Poemas de Cores
Troquei as cores, ao redor pra te mostrar
Criei formas, pra fazer você ver e entender
Eu tentei falar, dando sons a minha voz
Você não me ouviu, mas continuo a te esperar.
Quero fazer, nascer o sol de um novo dia pra você
Trazer a minha luz, pra te mostrar os meus caminhos
Eu vou estar sempre aqui esperando por você
Eu não me cansarei de te mostrar...
Que eu acredito em Você
Ouça a minha voz
Te estendo minhas mãos
Meu amor é incondicional
Quanto tempo mais?
Qual a prova maior, que a cruz?
Me entreguei por ti, esta é a prova maior, de amor...
SAUDADE DOI
Ah que bom seria se eu soubesse
Quais chaves para te prender
Quais as cores pra te ter comigo
Quais as frases certas pra dizer
E melhor ainda se eu tivesse
Um portal, uma maquina do tempo
Algo que te teletransportasse
Te trouxesse para mim no vento
Mas você foi pra muito longe
A distância fere de verdade
Saudade
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
Eu te espero como o mar
Espera pela embarcação
Como a flor espera a primavera
E o sol espera o verão
Eu te espero como o céu
Espera pelo avião
Como a lua espera o poeta
O amor espera o coração
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
Saudade dói, dói, dói
Machuca o coração
Saudade dói, dói, dói, dói
Faz o amor virar solidão
As cravinas floresceram entre o joio
Vi as cores mais brilhantes que jamais vi
toquei a água gelada do córrego
toquei uma tal tristeza...
Sentei-me e descansei no riacho
muitos pássaros empoleirados em um galho seco
Choveu muito a manhã toda
chuva forte, densa, persistente
somada a um vento acre
que estremece as folhas largas, carregadas de umidade
Cheguei ao meu limite
Meus olhos... [ faz-se água
Meu amor é frágil;
Deixará passar o inverno à promessa de por toda uma vida...
é contrário a egenerescência da alma alcançando o espaço iluminado
abstrato em carne e fogo
Quando enlouqueci, pus-me no chão
[ para melhor sofrer
me acostumei com a lama
o céu se largueia em grande azul
Fria impassibilidade,
bebeu-me o sangue, devorou-me os ossos
matou-me abstratamente
Eu vejo cores nos tons de cinza, a serenidade no caos, brilho em um olhar vago, a inquietude nas mãos estáticas, eu encontro amor na alma incompreendida que defende a raiva.
Sinto o que está protegido, guardado, escondido, vejo o que ninguém mais vê, acredito naquilo que não posso saber…
Um reflexo do que não há ser, uma imagem que mil palavras não podem descrever razões que o mundo não consegue compreender.
A imagem é igual aos olhos de todos que a vê, mas toda a história que se esconde por traz do sorriso enigmático, é o que faz a incrível arte da observação transformar em contemplação o belo, traduzindo no corpo a alma do que não se vê.
O que ninguém mais vê, sem moldura, sem limitações, apenas existe, e há de ser.
Mistério
Uma só palavra tua
e o viver monótono
que me acompanha
ganhará as cores do arco-íris,
subirá as montanhas
do Nepal,
atravessará
a Cordilheira dos Andes,
cruzará o Canal da Mancha
e se perderá
no Triângulo das Bermudas.
Uma só palavra tua
e meus sentidos irão explorar
a Floresta Amazônica,
fotografar
o olho do furacão americano,
visualizar preces no Monte Sinai,
conferir a Muralha da China,
admirar as quedas do Niágara,
visitar as águas da romântica Veneza
e alcançar
as neves do Kilimanjaro.
Uma só palavra tua
e o muro de Berlim que me rodeia
cairá por terra,
libertando-me das garras
do inferno de Java,
abrirá minhas asas para o vôo de Ícaro
e, queimando meus temores,
fará pousar meus amores
na clareira recém-aberta, desenhada
pelo teu eterno sorriso
de Mona Lisa.
Mistério
Uma só palavra tua
e o viver monótono
que me acompanha
ganhará as cores do arco-íris,
subirá as montanhas
do Nepal,
atravessará
a Cordilheira dos Andes,
cruzará o Canal da Mancha
e se perderá
no Triângulo das Bermudas.
Uma só palavra tua
e meus sentidos irão explorar
a Floresta Amazônica,
fotografar
o olho do furacão americano,
visualizar preces no Monte Sinai,
conferir a Muralha da China,
admirar as quedas do Niágara,
visitar as águas da romântica Veneza
e alcançar
as neves do Kilimanjaro.
Uma só palavra tua
e o muro de Berlim que me rodeia
cairá por terra,
libertando-me das garras
do inferno de Java,
abrirá minhas asas para o vôo de Ícaro
e, queimando meus temores,
fará pousar meus amores
na clareira recém-aberta, desenhada
pelo teu eterno sorriso
de Mona Lisa.
Meu coração ainda consegue sonhar
Sonha com uma vida cheia de cores e de encanto, como a primavera.
Sonha com flores renascendo, regadas de fantasias e paixões.
Dançando com as montanhas e riachos ao som
das harpas e do canto dos pássaros.
Sonha com anjos enfeitando com flores minha tristeza e solidão.
Sonha que a tempestade é minha irmã e
nas horas de agonia o trovão me acalmará.
Nos sonhos, meus olhos não terão dias nublados,
apenas o esvoaçar de borboletas.
Quero continuar sonhando...
Quero fugir da melancólica realidade
envolvida neste casulo...
"De todos as cores, vermelho.
De todas as flores, gérbera.
Reza toda noite antes de dormir.
E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro.
Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil.
Está sempre apressada e atrasada.
Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa.
