o sentimento que se revela na luz,
A beleza real, além da paisagem,
Está na essência que nunca se reduz.
São Luís, cidade encantada,
Fundada pelos franceses, tão amada.
Com seus casarões em cores vibrantes,
E suas ruas que contam histórias fascinantes.
Cultura rica, de bumba meu boi e tambor de crioula,
Cidade de encantos, onde a lua orgulhosamente flutua.
O reggae toca, o coração balança,
Em São Luís, a esperança nunca se cansa.
O céu se tinge em aurora
O céu se tinge em aurora
Um véu de cores se entorna
A noite coral de cobras
De mel esfinges lhe douram
No sol bege seco em febre ilusória
O céu de prisma em aurora
reflete dentro do espelho
o centro ego sem medo
O céu existe em aurora
O céu extingue em aurora
Humanos amam e transformam
Humanos ferem e transtornam
O céu insiste em aurora
Iluminando teus segredos
os quais esconde com medo
meus olhos vedo e te vejo
no interior do seu seio
A vida é o meio verdadeiro
O tempo nunca é tarde ou cedo
Passado fim futuro enredo
agora em minha vida escrevo e concebo
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
até o deserto frio
sertão de sangue pele sal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
mãos cheias das colheitas
suor em fogo
no forno alimento do povo
sobra dos restos aos que produzir e a ti
o vazio da fome seca severa e mortal
O céu se tinge em aurora
e eu vou descendo o milharal
as mães em amanhãs distantes
amam em sol castigam em temporal
O céu extingue em aurora
e eu vou descendo o milharal
nos filhos os olhos com medo
joelhos em milhos reza castigal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
meus dedos nos grãos do terço
me perco entre o bem e o mal
O céu existe em aurora
e eu vou descendo o milharal
eu vejo um brilho distante
a luz do som soa o sinal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
em chamas se espalha a fumaça
cegueira de ignorância e desprezo
fazendo do céu da vida um cinzeiro
ar tóxico veneno
humanos óxido corrosivo elemento
tristes corações derretendo
as esperanças do bem verdadeiro
centelho por centelho
então vou de encontro sem medo
nessa terra de humanos megeros
ao fim do tempo meu final
O céu se extingue em aurora
e eu vou descendo o milharal
Vão Color
Em um pensamento vazio,
Houve um momento vão
Ouve-se ruídos.
Vãos brancos, sem cores.
Entre nós o perdão há,
Entre nós o descabido há,
Não há como havia,
Mas, há.
Em brancos vãos,
há as cores que só nós vemos.
Ver? Será que vemos o quão somos?
Não nos dedicamos, lamentamo-nos.
Sagaz era a fonte de cor, sagaz era o quanto amava-me . (Hoje memórias vão)
Na sombra do invisível, a vida dança,
Cores que ninguém toca, um eco sem aliança.
Risos sussurrados, sonhos a vagar,
Caminhos ocultos, onde o sol não vai brilhar.
Segredos do tempo, em folhas a cair,
Fragmentos de histórias que o vento faz fluir.
Cada instante perdido, um universo a explorar,
Na essência do que é, o ultimate a se revelar.
Descoberta
Perdi as contas de quantas vezes roubaram o azul do meu céu, e as cores do meu arco-íris.
Aprendi a amar o cinza que restou e, me apaixonei pela chuva, pelos raios e trovões. Por fim, descobri que sou também tempestade noturna, nas terras remotas do meu coração.
Vivemos
Ao longo da vida, amei diversas artes e cores. Sons e sabores.
Porém como eternizar em pintura, uma cor tão única quanto a do seu olhar.
Que possui o azul dos oceanos e o verde do campo.
Olhar, que incendeia sem combustão.
Repousada sobre meu peito, como uma bela e única obra.
Poderia então admirá-la assim por vidas.
Mas beijo os seus lábios vermelhos, e parto antes de o sol nascer.
...nós vivemos
Encantamento
Alimenta-te da luz que aquece o pântano,
Das cores que amornam a serra,
Do frescor de um arco-íris
A sorrir o tempo.
Alimenta-te do simples que vibra
Perante os olhos,
E nunca mais hás de desencantar-te.
O salto mescla a imagens em uma visão de cores vibrantes o tempo figuras espelhado dança em sincronia como um abraço que transcende a vida como almas gêmeas separadas em um deslocamento temporal apenas por uma ilusão cronológica que nós humanos não suportamos entender
As sombras dos corpos celestes alongam-se em distorção na veloz luz e o sol parece hesitar no empuxo da gravidade regendo como maestro o firmamento preso nesse círculo vicioso na perspetiva dos meus olhos “eus” se em uma compreensão silenciosa além das estações e dos relógios onde os ponteiros param em pausa ou em meu comando de mover
Em sussurro o tempo se desfaz em dois de mim se afastam na mesma conexão permanece carregam consigo a memória desse momento, a sensação de serem simultaneamente passado e futuro
Talvez, em algum lugar além do tempo, eles se encontrem novamente capturam esses momentos fugazes, essas histórias que transcendem o caos guiado pela escolha de cada um do livre-arbítrio que não posso tocar
Na força do pensamento,
transformamos o ordinário em encantamento,
encontramos cores onde havia cinza e harmonia na melodia mais simples.
Cléber Novais
Alguns veem na dança das borboletas
A liberdade que em cores se revela.
Outros, na ânsia de tê-las tão quietas,
As prendem em quadros, mas perdem sua bela.
No jardim da vida, as asas em festa,
Batem ao vento, sem temer o amanhã.
Mas na prisão de vidro, a beleza resta,
Morta a essência, só resta a façanha.
Que seja o voo, não o prego, a escolha,
Para que na memória, a borboleta voe.
E na natureza, onde tudo se entrelaça,
A beleza verdadeira, livremente, ecoe.
Os encantamentos do seu resplendor,
Sereia de cores que iluminam o meu olhar,
Fortalecem meu amor, sem dor a se esvair,
Queria poder te ver ao acordar antes de sair.
Após a noite, velando seu sono doce,
Cuidando de você com devoção,
Te protegendo, meu eterno encanto e coração,
Na dança das ondas, escuto a nossa canção.
Seus lábios como rubis reluzem,
Com batom vermelho ou não, um pingo de provocação,
Meu coração, em fogo, traduzem,
O desejo de união e paixão.
Sereia, és meu oceano de paz,
Entre sonhos e realidade,
No abraço que nos satisfaz,
Guardo-te com sinceridade.
Que a aurora nos traga o encontro,
Onde a magia do mar se renova,
E juntos, no seu esplendor, pronto,
Navegaremos a vida, minha prova.
É dificil colocar em palavras a paleta de cores que a sua vida adicionou a minha. Perceber que o Senhor colocou você nos meus caminhos me faz entender o significado da benevolência de Deus.
Te encontrar foi como enfrentar o mistério , encarar o desconhecido , incrivelmente me sentir tranquilo. Esse estranho paradoxo da minha mente que parecia chegar cada vez mais aonde a minha razão não era capaz de alcançar encontrava sempre um fim no seu maravilhoso e confortável abraço.
Através de você sou capaz de compreender as sutilezas da compaixão , os segredos da amizade e os laços do amor. Sua vida reflete sinceridade, pureza.
As cartas de amor de não capazes de transcrever a intensa mensagem que os nossos olhos compratilham a cada momento que a gente se vê , e as mais perfeita canção e poesia não e capaz de ser tão linda do que a história que estamos escrevendo juntos.