Poemas de Cores
Eu não vou acinzentar minha vida por quem não merece o meu amor. Quero o meu dia pintado por cores da esperança de um recomeço. Quero família e amigos. Quero Deus. Quero alegria, sorriso e paz (muita paz!).
Na vida, há pessoas que são como canetas. Sempre deixam sua marca, umas com cores mais fortes, outras com cores bem clarinhas, cada uma com um traço diferente. Mas, algumas delas depois que são lavadas, sujam, mancham. Ainda sim, as que restaram, lutaram para não sair, são as que importam.
(...) e junto dele a deixamos mais colorida. De cores que o tempo não oblitera. Aquelas cores que são guardadas na graça da lembrança de quem nos via, de quem fosse capaz de espalha-las com misturas que não eramos capazes de fazer. Aos poucos, a musa decadente, que já havia perdido todos os brilhantes de seus anéis vistosos, ganhava luz nos olhos da noite e na mansidão das tardes de chuva que acolhiam amantes alienados. Era uma graça humilde, que sentenciava a incuráveis saudades por ela.
Jamais permita que nada nem ninguém tire as cores, o perfume, a beleza de sua alma, de sua vida... Quem ao menos tentar, não te merece... Seja feliz sempre!
Entãoooooo...Bora ser FeliZ??
O que acontece com a felicidade? Com o Sol, com as flores? Com as cores nos amores? Sempre falavam-me que amor era tudo maravilhoso, tudo colorido, que eram só alegrias do começo ao… Bem, ao fim que não deveria existir. Mas então encontro-me com essa coisa estranha e percebo que nada é o que parece. Enquanto existe, pode ser a melhor coisa do mundo, com Sol e sorrisos, com cores e flores. Mas e depois? Quando tudo acaba? Tristeza, chuva. Sempre pensei, eu mim, em ti, abraçadinhos no frio. Assistindo um filme bem bobinho, mas sem nem importar-nos com o filme. Disputando um pote de pipoca, disputando uma pipoca. Saindo juntos, só nós dois. Esse foi o meu problema. Misturei as palavras, confundi “ti” com “nós”. Generalizei, inventei, amei. Queria-te comigo num final feliz, num enredo sem tristeza.
Me enxergo em cores, meu temporal colorido, meus olhos baixos, a tristeza permanece. Lembro que nunca mais, é tempo demais pra mim, é querer demais de mim. Choro porque sei que não vai passar. Por que sei que não vai voltar.
As almas têm cores e cheiro. Mas não consigo saber de que cor é a sua, meu tormento. Já o cheiro é doce e me acalma. Tormento e calma são azeite e água em mim.
“Meu amor, as noites sem você são solitárias. Os dias sem você não tem cores, nem beleza e o sol nem brilha. A vida passou a ser vivida só porque tem que ser vivida. Meu coração se quebrou de uma forma que talvez nunca mais eu consiga juntar os pedaços. Meu olhar não olha mais, chora. Meu sorriso fugiu, com medo de morrer. Meu corpo adormeceu, anestesiou. Então não me venha assim, metade da metade. Vá embora agora. Busque o que te falta. Encontre o que você não achou em mim. Não se culpe. Nunca falei que iria preencher o teu vazio. Tenha grandes noites de prazer. Conheça muita gente, se torne popular. Ganhe muito dinheiro. Tenha mais prazer. Se divirta bebendo. Estude. Se sinta a última bolacha do pacote sem esquecer de um pouco mais de prazer. E se depois de tudo isso você perceber que o vazio não foi nem nunca será preenchido, volta. Vou estar esperando.”
Sou composta por tudo aquilo que eu amo. Sou o toque da brisa, sou as cores do arco-íris após uma tempestade, um sorriso sincero, sou a melodia das musicas, sou trechos de livros, sou a memória de dias perfeitos. Mas também tenho o meu lado obscuro, sou formada também das lágrimas e das decepções. Sou o meu universo.
Novos olhos não vêem como os demais, novos olhos vêem cores e tons e sons e almas. Eles vêem o que ninguém pode ver!
Não bastam as flores, o perfume e a magia dos aromas e das cores. Observe que as mais belas nascem apoiadas em rudes caules onde os espinhos tentam intimidar aqueles que não se arriscam a alcançá-las. E, não raras vezes é preciso se ferir para sentir o perfume, ouse - vale à pena!
Para as cores, somente o dia. Que fosse ontem, o que será amanhã? Registros descontínuos de caras e corpos. Volúpias do animal em si como a melhor pose. Conseqüente fotografia em papel que se opaca e se esfarela como os lapsos encontros entre a lembrança e o tempo.