Aprendeu a ser comedida.
Tropeçou muitas vezes no caminho.
Já se apaixonou pra sempre.
Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia."
Compartilhe minha vida
Leve-me pelo que sou
Porque eu nunca mudarei
Todas minhas cores por você.
Leve meu amor
Eu nunca perguntarei muito,
Apenas sobre tudo que você é
E tudo que você faz
Eu realmente não preciso olhar,
Muito longe...
Eu não quero ter que ir,
Aonde você não me acompanhe
Eu quero segurar de novo,
Esta paixão aqui dentro
Não posso correr para mim,
Não há onde esconder
...e desde quando você chegou, nada é igual. Tudo parece mais real, as cores estão mais fortes e presentes, as formas mudaram. É como se antes não houvesse vida e apenas um nada existisse; é como se você fosse a peça chave do quebra-cabeça.
Agora tudo parece ter mais movimento, meu riso parece mais sincero e os meus olhos piscam a cada segundo evitando sonho. Eu sinto aquela sensação de completo, como se você estivesse sempre aqui,
ME FAZENDO SORRIR. (parte I)
Ela se foi,
O Sol não nasce mais para min,
As cores se apagaram perdendo todo o brilho,
E o tempo intão parou,
Não posso mais sorrir,
Meu coração bate lentamente,
E o dia que eu te encontrar,
Todo o céu ira se abrir.
Nosso Lugar
Nós estamos no olhar
Nas cores estampadas na parede
Estamos nas piadas
Ideias malucas
Viagens marcadas
Nós somos os passos confusos
As certezas imprevisíveis
Somos também sensíveis
Somos cartas marcadas
Parece estar tudo tão diferente,
as cores, as flores, a mente.
Tudo me parecia tão normal,
mas começou a girar em espiral.
Um vórtice rápido e extremo,
e me corroeu como um veneno.
Entrando pelo corpo e atingindo a central
uma ação insana e mortal.
Posso pedir desculpas,
peçam perdão também,
mas o problema não está nas luvas,
e sim no refém!
A senhora de Shalott
Lá ela tece noite e dia
Uma teia mágica de cores vistosas.
Ela ouviu um sussurro dizendo:
Uma maldição cairá sobre ela se continuar a
Olhar com desprezo para Camelot.
Ela não sabe qual é a maldição,
E assim ela tece continuamente,
E outro pouco cuidado ela tem,
A senhora de Shalott
E movendo-se através de um espelho
Que pende diante dela o ano todo,
Sombras do mundo aparecem.
Lá ela vê a estrada próxima
Que desce sinuosa até Camelot
Mas em sua teia ela ainda se deleita
Em tecer as visões mágicas do espelho,
Pois frequentemente, nas noites silenciosas,
Um funeral, com plumas e luzes
E música, dirigia-se a Camelot;
Ou quando a lua brilhava no céu
Surgiam dois jovens amantes recém-casados.
“Eu estou cansada de sombras”, disse
A senhora de Shalott.
***
E descendo o vasto e turvo rio
Como um bravo vidente em transe,
Ao ver toda a sua infelicidade
Com um olhar opaco,
Ela contemplou Camelot.
E ao final do dia
Ela soltou a âncora e se deitou;
A correnteza carregou-a para bem longe,
A senhora de Shalott.
- “The Lady of Shalott”, de Alfred, Lord Tennyson
As horas
O menino pula e brinca
Na tarde que era colorida
Tinha o sol quente
Nas cores vibrantes
Carregando as nuvens distantes
As horas voavam
E as cinzas nuvens chegavam
Cobrindo o céu azul
Da tarde que terminava
Deixando o frio que tornava
Tudo escuro e molhando
Com a chuva que no menino chuviscava.
passam. horas. pessoas. dias. passam…
e nada passa.
nem a pressa desajeitada trajada em cores.
que de meia no escuro. tropeça.
que de poesia a fotografia… fala.
tumulto. no fundo…
que bate. por quem bate…
e faz rir.
da graça mais sem graça.
porque meu time perdeu
a luz acabou.
o tempo fechou.
a vela apagou.
da reza me esquecí.
ele não esqueceu.
tudo esquecí.
até de mim.
ele lembrou.
abraçou.. e dormiu.
psiu…
é que ele é tão lindo, romântico e cafona
que eu fico boba toda
e o café esfria.
enquanto nada passa.
"Eu quero um poema...
Que fale das flores,das cores
Um poema simples que fale da vida
Que me faça respirar sabedoria
E amar minha falta de amor
Eu quero uma música...
Que cante o amor,o furor
Que cante até a dor
Mas que me faça acordar
E sentir o meu corpo arrepiar"
Na "Veneza brasileira" reflete um fascínio de luzes e cores.
Capibaribe
Entre pontes e palafitas, passa por multidões, o rio das conquistas e de grandes emoções, quem conhece, não esquece, vale apena ver de novo.
Capibaribe dos corações.
Gleidson Melo
Transparente
A primavera chegou
Cores e perfume
Que se entrelaçam
Trazendo consigo o desejo de amar
Brisa fresca , suave
Entre cores que se misturam
Vai bailando indiferente
Ao meu coração que de tanto pesar
Não consegue pintar
Este verde e amarelo
Vermelho e lilás
Sentimento pertinente
De tão transparente se mostra singelo
E mesmo que as flores
Com o que tem de mais belo
Queiram colar
Este verde e amarelo
Vermelho e lilás
No meu coração , que insiste em chorar
Ë como um pincel apagando as cores
No meu coração
Que de tão transparente
Se mostra singelo
E a brisa fresca, suave
Segue bailando indiferente
Ao meu pesar.
Jane Alves Leal.